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POESIA
POESIA
COLÍRICA
enzo banzo
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Copyright ©2014
Enzo Banzo
Editores:
Gustavo Abreu e Alencar Perdigão
Gestão e produção:
Roda Cultura
Toques e retoques
Danislau e Cleusa Bernardes
Incentivo:
PMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura
Secretaria Municipal de Cultura
Prefeitura de Uberlândia
Proponente:
Ênio Bernardes de Andrade
126 p. .; 14 x 21 cm.
ISBN: 978-85-68275-10-8
CDD B869.1
Editora Letramento
Avenida Mário Werneck, 2900, Sala 110 - Bairro Buritis, Belo Horizonte/MG
contato@editoraletramento.com.br
POESIA COLÍRICA
– 55-99 –
POÉTICA DO FIM
– 101-117 –
POESIA CALADA 13 – 55
POESIA COLÍRICA 55 – 99
POÉTICA DO FIM 101 – 117
uma é áspera
a outra ácida
diz minha língua em saliva
admiro as moscas
capazes
de sugar o sumo do suco
da parede
soco a parede
não há suco ou soco que a destrua
mas
a tinta
tempo
descasca
agora
é o tempo
do depois
depois de agora
vai ser mais
depois ainda
o sujeito é um planeta
no seu movimento
de rodar em torno
e adiante
vem um pé
dá um chute na bola
a bola voa
a bola voa
a bola voa
o sujeito
é um caminho
sem
volta
à procura do intangível
pelo toque no palpável
no mergulho entre os profundos
percursos intermináveis
e se as almas se encontraram
foi por se juntarem os corpos
que são, afinal, as almas
que são, afinal, os corpos
a minha estrada
a sua estrada
entre desvios
encruzilhadas
perto ou distante
sigo meu passo
que sabe eu sei
que vou te amar
quis dizer
o que sempre quis dizer
e não disse
pois basta estar
escondido
atrás do seu ouvido
vazio de sede
facada de eros
angústia de festa
o volume
de outro corpo
aumenta o volume
abaixa o volume
a perfeita
mixagem
só não percebíamos
que nosso passado mudava
do perfeito para o imperfeito
mesmo juntos
seguiremos sós
então prefiro
esse bonito
que nunca é dito
só é sentido
a gente diz
e tudo que a gente diz
a gente mente
com elas
os dramas
o rosto
sujo
do amor
mas você
não passa
falta de alma
travestida
em calma
agora
ainda preciso
sujo
delas
um
dói
a dor
se torna
outra
o que virá
– que será?
são inúmeros rumos
nenhum deles perfeito
nosso poema
está escrito
verso
irreversível
hoje
ontem
dói
se eu visse a luz
se me viesse a luz
ou um viés de luz
saberia enfim
o Desejo
POESIA CALADA
tinta laranja 15
o sonho acabou 17
o sujeito é uma bola 19
única língua 21
arte de amar nº2 23
verso batido 25
coisas que (a)guardo 27
escondido 29
caderno 31
tema do soneto 33
facada de eros 35
joelho roxo 37
mixagem 39
nosso rir, nosso rio 41
gramática 43
mulher forte 45
futuro do pretérito 47
cada um 49
nosotros 51
verdade por enquanto 53
sentido 55
mentira 59
vários 61
chicle 63
d(r)amas 65
irresistível 67
noite criança 69
noite afora 71
cinzeiro 73
call me 75
não passa 77
confere? 79
romântico 81
calor 83
desânimo 85
panelas 87
nó 89
longe de mim 91
perdição 93
matemática 95
outra dor 97
céu ao meio 99
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