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PROPÓSITO
Reconhecer fundamentos econômicos para despertar potencialidades e desenvolver formas diferenciadas de
educação vinculadas às relações políticas e sociais.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Analisar indicadores educacionais
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
A partir do entendimento de que as escolas não são ilhas isoladas em relação ao ambiente externo, sofrendo
influências de diversas naturezas e intensidades, pretendemos que você desenvolva habilidades e competências
instrumentais bem definidas e contextualizadas à sua realidade profissional, tornando-se, com base na mobilização
dos conhecimentos trabalhados aqui, apto a enfrentar os seguintes desafios:
A fim de proporcionar aos educadores as ferramentas e instrumentos necessários para elevar a sua performance
gerencial e atender aos anseios da administração pública e privada, vamos apresentar os fundamentos básicos da
Economia e como eles se relacionam com a Educação, bem como entender que as instituições de ensino sofrem
influências externas de múltiplas variáveis que afetam sua dinâmica de funcionamento.
FUNDAMENTOS DA ECONOMIA DA EDUCAÇÃO
A Educação brasileira sofre historicamente de problemas de baixo desempenho, tanto na rede pública quanto na
rede privada, apresentando indicadores sistemicamente inferiores a outros países quando se comparam índices
oficiais.
Essa é uma realidade extremamente nociva para o país, pois produz impactos diretos sobre o desempenho da
economia, reduzindo os níveis de produtividade das empresas, aumentando as desigualdades sociais e
comprometendo a eficiência do mercado de trabalho no processo de alocação de mão de obra.
Ao longo do tempo, esse problema crônico, estrutural e sistêmico da baixa qualidade do ensino no Brasil impacta na
formação do capital humano do país, diminuindo a competitividade nacional frente a países mais desenvolvidos
onde a educação produz resultados melhores.
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Na economia globalizada, os cenários competitivos estão em constante transformação, e as empresas, incluídas as
instituições de ensino, sofrem os efeitos às vezes imprevisíveis das mudanças na tecnologia, no comportamento do
consumidor, nas macrotendências sociais, entre outras dimensões. Para que países, empresas e pessoas estejam
aptos a lidar com esse novo mundo de mudanças constantes e cada vez mais intensas, é necessário um processo
de educação continuada de alto nível para que se mantenham condições mínimas de igualdade e capacidade de se
manter o desenvolvimento socioeconômico das nações.
Há uma correlação positiva entre educação e desenvolvimento. Estudos mostram que países com população com
formação universitária relevante se desenvolveram mais rapidamente do que países com taxas menores.
PRIMEIRA INFÂNCIA
Um debate importante derivado do processo de formação do capital humano e de sua importância crítica para o
desenvolvimento dos países e para a redução das desigualdades sociais é a forma de estimulá-lo e financiá-lo.
REFLITA!
Cabe aos governos financiar uma escola pública universal de qualidade? O acesso a essa escola pública gratuita
para todos é capaz de promover a igualdade de oportunidades e maior coesão da sociedade?
ATENÇÃO
Se não houver investimentos maciços nessa idade, lacunas são deixadas no processo de formação dos estudantes
e futuros profissionais que dificilmente são preenchidas por esforços tardios de capacitação. Assim, esses atrasos na
aprendizagem podem produzir efeitos permanentes, pois o jovem não se torna capaz de aproveitar todo o potencial
da escola se apresenta baixo rendimento, perde o interesse e chega até a desistir e, por consequência, não
consegue obter os ganhos de renda, qualidade de vida e bem-estar que a maior escolaridade promete entregar.
O acúmulo de capital humano produz riqueza e prosperidade para os países. Esse processo precisa ser contínuo,
em todas as faixas de idade, para que os resultados não se percam pelo caminho e não haja desperdício de
recursos. Em países em desenvolvimento como o Brasil, uma questão torna-se ainda mais crítica do que a
universalização do acesso – a melhoria da qualidade em todo o sistema público e privado, reduzindo as
disparidades regionais e entre diferentes grupos sociais.
Uma das competências do educadores é compreender esse ambiente externo, tanto quanto aquilo que acontece no
interior da escola. Mais do que saber quais são os pontos fortes e fracos da escola, é preciso também entender
quais são as oportunidades e ameaças externas existentes.
FORÇAS MACROAMBIENTAIS
Analisar como as forças macroambientais e seus componentes específicos exercem influência e impactam a
dinâmica da escola permite identificar fontes de possíveis oportunidades e ameaças.
É preciso entender o comportamento de variáveis macroeconômicas relevantes, tais como inflação, juros e taxa de
câmbio, assim como perceber de que modo o cenário político-legal e os marcos regulatórios impactam a atuação
da escola.
A compreensão de hábitos, preferências, costumes, estilos de vida, crenças e valores que ajudam a traçar um
panorama das características culturais de uma comunidade é essencial para se identificar padrões de
comportamento de consumo nos segmentos de atuação da escola.
As características demográficas da população também precisam ser identificadas, pois seu tamanho, renda,
composição etária, étnica e sexual e grau de instrução, afetam a atuação da escola em seus segmentos de
mercado.
Assista ao vídeo a seguir. Nele, você encontrará um estudo de caso sobre escolas privadas.
IMPACTO DE VARIÁVEIS ECONÔMICAS SOBRE A
DINÂMICA DA ESCOLA
Da mesma forma que abordamos a relação entre Educação e Economia, demonstrando como a escolaridade da
população afeta diretamente o desenvolvimento e o crescimento da economia e da sociedade como um todo, é
preciso também entender como o comportamento de algumas variáveis econômicas pode provocar
consequências relevantes sobre a escola, afetando o seu dia a dia e a sua sobrevivência em longo prazo.
ATENÇÃO
O que um educadores deve saber sobre economia para ser capaz de tomar melhores decisões?
Inflação
É o termo que se refere ao aumento dos preços de produtos e serviços na economia de um modo geral. No Brasil, é
medida por vários índices, sendo o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), que considera a evolução dos
preços de um amplo número de bens para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, considerado o índice
oficial de inflação do país.
Em termos práticos, todo educadores deve estar preparado para entender o efeito que a inflação pode ter nos
preços dos insumos, materiais, equipamentos e mão de obra de que faz uso na escola, ao mesmo tempo em que
esse efeito pode também estar presente na corrosão do poder de compra das famílias que contratam os serviços da
escola.
Taxa de juros
Significa o custo do dinheiro. Como qualquer outra mercadoria, o dinheiro tem um preço – a taxa de juros cobrada
por você fazer uso de recursos tomados por empréstimo. No Brasil, a chamada Taxa SELIC representa a taxa
básica de juros da economia, servindo de referência para todo o mercado financeiro estabelecer o valor do dinheiro
disponível para as empresas e pessoas físicas.
Se, por exemplo, o educadores precisa pegar dinheiro no banco para cobrir a falta de recursos em função do
aumento da inadimplência dos alunos ou para fazer um investimento na melhoria da infraestrutura da escola, o
custo do empréstimo tomado será determinado pela taxa de juros cobrada pelo banco. Então, é preciso ficar de
olho, pois isso pode comprometer a saúde financeira do negócio se não for uma decisão tomada com o devido
cuidado e planejamento.
Taxa de câmbio
Representa a relação entre as moedas de dois países, ou de outra forma, mede o preço de uma moeda em
comparação com outra. No Brasil o câmbio é flutuante, ou seja, o seu valor não é determinado fixamente pelo
Banco Central. Dependendo da oferta e da demanda pelas moedas, a taxa de câmbio flutua, como o preço de
qualquer mercadoria.
Para a maioria das escolas, talvez, essa não seja uma variável relevante que afete a sua dinâmica cotidiana de
funcionamento. No entanto, o comportamento da taxa de câmbio pode ter grande impacto sobre o crescimento da
economia, sobre o orçamento público, sobre setores empresariais específicos mais sensíveis, sobre a inflação e
sobre o poder de consumo das famílias, provocando, assim, efeitos indiretos sobre os custos da escola e sobre a
demanda por seus serviços.
Joelmir Beting
Inúmeras variáveis econômicas podem influenciar o funcionamento das escolas públicas e privadas. O educadores
naturalmente não precisa ser um economista experiente, mas precisa ser capaz de interpretar dados e informações
que são decisivos para subsidiar a tomada de diversas decisões, e que podem ser determinantes para a
sobrevivência da escola ao longo do tempo.
No mundo globalizado, com as economias dos países cada vez mais entrelaçadas e interdependentes, não se pode
desprezar o efeito local que fenômenos e fatos relevantes ocorridos ao redor do mundo podem provocar.
Vivemos uma época de profundas mudanças tecnológicas, transformações radicais no mercado de trabalho,
surgimento de negócios disruptivos e inovações radicais nas mais diversas áreas do conhecimento. A escola,
inserida neste contexto, por motivos óbvios não está imune aos impactos que tudo isso pode provocar em nossas
vidas.
Você é gestor de uma pequena escola de ensino fundamental em um município cuja prefeitura sofre problemas
crônicos de desequilíbrio financeiro, fruto de mudanças estruturais na economia local que levaram a um quase
colapso da região e impactaram profundamente a arrecadação de impostos das cidades de um modo geral.
Neste cenário, o orçamento da secretaria municipal de educação da cidade vem sofrendo cortes que limitam a
margem de manobra da gestão das escolas.
Sua missão é manter a qualidade dos serviços da escola diante de um cenário de fortes restrições orçamentárias.
RESPOSTA
Exemplificar ao menos três ações criativas que se poderia implementar para lidar com a escassez de recursos
no orçamento da escola, sabendo que a qualidade dos serviços precisa ser mantida, tais como:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
INTRODUÇÃO
Através do entendimento do papel e da importância da gestão de instituições de ensino orientada a resultados e
baseada em indicadores, pretendemos que você desenvolva habilidades e competências instrumentais bem
definidas e contextualizadas à sua realidade profissional, tornando-se, com base na mobilização dos conhecimentos
aqui trabalhados, apto a enfrentar os seguintes desafios:
Ao apresentarmos os conceitos essenciais, buscamos sensibilizar você quanto à importância de pautar a gestão de
instituições de ensino com base nas melhores práticas de gestão empresarial, a fim de proporcionar aos educadores
as ferramentas e os instrumentos necessários para elevar a sua performance gerencial e atender aos anseios da
administração pública e privada, o que em última instância significa fazer melhor uso dos recursos que contribuem
para que os objetivos da escola sejam atingidos, representados por indicadores educacionais diversos, tais como:
melhoria da aprendizagem, redução do absenteísmo, redução da evasão escolar etc., assim como por indicadores
operacionais, por exemplo, melhoria da produtividade docente, redução de custos e despesas administrativas,
aumento da participação da comunidade, entre outros.
É um procedimento administrativo que se apoiava em três pilares inter-relacionados: Planejar, Organizar e Controlar.
Todas as ações devem ter os três procedimentos feitos e cada um deve retornar as futuras ações, criando um ciclo.
Os indicadores são unidades de medida estabelecidas para que se tenha um meio para avaliar se os objetivos e
metas definidos por uma organização, por uma escola ou por uma pessoa foram alcançados.
ATENÇÃO
Indicadores são instrumentos de gestão utilizados nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações.
Fazendo uso de um sistema de indicadores, é possível realizar a medição e a consequente avaliação do nível de
desempenho e sucesso de uma organização ou de um determinado processo.
O chamado Ciclo PDCA é bastante útil para ilustrar a importância dos indicadores no processo de planejamento.
CICLO PDCA
O ciclo PDCA foi criado em 1920 por Walter Andrew Shewhart. Normalmente é atribuído ao uso do PDCA o início da
percepção da qualidade dos processos. O artigo em que aparece pela primeira vez era intitulado Statistical Method
from the Viewpoint of Quality Control.
Exemplo: Imagine que você deseje implementar uma nova metodologia de ensino em sua escola, baseada, por
exemplo, em metodologias ativas. No entanto, você encontra resistências. Resultado: cada professor termina
fazendo de uma forma, um grupo enorme reclama que a nova metodologia é modismo etc.
Ciclo PDCA: Endeavor. PDCA: A prática levando sua sugestão à perfeição. In: Endeavor. Publicado em: 25 ago.
2017.
A definição de objetivos, metas e indicadores que se desdobrem por toda a organização, a exemplo dos efeitos já
demonstrados na iniciativa privada, pode trazer grandes benefícios para a gestão pública, especialmente para as
escolas e instituições de ensino nas diferentes esferas de governo, tais como:
JANNUZZI, 2005
Trata-se de uma visão sistêmica do conjunto de objetivos organizacionais, definidos de forma inter-relacionada sob
diferentes perspectivas da gestão (financeira, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento),
contribuindo, assim, para direcionar a performance dos colaboradores e os manter alinhados às diretrizes gerais e
às estratégias de atuação formuladas.
INDICADORES DE INSUMO
Possuem relação direta com os recursos (humanos, materiais e financeiros) necessários para a implementação de
programas, projetos e ações, medindo a disponibilidade desses meios. Ex.: nível de disponibilidade de professores
nas escolas da rede municipal.
INDICADORES DE PROCESSO
Indicam o andamento das atividades dos programas e projetos, e o esforço feito para a obtenção dos resultados.
Ex.: Taxa de absenteísmo dos alunos no Ensino Médio.
INDICADORES DE PRODUTO
Medem a entrega dos produtos (bens e serviços) ao público-alvo, o alcance de metas físicas estabelecidas nos
programas, projetos e ações. Ex.: percentual de escolas reformadas entregues.
INDICADORES DE RESULTADO
Indicam, direta ou indiretamente, os benefícios para o público-alvo decorrentes das ações executadas e dos
produtos entregues pelo programa ou projeto. Ex.: percentual de aprovação dos estudantes de Ensino Fundamental.
INDICADORES DE IMPACTO
São cálculos de natureza abrangente e multidimensional que medem um conjunto de ações, não sendo relacionados
à execução de programas ou projetos específicos. Ex.: taxa de mortalidade infantil.
1 - Economicidade | Mede os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais, humanos, financeiros etc.)
necessários às ações a serem implantadas. Ex.: volume de gastos com a merenda escolar.
2 - Eficiência | Essa medida possui estreita relação com produtividade e diz respeito ao quanto se consegue
produzir com os meios disponibilizados. Ex.: número de atendimentos psicopedagógicos realizados aos alunos.
3 - Eficácia | Aponta o grau com que um programa, projeto ou ação atinge as metas e objetivos planejados. Ex.:
quantidade de alunos aprovados ao final do período letivo.
1 - Efetividade | Mede os efeitos de uma intervenção sobre a realidade, apontando se houve mudanças decorrentes
dos resultados obtidos pela política, plano ou programa. Ex.: taxa de desemprego de estudantes adultos de cursos
de alfabetização.
2 - Qualidade | Aponta a capacidade da organização de responder às necessidades de seus usuários. Ex.: nível de
satisfação dos alunos com a escola.
3 - Capacidade | Mede a capacidade de resposta de um processo. Ex.: quantidade de turmas oferecidas pela
escola.
SEGUNDO O INEP:
INEP:
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, vinculado ao Ministério da Educação.
Neste sentido, indicadores são fundamentais para monitorar o funcionamento dos sistemas educacionais,
contribuindo para a criação de políticas públicas que resultem na melhoria da qualidade da educação e dos
serviços oferecidos à sociedade pelas escolas.
Então conheça agora os tipicamente utilizados pelos educadores, no país, para os diferentes níveis de ensino.
CENSO ESCOLAR
Principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante pesquisa estatística
educacional brasileira, abrangendo as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional, tendo por
finalidade compreender a realidade das escolas e a situação de alunos e professores.
O Censo Escolar é aplicado anualmente pelo MEC como forma de metrificar de forma contínua a educação. Abrange
o Ensino regular, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos. Mede o número de alunos por região,
cruzando com os dados do censo populacional, o rendimento escolar (aprovação e reprovação), a movimentação
(ingresso, reingresso e abandono), distorção Idade/série, entre outros. O Censo Escolar serve para o MEC
determinar políticas e financiar via FUNDEB a educação básica.
IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos que
avaliam a qualidade da educação: O fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações, sendo calculado a
partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho dos alunos.
ENCCEJA
Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos que procura aferir competências,
habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade
adequada. O ENCCEJA é uma forma de recuperar jovens e adultos que apesar de não conseguirem comprovar a
participação no ciclo escolar, adquiriram competências e habilidades para serem considerados aptos até certo ponto
do ensino regular. Dessa forma, ele regulamenta alunos de projetos sociais, de iniciativas governamentais e de
empresas para que retomem os estudos. Após o exame, esses alunos podem receber a certificação, ou serem
classificados para retornar ao ensino regular.
ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica, servindo de
referência para o acesso ao ensino superior nas instituições públicas e privadas, podendo originar vários outros
indicadores para avaliação da educação básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já
concluíram o ensino médio em anos anteriores.
PROVINHA BRASIL
Avaliação diagnóstica das habilidades de leitura e de matemática desenvolvidas pelas crianças matriculadas no 2°
ano do Ensino Fundamental das escolas públicas brasileiras.
ENADE
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação
em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, representando um dos
indicadores para avaliação da qualidade do Ensino Superior.
PISA
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes é um estudo comparativo internacional feito pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que oferece informações sobre o desempenho dos
estudantes na faixa etária dos 15 anos nos domínios da leitura, matemática e ciências.
MODAL
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Fonte: fonte.com.br
Veja outros exemplos variados de gráficos com dados educacionais e uma orientação de como devem ser
interpretados:
Já nesse gráfico em formato de linhas, é demonstrada a evolução do IDEB ao longo do período de 2005 a 2021. A
linha verde representa os resultados obtidos, enquanto a linha preta trata da meta projetada. No eixo vertical são
apresentadas as notas do IDEB, enquanto no eixo horizontal está o período em questão. Pode-se observar que em
2007 o resultado obtido foi 4 em relação à meta de 3,6. Em 2009 a meta subiu para 4, sendo o resultado percebido
4,4. E por fim em 2017, a meta de 5,2 foi superada por um resultado de 5,5.
Você é secretário municipal de educação de uma cidade pequena no rico interior do estado de São Paulo, e
desenvolveu um sistema de indicadores que permite avaliar o desempenho de toda a rede escolar do município em
várias dimensões:
Sua missão é melhorar o desempenho de toda a rede escolar, principalmente elevando o nível das escolas que têm
apresentado indicadores abaixo da média do próprio município e dos padrões internacionais.
Explique como você faria para desenvolver um diagnóstico completo da realidade, analisar os resultados e elaborar
um plano de ação de melhoria.
RESPOSTA
Propor ações de melhoria que estejam diretamente relacionadas aos problemas identificados. Refletir sobre as
principais causas que podem afetar o desempenho das escolas da rede desse município, a partir de um diagnóstico
baseado na análise de indicadores formulados, entre os quais os sugeridos.
Exemplos de ações de melhorias: Estabelecer Parcerias Público Privadas para que a formação continuada possa
ser estruturada para melhorar a qualidade da futura força de trabalho, e estabelecer processos que permitam limitar
os problemas gerados pela distorção Idade/série, enfim, as possibilidades dependem dos desafios estruturados.
Caso real: Durante o governo de Leonel Brizola no Rio de Janeiro, duas medidas que não eram recorrentes foram
detectadas como fundamentais para melhorar o desempenho dos alunos – dar acesso ao transporte público gratuito,
evitando longas caminhadas até as escolas. Oferecer uma colação próxima ao início das aulas da manhã e o
almoço para alunos do período da tarde e da noite, pois a fome piorava a concentração.
PROTOTIPAÇÃO DE UM PAINEL DE OBJETIVOS,
METAS E INDICADORES
A formulação de indicadores-chave de performance (KPIs) aplicados à educação precisa ocorrer de forma
alinhada aos objetivos e metas estabelecidos pelo educadores, os quais, por sua vez, devem ser coerentes com as
políticas da administração pública ou com as diretrizes da administração privada.
Um KPI é somente definir as métricas que se elege como principais para analisar a gestão. A Educação tem seus
próprios KPIs e isso é vital.
OBJETIVOS
Representam um alvo que se pretende alcançar, e que é possível dada a realidade da organização e do ambiente
externo no qual ela se situa.
METAS
São o desdobramento dos objetivos de tal forma a torná-los mais tangíveis, mensuráveis e limitados no tempo.
INDICADORES
São a unidade de medida utilizada para se avaliar o desempenho no atingimento das metas e objetivos.
Um exemplo de como esse relacionamento pode ser estabelecido está exposto no esquema a seguir.
Percebe-se que há uma relação lógica entre cada uma das três dimensões (objetivo, metas e indicadores),
proporcionando ao gestor e tomador de decisões maior clareza sobre a evolução da gestão, na medida em que
existem parâmetros definidos para se avaliar a performance.
Sendo assim, cabe à gestão da escola a criação de um painel de indicadores completo que possua todas as
informações relevantes para guiar a gestão do sentido do cumprimento das políticas e diretrizes da organização.
A seguir, temos outros exemplos de objetivos, metas e indicadores que poderiam compor esse painel de controle
da gestão.
Estudo de caso – Escola privada
Você é proprietário de uma escola privada de Ensino Fundamental e Médio e está conduzindo o processo de
planejamento estratégico e pedagógico para o ano seguinte.
Com base em um cenário hipotético, a sua escola tem uma saúde financeira excelente, sendo famosa pelo
investimento em tecnologia de ponta. Seu objetivo é manter e continuar sua liderança sem perder para as escolas
que vendiam a ideia de ter tecnologia mais moderna e que alegavam ter os melhores preços.
Agora é sua vez, procure definir os objetivos, metas e indicadores apropriados para medir o desempenho da
escola, estabelecendo relacionamentos claros e lógicos como mostrados nos exemplos acima.
Você pode considerar como referências para orientar o seu trabalho dimensões como matrículas, infraestrutura da
escola, serviços prestados, políticas de gestão de pessoas, aspectos operacionais, entre outras.
RESPOSTA
Construir ao menos dois exemplos simulados de objetivos, metas e indicadores logicamente relacionados que
possam ser aplicados na medição do desempenho da escola, podendo usar as sugestões oferecidas.
Exemplo: É necessário manter um preço acessível e não abrir mão da tecnologia. Logo, podem ser objetivos:
Preparar os docentes para que estejam aptos a utilizar a tecnologia em seu cotidiano sem transformá-la em um
evento, mas no cotidiano escolar. Definir que os alunos devem manter projetos coletivos de relações com as
tecnologias e problemas apresentados pelos professores.
As atividades docentes serão monitoradas, debatidas em conselho e acompanhadas as metas definidas pela
direção. Para tal, os projetos deverão ter apresentações formais, dessa maneira, a interação entre a família e a
escola pode ser medida.
A ideia é não só investir em tecnologia, mas deixar o aluno com clareza de que aquilo representa um incremento de
desempenho discente e consequentemente do desempenho da escola.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Reconhecer as características do fenômeno da educação empreendedora
INTRODUÇÃO
Reconhecendo que as escolas, públicas e privadas, precisam ser gerenciadas com base nas melhores práticas
empresariais, de modo a serem capazes de entregar mais valor para a sociedade; pretendemos que você, a partir
da mobilização dos conhecimentos trabalhados aqui, se torne apto a:
(DORNELAS, 2008)
O QUE É EMPREENDEDORISMO?
Empreender significa observar a realidade ao seu redor, identificar problemas que precisam ser resolvidos e
necessidades não satisfeitas a serem atendidas e, a partir daí, desenvolver soluções capazes de gerar valor
suficiente para que clientes e demais interessados queiram pagar por produtos, serviços e soluções que entreguem
os benefícios desejados.
Empreender nem sempre requer muito conhecimento, muitos recursos, tecnologia ou experiência. Fundamental é
dar o primeiro passo.
Empreender requer muito mais uma mudança de mindset (modelo mental). Uma nova forma de pensar, uma nova
atitude diante dos desafios que enfrentamos no dia a dia.
MINDSET
Este estrangeirismo faz parte da realidade de um mundo que relaciona a dinâmica das máquinas e dos homens.
Assim, como programamos as máquinas, os homens, em um sentido mais filosófico, também se programam. Se
programam pela tradição, relações familiares e valores. Se pensarmos nessa programação podemos, lentamente,
mudar ou trazer novos direcionamentos e possibilidades para nossas escolhas.
É importante também entender o que se chama intraempreendedorismo. Empreender não significa apenas
desenvolver e vender novos produtos e serviços. Problemas e necessidades podem estar dentro da escola ou de
qualquer tipo de organização. Assim, a atitude empreendedora deve também ser estimulada no interior das
empresas (e das escolas) para que os colaboradores estejam atentos às oportunidades de melhoria e às
necessidades de mudança nos processos internos e práticas de trabalho adotadas, e prontos para realizar a
transformação organizacional necessária.
INTRAEMPREENDEDORISMO
Conforme Paula e Almeida (2015), o termo intraempreendedorismo, também muito empregado no Brasil como
empreendedorismo corporativo, foi criado em 1978 como abreviatura do conceito de intracorporate entrepreneuring
ou empreendedorismo intracorporativo. Nessa época, foram propostos argumentos e conceitos que sustentam a
ideia de que um profissional não precisa abandonar seu emprego em uma grande empresa para se tornar um
empreendedor.
Albert Einstein
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
EMPREENDEDORAS
Empreendedores e intraempreendedores de sucesso reúnem algumas características comuns, sejam competências
técnicas ou habilidades comportamentais, além de adotarem alguns hábitos sistemáticos, tais como os
demonstrados a seguir.
Observação direcionada do ambiente ao redor, 24 horas por dia durante 7 dias na semana, para se encontrar
necessidades e problemas que podem dar origem a novas ideias de negócios ou para a melhoria de processos e
práticas.
Análise de cenários
As ideias inicialmente identificadas são estudadas em detalhes para se entender o potencial que demonstram para
serem desenvolvidas e efetivamente implementadas.
Identificado o potencial de uma ideia, ela precisa ser testada para se verificar sua viabilidade e se de fato representa
uma oportunidade ou se deve ser descartada, o que exige o desenvolvimento de um plano e sua implementação.
As soluções, produtos ou serviços inovadores que dão certo, desenvolvidos para entregar os benefícios procurados
pelos clientes, são aqueles que de fato geram valor na perspectiva dos interessados.
Aprendizado com os erros
Os empreendedores sabem a importância de submeter suas ideias a testes de conceito para que possam colher
subsídios que levem ao aperfeiçoamento da solução em desenvolvimento.
A paixão pela ideia é o motor que leva os empreendedores a persistirem no desenvolvimento da solução, mas ao
mesmo tempo, eles conseguem se desapegar daquilo que demonstra inviabilidade de seguir adiante.
Relacionamento com stakeholders (pessoa ou grupo que tem interesse em uma empresa ou organização,
podendo ou não ter feito um investimento neles).
Uma rede de relacionamentos e parcerias frequentemente se mostra fundamental para viabilizar o desenvolvimento
e a implementação de novas ideias, sendo necessário construí-la e mantê-la continuamente.
O desenvolvimento de novas soluções, produtos e serviços a partir das ideias identificadas precisa se basear em um
planejamento com objetivos e metas claros, com uma definição precisa dos resultados que se deseja alcançar.
Busca pela diferenciação
O sucesso de novas soluções, produtos ou serviços frequentemente está associado à introdução de algum tipo de
diferencial em relação ao que já existe, capaz de sensibilizar e convencer os clientes e interessados.
Aprendizado contínuo
Mente aberta e disposição para pensar fora da caixa fazem com que os empreendedores estejam em modo de
aprendizado contínuo com suas próprias experiências e de outros e em busca constante de melhorias.
Gestão de riscos
A capacidade de medir, avaliar e gerenciar o risco do desenvolvimento de novas ideias permite a tomada de
decisões mais assertivas e sustentadas em um entendimento melhor da realidade.
Liderança
O desenvolvimento de novas ideias muitas vezes é um esforço complexo, difícil de ser conduzido solitariamente,
exigindo do empreendedor que busque ajuda de colaboradores que ele precisa liderar da forma mais eficaz possível.
COMPETÊNCIAS PARA O SUCESSO PROFISSIONAL
Nos tempos atuais, desenvolver competências, habilidades e uma atitude empreendedora tornou-se um requisito
importante para o sucesso profissional. Mas a formação de um perfil ainda mais robusto exige que outras
competências sejam igualmente desenvolvidas – as capacidades de gestão de pessoas e de projetos.
Se levarmos em conta a realidade da escola, a necessidade de que tais competências façam parte do perfil dos
gestores é ainda maior. Instituições de ensino são comunidades acadêmicas movidas por pessoas com as mais
variadas características, o que faz do desafio da liderança algo a ser enfrentado diariamente pelos gestores
escolares.
Por sua vez, as escolas são organizações cuja dinâmica está intrinsecamente relacionada à gestão de projetos,
sejam eles pedagógicos, de infraestrutura, de tecnologia ou relacionados à operação do negócio, cabendo aos
gestores terem a capacidade de usar as melhores práticas aplicadas ao gerenciamento de projetos para garantir que
eles entreguem os resultados esperados.
GESTÃO DE PROJETOS
Gestão de projetos é uma área da Administração que envolve o domínio e aplicação dos conhecimentos teóricos,
técnicas e habilidades para atingir um objetivo – projeto – predefinido.
É possível identificar semelhanças e diferenças entre os dois conceitos e, nesse sentido, devemos acreditar que
ambos não se excluem mutuamente, sendo complementares.
Empreender
Significa observar a realidade ao seu redor, identificar problemas que precisam ser resolvidos e necessidades
não satisfeitas a serem atendidas e, a partir daí, desenvolver soluções capazes de gerar valor suficiente para que
clientes e demais interessados queiram pagar por produtos, serviços e soluções que entreguem os benefícios
desejados.
Administrar
Pode ser definido como colocar em prática as funções de planejamento, organização , direção e controle para
garantir que os propósitos da organização sejam atingidos.
FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO
Planejar significa definir objetivos, estratégias e ações a partir do entendimento da realidade externa e interna da
própria escola.
ORGANIZAÇÃO
Organizar representa a mobilização dos recursos necessários para perseguir os objetivos definidos.
DIREÇÃO
Dirigir é liderar as pessoas para que se comprometam com o alcance desses objetivos.
CONTROLE
E controlar trata de monitorar a implementação das ações para garantir que a organização esteja no caminho certo.
Assim, é correto afirmar que, em algum momento, os empreendedores, no processo de desenvolvimento de suas
novas ideias, farão uso das funções administrativas necessárias para que seus negócios, iniciativas e projetos
floresçam, cresçam e se consolidem no mercado ou no interior das organizações em que estão sendo
implementados.
MERCADOLÓGICA
Uma escola precisa ter demanda de alunos que justifique sua existência (escola pública) ou que garanta sua
sobrevivência (escola privada). Se não houver uma necessidade social ou uma demanda de mercado que a
escola possa satisfazer, sua presença não faz sentido. Se houver uma demanda claramente definida que a escola
possa vir a atender, então é possível dizer que há viabilidade mercadológica.
FINANCEIRA
A escola só será capaz de manter a sua operação se as receitas obtidas, seja através do orçamento público, seja
por meio de mensalidades pagas, forem superiores às despesas e custos existentes para fazer a escola funcionar –
viabilidade financeira.
TÉCNICA
Havendo demanda a ser atendida, agora é preciso que a escola reúna os recursos necessários para viabilizar a sua
operação e a entrega efetiva do serviço de educação que é o seu propósito. A garantia de que a escola consegue
levar aos seus clientes o serviço que se propõe a oferecer demonstra a viabilidade técnica do negócio.
ATENÇÃO
Como qualquer outra empresa ou organização, a escola precisa ser viável. Não existe almoço grátis. Seja o Estado,
seja o empresário, alguém sempre tem que pagar a conta. Então, cabe aos gestores escolares atuarem para fazer
valer o princípio de que os recursos públicos precisam ser usados com o máximo de racionalidade e os recursos
privados precisam gerar retorno aos proprietários.
Assista ao vídeo a seguir. Nele, você encontrará um estudo de caso sobre a gestão de uma escola pública.
IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES QUE
POTENCIALIZEM A GESTÃO DA ESCOLA E OS SEUS
RESULTADOS
Para aumentar as chances de sucesso de desenvolvimento e implantação de novas ideias e transformá-las em
novas soluções, produtos e serviços de sucesso e processos mais eficientes, é fundamental a atenção a alguns
pontos-chave.
Frequentemente, novas ideias de negócios ou de melhorias internas nas organizações falham por uma conjunção de
fatores. Não é incomum observar esses erros sendo cometidos na gestão de instituições de ensino públicas e
privadas, comprometendo, assim, os seus resultados e até mesmo sua sobrevivência.
DESCOBERTA DE NECESSIDADES
Que novas demandas podem ser atendidas?
OBSERVAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS
O que pode ser melhorado na oferta dos concorrentes e da própria escola?
ANÁLISE DE TENDÊNCIAS
Que mudanças tem potencial para afetar a vida das pessoas?
Por sua vez, essas novas ideias precisam ser testadas para que se possa verificar o seu potencial de se
transformarem em uma verdadeira oportunidade. Assim, o ponto de partida é entender em profundidade as
necessidades e problemas do cliente que a sua ideia se propõe a resolver.
Isso significa submeter as ideias a um teste preliminar baseado em uma série de perguntas orientadoras. É
importante que o educadores realize essa análise sempre que um novo projeto ou iniciativa seja desenvolvido na
escola, pois os esforços e recursos precisam ser priorizados.
A essas perguntas devem se somar outras que servem para ampliar a visão geral do mercado que o gestor da
escola possui, aumentando sua capacidade de tomar decisões mais assertivas.
Essa ideia testada que apresenta potencial para se tornar uma oportunidade pode ser melhor estruturada na forma
de um modelo de negócio que deixe evidentes os segmentos de clientes que se pretende atender, a proposta de
valor e benefícios que se pretende oferecer, a forma como as receitas são geradas, além dos processos, atividades
e recursos-chave necessários para sua implementação, além dos custos envolvidos.
A mesma lógica pode ser usada para iniciativas de melhorias internas na escola, inclusive a pública, sendo
necessário ter claro quem são os beneficiados, que valor é gerado pelos novos processos ou práticas de gestão
implementados, que estruturas, processos e atividades são aperfeiçoados e os custos líquidos envolvidos,
resultantes das economias geradas pelas mudanças realizadas.
Você é proprietário de uma escola privada de Ensino Fundamental e percebe que há uma demanda crescente por
serviços de educação no bairro onde a escola está localizada, fruto do crescimento imobiliário da região.
Assim, você começa a avaliar a possibilidade de fazer mudanças e melhorias na escola, além de introduzir novos
serviços, de tal forma a atrair a atenção dos consumidores potenciais para a escola e alavancar o negócio.
Neste sentido, com base em um cenário hipotético que você pode ajudar a construir livremente com outras
informações, responda as seguintes perguntas:
1. Quais necessidades e problemas dos novos consumidores sua escola poderia resolver?
2. Quais ideias você poderia desenvolver com essa finalidade?
3. Quais necessidades e problemas dos atuais clientes sua escola poderia atender melhor?
4. Quais melhorias internas poderiam ser implementadas com esse objetivo?
RESPOSTA
1 - Necessidades e problemas: Pequeno número de escolas na região; falta de vagas nas escolas existentes;
baixa qualidade dos serviços da concorrência; preço elevado das mensalidades etc.
2 - Ideias e melhorias: Obra de ampliação da escola; abertura de novas turmas; capacitação dos professores;
treinamento dos funcionários etc.
3 - Clientes da sua escola: Existe uma dificuldade em notar que um aluno é também um cliente. Mas uma escola,
entre outras, é um negócio, tem que ter atratividade. Logo, você deve ter em mente o que fazer para que sua escola
seja atrativa a novos clientes.
4. Plano de melhorias: Se você não atentar que a escola precisa pensar no que pode fazer para fidelizar seus
alunos – clientes – de modo a evitar evasão, equilibrar seus custos, certamente terá dificuldades em lidar com a
educação contemporânea.
MULTIPLICANDO OS VALORES DO
EMPREENDEDORISMO POR TODA A ESCOLA
A educação empreendedora possui um potencial transformador da escola e de toda a comunidade ao seu redor.
Desenvolver competências, habilidades e atitudes empreendedoras nos estudantes de todos os níveis de ensino, do
fundamental ao superior, é essencial para o processo de desenvolvimento econômico do país, e fundamental para
aumentar as chances de sucesso profissional das pessoas nessa nova economia, altamente dinâmica e em estado
de mudança permanente.
O projeto pedagógico da escola cada vez mais precisa estar baseado em uma proposta empreendedora sólida, e
não apenas contemplar iniciativas pontuais e isoladas que apresentam pouco efeito transformador sobre a realidade.
Um projeto de escola empreendedora deve produzir impacto social relevante.
Segundo o SEBRAE, é preciso desenvolver pessoas com competências múltiplas, que atuam em equipe, aprendem,
enfrentam desafios e promovem transformações, sendo este o foco da educação empreendedora.
SEBRAE
Nesse sentido, o Programa Nacional de Educação Empreendedora desenvolvido pelo SEBRAE, pode servir como
uma boa referência para as escolas pensarem os seus próprios programas de formação empreendedora,
promovendo ações que fortaleçam a cultura empreendedora em todos os níveis de ensino, tanto nas redes públicas
quanto nas redes privadas, e ajudando os estudantes a pensar de forma inovadora em novos modelos de negócio e
a desenvolver comportamentos empreendedores e intraempreendedores.
Outras instituições também atuam no sentido de promover a educação empreendedora com o objetivo de provocar a
transformação econômica e social necessária para um país como o Brasil, com sua desigualdade flagrante, baseado
em um modelo de desenvolvimento completamente insustentável, cujas consequências se fazem sentir em cada
esquina.
SAIBA MAIS
Vale a pena conhecer um pouco mais do modelo de atuação de cada uma dessas organizações e do papel que
representam no sentido de fomentar o empreendedorismo no Brasil:
Endeavor
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desafio é fazer com que profissionais de educação parem de lidar com a economia e o mercado como seus
inimigos. A educação contemporânea tem uma relação direta com as dinâmicas sociais da economia capitalista e
não pode ser dissociada da estrutura de seus mecanismos. Neste tema, você teve a oportunidade de observar como
esta relação é intrínseca.
Você compreendeu alguns dos fundamentos básicos da economia que se relacionam com a educação. Em seguida,
percebeu de forma prática como a compreensão da Economia instrumentaliza você de forma ampla para lidar com a
educação. Primeiro, na capacidade de análise de gráficos, índices e formas de transformá-los em ação. Depois,
como é possível criar um ambiente empreendedor, de inovação e gestão, permitindo compreender os desafios
necessários para a educação no século XXI.
PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
DORNELAS, José. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. São Paulo: Atlas, 2018.
JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI.
Campinas: Autores Associados, 2005, p. 35.124: 255-256.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus,
1997.
VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006 2.
EXPLORE+
Balanced Scorecard, BALZANI, Haylla. Balanced Scorecard (BSC): Uma ferramenta de gestão. In:
Administradores. Publicado em: 19 nov. 2006.
BNDES
Encceja
INEP
MEC
Ministério da Economia
QEdu
SEBRAE
Assista:
Leia:
WELLEN, Henrique; WELLEN, Héricka. Gestão organizacional e escolar: uma análise crítica. Curitiba: Ibpex,
2010.
CONTEUDISTA
CURRÍCULO LATTES