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SETÚBAL
1 - Electrostática
3 – Bases de electromagnetismo
Cap. 1 1
BIBLIOGRAFIA
Cap. 1 2
AVALIAÇÃO
Cap. 1 3
DISTRIBUIÇÃO DOS TEMAS ABORDADOS POR SESSÕES
SESSÃO TEMAS
Cap. 1 4
Cap. 1 5
1 - Electrostática
Cap. 1 6
1.1. CARGA ELÉCTRICA. POLARIDADE
qe =1,609×10-19 C
→ Positiva ( +)
Polaridade da carga eléctrica
→ Negativa (-)
2ro
d
Figura 1.1- Sistema de 2 cargas de polaridade oposta distanciadas do valor d.
Princípio de atracção/repulsão
Se considerarmos apenas portadoras de carga negativa - caso dos electrões livres nos
metais - um corpo diz-se carregado negativamente se possuir excesso de electrões e
positivamente se existirem falta de electrões. O excesso e falta de carga eléctrica é
relativo à situação de neutralidade eléctrica.
Cap. 1 7
Neutro Negativo Positivo
Q- Carga total
qe- Carga do electrão
A força que se exerce entre duas cargas é directamente proporcional ao produto das
cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.
Q1 Q2
d
Figura 1.3- Força de Coulomb entre cargas pontuais.
r 1 Q1 Q 2 r
F21 = u 12
4π ε d 2
ε - Constante dieléctrico característico do meio em que as cargas estão inseridas
ε
ε =
R
ε0
1
= 9.109 F-1 .m
4πε 0
Cap. 1 8
ε R - Permitividade eléctrica relativa
ε 0 - Permitividade eléctrica do vácuo ou vazio
Q1 , Q 2 - Valor das cargas. (unidade coulomb)
d - Distância entre cargas. (unidade metro)
r
u 12 - Vector unitário. Direcção 1 → 2
r
F21 - Força de Coulomb que se exerce sobre a carga Q2 devida a Q1. (unidade
Newton).
Q1 > 0 Q2 > 0
r
. . → u 12
r
⎯⎯⎯→ F21
Q1 > 0 Q2 < 0
r
. . → u 12
r
←
⎯⎯ F21
y
r
B F
α
A x
r r r
Figura 1.4- Grandeza vectorial a duas dimensões: F = Aux + Buy
r r r
F= A u x + B u y
r
F = A 2 +B 2 - norma (módulo) do vector
Cap. 1 9
α = arctg B A( ) - ângulo (fase) do vector
Adição vectorial ≠ Adição escalar ou algébrica
Regra do paralelogramo
b R
α α b sen α
a
b cos α
Figura 1.5- Adição vectorial utilizando a regra do paralelogramo.
Teorema de Pitágoras:
R 2 = (a + b cos α )2 + (b sen α )2
R= (a + b cos α )2 + (b sen α )2
Principio da sobreposição
(2)
(1) + (3)
r
F31
r r
F3 F32
r r r
F3 = F31 + F32
No caso de n cargas a força que se exerce sobre a carga n+1 é dada por:
r 1 n Qi r
Fn+1 = Qn+1 ∑ ui
4 πε i=1 di
2
Cap. 1 10
1.3. CAMPO ELÉCTRICO
O campo eléctrico num dado ponto corresponde à força de Coulomb que se exerce
sobre a unidade de carga positiva colocada nesse ponto.
Representa-se geralmente com base nas linhas de força. Estas linhas são tangentes em
cada ponto ao vector campo eléctrico.
r
E
r
E
r
E
⎯
⎯→ ⎯
⎯→ ⎯
⎯→
⎯
⎯→ ⎯
⎯→ ⎯
⎯→
⎯
⎯→ ⎯
⎯→ ⎯
⎯→
⎯
⎯→ ⎯
⎯→ ⎯
⎯→
a)
b) c)
Cap. 1 11
d)
Continua a ser válido, para o campo eléctrico gerado por uma distribuição de n cargas,
o princípio da sobreposição
ur 1 n Qi r
EP = ∑ ui
4πε i=1 di2
r
(1)+ En
r
(2)+ E2
P r
(n)+ E1
Figura 1.9- Campo eléctrico no ponto P num sistema constituído por n cargas.
1.4. POTENCIAL
• O potencial eléctrico num dado ponto corresponde ao trabalho realizado pelo campo
eléctrico para deslocar a carga (unitária e positiva) desde esse ponto até ao infínito.
• Diferença de potencial entre A e B (VAB).
Cap. 1 12
VAB= VA-VB - Corresponde ao trabalho realizado pelo campo eléctrico para deslocar a
carga (unitária e positiva) do ponto A para o ponto B.
r rr
dw = F . dl
1 ⎛ Q1 Q2 Qn ⎞ 1 n Qi
Vn+1 = ⎜ + + ... + ⎟ = ∑
4πε ⎝ d1 d2 dn ⎠ 4πε i=1 di
1.5. ENERGIA
1 n
W= ∑ qi Vi
2 i =1
qi - Carga no ponto i
Vi - Potencial em i criado pelas restantes cargas (j ≠ i)
Cap. 1 13
Exemplo: Sistema com 3 cargas
Q1 . . Q2
∅1 ∅2
.Q 3
∅3
Figura 1.10- Sistema eléctrico constituído por 3 cargas.
1
W= ( Q1V1+Q 2 V2 +Q3V3 )
2
1 N 1N
E= ∑ mi vi2 + ∑ QiVi =
2 i =1 2 i =1
1 N 1 1 N ⎛ qi qj ⎞
= ∑ mi vi2 + ∑ ⎜∑ r r ⎟
2 i=1 2 4πε i =1 ⎜ j≠i ri -rj ⎟
⎝ ⎠
1
Caso particular (1 só carga): E = mv 2
+qV
2
Cap. 1 14
1.6. MOVIMENTO DE UMA CARGA SOB ACÇÃO DE UM
CAMPO ELÉCTRICO
m- massa de particula
q- carga de partícula
+V y
d (2) r
E Voy Vo
(1)
Vox x
Cap. 1 15
r Vr
E = - uy
d
r V
E= E =
d
2 r d
V V
V12 = ∫ E . d y = ∫ - dy = - d = -V
1 0
d d
Uma vez que a única força que actua sobre a partícula é de origem eléctrica e vale:
r r V r
Fy = q E y =-q uy
d
r r r
Fx = q Ex =0
r
(q<0=F//uy )
r r
F = ma ⇔ Fx = ma x
Fy = ma y
Vx = Vox = Vo cos α
qE
Vy = Voy + a y t = Vo sen α + t
m
x = Vo cos αt
1 qE 2
y = Vo sen αt + t
2 m
Cap. 1 16
y
Trajectória (ramo de parábola)
Figura 1.12- Trajectória de uma carga sob a acção de um campo eléctrico uniforme.
y=d
1 qE 2
Vo sen αt + t = d2
2 d
1 qE 2
t + Vo sen αt-d=0
2 d
A B C
At 2 +Bt+C=0
-B+ B2 -4AC
Ts = → So uma raíz tem significado fisico (Ts >0)
2A
Energia Cinética
wC =
1
2
1
2
(
m v 2 = m VX + VY =
2 2
)
1 ⎛⎜ 2 q E ⎞⎟
2
q E2 2
= m V0 cos α + V0 sen α + α t =
2 2 2
t + 2V sen
2 ⎜ m ⎟
0
m2
⎝ ⎠
1 ⎛ 2 q E 2 q E ⎞⎟
2 2
= m⎜ V0 + t + 2V sen α t
2 ⎜ m ⎟
0
m2
⎝ ⎠
Cap. 1 17
Energia Potencial
⎛ 1 q E 2 ⎞⎟
w p = q E y = q E⎜ V0 sen αt + t =
⎜ 2 m ⎟
⎝ ⎠
1 ⎛⎜ q E 2 q E ⎞⎟
2 2
= m - t - 2V sen α t
2 ⎜ m2 m ⎟
0
⎝ ⎠
Energia Total
1 2
W = Wc + Wp = mV0 = Wc0
2
Wc0 - energia cinética inicial
W Wc
Wc0 WT=WC+WP=WC0
ts t
WP
Figura 1.13- Variação temporal da energia cinética e potencial da carga.
Cap. 1 18
1.7. LEI DE GAUSS
r
Sendo E um campo electrostático originado por uma distribuição de cargas e S uma
superfície fechada, vem:
r
S E
r
n
ds
r
E
+Q
R
Cap. 1 19
Como o campo eléctrico é constante sobre a superfície da esfera, teremos:
r r r Q
∫s
E.d s = E S esfera =
ε
r Q
E 4π R 2 =
ε
r 1 Q
E =
4πε R 2
Metais
r r
E Campo E = 0 E
Cap. 1 20
• campo eléctrico, na situação anterior, é normal à superfície exterior do metal
(1) +Q -Q (2)
+V 0 (V)
(A) (B)
Armaduras
Figura 1.18- Elementos constituitivos de um condensador.
(1), (2) - Terminais do condensador
(A), (B) - Armaduras do condensador
Q - Carga eléctrica
V - Diferença de potencial aplicada
Q
C= F
V
Cap. 1 21
A unidade de capacidade é o Farad e corresponderia à capacidade de um condensador
que ficasse com uma carga de 1 Coulomb quando lhe fosse aplicada entre as
armaduras uma diferença de potencial de 1 Volt.
1 mF = 10-3 F
1 µ F = 10-6 F
1 nF = 10-9 F
1 pF = 10-12 F
Simbologia
C
Figura 1.19- Simbolo eléctrico de um condensador.
r
E
+V 0 (V)
+Q -Q
d
Figura 1.20- Condensador plano.
Cap. 1 22
Dada a geometria envolvida vamos considerar o campo eléctrico uniforme entre as
duas armaduras do condensador
Nestas condições a intensidade do campo eléctrico é dada por:
r V (1)
E =E=
d
r r ( 2)
D =ε E = ρS = Q
S
r v
Q = ε S E =ε S
d
Q =ε s
V d
s
C=ε (F)
d
Unidades:
[C ] - F
[ε ] - F . m-1
[S] - m2
[d ] - m
Cap. 1 23
Condensador esférico
-Q 0 (v)
+Q R1 4π ε
C=
R2 1 1
-
R1 R 2
+V
Figura 1.21- Condensador esférico.
Condensador cilíndrico
R
r0
-1
⎡ ⎛ R ⎞⎤
C = 2π ε ⎢ln ⎜⎜ ⎟⎟⎥
⎣ ⎝ r0 ⎠⎦
Associação de condensadores
Cap. 1 24
1) Série
1 1 1 1
= + + .... +
C EQ C1 C 2 Cn
V1 V2 Vn V
⇔
(Q1) (Q2) (Qn) (Q)
C1 C2 Cn CEQ
Figura 1.23- Associação de condensadores em série.
Q1 = Q 2 = ... = Q n = Q
V1 = V2 = ... = Vn
n
1 1
=∑
C EQ i =1 C i
2) Paralelo
n
C EQ = ∑
i=1
Ci
V V
⇔
C1 (Q) CEQ
C2
Cn
n
Q = Q1 + Q 2 + ... + Q n = ∑ Q i
i =1
V1 = V2 = ... = Vn
Cap. 1 25
ANEXO AO CAPITULO 1
Integral
1) Integral de Linha
x2
∫ f (x ) dx = P f (x ) | = F(x 2 ) − F(x 1 )
x2
x1
x1
dF(x )
= f (x )
dx
∫ f ( x) dx = K ( x
x1
2 − x1 )
K
O integral corresponde à área sob a curva
x1 x2
2) Integral de superfície
∫ f ( x, y) ds
s
Cap. 1 26
Se f(x,y) for constante sobre a superfície de integração teremos:
∫
S
f(x, y)ds = KS
f(x,y)=K B
∫ f ( x, y)ds = KS = KAB
S
3) Integral de Volume
∫ f ( x, y, z)dv
V
∫ f ( x, y, z )dv = KV
V
Cap. 1 27
Cap. 1 28