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FACULDADE MONTES BELOS

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

TRANSTORNO COGNITIVO E INTELECTUAL ‘‘UM OLHAR SOBRE


A PERSPECTIVA DO PROFESSOR’’

MARIA DAS NEVES DA SILVA

São Luís de Montes Belos- GO


2018
MARIA DAS NEVES DA SILVA

TRANSTORNO COGNITIVO E INTELECTUAL “UM OLHAR SOBRE


A PERSPECTIVA DO PROFESSOR’’

Pré-projeto apresentado na Disciplina de


Iniciação científica como requisito básico para a
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso
de Enfermagem.
Orientadora. Eda Barros. Co orientadoras.
Vanusa Cristina; Prof. Daniela Samara.

SÃO LUIS DE MONTES BELOS-GO


2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 0
1.1. PROBLEMA…….................................................................................................. 0
1.2. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................. 0
2. OBJETIVOS............................................................................................................... 0
2.1. OBJETIVOS GERAIS.......................................................................................... 0
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................ 0
3. METODOLOGIA...................................................................................................... 0
3.1. TIPO DE ESTUDO............................................................................................... 0
3.2. LOCAL DO ESTUDO.......................................................................................... 0
3.3. POPULAÇÃO....................................................................................................... 0
3.4. AMOSTRA............................................................................................................ 0
3.5. RISCOS................................................................................................................. 0
3.6. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO............................................................................... 0
3.7. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO.............................................................................. 0
3.8. COLETA DE DADOS.......................................................................................... 0
3.9. ASPECTOS ÉTICOS............................................................................................ 0
3.10. ANALISE DE DADOS...................................................................................... 0
4. CRONOGRAMA....................................................................................................... 0
5. ORÇAMENTO........................................................................................................... 0
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................... 0
APÊNDICE.................................................................................................................... 0
ANEXOS.......................................................................................................................... 0
1. INTRODUÇÃO

Mensura-se que mais de um bilhão da população mundial tenha algum tipo de


deficiência ou incapacidade, equivalendo a cerca de 20% da população global. De
acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 10% das crianças no
globo nascem ou contraem algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial com
resultado negativo no seu processo evolutivo. Ademais, vivem incontáveis
contrastes no ingresso à reabilitação e em nações subdesenvolvidas somente 3%
dos indivíduos que precisam de atenção recebem algum tipo de serviço de
reabilitação ( Malta et.al, 2013).

A OMS, através de análise geral das deficiências físicas e mentais em 1980,


apresentou três pontos a serem alcançados para elucidar integralmente as
deficiências: desvantagem social, incapacidade e deficiência (Batista e
Mantoan,2007). Sendo necessário dar consistência conceitual aos vocábulos
através do processo histórico- filosófico elucidando as palavras para estabelecer a
conduta, afinal às realidades biológicas permanentes são fatores de fragilidade do
ser humano independentes da terminologia usada para sua designação, houve
então uma revisão e reedição desses argumentos isolados de palavras (Plaisance,
2010). Através do decreto nº 3.956/2001, no seu artigo 1ª define deficiência como:
( Brasil , 2001).
[...] “uma restrição física, mental o sensorial, de
natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade
de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária,
causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”.

O CID 10 (Código Internacional de Doenças), desenvolvido pela OMS, ao especificar


o Retardo Mental, propõe uma definição ainda baseada no coeficiente de
inteligência, classificando-o entre leve, moderado e profundo, conforme o
comprometimento. Também incluem vários outros sintomas de manifestações dessa
deficiência, como:

[...] “dificuldade do aprendizado e


comprometimento do comportamento”
Que coincide com outros diagnósticos de áreas diferentes, como o decreto 7.616 que
define pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas (Brasil,2011). E o decreto 6.214 de 2007 que
define incapacidade: fenômeno multidimensional que abrange limitação do
desempenho de atividade e restrição da participação, com redução efetiva e
acentuada da capacidade de inclusão social, em correspondência à interação entre
a pessoa com deficiência e seu ambiente físico e social (Brasil,2007).
Historicamente os indivíduos com qualquer tipo de deficiência eram
rejeitados, segregados e até condenados à morte. A exclusão social foi durante
muito tempo a alternativa para essas pessoas, que durante muitos séculos ficaram à
margem da sociedade. Mediante esses fatos retratados por recortes históricos a
mudança de paradigma de exclusão para inclusão é complexa ( Carvalho et.al,
2017).
Dessa forma apesar das objeções a inclusão educacional foi oficializada no
Brasil através da constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da educação, de
1996, na qual a educação especial será inserida na rede regular de
ensino(Brasil,1988) (Brasil, 1996). Nesse contexto inclusivo faz se necessário
mudança em várias vertentes dentre elas a habilitação de professores para a nova
realidade educacional voltada para uma forma laboral que supere protótipos
tradicionais de ensino permeado pela restauração pedagógica (WINNICK,2004)
(SOLER,2005). No entanto, a lei, ao dedicar um de seus capítulos à Educação
Especial, possibilita interpretações enganosas que a mantém como um subsistema
paralelo de ensino escolar (Brasil, 1996 Lei 9.394). A discordância relacionada a
temática manifesta oposições até mesmo do corpo social, tornando essencial novas
pesquisas que indiquem direções a serem propostas (Oliva, 2016).
Estudos mostram quatro condutas divergentes relacionadas a educação
inclusiva: Alguns pesquisadores consideram que ela já foi alcançada através da
matricula que inclui; há os que mencionam esse sistema educacional ilusório, ou
seja inconcebível de ser executado; há os que tutelam o método inserido
gradualmente e com cooperação de todos os sujeitos incluídos; e há os que
propõem a interrupção iminente com o estabelecido promovendo uma educação
singular sem imposição de uma mudança (glat e blanco,2009).

A educação tem uma função essencial como conciliadora das mudanças coletivas
sociais relativa a disparidade de dilemas procedentes de uma comunidade
capitalista e excludente. Com isso o docente precisa desenvolver habilidades para
atuar com deficientes, diante de novas situações, recomenda – se aos profissionais
dessa área novos estímulos e aquisições no campo novo de atuação inclusiva onde
o pedagogo deve estar preparado para trabalhar com a diversidade humana com
uma formação específica nessa área de conhecimento, afinal a pessoa com
deficiência mental exige tempo e atuação pedagógica diferenciada pois,
...” o professor integra em suas práticas ações políticas,
pedagógicas, psicológicas, social e ideológica, mas nenhuma
delas deve ser tão persistente quanto à disposição de estar
com o outro e para o outro.” (soares, 2012)
Segundo Ortiz e Freitas (2005) podemos assim, dizer que a qualidade formativa
desse profissional deve perpassar sobre as interfaces do fazer didático, promovendo
assim, uma práxis educacional que venha estimular a libertação do sujeito. Portanto,
o profissional tem que se disponibilizar para o diálogo, sem renunciar em ser um
combatente irredutível no que diz respeito aos direitos e saberes do educando,
cultuando a educação como um ato am

A evolução verificada em torno da conceptualização e conhecimento das


limitações apresentadas pelas pessoas vistas como deficientes tem sido lenta e
operada através de avanços pontuais, registados em momentos específicos da vida
das sociedades ao longo da história. Só no século XIX aparecem estudos feitos por
investigadores singulares que desenvolveram esforços para compreender e e xplicar
algumas situações problemáticas (SILVA e COELHO, 2014).
O paradigma social reconhece que algumas pessoas têm dificuldade para
realizar certas funções, mas considera que o fator limitador é a condição imposta
pelo contexto social que cria barreiras físicas, programáticas e atitudinais.
A diferença é reconhecida como um desafio a ser superado pela sociedade.
Não há um modelo humano. Cada pessoa é reconhecida como ser único e
irrepetível com direito a desenvolver sua potencialidade. (ABENHAIM, 2009).
Com isso, deficiência mental não é sinônimo de transtorno mental, mas inclui
pessoas com transtorno mental. Pessoas que se recuperaram de um transtorno
mental podem continuar a ter deficiências e muitas pessoas com transtorno mental
em curso também têm deficiência devido ao transtorno. “Deficiência” é, em alguns
casos, um sinal intrínseco de uma enfermidade ou síndrome específicas (alguns
transtornos mentais, por exemplo, precisam da presença de debilidade funcional
para que o diagnóstico seja feito) e, em outros, é consequência dessa enfermidade
ou síndrome (Organição mudial de Saude, 2005; Pag. 30).

Portanto, pesquisadores da área de interação social têm identificado que


estudantes rejeitados socialmente interagem diferentemente, com agressividade,
rejeição e ignoram outros alunos, com mais frequência do que com os estudantes
aceitos socialmente. Como resultado, estudantes com deficiências severas têm
pouca oportunidade de praticar, refinar e expandir os seus repertórios de
competência social, tendo, assim, reduzida a probabilidade de desenvolver
amizades. (BATISTA e ENUMO, 2004; ANDRADE, 2009).

A integração dos portadores de deficiências tem sido a proposta norteadora


e dominante na Educação Especial, direcionando programas e políticas
educacionais e de reabilitação em vários países, incluindo-se o Brasil que tem a (LEI
Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 ) que fala “Art. 2o -Considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas. Art. 4o - Toda pessoa com deficiência tem direito à
igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie
de discriminação” (BRASIL, 2015).
PROBLEMA
1.1 Os profissionais em educação são habilitados para trabalhar com
deficientes mentais? Há capacitação para educação inclusiva?

1.2 HIPOTESE

A inclusão ainda não chegou integralmente as escolas.


Nem todos os profissionais estão habilitados para receber pessoas
especiais.

1.3 JUSTIFICATIVA
Este trabalho será desenvolvido para fins de demostrar o olhar do professor
sobre como trabalhar com pessoas que tem deficiências e transtorno cognitivo
intelectual nas escolas públicas.

2.1 OBJTIVOS
2.1 OBJTIVO GERAL : qual a habilitação do professor para receber o deficiente
mental? Identificar a habilitação do professor para receber o deficiente mental no
contexto escolar.
Esclarecer da importância do trabalho do professor em transtorno cognitivo.

2.1 OBJETIVO ESPCÌFICO

. Definir deficiência mental e incapacidade


Analisar a dificuldades do professor frente ao deficiente mental;
Identificar o papel do professor na didática para o deficiente mental;
Compreender o histórico da educação especial e a sua importância.
 Avaliar o transtorno cognitivo nas escolas,
 Analizar o período em que o aluno esta na escola,
 Demonstrar á forma que ocorre a prendizagem de alunos especiais,
 Evidencir os direitos das crianças especiais,

3. METODOLOGIA
3.1. TIPO DE ESTUDO
PESQUISA DE CAMPO

3.2. LOCAL DO ESTUDO


Escolas estaduais de ensino fundamental de iporá
3.3. POPULAÇÃO
Professores das escolas estaduais
3.4. AMOSTRA

3.5. RISCOS

3.6. BENEFICIOS

Através desse estudo descobrir as dificuldades e facilidades em trabalhar


com esses alunos

3.7. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO


Todos os professores que estão em sala de aula
3.8. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Professores que estão de férias, afastados ou quem não quiserem
participarem.

3.9. COLETA DE DADOS


Questionário fechado.
3.10. ASPECTOS ÉTICOS
Resolução 510/2016

3.11. ANÁLISE DE DADOS


4. CRONOGRAMA

MES/ETAPAS Jan/18 Fev/18 Mar/18 Abr/18 Mai/18 Jun/18 Ago/18 Set/18 Out/18 Nov/18 Dez/18
Escolha
X
do tema
Levantamento
X X X X X X X X X X X
bibliográfico
Elaboração do
X X X X
projeto
Apresentação
X
do projeto
Envio e
Analise do
X X X
Projeto pelo
CEP
Coleta
X
de dados
Análise dos
X
Dados
Organização
X X X X X X X
roteiro/partes
Redação do
X X X X
trabalho
Revisão
X X
e redação final
Entrega
X
do Artigo

Apresentação
X
do Artigo

5. ORÇAMENTO
MATERIAL QUANTIDADE R$ UNITÁRIO R$ TOTAL
Papel chamex 500 folhas 1 R$ 18,90 R$ 18,90
Caneta 10 R$ 1,00 R$ 10,00
Xérox 300 R$ 0,20 R$ 60,00
Impressão de folhas 400 R$ 0,25 R$ 100,00
Pen drive 2 R$ 30,00 R$ 60,00
Internet 8 meses R$ 120,00 R$ 960,00
Combustível 90 lt R$ 4,58 R$ 412,20
Encadernação 6 R$ 3,50 R$ 21,00
TOTAL R$

*Todos os gastos referentes à pesquisa serão custeados pelos pesquisadores.

Referencia

SILVA, Maria Odete Emígdio; COELHO, Fernanda Silva. Da deficiência mental à


dificuldade intelectual e desenvolvimental. Revista Lusófona de Educação, v. 28, n. 28,
2014.

ABENHAIM, Evanir. Deficiência mental, aprendizagem e


desenvolvimento. Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões
contemporâneas, p. 237-243, 2009.

BATISTA, Marcus Welby; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Inclusão escolar e


deficiência mental: análise da interação social entre companheiros. Estudos de psicologia, v.
9, n. 1, p. 101-111, 2004.

ANDRADE, Márcia Siqueira de. A conquista da autonomia e a inclusão escolar. Psicol. Am.
Lat., México , n. 16, jun. 2009 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-
350X2009000100003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 abr. 2018.

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/issue/archive

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