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Capitulo4 EstruturasConcreto PDF
Capitulo4 EstruturasConcreto PDF
Conforme visto na Figura 1.3b, os diagramas tensão deformação do concreto variam de acordo com suas
resistências. A ABNT NBR 6118 ignora tal fato e permite que se adote um único diagrama, independente da
resistência do concreto. Define o item 8.2.10.1 que o diagrama tensão-deformação à compressão, a ser usado no
cálculo, será o diagrama mostrado na Figura 4.1, onde o trecho curvo corresponde a uma parábola do segundo
grau, a tensão limite do concreto é fixada em 0,85 fcd e o limite de encurtamento do concreto é definido como
sendo 3,5‰.
Efeito Rüsch, que considera a variação da resistência do concreto em função das velocidades de
carregamento (Figura 4.2);
Ganho de resistência do concreto ao longo do tempo;
Influência da forma cilíndrica do corpo de prova.
O efeito Rüsch é mostrado na Figura 4.2, onde, para diferentes velocidades de carregamento, o concreto
apresenta diferentes formas da curva tensão-deformação. Para durações maiores do tempo de carregamento, a
tensão de ruptura c tende para valores próximos de 80% da resistência correspondente ao carregamento de
curta duração (fc).
4-55
Deve ser levado em conta que as cargas permanentes nas estruturas são geralmente aplicadas rapidamente,
mantendo-se constante ao longo do tempo de tal forma a permitir o desenvolvimento do fenômeno da fluência
(item 1.4.10.1). Assim, se o nível de tensão inicial for superior à resistência de longo prazo (ponto A da Figura
4.2) poderá, após certo tempo, ocorrer o colapso do elemento estrutural por ter sido atingido o limite de ruptura
(ponto B da Figura 4.2). Por outro lado, se o nível de tensão inicial for inferior à resistência de longo prazo (ponto
C da Figura 4.2) não haverá ruptura, mesmo com o desenvolvimento do fenômeno da fluência (ponto D da Figura
4.2).
Desta forma, para que não ocorra ruína é necessário que o limite de fluência seja atingido antes do limite de
ruptura. Isto é feito limitando a resistência do concreto a um valor inferior à resistência de curto prazo. Daí
decorre o fato da ABNT NBR 6118 adotar para a máxima resistência de cálculo do concreto o valor 0,85 fcd. Esse
valor leva em conta não só o efeito Rüsch como também o ganho de resistência do concreto ao longo do tempo e a
influência da forma cilíndrica do corpo de prova.
Como simplificação18 pode ser adotado, para representar o diagrama tensão-deformação do concreto, o diagrama
mostrado na Figura 4.3, o qual corresponde a uma adaptação do item 17.2.2-e da ABNT NBR 6118 19 . Este
diagrama pode ser representado pela Equação 4.1.
( ) Equação 4.1
4.2.1 CONVENÇÃO
A representação das tensões será feita usando-se o eixo vertical, correspondendo a parte superior às tensões de
tração e a inferior as tensões de compressão. No caso do aço, para diferenciar tração de compressão serão usadas
as aspas simples ( ‘ ) nas tensões de compressão.
A representação das deformações será feita usando-se o eixo horizontal, sendo os alongamentos representados a
direita e os encurtamentos à esquerda. Para diferenciar alongamento de encurtamento, serão usadas as aspas
simples ( ‘ ) nos encurtamentos.
18 Ver Seções transversais de concreto armado sujeitas a solicitações normais, M. A. Marino, COPEL, 1979.
19 O item 17.2.2-e da ABNT NBR 6118 prevê, para alguns casos, c = 0,80 fcd para 0,7‰ c 3,5‰ (ver
Capítulo [5], item [5.4]).
4-56
No caso dos aços, a ABNT NBR 6118, item 8.3.6, apresenta o diagrama simplificado mostrado Figura 4.4, onde
no trecho inclinado é válida a Lei de Hooke e o limite de alongamento é fixado em 10‰. O limite de
encurtamento é tomado igual a 3,5‰, compatível com o limite do concreto (Figura 4.1 e Figura 4.3). Este
diagrama pode ser representado pela Equação 4.2.
Equação 4.2
Os valores de fyd e yd, para os aços destinados a estruturas de concreto armado estão mostrados na Tabela 4.1.
Os valores de fyd são determinados pela Equação 3.22 com o coeficiente de minoração da resistência s igual a
1,15 (Tabela 3.9). Os valores de yd são definidos pela Lei de Hooke, onde o Módulo de Elasticidade E s é tomado
igual a 210 GPa (item 1.5.5).
EXEMPLO 4.1
20 No caso de combinações excepcionais, o valor de fyd deve ser tomado igual a fyk (s = 1,0 – Tabela 3.7).
4-57
Dados:
Concreto: C25;
Aço: CA-50;
Armadura superior: 2 12,5 mm;
Armadura inferior: 3 16 mm;
Encurtamento do concreto: 2,5‰ para a fibra mais comprimida;
Alongamento da armadura: 10,0‰ para a barra mais tracionada.
Considerar:
Solução: A posição da linha neutra fica definida pelo diagrama de deformações. As tensões na região de concreto
comprimido serão determinadas pela Equação 4.1 e as tensões nas armaduras serão definidas pela Equação 4.2.
As resistências de cálculo correspondem às forças atuantes na região de concreto comprimido (R cd = Acc c), na
região da armadura comprimida (R'sd = A's 's) e na região da armadura tracionada (Rsd = As s). Os esforços
resistentes de cálculo (NRd e MRd) ficam definidos pelas forças Rcd, R'sd e Rsd, como mostrado na figura abaixo.
4-58
fck 2,5
fcd 1,79 kN/cm 2
c 1,40
f yk 500 MPa 50 kN/cm 2
s 1,15 (ELU - combinação normal)
f yk 50
f yd 43,5 kN/cm 2
s 1,15
Es 210 GPa 210 000 MPa 21000 kN/cm 2
1,25 2
A s,sup A 's 2 2,45 cm2
4
1,6 2
A s,inf A s 3 6,03 cm2
4
c 2,5‰
s 10,0‰
b w 20 cm
d 50 cm
d' 5 cm
h 55 cm
c
x d
c s
x c
x
d c s
2,5‰
x 0,20
2,5‰ 10,0‰
x x d 0,20 50 10,0 cm
x 10,0 cm
0,7‰ 0,7‰
y c x c d
c c s
y 0,7‰
y c
d c s
2,5‰ 0,7‰
y 0,144
2,5‰ 10‰
y y d 0,144 50 7,2 cm
y 7,2 cm ◄
y 7,2
0,72
x 10,0
y 0,72 x 21
21Como mostrado no Capítulo [5], Equação [5.5], a ABNT NBR 6118, item 17.2.2-e, permite adotar, de modo
simplificado, y = 0,8 x, para qualquer estado de deformação.
4-59
d) Força resistente de cálculo atuante na região de concreto comprimido (Rcd)
x d' x d'
's c
d x s
x
d
'
x
d
x
c
s
'
d'
x
d
1 x s
5
0,20
's 50 2,5‰ 1,25‰
0,20
's 's E s f yd
1,25
's 21 000 26,25 kN/cm 2 43,5 kN/cm 2
1000
R 'sd A 's 's
área tensão
4-60
s s E s f yd
10,0
s 21 000 210 kN/cm 2 43,5 kN/cm 2
1000
s 43,5 kN/cm 2
R sd A s s
área tensão
Rsd 6,03 43,5 262,3 kN
Rsd 262,3 kN
Rd Sd
NRd NSd 21,1 kN compressão
MRd MSd 125,8 kNm momento positivo
Deve ser observado que na determinação do valor da força resistente de cálculo atuante na região de
concreto comprimido (Rcd) foi ignorada a existência da armadura superior, tomando-se a seção de concreto
comprimido sem o desconto de 2,45 cm2 (área correspondente a 2 12,5 mm).
A consideração do espaço ocupado por armadura na região de concreto comprimido pode ser feita de duas
maneiras:
descontando da área de concreto comprimido a área da armadura existente nesta região (altera o
valor de Rcd, bem como seu ponto de atuação que deixa de ser y/2 por se tratar de seção vazada);
4-61
ou
descontando da tensão atuante na barra comprimida, a tensão atuante no concreto comprimido
(altera apenas o valor de R'sd).
A primeira solução é a mais trabalhosa pois implica na definição do centro de gravidade de uma seção
vazada (deixa de ser y/2). A segunda solução é a mais simples, como demonstrado a seguir:
Desta forma, alterando-se o valor da força resistente de cálculo atuante na região da armadura
comprimida (R'sd), tem-se:
R'sd,mod A 's 's c A 's 's 0,85fcd
R'sd,mod 2,45 26,25 0,85 1,79 60,6 kN
NRd R sd - Rcd - R'sd,mod
NRd 262,3 - 219,1 - 60,6 -17,4 kN
NRd -17,4 kN compressão
h h y h
MRd R sd h d Rcd R'sd,mod d'
2 2 2 2
55 55 7,2 55
MRd 262,3 55 50 219,1 60,6 5
2 2 2 2
MRd 262,3 27,5 5 219,1 27,5 3,6 60,6 27,5 5 12 501,7 kNcm
MRd 125,0 kNm positivo
21,1 17,4
NRd 21,3%
17,4
125,8 125,0
MRd 0,6%
125,0
Como pode ser observado, a consideração do espaço ocupado por barras na região de concreto comprimido
só é significativa na determinação do esforço resistente de cálculo N Rd (diferença de 21,3%).
k) Observações
As equações e notações aqui apresentadas são as mesmas do Capítulo [5]. São válidas para a
resolução de qualquer tipo de problema referente a seções retangulares submetidas à flexão normal
simples ou composta.
A ABNT NBR 6118, item 17.2.2-e, adota para a relação y/x, calculada como 0,72 no item c deste
Exemplo, o valor fixo de 0,8 (y = 0,8 x), não considerando, desta forma, as relações tensão-deformação
que ocorrem na região de concreto comprimido.
Na resolução do Exemplo 4.1, item b), a posição da linha neutra pode ser determinada como mostrado na Figura
4.5, resultando na Equação 4.3. Esta equação mostra que um único valor de x, que deveria corresponder a uma
única posição da linha neutra, pode ser obtido com infinitas combinações das variáveis c e s (os conjuntos
4-62
c = s = 1‰, c = s = 2‰ e c = s = 3,5‰, dentre outros, correspondem a x = 0,5). A fim de evitar infinitas
soluções para a posição de linha neutra em uma peça sujeita a solicitações normais, a ABNT NBR 6118,
item 17.2.2-g, estabelece que o estado limite último seja caracterizado quando a distribuição das deformações na
seção transversal pertencer a um dos domínios definidos na Figura 4.6.
Equação 4.3
Reta a: tração uniforme (s’ = 10‰ e s = 10‰), obtida por força de tração centrada;
Domínio 1: tração não uniforme, sem compressão (s’ 10‰ e s = 10‰), obtida por força de tração
excêntrica;
Domínio 2: flexão simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto e com máximo
alongamento do aço tracionado (0‰ c 3,5‰ e s = 10‰), obtida por momento fletor isolado ou força de
compressão excêntrica;
Domínio 3: flexão simples (seção subarmada) ou composta com ruptura à compressão do concreto e com
escoamento do aço tracionado (c = 3,5‰ e yd s 10‰), obtida por momento fletor isolado ou força de
4-63
compressão excêntrica;
Domínio 4: flexão simples (seção superarmada) ou composta com ruptura à compressão do concreto e aço
tracionado sem escoamento (c = 3,5‰ e 0‰ s yd), obtida por momento fletor isolado ou força de
compressão excêntrica;
Domínio 4a: flexão composta com armaduras comprimidas (c = 3,5‰ e s 0‰), obtida por força de
compressão excêntrica;
Domínio 5: compressão não uniforme, sem tração (2‰ c 3,5‰ e -2‰ s 0‰), obtida por força de
compressão excêntrica;
Reta b: compressão uniforme (c = 2‰ e s = 2‰), obtida por força de compressão centrada.
A reta a (tração uniforme) corresponde ao valor x = - (s é igual a 10‰ e c é quem sofre variação até
chegar ao valor -10‰);
A reta b (compressão uniforme) corresponde ao valor x = + (c é igual a 2‰ e s é quem sofre variação
até chegar ao valor -2‰).
A definição dos domínios de estado limite último de uma seção transversal (Figura 4.6) vai implicar que se
imponham limites para a equação estabelecida no item c) do Exemplo 4.1 que define a posição de deformada
0,7‰ (ordenada y), como mostrado na Figura 4.7. Ao contrario de x, que pode sofrer uma variação de - a +, y
deverá ficar limitado como estabelecido na Equação 4.4, obedecendo a condição de y h.
( ){ Equação 4.4
As retas a e b, bem como os domínios mostrados na Figura 4.6, podem, também, ser representados por valores de
x obtidos da Equação 4.3. Para tal torna-se conveniente usar a convenção de sinais apresentada na Figura 4.8
(encurtamentos positivos para o concreto e alongamentos positivos para as armaduras). A origem da ordenada x
ocorre no ponto O, posição da fibra de concreto mais comprimida ou menos tracionada. As ordenadas x (posição
da linha neutra), d (posição da armadura mais tracionada) e d’ (posição da armadura menos tracionada 22 ),
também são posicionadas a partir da fibra de concreto mais comprimido (ponto O), com sentido positivo na
22 Observar que a armadura A’s passou a ser chamada de armadura menos tracionada e não mais de
armadura comprimida. Como a Figura 4.8 mostra, esta armadura, dependendo da posição da linha neutra,
poderá estar tracionada. Observar, também, que a própria armadura A s, dependendo da posição da linha neutra,
poderá estar comprimida (ver domínios 4a e 5 da Figura 4.6).
4-64
direção da armadura mais tracionada (mesmo sentido positivo de x).
Usando a convenção de sinais apresentada na Figura 4.8, as retas a e b, bem como as retas limite entre os
domínios, mostradas na Figura 4.6, podem ser representadas pelas seguintes equações:
Equação 4.5
Equação 4.6
Equação 4.7
( )
Equação 4.8
( )
4-65
( )
Equação 4.9
( )
Equação 4.10
( )
Equação 4.11
Além das deformações c e s, é conveniente, também, representar ’s (encurtamento da armadura comprimida ou
alongamento da armadura menos tracionada) como função de x (Figura 4.9). Na resolução do Exemplo 4.1, foi
mostrado que ’s pode ser determinado pela Equação 4.1223.
23 Observar que a Equação 4.12, que segue a convenção de sinais da Figura 4.8, diferente, no sinal, da
equação apresentada no Exemplo 4.1, item e).
4-66
( )
Equação 4.12
( )
{
EXEMPLO 4.2
Dados:
Concreto: C25;
Aço: CA-50;
Armadura superior: 2 12,5 mm;
Armadura inferior: 2 12,5 mm;
Considerar:
Solução: A solução do problema consiste na determinação de pares de valores N Rd, MRd para diversas posições
da linha neutra. Estas posições da linha neutra poderão ser as retas a e b e as retas limites dos domínios da
Figura 4.6. Com os valores de x definidos pelas retas, os alongamentos e encurtamentos poderão ser calculados
usando as equações, Equação 4.5 a Equação 4.12. As tensões na região de concreto comprimido serão
determinadas pela Equação 4.1 e as tensões nas armaduras serão definidas pela Equação 4.2. As resistências de
cálculo correspondem às forças atuantes na região de concreto comprimido (Rcd = Acc c), na região da armadura
comprimida (R'sd = A's 's) e na região da armadura tracionada (Rsd = As s). Os esforços resistentes de cálculo
(NRd e MRd) ficam definidos pelas forças Rcd, R'sd e Rsd, como mostrado na figura abaixo.
4-67
a) Dados - uniformização de unidades (kN e cm)
4-68
c Figura 4.6 (Equação 4.5 a Equação 4.11)
s Figura 4.6 (Equação 4.5 a Equação 4.11)
d '
x
d
x c
s ou
'
(Equação 4.12)
d '
x
d
1 x s
0,7‰ 0,7‰
y c x c d
c c s
0,0
y c 0,7‰
y (Equação 4.4)
d c s h
d
4-69
s s Es fyd
Rsd A s s
Os valores de Rsd e R’sd são determinados da
mesma forma (mesmas equações).
Se a armadura (As ou A’s) estiver alongada
(s ou ’s positivo) a força resultante (Rsd ou
R’sd) correspondera a força de tração. Caso
contrário, a força de compressão.
A figura apresenta somente o caso da
armadura As (são mostrados d e Rsd). Para a
armadura A’s apareceriam d’ no lugar de d e
R’sd no lugar de Rsd.
c 10‰
s 10‰ Equação 4.5
x
24 Esta equação segue a convenção de sinais apresentada na Figura 4.8 e por isto difere um pouco da
equação apresentada no Exemplo 4.1, item h).
4-70
d'
x
's d
1 x s
0,10
's 10‰ 10‰
1
0,0
y c 0,7‰
y
d c s h
d
10‰ 0,7‰
y y 0,000
10‰ 10‰
y
y
d
y
0,000 y 0,00 cm
50
s s Es fyd
10
s 21000 210 kN / cm2 43,5 kN / cm2 s 43,5 kN / cm2
1000
R sd A s s
R sd 2,45 43,5 106,58 kN
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 106,58 - 0,00 106,58 213,16 kN (tração)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
4-71
55 55 0,00 55
MRd 106,58 50 0,00 106,58 5 0,00 kNcm
2 2 2
MRd 0,00 kNm
NRd 213,16 kN tração
reta a
M 0,00 kNm
Rd
h) Reta 1-2
c 0‰
s 10‰ Equação 4.6
x 0,000
d'
x
's d
1 x s
0,10 0,000
's 10‰ 1‰
1 0,000
Posição da deformação 0,7‰ (y)
0,0
y c 0,7‰
y
d c s h
d
0‰ 0,7‰
y 0,070 y 0,000
0‰ 10‰
y
y
d
y
0,000 y 0,00 cm
50
h.2)Força resistente de cálculo atuante na região de concreto comprimido (R cd)
s s Es fyd
4-72
10
s 21000 210 kN / cm2 43,5 kN / cm2 s 43,5 kN / cm2
1000
R sd A s s
R sd 2,45 43,5 106,58 kN
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 106,58 - 0,00 51,45 158,03 kN (tração)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
55 55 0,00 55
MRd 106,58 50 0,00 51,45 5 1240,43 kNm
2 2 2
MRd 12,40kNm (positivo)
NRd 158,03 kN tração
reta 12
M 12,40 kNm (positivo )
Rd
i) Reta 2-3
c 3,5‰
s 10‰ Equação 4.7
x 0,259
d'
x
's d
x c
0,10 0,259
's 3,5‰ 2,15‰
0,259
s s Es fyd
10
s 21000 210 kN / cm2 43,5 kN / cm2 s 43,5 kN / cm2
1000
R sd A s s
R sd 2,45 43,5 106,58 kN
's
2,15 21000 45,15 kN / cm2 ' 43,5 kN / cm2
1000 s
's 43,5 kN / cm2
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 106,58 - 314,95 - 106,58 314,95 kN (compressão)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
55 55 10,35 55
MRd 106,58 50 314,95 106,58 5 11 827,36 kNcm
2 2 2
MRd 118,27 kNm (positivo)
NRd 314,95 kN compressão
reta 23
M 118,27 kNm (positivo )
Rd
j) Reta 3-4
4-74
c 3,5‰
s 2,07‰ Equação 4.8
x 0,628
d'
x
's d
x c
0,10 0,628
's 3,5‰ 2,94‰
0,628
0,0
y c 0,7‰
y
d c s h
d
3,5‰ 0,7‰
y 0,502
3,5‰ 2,07‰
y
y
d
y
0,502 y 25,10 cm
50
s s Es fyd
2,07
s 21000 43,5 kN / cm2 OK
1000
R sd A s s
R sd 2,45 43,5 106,58 kN
4-75
's
2,94 21000 61,74 kN / cm2 ' 43,5 kN / cm2
1000 s
's 43,5 kN / cm2
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 106,58 - 763,79 - 106,58 763,79 kN (compressão)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
55 55 25,10 55
MRd 106,58 50 763,79 106,58 5 16214,76 kNcm
2 2 2
MRd 177,42 kNm (positivo)
NRd 763,79 kN compressão
reta 34
M 162,15 kNm (positivo )
Rd
k) Reta 4-4a
c 3,5‰
s 0‰ Equação 4.9
x 1,000
d'
x
's d
x c
0,10 1,000
's 3,5‰ 3,15‰
1,000
0,0
y c 0,7‰
y
d c s h
d
4-76
3,5‰ 0,7‰
y 0,800
3,5‰ 0‰
y
y
d
y
0,800 y 40,00 cm
50
k.3) Força resistente de cálculo atuante na região de concreto comprimido (R cd)
s s Es fyd
0,0
s 21000 0,00 kN / cm2
1000
R sd A s s
R sd 2,45 0,00 0,00 kN
's
3,15 21000 66,15 kN / cm2 ' 43,5 kN / cm2
1000
s
's 43,5 kN / cm2
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 0,00 - 1217,20 - 106,58 1323,78 kN (compressão)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
55 55 40,00 55
MRd 0,00 50 1217,20 106,58 5 11527,05 kNcm
2 2 2
MRd 115,27 kNm (positivo)
NRd 1323,78 kN compressão
reta 44a
M 115,27 kNm (positivo )
Rd
l) Reta 4a-5
4-77
c 3,5‰
50
s 1 3,5‰ -0,32‰ Equação 4.10
55
55
x 1,100
50
d'
x
's d
x c
0,10 1,100
's 3,5‰ 3,18‰
1,100
0,0
y c 0,7‰
y
d c s h
d
3,5‰ 0,7‰
y 0,880
3,5‰ 0,32‰
y
y
d
y
0,880 y 44,00 cm
50
l.3) Força resistente de cálculo atuante na região de concreto comprimido (R cd)
s s Es fyd
s
0,32 21000 6,72 kN / cm2 6,72 kN / cm2
1000 s
s 43,5 kN / cm2
R sd A s s
R sd 2,45 6,72 16,46 kN
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 16,46 - 1338,92 - 106,58 1461,96 kN (compressão)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
55 55 44,00 55
MRd 16,46 50 1338,92 106,58 5 9391,76 kNcm
2 2 2
MRd 93,92 kNm (positivo)
NRd 1461,96 kN compressão
reta 4a5
M 93,92 kNm (positivo )
Rd
m) Reta b
c 2,0‰
s 2,0‰ Equação 4.11
x
d'
x
's d
x c
0,10
's 2,0‰ 2,0‰
0,0
y c 0,7‰
y
d c s h
d
4-79
2‰ 0,7‰ h
y y 1,100
2‰ 2‰ d
y
y
d
y
1,100 y 55,00 cm
50
m.3) Força resistente de cálculo atuante na região de concreto comprimido (R cd)
s s Es fyd
s
2 21000 42,00 kN / cm2 42,00 kN / cm2
1000 s
s 43,5 kN / cm2
R sd A s s
Rsd 2,45 42,00 102,90 kN
's
2 21000 42,00 kN / cm2 ' 42,00 kN / cm2
1000 s
's 43,5 kN / cm2
NRd R sd - R cd R 'sd
NRd 102,90 - 1673,65 - 102,90 1879,45 kN (compressão)
h h- y ' ' h
MRd Rsd d Rcd Rsd d
2 2 2
55 55 55 55
MRd 102,90 50 1673,65 106,58 5 0,00 kNcm
2 2 2
MRd 0,00 kNm
NRd 1879,45 kN compressão
reta b
M 0,00 kNm
Rd
4-80
■
Tendo sido estabelecido valores para x que definem os limites dos domínios, como também as relações entre x e
as deformações do concreto e das armaduras (Equação 4.3 e Equação 4.12) torna-se possível uma formulação
matemática para os domínios da ABNT NBR 6118. Considerando a convenção de sinais da Figura 4.8, tem-se:
domínio 1: - x 0,000
( ) ( )
( )
Equação 4.13
( ) ( )
( ) ( )
( )
Equação 4.14
( )
( ) {
( )
( )
domínio 3: 0,259 x { ( )
( )
4-81
( )
( ) ( )
Equação 4.15
( )
( ) {
( )
( )
domínio 4: ( )} x 1,000
( )
( )
( ) ( )
Equação 4.16
( )
( ) {
( )
h
domínio 4a: 1,000 x
d
( )
( ) ( )
Equação 4.17
( ) ( )
h
domínio 5: x +
d
[ ] ( )
( )
Equação 4.18
[ ] ( )
( )
4-82
[ ] ( )
( )
4-83