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AGRADECIMENTO
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 10
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................... 11
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 11
1.1.2 Objetivo Especifico ...................................................................................... 11
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 12
1.4 DIVISÃO DO TRABALHO .............................................................................. 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 15
2.1 FINANÇAS CORPORATIVAS........................................................................ 15
2.2 ANÁLISE DE INVESTIMENTO ...................................................................... 18
2.3 INSTRUMENTO DE TOMADA DE DECISÃO................................................ 21
2.3.1 Análises Empresarias.................................................................................. 22
2.3.2 Pay-Back ..................................................................................................... 23
2.3.3 Pay-Back Descontado ................................................................................. 24
2.3.4 Valor Presente Líquido ................................................................................ 25
2.3.5 Taxa Interna de Retorno.............................................................................. 26
2.3.6 Índice de Lucratividade / Rentabilidade ...................................................... 27
2.3.7 Análise de Condição de Risco e Incerteza .................................................. 28
2.3.8 Teoria das Opções Reais ............................................................................ 30
2.4 AMBIENTE COMPETITIVO ........................................................................... 31
2.4.1 Estratégias de Inovação .............................................................................. 35
2.4.2 Estratégia de Propaganda e Marketing ....................................................... 38
2.4.3 Estratégia de Negociação ........................................................................... 40
2.4.4 Estratégia de Financiamento....................................................................... 43
2.5 HISTÓRICO DA CREDISOL .......................................................................... 47
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................... 54
3.1 TIPO DE PESQUISA...................................................................................... 55
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ........................................................................... 56
3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS .................................................... 57
3.4 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO ............................................. 57
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................................ 58
4.1 RESULTADO DO COEFICIENTE X............................................................... 70
5 CAPÍTULO 5 ..................................................................................................... 71
IX
REFERÊNCIA ...................................................................................................... 75
ANEXO ................................................................................................................ 77
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
Este trabalho se inicia através de uma breve introdução sobre o tema que
será abordado, o problema, o objetivo geral e específico que se pretende focar no
decorrer deste trabalho. Dando continuidade no assunto, será abordado o
desenvolvimento do trabalho, onde será detalhado a importância da análise de
investimento em um empreendimento, avaliando a real necessidade de investimento
para com o negócio e quais os motivos que tem levado os empreendimentos ao
endividademento.
Outro ponto a ser debatido é sobre finanças corporativas apresentada no
capítulo 2. Por finanças corporativas entende-se todas as decisões da empresa que
implique na parte financeira, não sendo de importância em que área funcional será
destinado o recurso. Está envolvido sobre como as pessoas buscam recursos que
estão escassos ou ficaram devido a problemas que surgiram. A forma de buscar
estes recursos seja mercados de ações, debêntures, bancos ou mercados de
seguros visa alocar o recurso nas empresas para melhorar suas decisões e buscar
bons resultados para o empreendimento.
A análise de decisões sobre novos investimentos é um grande desafio, pois é
preciso reduzir ao máximo as chances de prejuízo e incertezas que podem ocorrer.
Diante disto, surgem algumas técnicas para avaliação dos investimentos visando
buscar qual delas é mais vantajosa e ideal para a situação. Dentre estes métodos,
como VPL (valor presente líquido), Pay back, TIR (taxa interna de retorno), Índice de
lucratividade, Análise de condição de risco e incerteza e Opções reais. Estas são
alguns métodos descritos no capítulo 2 que pode orientar e direcionar o modo de
melhor aplicar um recurso.
14
Observa-se que mercado onde se encontra as empresas está cada vez mais
competitivo. Além dos métodos descritos acima, é necessário ainda ter algum
diferencial para conseguir driblar os concorrentes. Algumas estratégias como
inovação, propaganda e marketing, negociação e de financiamento como serão
descritas neste trabalho peças chaves para o bom desempenho e crescimento do
empreendimento.
Com a finalidade de proporcionar uma oportunidade aos empreendedores, a
Credisol se destaca como forma de disponibilizar recursos para empreendedores
que buscam crescer, iniciar seus empreendimentos ou incrementar os seus
negócios. Trabalhando com o setor formal e informal, é a forma rápida e diferenciada
para apoiar e oferecer seu produto a aqueles que almejam vencer e sanar suas
dificuldades.
No capítulo 3 a metodologia da pesquisa envolve o resultado obtido através
do questionário fornecido aos empreendedores com o intuito de estudar como
andam os seus negócios em frente ao mercado. Com o resultado obtido foi feito
gráficos que mostram a situação dos empreendedores frente aos assuntos
abordados como dificuldades, conhecimento do ramo de atuação, busca de
recursos, capacidade de pagamento entre outros que possuem importância na
avaliação para o sucesso do empreendimento.
No término do trabalho, já com a conclusão obtida através dos questionários
analisados, observa-se que muitos dos empreendedores estão buscando formas de
se aprimorar frente ao mercado e também aos concorrentes. As análises realizadas
ressaltaram a procura dos empreendedores em aumentar seu leque de produtos,
buscar adquirir novos conhecimentos a fim de driblar as suas dificuldades através de
cursos e informações técnicas, e salientando que a muitos empreendedores quando
iniciam seus empreendimentos demonstram possuir um bom conhecimento do
assunto sobre o seu ramo de trabalho.
Através das análises obtidas verificou-se como ponto negativo que muitos
empreendedores diz não conhecer nenhuma das técnicas de análise de
investimentos e também muitos destes não buscam novas estratégias a fim de
melhorar e incrementar o seu negócio. Pontos estratégicos como estes, podem ser
peças chaves para o sucesso e a continuidade do negócio.
15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Bodie e Merton (1999) citam que uma primeira decisão que deve se tomar é
em qual tipo de negócio se deseja trabalhar. A isto se denomina planejamento
estratégico. O planejamento estratégico deve envolver a avaliação de custos e de
benefícios ao longo do tempo, que em grande parte é envolve uma decisão
financeira. Os objetivos estratégicos de uma empresa podem mudar com o tempo,
às vezes até de forma dramática. Algumas empresas focam em processos que não
parecem estar relacionados entre si. Acabam abandonando a essência do seu
negócio original, de modo que o nome da empresa deixa de ter uma relação com o
negócio atual.
Quando a empresa analisa decisões de investimento de capital, ela não
deve presumir que esteja enfrentando mercados perfeitos e competitivos. Ela pode
ter apenas alguns concorrentes que fabriquem os mesmos produtos ou então que
está na mesma área geográfica. É bom lembrar que uma boa decisão de
financiamento deve gerar um VPL positivo. É uma decisão na qual a quantia de
caixa que se buscou excedeu o valor do passivo que foi criado como menciona
Brealey e Myers (2005).
Nas finanças corporativas como cita Damodaran (2004) mensuramos o
retorno oferecido por um investimento planejado e comparamos com a taxa de corte
mínima aceitável, a fim de avaliar se o projeto é viável ou não. A taxa de corte deve
se mostrar mais alta para projetos mais arriscados e deve refletir o mix de
17
O cliente
Funções Tolerância / Aversão ao risco Sistema
Horizonte de investimentos tributário
utilidade Situação tributária
Avaliação do desempenho
1.Quanto risco o administrador da carteira assume? Modelos de risco
Duração
2.Qual o retorno obtido pelo administrador da carteira? Seleção de ações *O CAPM
3.O administrador da carteira fica abaixo o acima *O APM
Como descreve Helfert (2000) gerentes ou analistas que estudam vários tipos
de análises financeiras, fazem isso, simplesmente por um propósito, buscar a
melhoria para a empresa. Durante o processo de análise, são trabalhados
demonstrativos financeiros, análises especiais, bancos de dados e outras fontes de
informações sobre o negócio, para buscar julgamentos razoáveis sobre o resultado
23
2.3.2 Pay-Back
capital, um grande fator para as pequenas empresas. Ele trabalha com períodos
necessários para recuperar o valor do investimento feito.
Motta e Calôba (2002) falam que Payback, ou payout é utilizado como
referência para julgar a atratividade relativa das reais opções de investimento. Pode
ser encarado com reservas, apenas como um indicador, e não servindo para seleção
entre alternativas de investimento. O payback é uma das alternativas populares
como o VPL. Sua vantagem principal é que leva em conta o tempo do investimento e
como resultado é uma metodologia mais apropriada para ambientes com maior risco
elevado.
As pessoas, inclusive as que não possuem muito conhecimento em
finanças, usam constantemente este método para fazer os cálculos e a fórmula é a
seguinte, descrita por Motta e Calôba (2002):
Embora seja uma regra muito simples de aplicar, é um método muito pobre
para dar suporte à busca de recursos de capital escassos, devido a duas fortes
razões. Primeiro, o payback ignora o valor do dinheiro no tempo. Segundo, ele
também ignora os fluxos de caixa esperados para além do período de retorno.
Buscando superar essa falha, a utilização das técnicas do VPL e da TIR tem
se tornado o procedimento-padrão para a avaliação de projetos de orçamento de
capitais como descrevem Droms e Procianoy (2002).
Embora o exemplo acima seja o mais utilizado, pode-se dizer que ele é um
tanto simplificado. Outro fato a ser levado em conta é de que nem sempre os fluxos
são constantes. Assim, esta opção revela algumas fraquezas dos métodos de
análises de investimentos. O VPL juntamente como o Payback tem algumas
limitações que algumas delas seriam, mencionadas pelo site
www.financasnaweb.com.br:
O Payback Descontado como cita Motta e Calôba (2002) pode ser analisado
de duas formas, que seria a primeira em Acumular o Valor Presente em cada ano do
projeto, onde acumulado o valor presente desse ano com os valores presentes de
todos os capitais do fluxo de caixa do mesmo ano e o Saldo do Projeto com
aumento anual dos juros, onde em cada ano, será adicionado os juros sobre o saldo
do projeto do ano anterior e o retorno do ano.
(1)
(2)
(3)
Motta e Calôba (2002) citam que a TIR é um índice relativo que mede a
rentabilidade dos investimentos por unidade de tempo, avaliando que para isso, haja
receitas envolvidas, assim como também investimentos.
27
(4)
Como cita Motta e Calôba (2002), uma tomada de decisão seja qual for o
setor da atividade humana, estão sujeitos a incertezas. Decisões que estão ligadas
com aleatoriedade aos fenômenos e eventos podem ocorrer pelo fato de que erros
cometidos como medições estatísticas, julgamento subjetivo entre outros pode
causar imprecisões quanto ao entendimento, variabilidade dos valores no tempo e
espaço, discordância de opiniões entre um grupo de especialistas, mostrando que
desse modo, as incertezas geram e implicam em riscos.
Conforme Motta e Calôba (2002) todas as decisões de investimentos são
tomadas em um ambiente de incerteza. Não existe técnica matemática ou estatística
para reduzir ou acabar com qualquer dúvida que surja. Mas, algumas técnicas
podem definir o risco mais especificado ou por meio de julgamento pessoal.
Inicialmente, o assunto também não enfoca apenas em investir ou não, mas envolve
também as incertezas específicas. Tais incerteza, para um projeto de investimento,
podem estar relacionados a:
Primeiramente, Motta e Calôba (2002) dizem que o risco pode ser objetivo ou
subjetivo. No lançamento de uma moeda, sabe-se que a chance de dar 50% cara e
50% coroa. Esse é o conceito de probabilidade, é o limite numérico, expresso em
porcentagem e pode ser repetido infinitas vezes. Apesar de o resultado ser incerto,
um risco objetivo pode ser baseado em teoria, experimentação ou senso prático. A
descrição de um risco subjetivo fica em aberto, no sentido que sempre podem
ocorrer novas estimativas com novas informações, mais estudos ou valorizando a
opinião de outras pessoas. Na sua maioria, os riscos são subjetivos, o que implica
que para qualquer análise riscos se tome decisões baseadas em incertezas.
Damodaran (2004) descreve que em finanças, a definição de risco é diferente
e mais ampla. O risco, passa a ser a probabilidade de recebermos como retorno de
um investimento feito algo inesperado. Desse modo, o risco não inclui somente os
resultados ruins, mais baixo que o esperado, mas também, resultados bons, ou seja,
mais alto do que esperado. Ambos são levados em consideração quando falamos
em riscos.
Em termos de probabilidade e estatísticas, Motta e Calôba (2002) descrevem
que o risco se relaciona com:
• probabilidades;
• distribuição de probabilidades;
• variância;
• desvio-padrão; e
• correlação entre dois títulos individuais, que indica quanto a tendência
de um título influi no outro.
Em síntese, a incerteza é a qualidade ou estado incerto, falta de certeza,
dúvida que se surge sobre alguma coisa. E o risco é a possibilidade de danos físicos
30
Tais opções reais descritas acima pelo mesmo autor permitem que os
gerentes adicionem valor e conhecimento as suas empresas, buscando expandir seu
negócio ou diminuir a chance da perda. Os gerentes normalmente não trabalham
com o termo opção para descrever uma oportunidade, trabalham às vezes, com
termo intangível, em vez de compra e venda. Mas quando revisa o assunto
novamente sobre as propostas de investimentos de capital, essas opções intangíveis
são normalmente a chave para o sucesso.
31
A Teoria das Opções Reais citada por Droms e Procianoy (2002) surge para
preencher a lacuna que faltava nas finanças, adaptando o VPL tradicional, também
conhecido como estático ou passivo no contexto da flexibilidade gerencial. Isso faz
que se adicione o valor da opção da flexibilidade gerencial ao VPL tradicional,
obtendo o chamado VPL expandido. Portanto, o VPL expandido leva em
consideração o valor que a flexibilidade gerencial agregue ao projeto. Para que um
projeto seja aceito, é necessário que o VPL expandido seja positivo. Sua fórmula
seria:
(5)
envolvidas cada vez mais. As tendências fazem surgir novidades, que rapidamente
geram outras tendências e assim segue mostrando que cada vez os ciclos estão
mais curtos e a competitividade precisa ser estudada.
2. Dinâmica de mercado – Apesar de acompanharmos as tendências e
buscarmos informações em todos os ângulos e meios possíveis, o volume de
informação é tanta que não conseguimos absorver e entender todas. É preciso lidar
com todas estas informações sem entrar em pânico e acreditar que é capaz de
realizar qualquer coisa. Tudo é uma questão de orientação, conhecimento e preparo
para com a inovação.
3. Competitividade – Está cada vez mais acirrada. Ao medir nossa margem de
lucro ou o que temos que ceder para viabilizar o negócio, entendemos como está
mais difícil em atingir nossas metas e expectativas. Sempre surge alguém ou alguma
empresa fazendo algo novo e melhor por um preço menor. Só com novas inovações
é que surgem novas oportunidades. Diferenciar é inovar, deve-se buscar
originalidade, mas sem dar um tiro no escuro.
4. Globalização - Muda todo sentido de atuação dos negócios. O cliente pode
estar a 180º de distância, você pode ganhar dinheiro com isso. Mas quando menos
espera alguém pode surgir e roubar sua oportunidade de negócio. Hoje, nosso
endereço é o globo, temos uma rede global a nosso favor, muito mercado a
descobrir. Não é uma questão de opção é uma questão atual, precisamos estar
sempre conectados para competir.
Conforme Kupfer e Hasenclever (2002) fala que os modelos tradicionais de
análise microeconômica que se limitam ao conceito “marshalliano” a cada tipo de
mercado limitado, isto é, a concorrência em função do número e do tamanho das
diversas empresas que formam cada indústria. A essa denominação, conhecida
como concorrência real – opõe-se a noção de concorrência potencial.
Concorrência potencial está ligada a competição por lucros entre empresas já
existentes ou novas empresas interessadas em iniciar operações com estas já
existentes conhecidas também como empresas entrantes.
Como resultado, Kupfer e Hasenclever (2002) tratam que a concorrência é
vista como um processo dinâmico, de livre entrada e saída de capitais da indústria,
avaliando a economia como um todo, pela capacidade de igualar as taxas de lucro.
A mobilidade entre indústrias dos capitais é a força econômica determinante da
34
Empresa
Tecnologia
Mercado
Stalk e Hout (1993) mencionam que as empresas que deixam seu ritmo de
inovação ficar claramente ultrapassados pelos dos seus concorrentes, verá
mergulhada num ciclo vicioso. Pela razão disso, seu ciclo de inovação é
extremamente vagaroso, onde muitas vezes é pego de surpresa por uma grande
mudança no mercado ou pela aproximação do competidor. Ocasionando isso,
dispõem de duas opções. Primeira, podem continuar com o planejado e lançar uma
inovação que já não surge há muito tempo. Segundo, podem parar com os esforços
e direcionar primeiro, reiniciando o processo, o que poderá ocorrer mais demora e
riscos de ficarem expostas a mudanças adicionais do mercado e da concorrência.
Os lucros tendem a diminuir, e vagarosamente a empresa sofrerá.
Zogbi (2008) fala sobre situações em que a empresa está comprometida,
como o produto que ficou obsoleto, ou a empresa deixou de ser competitiva e não
têm outra alternativa, a não ser começar tudo do zero. Podem ser aproveitadas as
potencialidades remanescentes que se encaixam em um novo projeto. A inovação
total em casos de empresas é um caso raro de ser encontrado, porque precisa de
muito desapego do seu líder/gestor para expandir. É como virar a mesa, pois é a
única saída, já que o mundo não para e exige constantes mudanças.
38
Kupfer e Hasenclever (2002) citam que uma vez que a uma boa imagem da
marca exige, além de grandes investimentos em propaganda, conhecimento por
parte dos consumidores, as marcas estabelecidas ganham uma certa vantagem
competitiva frente aos novos entrantes. As empresas detentoras de uma imagem
favorável usufruem de um grau de monopólio, ocasionando um incremento nas
vendas e assim maior lucro, causando um aumento na participação no mercado.
40
Ingressantes Potenciais
Ameaça de
novos entrantes Poder de
Negociação
dos
compradores
Concorrentes Consumidores
Fornecedores Existentes
Poder de
Negociação dos Intensidade da
Fornecedores Rivalidade
Ameaça de
Substitutos
Produtos/Serviços
Substitutos
No relatório tirado em maio de 2010 a credisol conta hoje com uma carteira
ativa de 1.369 clientes, que buscam recursos para investir em seus negócios. Dentre
estes clientes ativos, que se encontram em vários municípios pertencentes à região
da AMREC e AMESC, área de atuação hoje da CREDISOL, está representado na
tabela abaixo com cada percentual da cidade até o mês de maio de 2010 sendo a
distribuição geográfica da carteira ativa de cada região, destacando o quanto já foi
liberado:
49
VALOR VALOR
MUNICÍPIO EMPRÉSTIMOS PERCENTUAL Nº OPERAÇÕES MÉDIO
Criciúma 1.623.521,19 30,68 392 4.141,64
Araranguá 708.809,64 13,40 155 4.572,97
Baln. Arroio Silva 19.186,51 0,36 10 1.918,65
Cocal do Sul 258.504,13 4,89 50 5.170,08
Forquilhinha 85.362,66 1,61 26 3.283,18
Lauro Müller 32.010,44 0,60 8 4.001,30
Maracajá 77.816,52 1,47 15 5.187,77
Morro da Fumaça 93.356,52 1,76 24 3.889,86
Nova Veneza 25.347,73 0,48 7 3.621,10
Treviso 3.577,69 0,07 2 1.788,85
Urussanga 214.365,42 4,05 45 4.763,68
Siderópolis 25.698,12 0,49 10 2.569,81
Santa Rosa do
Sul 39.503,22 0,75 15 2.633,55
Praia Grande 8.884,19 0,17 2 4.442,10
Passo de Torres 40.077,80 0,76 3 13.359,27
Sombrio 519.965,20 9,83 134 3.880,34
São João do Sul 24.648,62 0,47 6 4.108,10
Içara 630.405,91 11,91 182 3.463,77
Ermo 27.555,41 0,52 11 2.505,04
Balneário Gaivota 49.281,89 0,93 22 2.240,09
Meleiro 22.703,03 0,43 6 3.783,84
Turvo 213.297,26 4,03 44 4.847,66
Jacinto Machado 5.404,96 0,10 2 2.702,48
Timbé do Sul 518.771,50 9,80 109 4.759,37
Morro Grande 23.049,95 0,44 4 5.762,49
TOTAL 5.291.105,51 100,00 1.284 4.120,80
Tabela 01: Distribuição Geográfica
Fonte: Credisol, Ano de 2010
50
Criciúma
Araranguá
Baln. Arroio Silva
Distribuição Geográfica Cocal do Sul
Forquilhinha
Lauro Müller
Maracajá
Morro da Fumaça
Nova Veneza
Treviso
Urussanga
Siderópolis
Santa Rosa do Sul
Praia Grande
Passo de Torres
Sombrio
São João do Sul
Içara
Ermo
Balneário Gaivota
Meleiro
Turvo
Jacinto Machado
Timbé do Sul
Morro Grande
sendo atendidos pela organização até abril do ano em curso apenas cerca de 8%
(3.942). Segundo pesquisa realizada pela empresa RATING CAPITAL Consultoria e
Serviços Financeiros S/S Ltda (2006), o mercado potencial catarinense em termos
financeiros para atender microempreendimentos é da ordem de R$ 1,6 bilhão e, na
região de abrangência da CREDISOL é de R$ 106,6 milhões.
Atualmente, o Ministério do Trabalho mapeia as iniciativas através do
chamado Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária. As informações
parciais indicam que existem no total 14.954 empreendimentos cadastrados, onde
2.592 encontram-se na região Sul do país. A estes empreendimentos econômicos
estão associados mais de 1 milhão e 250 mil trabalhadores, resultando numa média
de 84 trabalhadores por empreendimento. Este resultado somente pôde ser
efetuado porque existem cerca de 1.200 instituições de apoio, entre elas instituições
de crédito, atuando de forma a ampliar a dinâmica social e produtiva segundo o
projeto Petrobras (2006).
A Planet Rating (2009) diz que ao contrário das grandes premissas da
economia mundial, a disponibilidade das linhas de micro crédito segue um padrão
um pouco diferente, a da solidariedade. Não de trata de assistencialismo ou
empréstimo sem volta, já que algumas experiências mostram que o setor apresenta
grandes chances de lucro para quem se dispõe a financiar. A solidariedade está em
poder ajudar um candidato avaliando sua confiança do que apenas as suas reais
possibilidades de conseguir pagar um financiamento.
A Credisol busca como meio de assistência técnica ao micro-empreendedor
através dos agentes e visitas ocasionais como mecanismo de redução de risco,
perdas e ampliação das possibilidades de sucessos nos negócios que se iniciam e
de promover o crescimento pessoal e profissional dos empreendedores. Uma outra
garantia que a Credisol conta para os seus financiamentos realizados é a
necessidade de um aval para quem busca um empréstimo.
O programa de saúde do microempreendedor (2007) salienta que a demanda
por microcrédito produtivo popular em Santa Catarina e ao nível de Brasil vem
aumentando de forma significativa nos últimos 5 anos, justificado pelo enorme
número de pessoas desempregadas gerados pelo avanço tecnológico e a
globalização econômica do país. O nível de crescimento da Credisol e seu potencial
que era de R$ 1,00 milhão em 2000 para R$ 3,8 milhões em 2004, representando
52
um aumento médio de 39,00% ao ano e para 2010 sobre seu potencial se espera
atingir o patamar de 10 milhões ao ano.
Desta forma a Credisol através do seu estatuto (2009) buscou expandir sua
área de atendimento dentre cidades que podia atuar, criando assim mais 4 (quatro)
postos avançados com o intuito de levar a Credisol mais perto de seus clientes.
Abriu então os postos em: Sombrio, Içara, Araranguá e em Urussanga onde cada
um possui um colaborador preparado para fornecer informações e como foco
principal ter uma financiadora mais perto de seu negócio. A Credisol, no seu início
de atividades na busca de conseguir clientes realizava reuniões em bairros, clubes
de mães, centros comunitários e em prefeituras para mostrar o potencial da empresa
que se originou através de um financiamento feito do BADESC. Nos dias de hoje, a
Credisol disponibiliza de panfletos, cartões e às vezes propagandas nas rádios
sobre seus produtos e a facilidade de conseguir um financiamento.
Um estudo feito na empresa Credisol sobre seus empréstimos realizados
entre distribuição de sexo, os homens são os que mais procuram fazer
financiamentos e na maioria dos casos são pessoas informais que procuram um
empréstimo já que a empresa proporciona capital para pessoas que não tem
empresas registradas.
Observa-se através do projeto Oikocredit (2008) que a maior parte dos
financiamentos realizados é para o setor informal, onde é significativa a
percentagem apurada em 74% para empreendedores que trabalham na
informalidade nos seu negócios. Iniciar um negócio e registrar como pessoa jurídica
sua empresa é necessário um conhecimento do assunto e disponibilizar algum
recurso para tal, pois muitos não tem condições de pagar e nem manter a
formalidade, onde apenas 26% dos clientes da Credisol tem suas empresas
registradas e procuram ela para financiamentos, um significado a isso seria que se
você tem sua empresa registrada pode recorrer a outros bancos e conseguir uma
taxa mais acessível para financiamentos. Enquanto os que estão na informalidade
não conseguem qualquer tipo de financiamento em nenhum outro banco tão rápido
como a Credisol pode fornecer.
Em síntese, através dos materiais disponibilizados a Credisol possui um
grau importante para os empreendedores iniciarem o seu negócio. Muitos dos
negócios que se iniciam no mercado têm como partida a busca de financiamentos
para começar a produção ou ampliar o negócio. O incentivo que o empreendedor
53
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Onde E= 0,05
(5)
Onde N= 1.000
n0= 400
(6)
clientes será aplicado o questionário para que, em cima das respostas obtidas,
aplicou-se o teste qui-quadrado a fim de comparar as proporções, ou melhor, as
divergências entre os resultados obtidos e esperados dos questionários buscando
ter uma avaliação sobre a situação das empresas e onde pode ocorrer o desvio do
resultado esperado.
120 109
100
100 74
80 67
54
60
40 20 33
13
20
0
Nenhum - Pouco - Bastante Dominava
Nenhum Nenhum - Nenhum - Nenhum
Questão 1
Questão 1 com 10
Figura 5: Análise sobre conhecimento do ramo com uso de técnicas de análise de investimento
Fonte: Dados da pesquisa
150
101
100
65 73
61
39 36 25 42
50
12 9
0
o o ão o o
- Nã Nã -N Nã Nã
. -
v
rt. do - -
tre o ca o
da
n p r eç
Ee O M
e
Pr Na
Figura 6: Análise sobre trabalhar com outro produto e a necessidade de buscar recursos
Fonte: Dados da pesquisa
114
120
100 80
80 62
47 45
60 42
40 25 23
20
0
Capital - Merc. - Pagto Dívidas - Giro - Sim
Sim Sim Quase sempre
140 131
120
100
80
59 60
60 52
45
40 33
26
20 8
0
Ap. risco - Ap. Ambos - Nenhum -
bastante incerteza - bastante bastante Questão 9
bastante Questão 9 com 1
160
140
120 42
100 32
80 24
60 29
40 96
57 4 73
20 48
0 9
Dificuldade
Falta Adm
Mercado -
Estratégia -
Liderança -
- ambos
- ambos
ambos
ambos
Falta
ambos
Falta
Sem
Falta Questao 5 com 9
Questão 5
120
96 92
100
80 67
60
40 25 28
21 16
20 7
0
Concor. - Inadimp. - Falta invest. Falta
Inf. Téc. Inf. Téc. - Cursos crédito - Inf.
Ques tão 4
Téc.
Ques tão 4 com 13
Figura 10: Análise para o que impede de crescer com a busca de novos conhecimentos
Fonte: Dados da pesquisa
Conforme a figura acima, dos 283 entrevistados, 96 diz que o que mais
dificulta no crescimento do empreendimento é a grande concorrência que se
enfrenta diariamente. Quase no mesmo patamar, 92 dos entrevistados ressalta
também a dificuldade que surge devido à inadimplência por parte de não
recebimento dos pagamentos de vendas realizadas ocasionando prejuízos e
impossibilitando de crescer. Com o cruzamento da questão 13, observa-se que 25
empreendedores busca adquirir informações técnicas para tentar driblar a
concorrência e também se tornar mais capacitados frente a um mercado que está
mais exigente. Com o cruzamento das demais opções verifica-se que os
empreendedores estão procurando se capacitar com novos conhecimentos para
enfrentar melhor os problemas e percalços que surge sobre o seu negócio através
de informações e orientações para amenizar possíveis dificuldades que possa
encontrar.
65
200 187
150
100 68
51
50 31 22
3 1 10 6 12 1 1
0
Incerteza -
Nenhum -
VPL - Sem
dificuldade
Falta adm
Opções
dificuldade
Reais -
Todos -
Falta
estrat.
Risco
Falta
Falta
Sem
TIR -
Questão 10
Questão 10 com 5
A figura acima nos mostra que 187 dos entrevistados diz que não
conhece e nem utiliza nenhum dos métodos de análise de investimentos no seu
negócio. O estudo revela que os empreendedores não tomam medidas em planejar
e calcular para obter maior clareza quanto à situação do seu negócio buscando uma
melhor lucratividade. Um estudo criterioso como o mercado, recursos disponíveis e
retorno do tempo podem conduzir melhor a uma tomada de decisão e até adotar
estratégias mais viáveis para os seus negócios.
No cruzamento com a questão 5, 68 entrevistados dizem que não adota
nenhum dos métodos de análise como forma de amenizar seu problema que é a
falta de estratégias como forma de aperfeiçoar os seus negócios. A porcentagem
sobre o não conhecimento das análises de investimentos frente aos
empreendedores foi apenas de 34%, um número muito baixo para quem diariamente
necessita estar acompanhando diariamente seu histórico de vendas, faturamento e
demais processos essenciais para a continuidade do seu negócio.
66
120
96 92
100
80 67
60 49
38
40 25 28
20 11
0
Falta invest. -
Inadimplência
Concorrência
Falta crédito
contábil
- Escrit.
Contábil
Contábil
- Escrit.
Contábil
- Escrit.
Escrit.
Questão 4
Questão 4 com 2
Figura 12: Análise sobre o que atrapalha o crescimento e como controla a empresa
Fonte: Dados da pesquisa
120 101
100
73
80 61
60
36
40 23 22
12 15
20 3 8
0
Entrevista -
Preço- Não
Procura -
e- Infor. T.
Cursos
Todos
busca
- Inf. T
Questão 11
Questão 11 com 13
Figura 13: Análise em trabalhar com outro produto com a busca de adquirir novos
conhecimentos
Fonte: Dados da pesquisa
Conforme a figura acima 101 dos entrevistados diz que viu através da
procura que o mercado estava necessitando de novos produtos, tratou de aumentar
sua linha de produtos com o intuito de aumentar as vendas e fornecer mais opções
de compra para os clientes. Não muito próximo do número citado acima, mas com
certa importância 73 entrevistados diz que não fez nenhuma pesquisa para trabalhar
com outro produto, apenas adotou a ideia e a executou. Já no cruzamento da
questão 11 com a 13 obtiveram-se dois resultados muito próximos, 23 entrevistados
buscou aproveitar a procura por novas opções de mercadorias que estava ocorrendo
e buscou através de cursos se aprimorarem para galgar da melhor forma esta
oportunidade. Já de outro lado, 22 empreendedores que não fizeram nenhum estudo
sobre trabalhar com outra linha de produto, viu a necessidade de imediato procurar
informações técnicas para saber lidar com algo que até então não estava planejado.
De certo modo, concluímos que os empreendedores estão sempre
buscando se inovar, seja através de cursos, ajuda técnica entre outros que são
atitudes essenciais para o sucesso de um empreendimento.
68
120 96
100
73
80 57
60 48
25 31 27
40
19 9
20 3
0
falta invest.
inadimplência
concorrência
concorrência
Falta merc. -
Falta estrat. -
dificuldade -
concorrência
liderança -
Falta adm. -
Falta
Sem
Questão 5
Questão 5 com 4
Figura 14: Análise das dificuldades encontradas com o que atrapalha o crescimento
Fonte: Dados da pesquisa
A figura nos mostra que 96 dos entrevistados diz que sua maior
dificuldade de gerenciamento é a falta de adoção de estratégias como forma de
incrementar ou expandir suas vendas. No cruzamento da questão 5 com a 4,
obtivemos 31 empreendedores que responderam que suas dificuldades são a falta
de estratégia e também por parte da concorrência que enfrenta dia a dia. Dos
entrevistados sobre não ocorrer nenhuma dificuldade 73 empreendedores diz não
enfrentar problema algum, mas quando ocorre o cruzamento da questão com a 4,
observa-se que 27 encontra problemas de gerenciamento devido ao grande volume
de concorrência existente no mercado.
Estes dados nos mostram que o empreendedor deve tomar cuidado ao
iniciar o seu negócio, primeiro deve buscar administrar da melhor forma possível
tomando iniciativas de imediato para tentar sanar suas dificuldades e estudar qual
fatia de consumidores vai conseguir conquistar para tentar driblar a concorrência e
para isso é essencial iniciar com alguma vantagem que lhe favoreça até os clientes
saberem que você está competitivo no mercado.
69
Testes Estatísticos
Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
a b a a b c a c a d b c d
Qui-quadrado 73,141 129,067 307,770 41,424 73,519 168,643 47,304 94,353 75,035 536,244 82,565 59,837 20,837
Grau de 3 4 3 3 4 2 3 2 3 5 4 2 5
Liberdade
Asymp. Sig. ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,000 ,001
CAPÍTULO 5
Como fica fácil perceber, o mundo está passando por várias mudanças
significativas em um curto período de tempo, o que induz as pessoas a mudarem
seu estilo de vida e também os seus negócios. Geralmente estas mudanças estão
ligadas a busca de inovações, que acaba exigindo estudar diversas variáveis sobre
a melhor escolha para a análise do investimento, que pode ou não, condicionar a
realização do mesmo, e ao mesmo tempo, levar ao sucesso ou fracasso do
empreendimento.
A esfera da análise de investimentos é tão importante, pois permite que
antes da execução de que se pretende fazer, possa conferir sobre a rentabilidade e
o risco que se vai submeter para as partes envolvidas. Os investimentos devem ser
realizados com a adoção de alguns critérios que definem as características do
empreendimento e como prevenção de tomada de medidas sem um pleno
conhecimento.
Algumas ferramentas proporcionam resultados que geram uma melhor
escolha e alternativas condizentes para as operações de investimento ou
financiamentos. Pode-se citar a taxa de atratividade (TMA), ponto de equilíbrio (PE),
opções reais (OP) e pay-back com o intuito de conhecer a taxa real de operações
para poder tomar uma decisão. Outras duas ferramentas matemática que são muito
utilizadas em análise financeira de investimento são valor presente líquido (VPL) e
taxa interna de retorno (TIR). O VPL é uma das técnicas mais sofisticadas na
análise de orçamentos de capital, obtida diminuindo o investimento inicial do projeto
das entradas de caixa descontada a uma taxa igual ao custo da empresa. Já a TIR
é a taxa de juros do valor presente do fluxo de caixa futuro se iguala ao valor
presente do investimento. A TIR permite descobrir e comparar o rendimento da
aplicação com outra taxa para saber se é ou não vantajoso.
Uma sugestão para os empreendedores seria transmitir a importância das
técnicas de análise de investimentos num empreendimento, oferecer cursos e
palestras ensinando como devem ser utilizados e quais benefícios seria gerado com
a aplicação destes métodos.
Estes métodos de análise de investimentos que deveriam ser de
conhecimento do empreendedor mostraram ser um assunto complexo quanto o seu
conhecimento e também a utilização para com o seu negócio. A maior parte dos
72
empreendedores diz não conhecer e nem utilizar nenhum dos métodos no controle
da sua empresa para a busca da melhor margem de lucro e como procura de
amenizar as incertezas na escolha do melhor financiamento.
Os empreendedores também destacaram como dificuldade que vem sendo
enfrentada é a concorrência que existe no mercado e falta de estratégia como ponto
bloqueador de crescimento. No mercado em que se encontram existe diariamente
uma grande concentração de lojas do mesmo ramo gerando uma concorrência
assídua para vender e conquistar o cliente buscando diminuir o risco de
fechamento. Como propósito disso, a falta de estratégias deve ser revista e
aproveitada em todas as formas para levar ao cliente o melhor preço e lembrar da
sua loja sempre que necessário. Estes dois pontos devem trabalhar em conjunto
buscando diminuir as barreiras do crescimento e expandindo neste mercado que
pode ser muito promissor.
Como pesquisa futura seria interessante criar projetos voltados para a adoção
de estratégias para empresas que precisam com o intuito de melhorar suas vendas e
valorização do negócio. Estratégias em vendas, negociação, marketing,
financiamentos e outros pode gerar um crescimento de grande valor para a
empresa.
Alguns pontos da pesquisa realizada mostraram ser satisfatória para os
empreendedores como conhecimento do ramo em que atua está num nível
satisfatório, à busca de cursos e informações técnicas vêm sendo procurada como
forma de melhorar o domínio do negócio e também no conhecimento do mercado.
As empresas buscam ajuda em escritórios contábeis para o controle das suas
movimentações, ressaltando que não estão administrando da forma que acham
certo. Com a busca de financiamentos, os empreendedores, a maior parte dos
entrevistados diz sempre conseguir pagar as parcelas adquiridas e também sobre o
risco e incerteza ao iniciar o negócio, em ambos os casos os empreendedores
dizem conhecer e avaliar o que podem passar ao iniciar o seu negócio.
Identificar uma oportunidade no mercado é a estratégia para a capacidade do
empreendedor. Através disto, ele identifica, explora e captura uma ideia que pode
dar valor ao negócio. A oportunidade surge como um ponto positivo para o
empreendedor, pois ela poderá ser transformada em negócio lucrativo e rentável.
Saber se realmente a oportunidade dará certo não é fácil, pois estão envolvidos
vários fatores, como busca de estratégia inovação, de marketing, financiamentos e
73
REFERÊNCIAS
BODIE, Zvi; MERTON, Roberto C. FINANÇAS. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
1999. 435 p.
CERVO, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino. Metodologia Científica . 4 ed. São
Paulo: Makron Books, 1996. 209 p.
ANEXO
78
3. Você sabe cada margem de lucro gerado pelo produto e qual é mais vendido?
5. Quais dificuldades, você empreendedor que possui uma empresa passa na hora de
gerenciar o seu estabelecimento?
6. Precisou fazer algum tipo de financiamento para iniciar as atividades do seu negócio?
7. Quando buscou o recurso, (se alguma vez) tinha conhecimento onde deveria aplicar?
8. Com o recurso aplicado no negócio, a empresa mês a mês está gerando condições de
pagar o novo financiamento?
11. Quando resolveu começar a trabalhar com outra linha de produto, você fez algum
tipo de estudo para conhecer a necessidade do mercado?
12. Ao iniciar a produção de sua empresa, determinou qual serio o público alvo que sua
empresa iria atender?
13. Para dar continuidade a abertura do seu negócio, busca formas de adquirir novos
conhecimentos como: