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INSTITUTO GEOLÓGICO
RELATÓRIO EXECUTIVO
Novembro 2012
Ficha Catalográfica
CDD: 551.49
Equipe Técnica
Técnicos de Apoio:
Santo Duarte Camargo; Aparecido Magalhães
Estagiários:
Alexandre Henrique Silva; Felipe Silva Silles; Fernanda Etsumi Hobo; Fernanda Lima; Nádia Lucia
Zuca; Diana Mayumi Takeuchi; Angela Yatsugafu; Jacqueline Silva Silles; Renan Penasso Pacheco,
Johann Constantino Lima
Colaboração:
CETESB – São Paulo: Mauro Kazuo Sato; Marilda de Souza Soares
CETESB – Jundiaí: Domenico Tremaroli
DAEE – Piracicaba: Luiz Roberto Moretti
DAEE – Rio Claro: Valdemir Poloneis Bernardi; Otavio Galembeck
DAEE – Capivari:
DAEE – Campinas:
IGC: Lenir José da Cunha e Castro
IG/SMA – Núcleo de Geoprocessamento: Antonio Carlos M. Guedes; Francisneide Soares Ribeiro
INPE: João Vianei Soares
LEBAC/UNESP-Rio Claro: Márcia Stradiotto; Felipe Ferroni
Prefeitura Municipal de Rafard – Departamento de Águas: Élcio Rosa
Prefeitura Municipal de Capivari – Secretaria de Planejamento: Godofredo Bulhões de Carvalho;
Daniel Fontolan
Prefeitura Municipal de Capivari – Secretaria de Desenvolvimento Econômico: Antonio Rossi Pagotto
Prefeitura Municipal de Salto – Secretaria de Obras e Serviços Públicos: Alaor Nogueira Ourique de
Carvalho
Prefeitura Municipal de Indaiatuba – Departamento de Posturas: Amadeu Tachinardi Rocha; Marcelo
Fochi Soubhia; José Trinca
Prefeitura Municipal de Elias Fausto – Departamento de Obras Públicas: Eng. Bruno Betarelli
Prefeitura Municipal de Monte Mor – Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente: Cândido Oliveira
Prefeitura Municipal de Monte Mor– Departamento de Obras Públicas: Carlos Roberto Brevi
SABESP Monte Mor: Natércio Home; João Luiz; Sidnei
SABESP Elias Fausto: Oswaldo; Evandro
SAAE Indaiatuba: Caio Antônio do Amaral Sampaio; Ildo de Souza Dias
SAAE Capivari: Maria Virgínia M Ruzza; Antonio
SAE Salto: Marcio Mendes da Silva; Francisco Antonio Moschini
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Identificação de áreas potenciais de restrição e controle de captação e uso da água subterrânea na porção sul da UGRHI 05 – Novembro/2012
Resumo
A procura por água subterrânea nos municípios de Capivari, Elias Fausto,
Indaiatuba, Monte Mor, Rafard e Salto intensificou-se nas duas últimas décadas em
decorrência do crescimento populacional e desenvolvimento econômico. O uso da água
subterrânea pelo setor privado (estimativa de vazão explotada de 22.812.811 m3/ano) é
expressivo, correspondendo a 76% do volume total explotado, assim como a explotação
para abastecimento público (vazão estimada de 7.157.376 m3/ano).
Os principais sistemas aquíferos explotados na região são o Tubarão e o Cristalino,
este último aflorante apenas na porção leste da área estudada.
De forma geral, o Sistema Aquífero Tubarão apresenta valores medianos de
capacidade específica superiores ao Sistema Aquífero Cristalino, ocorrendo algumas áreas
mais expressivas com melhor produtividade (capacidade específica maior que 0,3 m3/h/m)
na região de Capivari e de Monte Mor.
Entretanto, comparado aos demais aquíferos do Estado de São Paulo, o Sistema
Aquífero Tubarão apresenta baixo potencial produtivo como mostram os valores medianos
de 0,15 m3/h/m de capacidade específica, de 6 m3/h de vazão e de 0,01 m/d de
condutividade hidráulica obtidos para a região estudada.
O forte crescimento econômico da região, entretanto, impulsiona o aumento da
demanda por recursos hídricos e, como a disponibilidade de água superficial também não é
abundante, leva ao uso da água subterrânea como fonte alternativa de abastecimento e ao
crescente número de poços perfurados.
Indícios de potenciais problemas de rebaixamento da superfície potenciométrica
decorrente de explotação intensiva, interferência de poços e contaminação da água
subterrânea alertaram para a necessidade de realização desta avaliação hidrogeológica
nesta região.
Este projeto teve como objetivo identificar Áreas Potenciais de Restrição e Controle à
captação e ao uso da água subterrânea nestes seis municípios, conforme estabelece a
Deliberação CRH nº 52, de 15 de abril de 2005. Estes municípios localizam-se na porção sul
da UGRHI 05, e estão inseridos em parte das bacias hidrográficas dos rios Capivari e
Jundiaí, numa área de 1342 km2.
A avaliação hidrogeológica baseou-se no cadastro de poços tubulares profundos
realizado a partir de dados fornecidos pelos órgãos gestores estaduais e municipais, pelas
empresas de perfuração atuantes na região, pelos serviços de água e esgoto e de intensivo
levantamento de campo.
Estes dados permitiram elaborar o mapa potenciométrico e avaliar a produtividade e
a geometria dos aquíferos, que associados ao levantamento e classificação das fontes
potenciais de poluição, mapeamento do uso do solo e avaliação da qualidade da água,
permitiram identificar potenciais problemas de rebaixamento do nível potenciométrico e
interferência de poços e potencial perigo de contaminação da água subterrânea.
Foram delimitadas 10 Áreas Potenciais de Restrição e Controle (ARC-PO-1 a ARC-
PO-10), sendo três em Capivari (rebaixamento do nível estático e interferência de poços), 5
em Indaiatuba (interferência de poços e potencial contaminação das águas subterrâneas) e
2 em Salto (interferência de poços e potencial contaminação das águas subterrâneas).
Na priorização dos futuros estudos detalhados, conforme estabelece a Deliberação
CRH nº 52/2005, propõe-se que a maior prioridade seja dada às áreas ARC-PO-1, que
contém a ARC-PO-7, e as ARC-PO-8 a ARC-PO-10.
Sumário
Introdução 1
1 Metas 3
2 Objetivos 3
3 Área de Abrangência 4
4 Resultados 6
5 Recomendações 33
Referências Bibliográficas 36
Anexo 1 37
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Identificação de áreas potenciais de restrição e controle de captação e uso da água subterrânea na porção sul da UGRHI 05 – Novembro/2012
Introdução
O Instituto Geológico da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
(IG/SMA) desenvolveu estudos hidrogeológicos de caráter sistemático e básico, em escala
semi-regional (1:50.000), desde a região sul de Sorocaba até ao norte de Campinas,
abrangendo cerca de 3.000 km2, com a finalidade de subsidiar o planejamento territorial e
envolvendo o cadastramento de mais de 2.500 poços dos Aquíferos Tubarão e Cristalino:
Folha de Salto de Pirapora (1990); Sorocaba (1990); Itu (1991); Campinas (1993); Bacia do
Médio Rio Piracicaba (1995).
O presente Projeto contempla uma região a sul de Campinas, entre Indaiatuba e
Capivari, que constituía uma lacuna em termos caracterização dos Aquíferos.
Esta região apresenta crescente demanda por água subterrânea, decorrente do
crescimento populacional e econômico. A procura por este recurso intensificou-se nas duas
últimas décadas passando a constituir fator condicionante (ou limitante) para o
desenvolvimento econômico e bem-estar social. Além disso, foram constatados indícios de
explotação intensiva de água subterrânea e interferência de poços, alertando para a
necessidade de maior controle no seu uso.
Considerando este cenário, o Projeto ARC-TUB1 teve como objetivo, realizar uma
avaliação hidrogeológica visando à identificação de áreas críticas com evidências de
problemas decorrentes da superexplotação ou potencial de contaminação das águas
subterrâneas conforme estabelece a Deliberação CRH nº 52, de 15 de abril de 2005. Esta
deliberação propõe um procedimento para a identificação de Áreas de Restrição e Controle
em três níveis (Figura 1):
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1 Metas
Identificar e definir áreas potenciais de restrição e controle em relação à captação e
ao uso da água subterrânea nos seis municípios
2 Objetivos
Desta proposta desdobram-se objetivos específicos visando atingir as metas. A
avaliação hidrogeológica e das situações de explotação e proteção das águas subterrâneas
gerou subprodutos:
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3 Área de Abrangência
3.1 Localização
Os municípios de Capivari, Elias Fausto, Indaiatuba, Monte Mor, Rafard e Salto estão
inseridos em parte das bacias hidrográficas dos rios Capivari e Jundiaí e ocupam uma área
de 1342 km2 (Figura 2).
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O Sistema Aquífero Cristalino (SAC) ocorre na porção leste dos Municípios de Salto
e Indaiatuba e corresponde ao embasamento do SAT (Figura 4). É constituído por rochas
ígneas e metamórficas, onde o armazenamento e a circulação das águas subterrâneas
ocorrem através das fraturas das rochas e/ou através do manto de alteração das mesmas.
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4 Resultados
TABELA 1 – Distribuição dos poços cadastrados por tipo de uso da água e por município
Uso da água Capivari Elias Fausto Indaiatuba Monte Mor Rafard Salto Total
Abastecimento
49 17 10 36 24 4 140
Público
Saneamento 42 46 245 35 4 85 457
Industrial 44 11 81 39 10 62 247
Agrícola 2 12 15 4 11 44
Agropecuário 4 5 13 17 39
Pecuário/Criação
15 18 15 24 2 9 83
Animal
Lazer 7 1 16 8 2 5 39
Outros 8 7 8 3 2 28
Sem Informação 14 24 80 51 7 9 185
Total de poços
185 141 483 217 49 187 1262
cadastrados
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FIGURA 5 – Localização dos poços tubulares classificados por sistema aquífero explotado.
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10
N
7470000 m N
Altitude do
nível d'água (m)
7460000 m N
380
420
460
500
7450000 m N
11
540
580
620
660
700
7440000 m N
Poços
PROJEÇÃO TRANVERSA
Curvas potencimétricas DE MERCATOR UTM
Datum horizontal
Fluxo subterrâneo Córr. Alegre 23° S (698 poços)
5 km
Limites municipais
Escala Gráfica
7430000 m N
230000 m E 240000 m E 250000 m E 260000 m E 270000 m E 280000 m E
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FIGURA 10 – Mapa de Uso e Ocupação do Solo Urbano da região que abrange os Municípios de
Capivari, Elias Fausto, Indaiatuba, Monte Mor, Rafard e Salto (SP) – 2007.
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FIGURA 11 – Mapa de Expansão Urbana da região que abrange os Municípios de Capivari, Elias Fausto, Indaiatuba, Monte Mor,
Rafard e Salto (SP) – 1987 a 2007.
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Área Urbana
As áreas com carga potencial mais elevada concentram-se nas porções mais antigas
das cidades onde também se concentram as edificações mais adensadas. Em Monte Mor
todas as áreas edificadas e loteamentos foram classificados com carga potencial média a
alta, pois a cobertura de rede de esgoto da cidade é inferior a 50%, o que indica um uso
ainda intensivo de fossas (Figura 13).
Foram observados alguns poços com concentrações elevadas de nitrato (acima de 3
mg/L) nas porções mais antigas das cidades de Capivari e Indaiatuba, corroborando a
classificação de áreas com alta a moderada carga potencial de contaminação.
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FIGURA 13 – Classificação das fontes potenciais difusas de contaminação da água subterrânea proveniente dos sistemas
de saneamento
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Área Rural
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FIGURA 14 – Classificação das potenciais fontes difusas de contaminação da água subterrânea proveniente da prática agrícola.
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FIGURA 15 - Mapa de vulnerabilidade natural dos aquíferos da área estudada (extraído de DAEE/UNESP, 2010).
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Muito Muito
5 a 10 Baixo Baixo Baixo
reduzida baixo
Muito
Acima de 11 Baixo Baixo Baixo
baixo
Até 4 Baixo Baixo Moderado Moderado
Reduzida 5 a 10 Baixo Baixo Moderado Moderado
Acima de 11 Baixo Moderado Moderado Moderado
Até 4 Baixo Moderado Alto Alto
Moderada 5 a 10 Baixo Moderado Alto Alto
Acima de 11 Moderado Alto Alto Alto
Até 4 Moderado Alto Alto Extremo
Elevada 5 a 10 Alto Alto Extremo Extremo
Acima de 11 Alto Alto Extremo Extremo
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FIGURA 16 - Perigo potencial de contaminação da água subterrânea frente às fontes potenciais pontuais existentes.
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FIGURA 17 - Perigo potencial de contaminação da água subterrânea imposta pelos sistemas de saneamento na área urbana
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FIGURA 18 - Perigo potencial de contaminação da água subterrânea na área rural frente à atividade agrícola.
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Interferência de poços
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FIGURA 19 - Áreas Potenciais de Restrição e Controle considerando o potencial problema de rebaixamento da superfície
potenciométrica.
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FIGURA 20 - Áreas Potenciais de Restrição e Controle considerando o potencial de interferência de poços na região de Indaiatuba e Salto.
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FIGURA 21 - Áreas Potenciais de Restrição e Controle considerando o potencial problema de contaminação da água subterrânea na
região de Indaiatuba e Salto.
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TABELA 8 – Resumo das Áreas Potenciais de Restrição e Controle delimitadas neste estudo
ARC-PO Potencial
Características avaliadas Recomendações
proposta impacto
- Deformação da superfície potenciométrica
em diferentes décadas
- Densidade de poços Controle do regime de funcionamento
Rebaixamento - Ocorrência de poços com rebaixamento (vazão explotada e tempo de
ARC-PO-1 e
do nível da do NE observado em testes de funcionamento) dos poços existentes,
ARC-PO-2 bombeamento em diferentes épocas Controle da perfuração de novos poços
água
- Ocorrência de poços de grande vazão e Monitoramento do nível da água
regime de bombeamento intensivo (poços
de abastecimento público)
- Densidade de poços
Monitoramento de poços vizinhos na
- Concentração de poços cuja capacidade
ARC-PO-3 a Interferência execução de teste de bombeamento
produtiva máxima implica em
ARC-PO-7 entre poços Orientação ao usuário para
rebaixamentos potenciais acima de 60
monitoramento da vazão e nível da água
metros
Não permitir a perfuração de poços
destinados ao abastecimento público
- Perigo potencial de contaminação
Monitorar a qualidade dos poços de
imposta por atividades pontuais
abastecimento público
Contaminação - Distritos industriais consolidados
ARC-PO-8 a Localizar e tamponar adequadamente os
da água - Proximidade de áreas com alta densidade
ARC-PO-10 de ocupação urbana
poços abandonados
subterrânea Manter em bom estado a proteção
- Proximidade de poços de abastecimento
público sanitária dos poços existentes
Controle da profundidade de cimentação
anelar na construção de novos poços
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Referências bibliográficas
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ANEXO 1 – Sistema de classificação POSH-IG aplicado para as potenciais fontes pontuais de contaminação.
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ANEXO 1 – Sistema de classificação POSH-IG aplicado para as potenciais fontes pontuais de contaminação (cont.)
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