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"Soran ms roms tpt 0, Na verdade, 0 que ocorre & que “as transmissdesglobas 840 localmente consumidasenesse consumo, ela si remodeladas, ‘econsttuida etransformadas™ (DEWEY, M. bide, p-337) em cada contexto particular, num processo dindmico, conforme @ visio transformista de globalizagio defendida por Dewey. M, (2007). Para‘ compreensio de como as identidades se constroem as lnguas se transformam no contato com outs linguas, 0 ‘conceto de habitus de Bourdieu (1982; 1996) é de grande val Ete sugere que grupos sociaisdstintos desenvolem processos de socializagio diferentes, sendo que as véraspréticasinglsicas os indviduos geram um habitus cultural e um habit ngutico préprio de cada grupo. Assim, modos de agit, perceber, pensar, sents incorporados na maneira de intergir coma lingua, site. tizam a maneira com que os individuos estruturam o mundo © ‘oncebemarealidade. Desse modo, um grupo social zo interagi ‘com outras formas linguistias compde outros procedimentos de construgio de setidos, transormando os seus procedimentos © sendo transformado no rocesso. Cabe mencionar que as formas linguistias ndo se reduzem a um nico idioma, mas rferem-se também a0s dialets lcais,varantes regionals ete, que repre- sentam um modo especiic de interpretat © mundo. Sob tal pressuposto, 2 crenga de que 2 U possa ser con- siderada apoltiea ou neutra, por tratarse de uma lingua sem referencias em nivel de naconalidade, toma-se inconcebive. Nas palavra de Rajagopalan (2003), a lingua é concebida como cexpressio da identidade e da cultura de um povo. Num sentido bakhtiniano (BAKHTIN, 1999), a lingua €ideoldgica e, como ta, carrega consigo valores cultura. Portanto, 0 contato com uma ‘utra lingua dé 20 sueto a possibilidade de entrada no mundo 4o ‘outro’ e na realidade da sua cultura, independente de fron- telras regionais ou geogrficas. Nesse caso, tatase 42 nocio 4e transculturaldade, que estérelacionada & Impossibldade e Kdentiicagio de ronteres rigidas entre nagbes, dante de f- aR gt oem ony om a mA nn ‘némenos socioculturas, como no caso, glbalizagdo YORDAO, 2007). Transeltualidae é um termo que busca desnaturalizar 'nosd0 de uma hegemonia cultural e que considera os estered- Tipos, por exemplo,fruto da fxideserigiez cultural, uma vez aque cles eforgam a dstingho entre grupos soca, Por fim, diante do que foi até aqui exposto,destaco duas conclusbes importantes para efeito da discussio teérica nas Secbes que seguem. A primeira diz respelto as culuras que, na visio defendida neste trabalho, ndo sB0 consideradas monol- ticase sim todas diferenciadas internamente. Ha dversidade dentro de cada cultura e, apesar de marginlizadas ou por vezes suprimidas, ab diferentes cultura sobrevivem e progridem sob 4 cultura dominance, [segunda conclusSo,confirmando o que foi exposto ao lon- ‘0 da seg, € que com a internacionalizacio da Ll, um modelo padi da lingua internacional (france ou global) ou do falante essa lingua no existe de fato, Para defini sera precisa fazer abstragbeselsso pressupde tomara lingua como esttia eexcuir 0 sujetoe o socal das relagdesdiscursves. 1.2.2 REFLEXOES EM BUSCA DAS TEORIAS DE LC As refledes suscitadas até entdo apontam consequéncias importantes no que tange as prétcas pedagdgicas de ensino de lingua estrangeira sob o estatuto do ingles na condigdo de lingua internacional Diante disso, penso em duas questOes que deveriam ser tespondidas a priori da elaboraczo de um projeto de ensino de LI que busca ir além da aquisgdo de um conjunto ‘de habildades linguisticas fente ts necessidades pragmaticas ditadas pelo mercado. Tomns-se fundamental, na aval conjunti- 1, refletir sobre o que ensinar nas aula de Ul, a partir de uma reaaliado dos objetivos para esse ensino, quero ze, pensar fem por que (para buscar justifcativas)e para que (vsando de- fine objetivos) se ensna e e estuda a LI nas escolas regulars da rede pdblica. Responder a taisindagasBesndo étarefs fil, a

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