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Incêndio na vila Socó

Ocorreu nos dias 24 e 25 de fevereiro de 1984 na cidade de Cubatão, SP. O incêndio


teve início por voltar das 23 horas do dia 24 e foi até a manhã do dia seguinte. O fogo começou
após uma falha durante a manutenção de um duto de combustível da Petrobras que passava
sob as palafitas da comunidade. Foram vazados cerca de 700 mil litros de gasolina, onde
moravam cerca de 6 mil pessoas.

Relatos oficiais confirmam 93 mortos, porém, entidades e testemunhas presentes


durante o ocorrido dizem que os mortos ultrapassam os 500, além da destruição de grande
parte da vila.

Os principais impactos são a contaminação do solo devido ao vazamento e, em


consequência, a contaminação do lençol freático do local, assim como a emissão de gases
resultantes da queima do combustível e emissão de material particulado na atmosfera.

Não houve nenhum responsável legal pelo desastre, porém, a Petrobrás se


comprometeu a construir novas casas para os moradores do local.

Césio-137
Começou no dia 13 de setembro de 1987, quando dois catadores de lixo encontraram
um aparelho de raio-x abandonado, no desativado hospital radiológico de Goiânia, e levaram o
núcleo de chumbo, que pesava mais de 120kg para vender no ferro velho. Chegando lá, o
núcleo foi aberto, sendo assim exposto cerca de 19g de césio-137, um pó esbranquiçado que
emitia um brilho azul no escuro. Encantado com tal pó, o dono do ferro velho o levou para
amigos e familiares, que também ficaram admirados com o material, começando assim a
contaminação radiólogica.

Como consequência, houveram 7 mortes diretas e mais de 1600 pessoas


contaminadas. Todo o solo da casa onde estava o césio foi retirado e isolado, assim como
outros bens materiais. Tudo isso foi retirado e está hoje sendo armazenada na cidade de
Abadia de Goiás.

BAIA DE GUANABARA
Ocorreu devido a um problema em uma das tubulações da Refinaria Duque de Caxias,
em torno de 1,3 milhões de litros de óleo foram lançados na baía de Guanabara no dia 18 de
janeiro do ano 2000. A mancha de óleo se estendeu por uma faixa superior a 50 quilômetros
quadrados, atingindo o manguezal da área de proteção ambiental de Guapimirim e diversas
praias que são banhadas pela baía de Guanabara.
Logo após o acontecimento a Petrobras deslocou 300 homens para aretirada do óleo
utilizando equipamentos como lanchas, rodos, travesseiros absorventes, etc.

PRINCIPAIS IMPACTOS:

- Inúmeras espécies da fauna e flora foram afetadas;

- Contaminação da vegetação de mangue existente em torno da Ilha do Governador;

- Contaminação das areias, costões rochosos, muros de contenção;

- Prejuízos às atividades pesqueiras;

- Redução drástica às atividades turísticas.

VAZAMENTO DE ÓLEO EM ARAUCÁRIA


No dia 16 de julho 2000, ocorreu o vazamento do óleo pelo rompimento de um duto
sem válvula de segurança na área do oleoduto da Petrobras que vem de São Francisco do
Sul/SC, provocando o derramamento de cerca de quatro milhões de litros, esparramou-se por
uma área de cerca de 300.000 m2

Ocorreu durante transferência de óleo cru do terminal marítimo de São Francisco do


Sul (SC) para a refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), na região metropolitana de
Curitiba. O insumo vazou durante 2 horas sem que a empresa notasse, em consequência disso,
em cerca de 24 horas, formou-se uma mancha de óleo cru, com espessura de cinco
centímetros, a qual percorreu 44 km até chegar ao distrito de Balsa Nova, na região
Metropolitana de Curitiba. Com isso a Petrobras foi condenada em 2013 a pagar R$ 600
milhões de indenização pelo vazamento. Além disso, a empresa terá de recuperar a área
atingida pelo vazamento, monitorar a qualidade da água e do solo ao entorno.

PRINCIPAIS IMPACTOS:

Contaminação da água dos rios Barigui e Iguaçu;

Morte da fauna marítima local;

Causou alterações no sistema imunológico e reprodutivo nos animais da região.

Rompimento da barragem em Miraí.


O rompimento da barragem em Miraí foi um desastre ambiental ocorrido no ano de
2007, mas antes deve ser relatado alguns acontecimentos anteriores relacionados. Em 2003
aconteceu um acidente na indústria de papel e celulose Cataguases quando a barragem de um
reservatório de lixívia rompeu e liberou mais de um bilhão de litros do produto nos rios Pomba
e Paraíba do sul, interferindo diretamente no abastecimento de água para cerca de 600 mil
pessoas e também proporcionou e teve como consequência também a proibição temporária
da pesca, e a morte de peixes.

Em 2006 aconteceu o rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases


que liberou cerca de 400 milhões de litros de lama de rejeitos vindos da mineração de bauxita,
e em 2007 ocorreu o rompimento da barragem de Mirai entretanto nesse caso em maior
escala, foi liberado cerca de 2 milhões de litros de lama nos rios Fubá, Muriaé e no rio Paraíba
do Sul, trazendo consigo a morte de peixes, inundação de áreas ribeirinhas, destruição de
áreas agricultáveis, e deposição de sedimentos nos rios, além disso a lama invadiu cidades,
destruindo casas e deixando vários desabrigados.

Vazamento na Bacia de Campos.


O vazamento de óleo na Bacia de Campos aconteceu em 9 de novembro de 2011
durante a perfuração de um poço no mar para extração de petróleo, o incidente ocorreu
quando o poço se rompeu a cerca 535 metros de profundidade devido uma área de alta
pressão com bolsões de gases e gerou o vazamento de óleo através de rachaduras nas rochas
do leito oceânico, foi calculado cerca de 3700 barris de petróleo sendo um vazamento
relativamente pequeno se for comparado com o que ocorreu no Golfo do México em 2010.

Pelo fato do ocorrido ter acontecido não tão próximo ao litoral e ser relativamente
pequeno, não trouxe tantos problemas, no entanto o vazamento de petróleo no mar pode
trazer alguns impactos como a morte de microorganismos e vegetais, o bloqueamento da
entrada de luz solar no mar nas áreas afetadas e também a morte de seres vivos.

Incêndio na Ultracargo
O incêndio na empresa Ultracargo começou por volta das 10h do dia 2 de abril e foi
extinguido no dia 9 de abril de 2015. Seis tanques de combustível foram atingidos. Ninguém
ficou ferido.

O local onde ocorreu o incêndio abrigava 175 tanques de capacidade de até 10 mil m³,
cada um, em uma área de 183.871 m². A Ultracargo armazena produtos como combustíveis,
óleos, vegetais, etanol, corrosivos e químicos.

Além dos peixes, também aves, animais herbívoros, tecidos de árvores e toda a cadeia
alimentar da qual fazem parte esses seres devem ser vítimas da contaminação resultante do
incêndio.

Rompimento da barragem de Mariana


Em 05 novembro de 2015, ocorreu o pior acidente da mineração brasileira no
município de Mariana, em Minas Gerais. A tragédia ocorreu após o rompimento de uma
barragem (Fundão) da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton.

O acidente em Mariana liberou cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de


mineração, que eram formados, principalmente, por óxido de ferro, água e lama. Apesar de
não possuir, segundo a Samarco, nenhum produto que causa intoxicação no homem, esses
rejeitos podem devastar grandes ecossistemas

À medida que a lama atinge os ambientes aquáticos, causa a morte de todos os


organismos ali encontrados, como algas e peixes. Após o acidente, vários peixes morreram em
razão da falta de oxigênio dissolvido na água e também em consequência da obstrução das
brânquias.

Alunos:

Kayo Vinicius

Layon Silva

Matheus Finato

Yuri Seiti

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