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São Paulo
2018
PATRÍCIA ALMEIDA LIPENER
Orientador:
Prof. Dr. Reyolando M.L.R.F. Brasil
São Paulo
2018
PATRÍCIA ALMEIDA LIPENER
Área de Concentração:
Engenharia de Estruturas.
Orientador:
Prof. Dr. Reyolando M.L.R.F. Brasil
São Paulo
2018
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por
qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde
que citada a fonte.
Catalogação na publicação
Dedico esse trabalho especialmente ao meu irmão, por toda ajuda e atenção.
AGRADECIMENTOS
OBRIGADA.
RESUMO
LIPENER, P. A.; Considerações sobre vibrações livres em pontes. São Paulo, 62f.
Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. 2018.
Bridges are structures sometimes referred as works of art or special works, used on
routes and roads that allow vehicles to cross natural or artificial obstacles, such as
rivers. Such structures are calculated and constructed considering the efforts to
which they will be submitted in service and their distribution in the structure. In
addition, there is also a need to evaluate the natural frequencies of vibration to
ensure their safety. In the present study some effects were analyzed related to the
vibrations of grid bridges and viaducts resulting from changes in stiffness and mass
in these structures. This analysis was made considering that excessive vibrations are
not consistent with human comfort and bridge durability. For the structure, it is
interesting to stay away from the resonance effect, which occurs when the excitation
frequency matches one of the natural frequencies of oscillation of the system. This
leads to oscillation with increasing amplitudes which may cause even the ruin. In
order to study several models, three different design situations were adopted:
superstructure with varying heights of beams and crossbeams, from which it was
possible to conclude that the height of the beams has more impact on the undamped
natural frequency of the structure than the crossbeams; small defects or damage to
the structure and the effect of a ruptured beam for which its undamped natural
frequencies were compared. The analysis were performed using the Finite Element
Method, using the SAP2000 commercial program.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................... 15
1.2 OBJETIVO............................................................................... 17
2.2.1 PONTES................................................................................. 19
2.2.3 LAJES.................................................................................... 23
4.1 METODOLOGIA...................................................................... 35
5 ANÁLISE DE RESULTADOS.......................................................... 46
6 CONCLUSÃO ................................................................................. 54
1.1 JUSTIFICATIVA
16
1.2 OBJETIVO
Objetivo geral
Estudar problemas de vibrações em de pontes e viadutos em grelha.
Objetivo específico
Comparar o comportamento das vibrações em pontes, variando a rigidez.
- Em cenários para pontes com diferentes dimensões de longarinas e
transversinas (variação de área e inércia);
- Pela presença de danos estruturais.
17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.2 CONCEITUAÇÃO
2.2.1 Pontes
19
A Figura 2 ilustra os componentes principais encontrados em uma ponte.
2.2.2 Vigas
21
Figura 4 - Caminhão acidentado em viaduto na Zona Oeste.
Fonte: G1 (2016)
2.2.3 Lajes
23
2.2.4 Carregamentos
25
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 INTRODUÇÃO
M ü + C u̇ + K u = p(t) (1)
Onde:
M ü força de inercia
C u̇ força de amortecimento
K u forças elásticas
p(t) carregamento
A caracterização do comportamento dinâmico da estrutura requer a definição
da:
M matriz de massa
C matriz de amortecimento
K matriz de rigidez
ü vetor de deslocamento
u̇ vetor de velocidade
u vetor de aceleração
t tempo
As vibrações livres não amortecidas, caso que será estudado neste trabalho,
têm a equação de equilíbrio dinâmico, dada por:
M ü + K u = 0 (2)
26
levando à equação de frequências para o caso das vibrações livres:
(K – ω2 M) ɸ = 0 (3)
onde:
ω frequência angular
ɸ caracteriza a forma do modo de vibração, não dependente do tempo
Além da solução trivial (nula), este sistema terá outras soluções não nulas se
o respectivo determinante for zero (sistema indeterminado):
det. (K – ω² M) = 0 (4)
Trata-se da Equação Característica do sistema para obter n soluções que são
as frequências dos “n” modos de vibração do sistema. Como se sabe, verificam-se
condições de ortogonalidade dos modos de vibração em relação à matriz de rigidez
e a matriz de massa.
Os vetores nodais formam o espaço modal. Este pode constituir a base de
outro espaço vetorial, caracterizado em termos dos n modos de vibração. As
amplitudes do movimento dos modos serão as coordenadas generalizadas que
permitirão caracterizar qualquer movimento.
u = ɸ1y1+ ɸ2y2... ɸnyn (5)
yi, c/ i = 1, 2,..., n
onde y são coordenadas normais ou modais
Substituindo na equação original de movimento (1), sem amortecimento, tem-
se:
ɸn T M ɸn ü + ɸn T K ɸn u = ɸn T p(t) (6)
Portanto, para o modo n:
Mn = ɸn T M ɸn massa generalizada
Kn = ɸn T K ɸn rigidez generalizada
pn (t) = ɸn T p(t) força generalizada
ou seja:
Mn ü + Kn u = pn (t) (7)
A Eq. (7), para cada modo, é uma equação do movimento de um só grau de
liberdade, cuja solução é obtida por via analítica ou numérica.
28
Fonte: CLOUGH e PENZIEN (2003)
• Vibrações forçadas – ações devido a uma ação periódica ou não periódica aplicada
ao sistema. Como uma análise de vibrações forçadas depende do conhecimento da
variação temporal dos carregamentos e, essa variação não é explicitamente dada
29
nas normas brasileiras.
3.4 RESSONÂNCIA
33
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 METODOLOGIA
4.2 GEOMETRIA
4.2.1 Planta
37
Figura 10 - Seção transversal da ponte – Corte A
38
4.2.4 Características do Concreto
39
Figura 12 - Características geométricas.
40
Figura 13 - Modelo do SAP2000 do tabuleiro com duas transversinas
intermediárias.
Transversinas intermediárias
Transversinas intermediárias
CASO 1 CASO 3
CASO 2 CASO 4
41
CASO 1: Longarina externa com 0.5m de “falha” no vão 1 ou 3;
Transversinas intermediárias
CASO 1 CASO 3
CASO 2 CASO 4
42
CASO 1: Longarina externa com redução de 30cm na altura no vão 1 ou 3;
43
4.6.1 Primeiro modo
O primeiro modo é um modo de flexão, como pode ser visto na Figura 16.
Para esse modelo a frequência natural não amortecida do primeiro modo foi
retirada do programa para variadas alturas de longarinas. A variação se deu de
1,75m a 2,65m, a cada 15cm.
Analogamente, o processo foi feito para as transversinas.
44
Também foram variadas alturas de longarinas. A variação se deu de 1,75m a
2,65m, a cada 15cm.
Analogamente, o processo foi feito para as transversinas.
45
5 ANÁLISE DE RESULTADOS
Altura da Altura da
T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
1,75 0,623 1,606 29,863 -22,995
1,90 0,566 1,766 18,080 -15,311
2,05 0,519 1,926 8,276 -7,644
1,75 2,20 0,479 2,086 0,000 0,000
2,35 0,446 2,245 -7,077 7,616
2,50 0,416 2,403 -13,195 15,202
2,65 0,391 2,560 -18,537 22,754
46
Figura 18 - Frequência natural não amortecida em função da variação
das longarinas.
Altura da Altura da
T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
1,30 0,477 2,097 -0,521 0,524
1,45 0,478 2,093 -0,348 0,349
1,60 0,479 2,089 -0,173 0,175
1,75 2,2 0,479 2,086 0,000 0,000
1,90 0,480 2,082 0,175 -0,174
2,05 0,481 2,079 0,348 -0,348
2,20 0,482 2,075 0,524 -0,521
47
Figura 19 - Frequência natural não amortecida em função da variação
das transversinas.
48
Tabela 5 - Frequências naturais não amortecidas obtidas variando-se as
longarinas.
Altura da Altura da
T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
1,75 0,505 1,979 21,163 -17,507
1,90 0,472 2,116 13,189 -11,797
2,05 0,443 2,257 6,235 -5,919
1,75 2,20 0,417 2,399 0,000 0,000
2,35 0,393 2,543 -5,875 6,003
2,50 0,372 2,688 -10,791 12,043
2,65 0,353 2,833 -15,348 18,091
49
Tabela 6 - Frequências naturais não amortecidas obtidas variando-se as
transversinas.
Altura da Altura da
T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
1,30 0,4160 2,404 -0,216 0,208
1,45 0,4162 2,402 -0,154 0,125
1,60 0,4165 2,401 -0,079 0,083
1,75 2,2 0,4169 2,399 0,000 0,000
1,90 0,4172 2,397 0,086 -0,083
2,05 0,4176 2,395 0,175 -0,167
2,20 0,4180 2,393 0,266 -0,250
50
Os dois modos foram comparados com dimensões de transversinas e
longarinas fixas, conforme Tabela 7. Os CASOS comparados são os definidos na
Figura 14, página 41.
2º MODO
Altura da Altura da
Modelo T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
"Intacto" 0,417 2,399 0,000 0,000
"Rompido" CASO 1 0,439 2,280 5,276 -4,977
"Rompido" CASO 2 1,75 2,2 0,418 2,394 0,144 -0,208
"Rompido" CASO 3 0,447 2,240 7,074 -6,644
"Rompido" CASO 4 0,417 2,399 -0,034 -0,004
51
Tabela 8 - Comparação dos modos estudados.
REDUZINDO O ELEMENTO
1º MODO
Altura da Altura da
Modelo T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
"Intacto" 2,2 0,480 2,082 0,000 0,000
"Danificado" CASO 1 0,481 2,081 0,123 -0,027
"Danificado" CASO 2 1,75 0,481 2,080 0,058 -0,058
1,7
"Danificado" CASO 3 0,481 2,077 0,210 -0,209
"Danificado" CASO 4 0,482 2,077 0,229 -0,229
2º MODO
Altura da Altura da
Modelo T (s) f (Hz) T% f%
Transversina (m) Longarina (m)
"Intacto" 2,2 0,417 2,399 0,000 0,000
"Danificado" CASO 1 0,417 2,400 0,000 0,029
"Danificado" CASO 2 1,75 0,417 2,399 -0,034 -0,005
1,7
"Danificado" CASO 3 0,418 2,392 0,273 -0,312
"Danificado" CASO 4 0,417 2,399 -0,036 -0,003
52
Norma Brasileira específica.
É sugerida uma tabela com valores de frequência crítica para estruturas sujeitas
a ações dinâmicas de pessoas, conforme a Tabela 9.
53
6 CONCLUSÃO
55
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
56
_____.NBR 7188:2013 Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de
Pedestre. Rio de Janeiro, 2013.
BATHE, K.J. Finite element procedures. Upper Saddle River: Prentice Hall, NJ,
1982.
BRASIL, R.; SILVA, M. Introdução à Dinâmica das Estruturas. São Paulo. Edgard
Blucher, 2013.
CRUZ, M. T., SP: por mês, dois caminhões entalam em pontes. Disponível na
Internet em: <http://noticias.band.uol.com.br/transito-sp/noticia/100000763292/sp-
por-mes-dois-caminhoes-entalam-em-pontes-e-viadutos.html>. Acessado em: 14
Jun 2016.
60
SALAWU, O.S.; WILLIAMS, C. Review of full-scale dynamic testing of bridge
structures. School of Civil and Structural Engineering, University ()f Plymouth,
Palace Court, Palace Street, Plymouth, PLI 2DE, UK. 1993.
61