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1 - Introdução Mecânica Processos Convencionais PDF
1 - Introdução Mecânica Processos Convencionais PDF
1o semestral
Processos com Máquinas Convencionais – Operações
Adaptado de
Metalmecânica - Operação Caminhão Betoneira
página
Limar
Processo de execução
3
Observações
• Ao prender peças com faces já acabadas, use morden-
tes de proteção.
• Antes de prender a peça, verifique se a morsa está na
altura recomendada. Se necessário, procure outro local
de trabalho ou use um estrado, calço de madeira ou dis-
positivo regulador de altura para morsa.
Precaução
• Para evitar acidentes, verifique se o cabo da lima está
bem preso.
4
3. Inicie o limado, com movimento para a frente, fazendo pres-
são com a lima sobre a peça. No retorno, a lima deve deslizar
livremente sobre a superfície da peça. O limado pode ser
transversal ou oblíquo.
Observações
• Para desbastes grosseiros, o movimento da lima é dado
com o corpo. Para trabalhos de ajuste ou acabamentos, o
movimento da lima é executado somente pelos braços.
5
• Somente no retorno da lima, ela deve mudar de posição.
Observação
• O ritmo do limado deve estar entre 50 e 60 golpes/minuto.
Observações
• Durante a verificação da planeza, tome cuidado para que
o fio lapidado da régua de controle toque suavemente a
superfície da peça.
6
• Para verificar se a peça está dentro do desvio admissível
pela tolerância de forma, use o método indireto passa-
não-passa ou apoie a peça sobre um dispositivo com re-
lógio comparador a fim de obter o valor do desvio.
7
Traçar retas no plano e paralelas ao
plano
Processo de execução
Observação
• A face deve estar lisa e livre de gorduras.
8
2. Marque os pontos por onde vão ser traçadas as retas.
9
Observações
• Ao traçar, incline o riscador no sentido do traço.
• Os traços devem ser finos, nítidos e feitos de uma só vez.
• Para traçar retas oblíquas, usa-se a suta.
Processo de execução
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2. Posicione a peça diretamente sobre a mesa de traçagem
quando existir uma superfície de referência na peça.
Observações
• Quando a traçagem é realizada em chapas ou peças
grandes, elas devem ser apoiadas em uma cantoneira.
• Quando a peça não tem superfície de referência, usam-
se calços e macacos.
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6. Execute o traçado, movimentando o calibrador.
Observações
• No caso de peças cilíndricas, estas devem ser apoiadas
sobre um bloco prismático.
• Dependendo das necessidades do traçado, o plano de
referência pode ser horizontal, vertical ou inclinado.
12
Puncionar
Processo de execução
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3. Com a mão apoiada na peça, coloque o punção em posição
inclinada sobre os traços, deslocando-o até encontrar os
cruzamentos das linhas.
Observação
• Observe o posicionamento do punção na direção dos
traços.
Observações
• A marca do punção deve gerar um diâmetro de aproxi-
madamente 0,3mm.
• martelo deve ter uma massa entre 125 e 150g.
14
Observação
• A marca do punção deve ficar eqüidistante em relação
às linhas de centro traçadas.
o
6. Utilizando o punção de 90 , confirme a marcação no tama-
nho desejado: de 0,6 a 1 mm de diâmetro.
Observação
• Evite inclinar o punção no momento de confirmar para
que não haja deslocamento da furação.
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Caso 2: Puncionar contornos
1. Trace a peça.
16
Furar com furadeira
17
Processo de execução
1. Prenda a peça.
Observações
18
Observações
3. Selecione a rotação.
Observação
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5. Gire a porca reguladora até uma distância (H) do batente
igual à profundidade de penetração (P), mais a altura (a) do
cone da broca.
Observação
Precaução
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• A broca e a peça devem estar bem presas.
Observações
Observações
21
Escarear furo
22
Processo de execução
1. Prenda a peça.
2. Prenda o escareador no mandril.
Observação
• O escareador deve ter o mesmo ângulo que a cabeça do
parafuso ou rebite.
Observações
• O avanço deve ser lento.
• O fluido de corte deve ser de acordo com o material.
23
Observação
• Para o alojamento de parafusos de cabeça escareada,
utiliza-se uma broca escalonada múltipla que forma si-
multaneamente o escareado de 90º e o diâmetro da ca-
beça do parafuso. Neste caso, a profundidade do rebaixo
cilíndrico é verificado com o paquímetro.
24
Serrar manualmente
Processo de execução
1. Selecione a lâmina de serra de acordo com o material e sua
espessura.
25
Observações
• A parte que será cortada deve estar junto aos mordentes.
5. Serre.
Observações
• Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao traço, guian-
do-a com o dedo polegar e ligeiramente inclinada para a
frente, a fim de evitar que os dentes se quebrem.
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• Quando o corte é profundo e ultrapassa o limite do arco,
a lâmina deve ser montada na posição horizontal ao arco.
Precaução
• Ao se aproximar o término do corte, diminua a velocidade
e a pressão de corte para evitar acidentes.
27
Limar superfície côncava
28
Processo de execução
1. Trace a peça.
Observação
• A retirada do material em excesso pode ser feita por
meio de corte de serra manual ou de fita, por meio de fu-
ração eqüidistante tangencial ou ainda com bedame.
29
Observações
• A curvatura da lima deve ser menor que a curvatura a
limar.
Observação
• A peça deve obedecer à forma geométrica requerida
pelo projeto: perfil de uma linha qualquer ou perfil de
uma superfície qualquer.
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5. Verifique o esquadrejamento da superfície limada utilizando
o esquadro com fio.
Observação
• Para obter o valor do desvio admissível pela tolerância
de perpendicularidade, use dispositivo com relógio com-
parador.
Observação
• A lima murça deve ser friccionada de forma a acompa-
nhar o contorno da superfície côncava, com um movi-
mento semi-rotativo da lima.
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Limar superfície convexa
Processo de execução
1. Trace a peça.
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Observação
• O material em excesso pode ser retirado por meio de ser-
ra manual, serra de fita, plaina ou fresadora.
Observação
• O movimento da lima é feito numa só direção para gerar
quinas que contornem o traçado.
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5. Verifique a curvatura com gabarito ou verificador de raios,
observando a forma geométrica proposta pelo projeto: perfil
de uma superfície qualquer ou perfil de uma linha qualquer.
6. Verifique a perpendicularidade.
Observações
• A verificação da perpendicularidade deve ser feita cons-
tantemente, por meio de esquadro com fio.
• Para obter o valor do desvio admissível pela tolerância de
perpendicularidade, use dispositivo com relógio compara-
dor.
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Rebaixar furo
Processo de execução
Observação
• O diâmetro do furo deve ser 0,1mm maior que o diâmetro
do piloto do rebaixador.
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2. Escolha o rebaixador adequado e prenda-o no mandril.
Observação
• Se a haste da ferramenta for cônica, coloque-a direta-
mente no eixo da furadeira, usando bucha de redução, se
necessário.
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5. Ligue a furadeira.
Observação
• Use fluido de corte.
Observação
• Caso a medida da profundidade não tenha sido atingida,
repita os passos 6 e 7 até obter o resultado desejado.
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Afiar ferramentas de uso manual
Processo de execução
1. Ligue a esmerilhadora.
Precaução
• Todos os trabalhos de esmerilhamento exigem uso de
óculos de proteção.
38
Observação
• Sempre que a superfície de corte do rebolo estiver irre-
gular, é necessário dressar o rebolo.
Precaução
• A ferramenta deve ser segurada com firmeza e cuidado-
samente aproximada do rebolo.
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Observações
• Utilize toda a face de trabalho do rebolo para não provo-
car desgaste irregular.
• Use somente a periferia do rebolo, conservando sua face.
• Encoste levemente a ferramenta no rebolo, para evitar
superaquecimento da ferramenta.
• Não mergulhe a ferramenta em água, pois isto pode gerar
microfissuras ocasionadas pelo aquecimento e resfria-
mento repentinos, diminuindo a vida útil da ferramenta.
Precaução
• Cuidado com a ponta da ferramenta depois de afiada.
40
Esmerilhar superfície plana
em ângulo
41
Processo de execução
Observações
• Movimente o bite em relação à face de trabalho do rebo-
lo, a fim de que este possa ter um desgaste uniforme.
• As ferramentas de aço rápido ou de metal duro devem
ser afiadas a seco ou com refrigeração constante porque
podem aparecer microtrincas, produzidas pelas tensões
impostas pelo aquecimento e resfriamento repentinos.
• Utilize rebolo com composição adequada para cada tipo
de material a ser esmerilhado.
Precauções
• Use óculos de proteção.
• Segure o bite com firmeza e observe que o apoio da fer-
ramenta esteja a 2mm aproximadamente do rebolo.
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2. Verifique o ângulo de posição χ com goniômetro ou com veri-
ficador fixo, olhando contra a luz.
43
Observação
• Esmerilhe com movimentos uniformes, obtendo o angulo
de ponta ε.
Observação
• Esmerilhe com movimentos uniformes, obtendo o ângulo
de cunha β.
44
Observações
• Para obter o ângulo de inclinação λ igual a zero, a aresta
principal de corte deve estar paralela à face de trabalho
do rebolo.
• Costuma-se também utilizar o rebolo tipo “copo” para que
as faces esmerilhadas fiquem planas.
45
Roscar manualmente
com macho
Processo de execução
Observação
• Se possível, mantenha o furo que será roscado em posi-
ção vertical.
2. Selecione o macho.
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3. Coloque o primeiro macho no desandador.
Observação
• tamanho do desandador deve ser proporcional ao tama-
nho do macho.
47
Observações
• fluido de corte deve ser selecionado segundo as caracte-
rísticas do material a roscar.
• Quando a resistência ao corte é grande, gire o macho li-
geiramente no sentido contrário, a fim de quebrar o ca-
vaco.
• Se o furo não for passante, aumente a atenção com re-
lação ao primeiro macho, pois o esforço maior pode
quebrá-lo.
Observação
• Em caso de furos não passantes, ao se aproximar do fim
do furo, gire o macho com mais cuidado a fim de evitar
que ele se quebre.
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Roscar manualmente
com cossinete
Processo de execução
49
Observações
• O chanfro geralmente é feito no torno, mas também é
possível fazê-lo na esmerilhadora.
• A circularidade do chanfro facilita o esquadrejamento da
rosca.
4. Selecione o cossinete.
Observação
• Para selecionar o cossinete, devem-se levar em conside-
ração o diâmetro do material e o passo ou número de fios
por polegada da rosca.
5. Selecione o porta-cossinete.
Observação
• Seleciona-se o porta-cossinete levando-se em considera-
ção o diâmetro do cossinete.
6. Monte o cossinete.
50
Observações
• A abertura do cossinete, quando houver, deve coincidir
com o parafuso central de regulagem.
• As perfurações da periferia do cossinete devem coincidir
com os parafusos de fixação do porta-cossinete.
7. Prenda o material.
Observação
• Quando o material for todo cilíndrico, deve-se utilizar um
dos mordentes em forma de V para evitar que ele gire.
Observação
• Aplique fluido de corte.
51
Observação
• movimento alternativo consiste em dar meia volta no sen-
tido horário e um quarto de volta no sentido anti-horário, a
fim de quebrar o cavaco que se forma.
Observação
• A verificação da rosca é feita com uma porca calibrada ou
com um calibrador de rosca.
52
Calibrar furo com alargador manual
Processo de execução
Observação
• O sobremetal deverá estar de acordo com os valores re-
comendados em tabelas.
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3. Escolha o alargador de acordo com o diâmetro desejado.
Observação
• Os alargadores trazem a medida do diâmetro indicado na
haste.
4. Selecione o desandador.
Observação
• As dimensões do desandador devem ser proporcionais ao
diâmetro a ao arraste quadrado da haste do alargador.
Observação
• Para bronze e ferro fundido, não há necessidade de usar
fluido de corte. Para os demais materiais, deve-se con-
sultar a tabela de fluidos de corte.
54
Observação
• Gire a ferramenta sempre no sentido horário, pois do
contrário, os cavacos que se encontram entre as nava-
lhas podem quebrar os gumes cortantes do alargador e
danificar o acabamento interno do furo.
Observação
• Sempre que retirar o alargador, limpe as navalhas com
um pincel.
55
Rebitar com rebite de
cabeça redonda
Processo de execução
1. Prepare o material.
Observação
• Elimine as rebarbas dos furos a fim de assegurar uma
boa aderência entre as chapas.
2. Alinhe as peças.
Observação
• Se necessário, prenda as peças com auxílio de grampos,
parafusos ou alicates de pressão e faça os furos coincidi-
rem.
56
4. Prenda o contra-estampo na morsa.
Observação
• Certifique-se de que o contra-estampo esteja bem preso
para evitar que se incline durante a operação.
Observação
• O furo do repuxador deve ser um pouco maior que o diâ-
metro de rebite.
57
Observações
• Mantenha as peças na horizontal.
• As pancadas devem ser perpendiculares ao rebite para
que este não entorte.
58
Observação
• Dê pancadas até que o material do corpo do rebite che-
gue próximo às peças.
Observações
• Mantenha o estampo perpendicular às peças.
• Se necessário, use cavaletes para apoiar as peças.
59
Facear
60
Processo de execução
Observação
• O material deverá estar centrado; caso contrário, mude
sua posição manualmente, fazendo-o girar um pouco so-
bre si mesmo e corrigindo, se necessário.
Precaução
• Certifique-se de que o material esteja em preso na placa.
Observação
• A distância b da ferramenta deverá ser a menor possível,
a fim de evitar flexão da ferramenta e permitir melhor
acabamento superficial.
61
3. Prenda o porta-ferramentas de modo que ele tenha o máximo
de apoio sobre o carro superior.
Observações
• A ponta da ferramenta deve situar-se na altura do centro
do torno; para isso, use a contraponta como referência.
62
4. Desloque o carro principal para aproximar a ferramenta da
peça e fixe-o no barramento.
Observação
• No caso de ser necessário retirar muito material na face,
o faceamento se realiza da periferia para o centro da
peça, com a ferramenta adequada, ou inclinando o porta-
ferramenta.
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Tornear superfície cilíndrica na pla-
ca universal
64
Processo de execução
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5. Aproxime a ferramenta sem tocar na peça até o comprimento
desejado, medindo com régua graduada ou paquímetro.
66
8. Acerte o traço zero do anel graduado pela linha de referência
e penetre a ferramenta em uma determinada profundidade.
Precaução
• Faça a medição com o torno parado.
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11. Torneie, completando o passe até a primeira marca que de-
termina o comprimento e verifique a cilindricidade e a circula-
ridade.
Observação
• Use fluido de corte, se necessário.
68
Fazer furo de centro
Processo de execução
2. Faceie.
69
3. Coloque o mandril porta-brocas no mangote e prenda a bro-
ca no mandril.
Observação
• Os cones do mangote e do mandril porta-brocas devem
estar limpos.
70
Observação
• A broca deve estar alinhada com o eixo do material.
Caso contrário, corrija o o alinhamento por meio dos pa-
rafusos de regulagem do cabeçote.
Observação
• A limpeza da broca é feita com pincel.
71
Tornear superfície cilíndrica na
placa universal e contraponta
Processo de execução
Observação
• Os cones do mangote e da contraponta devem ser lim-
pos com pano que não solte fiapos.
72
Observações
• Verifique o alinhamento da contraponta pela referência A
do cabeçote e corrija-o, se necessário.
73
10. Aproxime a ferramenta da peça, faça uma linha de referên-
cia e zere o anel graduado.
Precaução
• Faça a medição com o torno parado.
Observação
• Se o diâmetro torneado próximo à contraponta for maior,
desloque o cabeçote móvel transversalmente na direção
X; se o diâmetro for menor, desloque o cabeçote móvel
na direção Y.
74
14. Torneie na medida.
Observações
• A peça somente deve ser retirada da placa depois de
terminada, para evitar nova fixação.
• Verifique freqüentemente o ajuste da contraponta e a lu-
brificação.
• Refrigere a peça constantemente para evitar aumento
excessivo de temperatura, que provoca dilatação linear e
pode causar danos à peça e à contraponta.
75
Tornear superfície cilíndrica
externa entre pontas
Processo de execução
Observações
• Limpe com um pano as roscas e os cones do eixo-árvore
e do mangote.
76
• Verifique a centragem e o alinhamento das pontas e cor-
rija, se necessário.
Observações
• Lubrifique os furos de centro com graxa.
• A peça deve girar livremente, sem folga entre as pontas.
Observação
• Em caso de superfícies já usinadas e acabadas, use
proteção entre o arrastador e a peça.
77
7. Monte a ferramenta e torneie a peça.
Observações
• Com o torno desligado e a árvore em posição neutra,
movimente a placa e verifique se a placa arrastadora e o
arrastador estão bem presos, e se não batem no carro
superior ou no porta-ferramentas.
• Verifique a cilindricidade com o paquímetro ou micrôme-
tro e corrija, se necessário, no parafuso de alinhamento
do cabeçote móvel.
• Verifique constantemente o ajuste das pontas e lubrifi-
que-as, pois durante o torneamento, a peça se aquece e
dilata, impedindo o deslizamento das superfícies dos fu-
ros de centro nas pontas; isto provoca aquecimento ele-
vado, danificando as pontas e a peça.
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Furar com auxílio do cabeçote
móvel
Processo de execução
1. Faceie.
3. Verifique a broca.
79
Observações
• A verificação da broca é feita medindo o seu diâmetro
com o paquímetro, sem girá-la, medindo sobre as guias
é importante verificar se a afiação esta adequada ao
material.
Observações
• A broca de haste cilíndrica é fixada no mandril.
• A broca de haste cônica é fixada diretamente no cone do
mangote ou com auxílio de bucha de redução.
80
5. Selecione a rotação do torno, conforme o diâmetro da broca
e a velocidade de corte do material.
Observação
• O mangote deve ficar o máximo possível dentro de seu
alojamento.
Observações
• Retirar freqüentemente a broca do furo para extrair os
cavacos, evitando o engripamento da broca no furo.
81
• A profundidade do furo pode ser verificada pela escala
existente no mangote ou com uma referência sobre a
broca.
Observação
• No caso de alargar ou roscar com machos, a medida da
profundidade deve ser sempre a da parte cilíndrica do
furo, não levando em consideração a parte cônica da
ponta da broca.
82
Calibrar furo com alargador
no torno
Processo de execução
1. Fure a peça.
Observação
• Deixe sobremetal no furo, considerando o material da
peça e o diâmetro do furo.
2. Monte o alargador.
83
Observação
• O alargador deve ser montado num mandril flutuante, e
este fixado no mangote do cabeçote móvel.
Observações
• alargador deve estar alinhado com o furo.
• mangote deve estar o máximo possível para dentro do
cabeçote móvel.
84
Observação
• A rotação é, em geral, 50% menor que a rotação utiliza-
da na operação de furar.
Observações
• O avanço do alargador é obtido girando o volante do ca-
beçote móvel, em geral, de 2,5 a 3 vezes o avanço usa-
do para furar.
• Utilize fluido de corte adequado para lubrificar e obter
bom acabamento.
7. Retire o alargador.
Observação
• O alargador deve ser retirado com o material girando no
mesmo sentido de quando penetrou.
• O alargador deve ser limpo com um pincel
85
Observação
• Para verificar a medida, o cabeçote móvel deve ser
afastado e o furo limpo com um pano ou uma escova
apropriada.
• Se a peça estiver quente, esfrie antes da verificação.
86
Sangrar e cortar no torno
Processo de execução
87
2. Marque a largura do canal.
Observação
• A marcação pode ser feita também diretamente com a
ferramenta.
3. Prenda a ferramenta.
Observações
• O balanço B deve ser o menor possível.
• A aresta de corte da ferramenta deve estar na altura do
eixo do torno.
88
4. Posicione a ferramenta entre as marcas do canal e fixe o
carro principal do torno.
Observação
• Utilize fluido de corte.
89
8. Afaste a ferramenta, desloque-a para outro lado do canal e
repita o passo 7.
90
Observações
• Faça penetrar a ferramenta alternando os lados do canal
para diminuir o esforço e evitar o atrito do cavaco com as
paredes laterais da peça.
1. Faceie a peça.
Observações
• A largura do bedame deve ser menor que a largura do
canal.
• A ferramenta deve ser afiada com os raios máximo e mí-
nimo deslocados verticalmente em relação ao eixo geo-
métrico da peça, para que as superfícies de folga da fer-
ramenta não toquem internamente no canal.
91
3. Prenda a ferramenta.
Observação
• A aresta de corte da ferramenta deve estar no centro da
peça e posicionada paralelamente à face usinada.
92
5. Avance a ferramenta por meio do deslocamento do carro
superior e toque a ferramenta na face da peça, zerando o
anel graduado.
Observação
• A ferramenta deve penetrar de forma escalonada para
diminuir o esforço de corte.
Observação
• Verificar o corte da ferramenta e, se necessário, reafiá-la
antes de terminar a ranhura.
Cortar no torno
93
Observação
• Uma outra maneira de cortar é afiar a aresta de corte do
bedame com um abaulado, que provoca um cavaco em
forma de arco e reduz o atrito com as laterais da ranhu-
ra, produzindo melhor corte.
94
Perfilar com ferramenta de forma
Processo de execução
1. Prepare o material.
95
3. Posicione a ferramenta com a ajuda de um gabarito e fixe-a.
Observações
• Em casos de superfícies de corte muito grande, movi-
mente lateralmente a ferramenta, ao mesmo tempo em
que ela avança.
• A verificação deve ser feita periodicamente, utilizando um
gabarito de forma desejada.
Observação
• Preste atenção à concordância das curvas, quando se
aproximar da forma desejada.
8. Verifique a forma.
96
Recartilhar no torno
Processo de execução
Observação
• Consulte as designações referentes a recartilha na norma
DIN 82.
97
2. Monte o porta-recartilha no porta-ferramenta, observando a
altura e o alinhamento.
Observações
• Altura: o porta-recartilha deverá ficar na altura do eixo
geométrico da peça.
Observação
• O avanço deve ser de 1/5 do passo da recartilha.
98
5. Avance a recartilha transversalmente até marcar o material e
desloque-a um pouco, no sentido longitudinal.
Observação
• Caso o recartilhado pareça irregular, corrija-o, repetindo
os passos 2, 5 e 6, até que fique uniforme.
Precaução
• A peça deve estar bem presa na placa do torno.
99
Observação
• Utilize querosene ou óleo lubrificante de baixa viscosida-
de para lubrificar a peça e as recartilhas.
100
Abrir rosca triangular externa por
penetração perpendicular
Processo de execução
1. Torneie no diâmetro.
101
3. Monte a ferramenta no porta-ferramenta.
Observações
§ A ponta da aresta cortante deve estar na altura do eixo
geométrico da peça.
• O ângulo ε deve estar com sua bissetriz perpendicular ao
eixo geométrico da peça.
4. Fixe a ferramenta.
Observações
• Utilize a caixa de avanços; se o torno não tiver, monte o
jogo de engrenagens calculado.
• O valor de avanço no torno é o próprio passo da rosca;
esse valor é encontrado em tabelas e catálogos técnicos.
102
Precaução
• Desligue a chave geral do torno na troca de engrenagens.
Precaução
• Assegure-se de que a proteção das engrenagens esteja
colocada.
103
Observação
• Quando o passo da rosca confeccionada é submúltiplo do
passo do fuso, o carro pode ser desengatado e colocado
manualmente. Caso contrário, para voltar ao ponto inicial
de corte, o retorno se faz invertendo o sentido de rotação
do motor e com o carro engatado.
Observação
• Para saber quando a profundidade dos sucessivos pas-
sos chega à altura do filete, faça o controle por meio do
anel graduado, observando os valores da altura do filete
em tabelas e em catálogos técnicos.
104
Observação
• Durante todo o roscamento, use fluido de corte de acordo
com o material.
Observação
• Continue dando passes com o mesmo procedimento até
que faltem alguns décimos de milímetro para a altura do
filete.
105
21. Dê a menor profundidade de corte possível, até que a ferra-
menta encoste nos flancos do filete a fim de reproduzir exa-
tamente a sua forma, e faça a referência no anel graduado.
Observações
• A porca calibradora deve entrar de modo justo, porém
não forçado.
• Se necessário, repasse a rosca dando o mínimo possível
de profundidade de corte até conseguir o ajuste.
106
Fresar superfície plana
Processo de execução
Montagem da morsa
107
Precaução
• Transporte a morsa com a ajuda de outras pessoas para
evitar esforço excessivo e quedas.
Observação
• Se o material tiver rebarbas e impurezas na superfície,
estas devem ser eliminadas antes da fixação na morsa.
Observação
• Dependendo do formato do material, utilize o calço e o
mordente adequados.
Observação
• Se a mandíbula móvel da morsa tiver folgas nas guias, ou
se a peça tiver formato irregular, use calços cilíndricos
para facilitar o apoio.
108
8. Aperte fortemente o material.
Observação
• Na fixação do material, nunca bata com martelo na mani-
vela de fixação da morsa, pois seu comprimento é sufici-
ente para a fixação manual.
Fresagem da superfície
Precaução
• Por se tratar de um acessório muito pesado, solicite a
ajuda de um colega.
Precaução
• Ao montar a fresa, manuseie-a pela haste para evitar
cortar a mão com as navalhas da ferramenta.
Observação
• Antes de pôr a fresadora em funcionamento, verifique se
a fresa não está em contato com o material.
109
16. Selecione o avanço da mesa baseando-se no número de
dentes da fresa e na rotação.
Observação
• A profundidade de corte deve proporcionar a retirada da
mínima quantidade possível de material.
Observação
• No caso de ter de deixar uma medida determinada, inicie
o corte manualmente e, em seguida, retroceda a mesa
para medir a peça. Depois, aproxime manualmente a
peça da fresa e ligue o avanço automático.
Precaução
• A medida deve ser feita com a máquina desligada.
Observação
• Use fluido de corte de acordo com a ferramenta e o mate-
rial que está sendo usinado.
Observação
• Dê quantos passes forem necessários para atingir a su-
perfície desejada.
110
Fresar superfícies côncavas
e convexas
Processo de execução
Observação
• Em casos que sejam necessários movimentos adicionais
do material para a geração da superfície, deve-se prever
o acessório adequado.
111
2. Desbaste, aproximando o corte do perfil final.
Observação
• Dependendo do formato e do tamanho da peça e da
existência ou não de fresa com o perfil desejado, a fresa-
gem pode ocorrer em dois casos:
Observações
• A peça deve obedecer à forma geométrica requerida pelo
projeto: perfil de uma linha qualquer ou perfil de uma su-
perfície qualquer.
• Utilize o fluido de corte apropriado ao material.
112
Caso 2 - Fresagem de superfície convexa com cabe-
çote divisor
Observação
• Quando a superfície da peça a ser fresada for mais larga
que o diâmetro da fresa, após cada passada desloque a
fresa e de tantos passes quanto forem necessários.
Observações
• Também nesse caso a peça deve obedecer à forma ge-
ométrica requerida pelo projeto: perfil de uma linha qual-
quer ou perfil de uma superfície qualquer.
• Utilize o fluido de corte apropriado ao material.
113
Fresar rebaixos
Processo de execução
1. Monte o material.
Observação
• Dependendo da forma e tamanho da peça, esta pode
ser montada na morsa ou diretamente na mesa da fre-
sadora.
114
4. Selecione o número de rotações por minuto e a velocidade
de avanço.
Observação
• Caso a profundidade seja superior à que a máquina pode
suportar, dê tantos passes quantos sejam necessários.
Observação
• Se necessário, utilize fluido de corte. Inicie o corte com
avanço manual e, em seguida, ligue o avanço automático.
9. Verifique as medidas.
115
Fresar ranhuras retas
Processo de execução
116
Observação
• Dependendo do tamanho e da forma da peça pode-se
montá-la na morsa, cabeçote divisor ou diretamente na
mesa da fresadora.
4. Ligue a máquina.
7. Posicione os limitadores.
117
Observação
• No caso de ranhuras sem saída, fixe o limitador do avan-
ço automático 1 ou 2 mm antes da medida final e, em se-
guida, termine o corte com avanço manual.
Observações
• Aplique fluido de corte apropriado ao material.
• Dê várias passadas até atingir a profundidade.
Observação
• Dependendo do tamanho e da forma da peça pode-se
montá-la na morsa, cabeçote divisor ou diretamente na
mesa da fresadora.
118
Observações
• Aplique fluido de corte apropriado ao material.
• A largura da ranhura retangular deve ser compatível com
o diâmetro menor da fresa para ranhuras em “T”.
• Deixe 0,5 mm de sobremetal na profundidade.
Observações
• Selecione uma fresa de menores dimensões que as da
ranhura em “T”.
• Em alguns casos, a montagem da fresa para ranhuras em
“T” implica a mudança de eixo de trabalho da fresadora,
isto é, muda do eixo horizontal para o eixo vertical.
119
Observações
• Inicie o corte com avanço manual e, em seguida, ligue o
avanço automático.
• Aplique fluido de corte de forma abundante para assegu-
rar a retirada dos cavacos da ranhura.
• No caso de fresar materiais que não necessitem fluido de
corte, pare a máquina para retirar os cavacos da ranhura.
9. Substitua a fresa.
Observação
• Se possível, monte uma fresa que tenha as dimensões
definitivas da ranhura.
Observações
• A fresa deve ser posicionada na profundidade definitiva.
120
Caso 3 - Ranhura reta com seção trapezoidal.
Observação
• Dependendo do tamanho e da forma da peça pode-se
montá-la na morsa, cabeçote divisor ou diretamente na
mesa da fresadora.
Observações
• Aplique fluido de corte apropriado ao material.
• Deve-se deixar um sobremetal de aproximadamente 0,5
mm para dar o acabamento com a fresa de forma.
121
5. Substitua a fresa por uma angular, de acordo com o perfil da
ranhura.
Observação
• Verifique o sentido de rotação da fresa e o avanço do
material, para que o corte se faça em movimento discor-
dante.
Observação
• Avance lentamente, pois os dentes deste tipo de fresa
são muito agudos e frágeis.
Observações
• Aplique fluido de corte de forma abundante para assegu-
rar a retirada dos cavacos da ranhura.
122
• No caso de fresar materiais que não necessitem fluido de
corte, pare a máquina para retirar os cavacos da ranhura
com uma trincha.
• Dê tantos passes quantos forem necessários, deixando
sobremetal para o acabamento.
14. Dê um passe.
Observações
• Antes de dar o último passe neste flanco, verifique a me-
dida (m).
• Para verificar a dimensão (x), que é previamente calcula-
da, utilize dois cilindros.
123
Furar na fresadora
Processo de execução
1. Monte o material.
Observações
• A peça pode ser montado na morsa, na mesa divisora ou
diretamente sobre a mesa da fresadora, dependendo do
seu tamanho e forma.
• É importante que a peça seja alinhada, quando fixado na
morsa ou na mesa da fresadora.
124
2. Monte o mandril porta-pinça.
Observações
• Dependendo da posição do furo, o mandril porta-broca
poderá ser montado no eixo principal ou no cabeçote ver-
tical.
• Se possível utilize o mandril porta-pinça para fixar a bro-
ca.
3. Coordene o furo.
Observações
• O furo deve ser coordenado tangenciando as faces de
referência com o localizador de aresta (centralizador mar-
va). O centralizador marva é constituído de duas hastes,
montadas no mandril porta-broca ou pinça, sendo que a
haste inferior se desalinha da superior no momento do
tangenciamento, isto é, quando o centralizador toca a su-
perfície de referência da peça.
125
• Desconte a metade do diâmetro do centralizador ou do
pino retificado para obter a localização efetiva da aresta
da peça.
Observações
• O furo de guia deve ser feito com uma broca de centrar,
para evitar eventual desvio.
• Limpe o furo freqüentemente com um pincel, evitando
possível quebra da broca.
• Use fluido de corte para refrigerar a broca de centrar.
Observações
• O material deverá ser aproximado da broca até que a pe-
netração atinja o diâmetro efetivo da broca.
• Utilize fluido de corte constantemente.
• Quando o furo for superior a 12 mm, faça primeiro um
furo guia com uma broca de diâmetro ligeiramente supe-
rior à espessura k do núcleo (alma da ponta) da broca
que está sendo utilizada.
126
8. Situe e fixe os limitadores para o avanço automático.
Observação
• No caso de furos não passante (cegos), limpe o furo e ve-
rifique a profundidade com paquímetro ou paquímetro de
profundidade.
127
Retificar superfície plana paralela
128
Processo de execução
1. Dresse o rebolo.
Observações
• Verifique que o fluido de corte cubra a área de contato
do diamante com o rebolo.
• Sempre que puser a máquina em funcionamento, certifi-
que-se de que as válvulas estejam fechadas.
Observações
• Limpe a superfície de contato com pincel ou pano sem fel-
pas.
• Apóie suavemente a peça sobre a placa magnética, com
a superfície a retificar voltada para cima.
• Faça atuar o magnetismo da placa por meio da alavanca
ou botão de acionamento.
129
3. Aproxime o rebolo manualmente, sem tocar na peça.
Observação
• A referência para o deslocamento é o centro do rebolo, o
qual deve exceder a peça em aproximadamente 10mm.
130
5. Ligue o rebolo.
Precaução
• Fique ao lado do rebolo pois, se ele quebrar, poderá feri-
lo.
Observações
• Gire o volante de acionamento vertical do cabeçote por-
ta-rebolo até que o rebolo se aproxime da peça.
• Movimente o botão de ajuste fino até tocar a peça.
131
12. Regule a velocidade de deslocamento longitudinal da mesa
por meio da válvula reguladora de fluxo hidráulico.
Observação
• Repita os passos segundo a necessidade.
Precaução
• Antes de colocar a mão na peça, certifique-se de que o
rebolo esteja totalmente parado.
Observação
• Não deslize a peça sobre a placa magnética para evitar
danos à superfície da placa.
132
Temperar e revenir
133
Processo de execução
Têmpera
1. Ligue o forno.
Observação
• A temperatura de aquecimento deve ser de 50ºC acima
da linha A3 para aços hipoeutetóides e de 50ºC acima
da linha A1 para aços hipereutetóides.
Observação
• O tempo de permanência na temperatura de aqueci-
mento deve ser suficiente para a completa difusão dos
elementos da liga na austenita. Como regra, adota-se um
tempo de 2 minutos por milímetro de bitola.
134
4. Resfrie o material para efetivar a operação de têmpera.
Observações
• A velocidade de resfriamento está relacionada à severi-
dade do meio (água ou óleo), ao tipo de aço, ao grau de
agitação e ao volume da peça.
• O resfriamento deve ser feito em um meio liquido para
possibilitar a formação da martensita.
• As peças devem ser mergulhadas sempre na vertical.
• Deve-se agitar a peça ou o meio de resfriamento para ga-
rantir que a curva de resfriamento passe à esquerda da
curva em “C” do aço em tratamento.
Revenir
Observação
• A temperatura de aquecimento varia em função do tipo
de aço, da dureza e da característica mecânica desejada.
135
Observação
• Cada material tem uma curva característica.
Observação
• O tempo de permanência na temperatura de aqueci-
mento deve ser de no mínimo 60 minutos para peças com
até 25mm de espessura. Para peças de massa elevada,
acrescentar 60 minutos para cada 25mm de espessura.
Observações
• A velocidade de resfriamento deve ser média, normal-
mente ao ar tranqüilo.
• Aços ligados ao cromo e níquel, principalmente, devem
ser resfriados em água para evitar o fenômeno chamado
de fragilidade ao revenido.
136
Referência bibliográfica
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