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SNs COMPLEXOS
1. INTRODUÇÃO
(7)
SN
SP
1
Embora todos os dados acima apresentem tal estrutura, ao excluir o sintagma
adjetival que compõe esses mesmos exemplos, nota-se que enquanto alguns SNs continuam
a ser gramaticais, outros não são aceitos pelos falantes. Observe:
Com base nessa constatação, este trabalho tem como principal objetivo determinar,
através de um levantamento de dados, quais são as propriedades semânticas que licenciam
ou não a ocorrência de determinado adjetivo na função sintática de adjunto adnominal ou
de complemento nominal dentro de um SN do tipo:
2
(15) a. A menina de vestido rosa
b. *A menina de vestido
No intuito de obter uma explicação plausível e coerente para a diferença entre adjuntos
adnominais e complementos nominais, são levantadas as seguintes perguntas:
a) Quais seriam as propriedades ou os fatores que barram ou possibilitam a ocorrência
de sintagmas nominais complexos? b) Quando o nome que compõe o SPrep exige
ou não um complemento, como um adjetivo? c) Qual a relação que se estabelece
entre a sintaxe e a semântica lexical no que concerne à produtividade ou não de
determinado sintagma nominal complexo?
Assim, a partir da elaboração de uma classificação para os dados em análise com base na
teoria dos papéis temáticos, pretende-se, como um objetivo mais específico, estabelecer as
diferentes ocorrências de complementos e adjuntos nos dados em análise e, como um
objetivo mais geral, fazer uma descrição dos SNs complexos do Português brasileiro.
2. A ANÁLISE DA GT
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advérbios, e vem sempre regido de preposição”; e o adjunto adnominal como “a palavra
que determina ou caracteriza os substantivos. Podendo, este, ser expresso por adjetivos,
artigos, pronomes adjetivos, numerais, locuções ou expressões adjetivas iniciadas pela
preposição ‘de’ e que indicam qualidade, posse, origem, fim ou outra especificação”.
Assim, enquanto a sentença (16) apresenta três complementos nominais, a sentença
(17) é formada por dois adjuntos adnominais. Veja:
(16) Você deveria ter fé em Deus, gosto pela arte e respeito às leis,
(17) Os meus dois vasos de flores vermelhas quebraram.
2.1 A GT e os dados do PB
4
(22) O peixe de água doce
No SPrep em (22), o adjetivo doce é exigido pela significação incompleta do nome água .
Portanto, segundo parte das definições da GT, doce se classifica como um complemento e
não, como um adjunto. Entretanto, seguindo outra parte das definições, o adjetivo não vem
regido de preposição, como definem os gramáticos. Além disso, uma outra questão se
coloca quando se analisa a definição dada por Cunha aos complementos e aos adjuntos:
será que definir complemento nominal como o alvo para o qual tende um sentimento,
disposição ou movimento é uma forma eficaz de diferenciar complementos de adjuntos?
Será que em SNs complexos, como os apresentados de (1) a (13) e de (18) a (22), o
complemento não poderia ser, assim como os adjuntos, termos de valor adjetivo que
servem para especificar ou delimitar o significado de um substantivo?
Assim, tendo em vista essas contradições e essas questões, esta pesquisa se justifica,
uma vez que, através dela, embora não se pretenda esgotar o assunto sobre complementos e
adjuntos, possa ser possível obter alguma informação nova sobre a classificação dessas
funções sintáticas.
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De acordo com Cançado, os argumentos de um verbo, ou de qualquer outro
predicador, são todos os argumentos acarretados lexicalmente por este. Independentemente
se alguns desses argumentos se projetam na sintaxe em posição de complemento ou
adjunto.Usando a idéia de acarretamento lexical de Dowty (1989), Cançado assume que o
“acarretamento lexical de um predicador é o grupo de todas as coisas que se pode concluir
sobre X somente por saber que a sentença X predicador Y é verdadeira”. Dentro desse
contexto, os papéis temáticos são vistos como uma função atribuída a determinado
argumento, a partir da relação desse argumento com seu predicador. “O papel temático de
um determinado argumento é a interseção de um conjunto de acarretamentos atribuídos a
vários predicadores da língua” (Cançado). Como conseqüência da adoção de tal idéia, o
verbo comprar, por exemplo, acarreta lexicalmente para sua estrutura semântica, um
comprador (desencadeador com controle), uma coisa comprada (objeto afetado), por um
determinado valor (valor) e de alguém (alvo):
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Para cobrir Com Com copa Com abas Com abas Com pala De material
a cabeça copa alta largas sobre flexível
os olhos
boné + + - - - + +
gorro + + - - - - +
cartola + + + + - - +
sombreiro + + - + + - +
Como pode ser observado pela categorização acima, os lexemas boné, gorro,
cartola e sombreiro se distinguem por apresentarem um ou mais semas diferentes em
relação aos outros do campo lexical dos chapéus. Dentro desse contexto, quando se faz a
análise componencial de um único termo, como por exemplo boné, nota-se que todo boné,
por definição, tem como semas: cobrir a cabeça, ter copa e pala e ser de material flexível.
Como conseqüência disso, e como fica claro ao término desta pesquisa, um sintagma
nominal complexo exige um complemento (no caso, um adjetivo) se os semas designados
pelo Sprep fizerem parte, necessariamente, do núcleo do SN. Por outro lado, se o sema
designado pelo Sprep não fizer, necessariamente, parte do núcleo sintagmático, o mesmo
será aceito com ou sem a presença de um adjetivo, sendo este, portanto, um adjunto
adnominal.
A seguir, com base na teoria dos papéis temáticos, apresento uma classificação1 dos
dados a partir de propriedades de natureza semântica2. Em virtude de os dados em análise
se constituírem de dois sintagmas nominais (ver exemplo (7)), ao me referir ao primeiro
desses, utilizo a letra ‘y’, e para designar o segundo, utilizo a letra ‘x’.
1
Embora os dados tenham sido arrolados em grupos específicos, cabe ressalvar que alguns desses podem
transitar de uma classe a outra. Como exemplo disso, menciono os dados ‘A lata de lixo’ e ‘O álbum de foto’,
para os quais a preposição de além de poder determinar uma relação de finalidade (lata para lixo, álbum para
fotos), pode também indicar conteúdo (lata com lixo, álbum com fotos).
2
A distinção ser animado e inanimado não foi colocada em evidência por não ser relevante a esta análise.
7
4.1 Objeto de referência e finalidade
Além disso, ao analisar os dados que compõem este grupo, observa-se que sempre
que a finalidade atribuída pela preposição a y estiver especificando este, sem ser a única
possível, o SPrep não pedirá complementos e, portanto, qualquer adjetivo posposto ao
mesmo será um adjunto adnominal. A fim de tornar esta questão mais clara, observe os
dados abaixo. Como se pode notar, ao excluir o sintagma adjetival que compõe os mesmos,
os sintagmas nominais (y) continuam a ser gramaticais. Sendo assim o adjetivo um adjunto
de x:
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De forma contrária, dentro do grupo de finalidade, existem sintagmas nominais
complexos que só ocorrem na língua se houver um adjetivo ou outro termo que
complemente o Sprep. Com base nesse fato, chega-se a conclusão de que x exige um
complemento toda vez que a finalidade atribuída pela preposição a y for acarretada
semanticamente por este. Veja3:
4.2 Origem:
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adnominal de x e como um complemento nominal deste, constata-se que toda vez que y se
origina necessariamente do elemento designado em x, o SN é gramatical com ou sem
adjetivo, sendo este um adjunto; já nos casos em que a origem designada por x for a única
possível para y, o adjetivo é exigido pela significação incompleta do SN e se configura
como um complemento. Observe:
Como pode ser notado pela análise dos dados acima, se houver possibilidade de permuta do
elemento em x, o SN é aceito sem necessidade de complemento. Caso contrário, se x for
necessariamente a única origem de y, o dado só é gramatical se houver um adjetivo o
complementando:
4.3 Locativo:
Neste grupo, se encontram os sintagmas nominais nos quais a preposição indica o lugar
no espaço em que se encontra o objeto designado por y:
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necessidade de complemento e, conseqüentemente, o adjetivo exerce a função de adjunto
adnominal:
Por outro lado, nos casos em que x indica o lugar em que o elemento representado por y
necessariamente se encontra, o adjetivo é exigido por x, sendo um complemento deste:
Dessa forma, conclui-se que o adjetivo é um adjunto adnominal nos casos em que
há possibilidade de mudança do lugar indicado por x em relação a y; e é um complemento
nominal se isso não for passível de ocorrer:
4.4 Materialidade
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(58) a. A bala de chocolate
b. A bala que é feita de chocolate
Ao analisar os dados que fazem parte deste grupo, observa-se uma situação
semelhante a dos dados apresentados em 4.1, em 4.2 e em 4.3. Toda vez que o SPrep
especifica y indicando um dos possíveis materiais dos quais o elemento designado por este
possa ser produzido, não há necessidade de complemento, e o adjetivo, portanto, é um
adjunto adnominal:
4
Ao se analisar dados como A chuva de água e A chuva de gelo, observa-se que enquanto o primeiro é
agramatical sem um complemento, pois se há chuva, necessariamente, é de água (significado canônico); o
segundo é gramatical com ou sem um adjetivo, pois se há chuva, esta não é necessariamente de gelo
(lembrando que o gelo é apenas um dos estados físicos da água).
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4.5 Conteúdo/ relação todo-parte
Como pode-se constatar, o lexema cadeira tem como um dos semas ser um assento,
e o lexema menina tem como um dos semas ser criança. Como conseqüência disso, os itens
lexicais cadeira e menina apresentam também como semas as propriedades que se aplicam
para assento e para criança, respectivamente. Assim, tendo em vista também a noção de
assento e de criança, as tabelas abaixo apresentam uma análise sêmica dos nomes em
estudo.
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Para assentar Com pernas Com encosto Com estofado De madeira
Cadeira + + + - /+ +/-
Ser do sexo Com pernas Com bigode Ser racional Ter pouca
feminino idade
Menina + + - + +
Por outro lado, nos casos5 em que x é necessariamente um sema do lexema y, para que o SN
seja gramatical, faz-se necessário um adjetivo. Sendo este, portanto, um complemento
nominal:
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Durante a etapa em os dados foram conferidos com falantes de diferentes níveis sócio-culturais, os
sintagmas A lagartixa de rabo e A barata de asas apresentaram algumas divergências quanto à
gramaticalidade. Enquanto para aqueles que tinham um conhecimento prévio sobre as características inerentes
a cada um desses seres, tais dados foram admitidos como agramaticais; para os que não tinham conhecimento
de que toda lagartixa e toda barata têm, respectivamente, rabo e asas, esses sintagmas foram tomados como
gramaticais, sem haver, assim, necessidade de complemento.
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(78) a. A mulher de língua afiada
b. *A mulher de língua
Ao contrário do grupo anterior, nesta classe estão arrolados os dados formados por um y
que expressa um elemento que é parte de x, ou, em outras palavras, que está contido em x:
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(88) a. *A menina de educação
b. A menina educada
(89) a. *O homem de passos
b. O homem que dá passos
Como pode-se notar pela análise dos dados acima, todos os dados que fazem parte
desse grupo são gramaticais com ou sem a presença de um adjetivo, o qual se configura,
portanto, como um adjunto adnominal.
Assim, nos dados em que o núcleo do Sprep pode ser substituído por um verbo ou por um
outro termo, como um adjetivo, que dá idéia de ação, de estado ou de processo, o SN não é
produtivo, uma vez que já existe um adjetivo, um verbo ou uma outra palavra
correspondente no léxico. Ex:
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(102) A roupa de marca
(103) A cantiga de roda
(104) A moda de viola
(105) O pé de página
Embora neste estudo, nomes coletivos- como manada, boiada, bando e quadrilha- não
sejam enfocados, caso se desejasse dar uma atenção especial a esses, os mesmos seriam
agrupados na classe “relação todo/parte”. Sendo que, se houvesse possibilidade de os
mesmos designarem mais de um grupo de seres ou objetos, o SPrep não pediria
complemento e, portanto, o adjetivo seria um adjunto de x:
4.10 Conclusões
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conteúdo, materialidade, parte-todo e de característica de eventualidade. Além disso, foram
apresentadas a titulo de esclarecimento expressões idiomáticas, embora não tenham se
constituído em objeto de análise.
Através de uma análise dos dados e da comparação dos resultados obtidos em cada
classe, assumo como conclusão que o adjetivo é um adjunto adnominal nos casos em que x
não é necessariamente acarretado pela significação de y:
Além disso, assumo que o adjetivo é um complemento nominal sempre que x for acarretado
semanticamente por y:
18
brevemente o esboço de uma árvore X-barra no qual se observa o sintagma adjetival na
posição de adjunto adnominal (121) e na posição de complemento nominal (122):
(121) (122)
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
19
CUNHA, Celso F. da. Gramática da língua portuguesa. 8.ed. Rio de Janeiro: FENAME,
1992
FERREIRA, Aurélio B. de H. Minidicionário da língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1993.
FIORIN, José Luiz. Introdução à Lingüística: Objetos teóricos. Princípios de análise. 2 ed.
São Paulo: Contexto, 2003.
6. APÊNDICE
CORPUS
Finalidade
20
(26) A bala de revólver (perdida)
(27) A clínica de tratamento (dentário)
(28) O caderno de estudo (literário)
(29) O xampu de cabelo (liso)
(30) A torneira de água (potável)
(31) O lápis de cor (verde)
(32) A faixa de pedestre (nova)
(33) *A escola de ensino (superior)
Materialidade:
21
(69) *A lâmpada de vidro (fosco)
(70) *O penacho de penas (coloridas)
(71) *O copo de material (descartável)
(72) *A bala de açúcar (mascavo)
(73) *A lata de metal (pesado)
22
(112) O rapaz de chapéu (antigo)
(113) O senhor de óculos (frágeis)
(114) O brinco de argola (prateada)
(115) A mulher de brinco (marrom)
(116) A menina de colar (barato)
(117) A menina de batom (cintilante)
(118) O homem de bigode (nojento)
(119) A menina de peruca (azul)
(120) O pirulito de coração (grande)
(121) O rapaz de barba (feita)
(122) O homem de cavanhaque (atraente)
(123) A menina de roupa (bonita)
(124) A água de gás (contaminada)
(125) *O garoto de cabelo (comprido)
(126) *A cadeira de perna (curta)
(127) *A garrafa de gargalo (estreito)
(128) *A vela de pavio (curto)
(129) *O piano de teclas (quebradas)
(130) *O violão de cordas (arrebentadas)
(131) *A xícara de asas (quadradas)
(132) *O avião de asas (diferentes)
(133) *O dedo de unha (enfaixada)
(134) *A luva de dedos (coloridos)
(135) *A panela de tampa (amassada)
(136) *O carro de motor (potente)
(137) *O cinto de fivela (dourada)
(138) *A bicicleta de pneu (furado)
(139) *O navio de proa (verde)
(140) *A carroça de rodas (grandes)
(141) *Os óculos de lente (escura)
(142) *A televisão de canal (aberto)
(143) *O caderno de capa (grossa)
(144) *A caneta de tinta (vermelha)
(145) *O lápis de ponta (quebrada)
(146) *A laranja de casca (grossa)
(147) *O pé de dedos (tortos)
(148) *O refrigerante de gás (volátil)
(149) *O chapéu de abas (largas)
(150) *O picolé de palito (comprido)
(151) *A bandeira de mastro (colorido)
(152) *A roupa de tecido (florido)
(153) *A rua de passeio (largo)
(154) *O ginásio de piso (antiderrapante)
(155) *A casa de parede (mofada)
(156) *O anel de aro (fino)
(157) *A escada de degrau (alto)
(158) *A mexerica de gomo (seco)
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(159) *A jaula de grades (fortes)
(160) *O menino de barriga (esbelta)
(161) *O homem de dentes (brancos)
(162) *O homem de corpo (atraente)
(163) *O homem de físico (exuberante)
(164) *A mulher de língua (afiada)
(165) *A mulher de coração (bom)
(166) *A mulher de alma (generosa)
(167) *O rapaz de mente (aberta)
(168) *A mulher de sentimentos (nobres)
(169) *A mulher de pressão (alta)
(170) *A mulher de voz (grave)
(171) *O índio de cara (pintada)
(172) *A menina de veias (altas)
(173) *A mulher de pernas (grossas)
(174) *O rapaz de sangue (raro)
(175) *O homem de pele (áspera)
(176) *O homem de rosto (bonito)
(177) *A planta de raiz (axial)
(178) *A planta de caule (torcido)
(179) *A árvore de galho (seco)
(180) *O leão de juba (exuberante)
(181) *O galo de crista (rosa)
(182) *O cachorro de patas (machucadas)
(183) *O gato de rabo (cortado)
(184) *A lagartixa de rabo (branco)
(185) *A barata de asas (curtas)
(186) *O garoto de gestos (obscenos)
(187) *A senhora de manias (irritantes)
(188) *A criança de hábitos (estranhos)
(189) *O menino de letra (ilegível)
(190) *O dicionário de palavras (indígenas)
(191) *A estrela de brilho (fosco)
(192) *A rua de esquina (perigosa)
(193) *A pirâmide de base (larga)
(194) *O perfume de cheiro (suave)
(195) *O tapete de cor (neutra)
(196) *A banana de tamanho (pequeno)
(197) *A piscina de volume (médio)
(198) *A piscina de fundo (azul)
(199) *O picolé de sabor (artificial)
(200) *O pirulito de formato (diferente)
(201) *O homem de pinta (charmosa)
(202) *O homem de doença (contagiosa)
(203) *O abajur de lâmpada (azul) (agramatical segundo o léxico atual)
24
Relação parte-todo
Origem
Locativo
Característica de eventualidade
25
Expressões idiomáticas
26