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1) A, ao lavrar uma escritura pública de compra e venda, nela insere a afirmação de que o

comprador recolhera o imposto de transmissão incidente sobre a alienação do imóvel,


sabendo, porém, que este, efetivamente, não o fizera. A conduta de A:
a) configura o delito de sonegação fiscal;
b) caracteriza crime de falsificação de documento público;
c) tipifica a falsidade documental;
d) caracteriza crime de falsidade ideológica;

2) (União) Omitir dizeres sobre a nocividade de produtos em publicidade (Lei no


8.078/90, art. 61) configura:
a) crime culposo
b) impossibilidade de tentativa
c) culpa consciente
d) consumação antecipada

3) Ocorrendo a chamada aberratio ictus seu actus, havendo lesão a terceiro e à pessoa
visada, estará configurada a seguinte situação jurídica:
a) erro de tipo
b) crime único
c) excesso culposo
d) concurso de crimes

4) (ESAF) Quanto ao crime de corrupção ativa (art. 333 do CP),pode-se afirmar que:
a) depende da existência da corrupção passiva para que se configure.
b) o tipo consiste em solicitar para si ou para outrem, em razão da função,
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
c) caracteriza-se o crime se o funcionário público exige tributo ou contribuição
social que sabe ou deveria saber indevido.
d) o tipo consiste em exigir, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no
exercício da função.
e) o tipo consiste em oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário
público para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

5) Considere:

Dar causa à instauração de investigação policial contra alguém, imputando-lhe crime de


que o sabe inocente.
Provocar a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou contravenção
que sabe não ter se verificado.

Dar causa à instauração de ação de improbilidade administrativa contra alguém,


imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

Dentre as situações acima descritas, configura o delito de Comunicação Falsa de Crime a


conduta indicada SOMENTE em:
a) II e III.
b) II.
c) I e III.
d) I e II.

6) (União) Aquele que dá causa à instauração de investigação admi- nistrativa contra


alguém, imputando-lhe crime que o sabe inocente, responde pelo crime de
a) denunciação caluniosa.
b) auto-acusação falsa.
c) fraude processual.
d) comunicação falsa de crime ou de contravenção.

7) (NCE) "A" exigiu de "B", como garantia de dívida, abusando da situação, documento
que poderia dar causa a procedimento criminal contra a mãe de "B". Qual a figura típica
retratada pela ação de "A"?
a) Extorsão cumulada com abuso de poder.
b) Abuso de poder.
c) Extorsão simples.
d) Extorsão indireta.

8) (ESAF) Se ″A″, Delegado de Polícia, acatou ordem de ″B″, seu superior hierárquico,
para não instaurar inquérito policial contra determinada pessoa, amiga de ″B″,acusada de
falsidade documental,
a) "A" praticou o crime de prevaricação e "B" é inocente, já que não tinha
atribuição para apurar o crime de falsidade.
b) somente "B" praticou o crime de prevaricação, porque "A" obedeceu à ordem de
seu superior hierárquico.
c) a conduta de ambos não configura ilícito penal.
d) "A" e "B" praticaram o crime de prevaricação.
e) "A" e "B" praticaram o crime de peculato.
9) (ESAF) Quanto ao crime de sonegação fiscal, pode-se afirmar que:
a) não há previsão de pena de multa, somente a de reclusão.
b) não poderá ser imputado à pessoa jurídica.
c) não poderá ser imputado à pessoa jurídica, mas poderá ao funcionário público
no exercício de suas funções.
d) o pagamento do tributo antes do recebimento da denúncia dá causa à extinção
da punibilidade.

10) (NCE) Sobre o "sursis", indique a alternativa correta:


a) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos, poderá ser
suspensa por 2 a 3 anos, desde que o condenado seja maior de 65 anos de
idade.
b) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos, poderá ser
suspensa, por 4 a 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de
idade.
c) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, poderá ser
suspensa, por 2 a 5 anos, respeitados os requisitos legais, se o condenado for
maior de 65 anos de idade.
d) A execução da pena privativa de liberdade, superior a 4 anos poderá ser
suspensa por 4 a 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de
idade.

1) (ESAF) "A" permaneceu por 6 meses preso provisoria- mente sob acusação de roubo.
Depois de prola- tada a sentença condenatória definitiva, e tendo sido a pena privativa de
liberdade fixada, questiona-se sobre o intervalo de tempo em que "A" ficou
provisoriamente preso:
a) deverá ser computado na pena privativa de liberdade, em obediência à regra
da remição.
b) deverá ser computado na pena privativa de liberdade, em obediência à regra
da detração.
c) não poderá ser computado na contagem da pena privativa de liberdade, por ter
ocorrido antes da fixação da pena.
d) não poderá ser computado na contagem da pena privativa de liberdade, por ter
ocorrido antes do julgamento de segundo grau.

2) (União) A interceptação de comunicações telefônicas é admitida para prova em:


a) instrução processual penal
b) instrução processual penal e civil
c) instrução processual penal e bancária
d) instrução processual penal e inquérito policial

3) O tabelião que, no exercício de função pública, reconhece como verdadeira firma que
não o seja, pratica:
a) crime de falsidade ideológica;
b) apenas ilícito civil e administrativo;
c) contravenção penal de falso reconhecimento de firma ou letra;
d) crime de falso reconhecimento de firma ou letra.

4) (ESAF) Quanto aos crimes contra a fé pública:


a) a falsidade ideológica está diretamente ligada à alteração do conteúdo do
documento, seja este público ou particular.
b) o fornecimento de atestado falso por médico não pode ser considerado crime
contra a fé pública.
c) a falsificação de selo postal insere-se na conduta tipificada como crime de
falsificação de documento público.
d) a mera posse de instrumento especialmente destinado à falsificação de moeda
não constitui fato típico.

5) (ESAF) Quanto ao crime de corrupção ativa (art. 333 do CP),pode-se afirmar que:
a) depende da existência da corrupção passiva para que se configure.
b) o tipo consiste em solicitar para si ou para outrem, em razão da função,
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
c) caracteriza-se o crime se o funcionário público exige tributo ou contribuição
social que sabe ou deveria saber indevido.
d) o tipo consiste em exigir, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no
exercício da função.
e) o tipo consiste em oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário
público para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

6) Ocorrendo a chamada aberratio ictus seu actus, havendo lesão a terceiro e à pessoa
visada, estará configurada a seguinte situação jurídica:
a) erro de tipo
b) crime único
c) excesso culposo
d) concurso de crimes

7) Constituem previsão do vigente Código Penal Brasileiro quanto ao crime:

I - diz-se crime consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição
legal;

II - o agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o


resultado se produza, só responde pelos atos já praticados;

III - pune-se a tentativa mesmo quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime;

IV - o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime não exclui o dolo, permitindo
a punição por crime doloso.

Estão corretas as afirmações cujos números constam da alternativa:


a) I e II
b) III e IV
c) I e III
d) II e IV

8) (ESAF) ″F″, com 19 anos de idade, dirigindo um automóvel em excesso de velocidade,


atropelou um pedestre que, em razão dos ferimentos, veio a falecer. Seu pai, ″G″, em
atitude altruísta, assume a autoria do crime. ″G″ teria, em tese, praticado o crime de:
a) auto-acusação falsa.
b) denunciação caluniosa.
c) comunicação falsa de crime.
d) calúnia.
e) favorecimento pessoal.

9) Fiscal de tributos municipal, por negligência, deixa de lavrar auto de infração fiscal ao
constatar ocorrência de sonegação de imposto praticada por pessoa jurídica inativa, por já
haver encerrado definitivamente suas atividades. Sob o ponto de vista penal, tal conduta
deve ser classificada como:
a) fato atípico
b) prevaricação
c) contravenção penal
d) condescendência criminosa

10) Em relação ao crime de falso testemunho é correto afirmar que:


a) não se trata de crime de mão própria;
b) é sempre um delito comissivo;
c) inexiste previsão de qualificadora caso praticado mediante suborno;
d) não pode ser cometido através de autoria mediata;
1) propriando-se o servidor público de valor ou outro bem móvel particular, cuja posse
detém em razão do cargo, configura a prática do crime de:
a) furto
b) peculato
c) concussão
d) estelionato

2) A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera-se praticado o crime


no momento.
a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que não tenha ocorrido
ação ou omissão.
c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou
omissão.
d) em exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o momento da ação
ou omissão.

3) (ESAF) A Lei n 4.898/65, que trata do abuso de autoridade, considera como sujeito
ativo das condutas previstas:
a) somente a pessoa que exerça emprego e função pública de natureza militar.
b) toda pessoa que exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou
militar, ainda que transitoriamente ou sem remuneração.
c) o titular do direito ou garantia constitucional violada.
d) somente a pessoa que exerça cargo, emprego ou função pública de natureza
civil.

4) (ESAF) É penalmente inimputável:


a) o agente que pratica crime em estado de embriaguez culposa, mas não por caso
fortuito ou força maior.
b) o agente que pratica crime em estado de embriaguez dolosa.
c) o agente que pratica crime em estado de embriaguez culposa, mas não dolosa.
d) o doente mental com total incapacidade de entender o caráter ilícito do ato
praticado.

5) (União) A representação do ofendido, nas ações penais públicas a ela condicionada,


poderá ser retratada até
a) o término do inquérito policial.
b) a publicação da sentença.
c) o recebimento da denúncia.
d) o oferecimento da denúncia.

6) Considere:

Dar causa à instauração de investigação policial contra alguém, imputando-lhe crime de


que o sabe inocente.

Provocar a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou contravenção


que sabe não ter se verificado.

Dar causa à instauração de ação de improbilidade administrativa contra alguém,


imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

Dentre as situações acima descritas, configura o delito de Comunicação Falsa de Crime a


conduta indicada SOMENTE em:
a) II e III.
b) II.
c) I e III.
d) I e II.

7) (NCE) Sobre o "sursis", indique a alternativa correta:


a) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos, poderá ser
suspensa por 2 a 3 anos, desde que o condenado seja maior de 65 anos de
idade.
b) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos, poderá ser
suspensa, por 4 a 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de
idade.
c) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, poderá ser
suspensa, por 2 a 5 anos, respeitados os requisitos legais, se o condenado for
maior de 65 anos de idade.
d) A execução da pena privativa de liberdade, superior a 4 anos poderá ser
suspensa por 4 a 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de
idade.

8) Ocorrendo a chamada aberratio ictus seu actus, havendo lesão a terceiro e à pessoa
visada, estará configurada a seguinte situação jurídica:
a) erro de tipo
b) crime único
c) excesso culposo
d) concurso de crimes
9) (ESAF) No crime de prevaricação:
a) o crime é praticado por particular contra a administração pública.
b) retarda-se ou deixa-se de praticar indevidamente ato de ofício para satisfação
de interesse pessoal.
c) o funcionário público apropria-se de valor de que tem a posse em razão do
cargo.
d) há a aplicação diversa de verbas ou rendas públicas, estabelecida em lei.

10) A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem dos prazos, de
acordo com o Código Penal, é correto afirmar que
a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-se fração deste.
b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se inclui fração deste.
c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do prazo.
d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo.

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