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Introdução
servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na
modificação desses condicionantes” (CFP, 2003a, p. 3).
Considerando a história da Avaliação Psicológica, no mundo e no Brasil, não se
pode deixar de reconhecer que seu desenvolvimento se deu considerando períodos de
grandes avanços, mas também, outros, de estagnação e retrocesso. Independente do país
de formação é possível reconhecer um “nascimento” do campo em 1905 com o teste de
aferição da inteligência Binet. Posteriormente, vários outros instrumentos são criados
para avaliar os mais diversos construtos, e com as mais diversas finalidades. O mercado
de criação e utilização de testes psicológicos começa a se aquecer, e como um mercado
econômico muitos instrumentos são criados. Alguns atendendo a demandas científicas,
outros à mercadológicas, levando a necessidade também de formação de profissionais
para fazerem uso dos mesmos.
O período das grandes guerras e o crescimento industrial posterior aqueceu esse
mercado ao demandar a seleção cada vez mais rápida e precisa para as mais diversas
funções. Com o crescimento do número de instrumentos e de demanda, nem todos se
capacitaram de forma adequada, já que algumas vezes, os profissionais se valiam do
apoio de estagiários ainda não formados (PASQUALI, 2001). Paralelamente iniciam-se
movimentos inadequados de capacitação publica para a aprovação nos processos
seletivos (Mucchieli, 1978), mas essa é uma página da história que desejamos deixar
virada para sempre.
Com a demanda de utilização dos testes em processos seletivos de grande escala,
surgem também questionamentos quanto às capacidades dos profissionais e
instrumentos aferirem de forma adequada e precisa todo o contingente de candidatos.
No Brasil, na década de 1980, emerge uma onde de processos judiciais de candidatos
contra indicados ou inaptados na etapa de avaliação psicológica dos processos seletivos
que não pode ser negada como parte da história do uso de tais instrumentos. Em
especial se se considerar a frequência que os solicitantes apresentavam suas
interposições deferidas pelo poder judiciário. Muitas das vezes tais processos recebiam
ganho de causa em função da baixa qualidade psicométrica (científica) dos instrumentos
que vinham sendo utilizados no país (Cruz, Alchieri e Sardá Jr., 2002).
Frente a tal realidade, o Conselho Federal de Psicologia passa a empreender, na
década de 1990, uma série de ações de incentivo a melhoria dos instrumentos e
Método
Objetivo
Amostra
Instrumentos
Procedimentos
Resultados
Discussão e Conclusões
Referências bibliográficas