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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA


DA COMARCA DE CRICIÚMA-SC.

DAIANE JORGE LIMA, brasileira, solteira, revisora em confecção,


residente à Rua das Flores, nº 54, Bairro: Cristo Redentor, Criciúma-SC,
CEP: 88.800-00, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob nº
104.584.709-70 e RG. Nº 6.758.369, vem respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, por meio de seu procuradora (instrumento anexo)
que esta subscreve, propor a presente

AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS COM PEDIDO DE TUTELA


ANTECIPADA, com fulcro nos artigos 1583 e 1584 do Código Civil em
face de

RONALDO SCARSI, brasileiro, solteiro, inscrito no Cadastro de Pessoas


Físicas sob nº 053.053.089-92 e RG nº 5082075, residente a Rua Germano
Frasseto, nº 110, Bairro: São Defende, Criciúma-SC, endereço eletrônico
gabrielaarauen11@gmail.com, pelos fatos e fundamentos que a seguir
expõe:

DOS FATOS

A Requerente é mãe dos menores BRYAN LIMA SCARSI, nascido em


18/08/2012 e VINICIUS LIMA SCARSI, nascido aos 07 de maio de 2015, os
litigantes viveram em união estável durante sete anos, deste
relacionamento nasceram os menores.

Na constância da união estável, a Requerente era quem mais cuidava,


dando todo amor e carinho que seus filhos menores necessitam, nunca
deixou nada faltar dentro de casa para o sustento e criação do menor.

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Avenida Getúlio Vargas, 300, sala 01, Térreo Ed. Mediterrâneo, Centro, Criciúma/SC,
CEP 88801-500 Tel.: (48) 30810064 E-mail: readvogadosassociados@gmail.com
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Após o fim da união estável o Requerido tornou-se vingativo e em
represália alegou fatos absurdos e inverídicos direcionados de maneira
capciosa a autora, levando os menores consigo. A autora recebeu
ameaças de morte e não conseguiu reagir a subtração das crianças de
seu convívio, atualmente o Requerido a impede de ver seus próprios
filhos, fato que causa imensa dor a uma mãe dedicada, a ausência dos
infantes transformou a vida da genitora em um tormento imensurável,
sua angustia vem causando traumas irreversíveis e grande abalo
psicológico.

Houve no início da separação um acordo, firmado entre as partes de


que a mãe poderia estar visitando os filhos nos finais de semana, apenas
durante o dia na casa da genitora da autora, mas a autora necessita e
tem o direito de poder conviver com seus filhos em seu novo lar, inclusive
pernoitando com os menores.

A Requerente que sempre esteve presente na vida dos filhos e mesmo


após a separação permaneceu com a guardas dos mesmos, foi tolhida
do direito de acompanhar o desenvolvimento dos menores.

É bem sabido, que o direito de visitas regulares pela genitora, aos filhos,
é um dever/direito ao qual este não pode ser privado, sendo sua
presença fundamental para o desenvolvimento do filho.

Tal situação não pode mais perdurar, posto que é direito dos filhos ter a
mãe em sua companhia, para receber a assistência garantida a toda
criança.

Como visitar e ter consigo os filhos lhe é um direito assegurado, por


disposição expressa em lei, pretende a Requerente ter os filhos consigo
nos finais de semana, pegando a criança na sexta feira a tarde e
entregando a sua mãe no domingo à noite.

Pretende ainda a Requerente ficar com os filhos em festividades do ano


novo, Natal e aniversário dos infantes, alternando com o Requerido
ainda nas festividades dos dia das mães, deve a Requerente estar na
companhias dos menores.
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Resta ainda que, conforme preceitua o Art. 1.584

“A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser”:

“II – Decretada pelo juiz, em atenção à necessidade especificas do filho,


ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste
com o pai e com a mãe”.

DO DIREITO

Ressalta-se da necessidade do contato e a convivência entre pais e


filhos, pois assim a criança poderá crescer cercada de muito amor,
carinho e afeto, tendo um bom desenvolvimento físico e psicológico.
Lembrando que os pais do menor não estão mais vivendo juntos,
portanto imprescindível que o requerente tenha contato com o filho,
sob pena de virem ter conflitos futuramente, pela falta de convivência.

DA TUTELA ANTECIPADA

Prevê o art. 273 do Código de Processo Civil, a antecipação dos efeitos


da tutela pretendida quando, havendo prova inequívoca, o juiz se
convença da verossimilhança da alegação e haja fundado receio de
dano irreparável.

No caso em tela, não há qualquer dúvida a respeito do direito da


autora, posto que sendo mãe, a lei lhe confere dever/direito de ter os
filhos em sua companhia e ainda fiscalizar sua manutenção. De toda
sorte, a maior, provados fatos alegados, é a necessidade de
ajuizamento da presente para ver seus filhos.

Com relação ao dano irreparável, este é patente, em razão da


proibição do genitor dos menores em permitir que a mãe conviva com
os filhos.

DOS PEDIDOS

Por estas razões, requer a V. Exª a regulamentação de visitas da autora


a seus filhos, a ser fixada nos seguintes termos:

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1. A antecipação dos efeitos da tutela pretendida, nos termos do art.
273, em razão do direito/dever conferido a autora de ter os filhos em
finais de semanas alternados, buscando na sexta ao final de tarde e lhes
entregando no domingo ao final da tarde, ainda em datas festivas, em
anos alternados como natal, ano novo e aniversário dos infantes, bem
como em todas as datas referentes ao dia das mães.

2. A citação do Requerido para contestar o pedido, se o quiser, sob


pena de revelia.

3. Que em tudo seja ouvido o digno representante do Ministério Público.

4. Que seja o Requerida condenada às custas e honorários advocatícios


e demais cominações de direito.

7. Requer ainda, que seja concedida ao autor a gratuidade de justiça,


por não dispor de meios econômicos para custear o processo sem
prejuízo a seu sustento nos termos da lei 1060/50, conforme declaração
anexa.

8. Sejam produzidas todas as provas em Direito admitidas.

Dá-se a causa o valor de R$ 900,00 (seiscentos reais), para fins fiscais.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

Criciúma, 27 de fevereiro de 2018.

FABIANA BITTENCOURT THOMÉ DA ROCHA


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OAB/SC 17.732-A

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