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HISTORIA DA ARTE

RESUMO CRONOLÓGICO DOS ESTILOS DE ARTE. (PRÉ HISTORIA ATÉ O IMPRESSIONISMO)

1. Faça uma pesquisa na Internet, e ilustre cada período com 2 a 3 imagens. Só depois disso, imprima. Depois de
pronto leve para eu ver, duas semanas antes da A1. Se houver necessidade de mexer, teremos tempo.

Periodo anterior ao aparecimento da escrita, também conhecido como Pedra Lascada. A historia foi reconstituída a
partir de pesquisas antropológicas e historiadores, através de objetos encontrados em varias partes do mundo e de
pinturas encontradas no interior de cavernas na Europa (velho mundo), norte da África e Ásia. No Paleolítico, o
homem era nômade, as pinturas eram feitas nas cavernas (Pinturas Rupestres). O Pintor caçador retrata nas paredes
das cavernas o animal que pretendia caçar no dia seguinte. A principal característica era o Naturalismo e a Arte surge
como magia, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua
imagem.

No Neolítico ou Idade da Pedra Polida, o homem é mais evoluído, constitui família, se dedica à agricultura, fixa
residência, esculpe em bronze e outros materiais, constrói armas e instrumentos com pedras polidas, mediante
atrito. Faz desenhos estilizados que prenunciam o aparecimento da palavra escrita, desenvolve também a técnica de
tecer panos, fabricar cerâmica e construir as primeiras moradias. Consegue produzir fogo através do atrito inicia o
trabalho com metais. O homem, que se torna um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador
do Paleolítico, então seu poder de observação foi substituído pelo pela abstração e racionalização, e isso reflete na
arte, que se torna simplificada e geometrizada. Essa é primeira grande transformação da historia da arte, que
propicia o surgimento da linguagem escrita, mais tarde.

Uma das principais civilizações da Antiguidade, a civilização egípcia era muito evoluída para a época. Era bastante
complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. Produziram uma escrita bem
estruturada, que nos permitiu ter um conhecimento completo de sua cultura. A religião talvez fosse o aspecto mais
significativo da cultura egípcia. Invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização
social e política, determinando o papel de cada classe social, orientando também toda a produção artística desse
povo. Toda a produção artística era voltada para a morte. Acreditavam na reencarnação, de uma forma que
retornariam a vida no mesmo corpo, com todos os seus bens, incluindo os servos. Por isso construíam grandes
pirâmides, nas quais depositavam não só os corpos dos faraós, mas também todos os seus bens. A arte egípcia
concretizou-se nos túmulos, nas estatuetas e nos vasos deixados junto aos mortos. Do mesmo modo, a arquitetura
egípcia desenvolveu-se sobretudo nas construções mortuárias. O faraó era considerado DEUS, senhor de tudo e
todos, definindo inclusive os cânones artísticos, como a Lei da Frontalidade, que determinava que o tronco da
pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, pernas e pés eram vistos de perfil, entre outras
regras, que limitavam a criatividade ou a imaginação pessoal.A produção artística era anônima.

Os gregos apresentaram uma produção cultural muito livre. Não se submeteram à imposição de sacerdotes ou de
reis autoritários e valorizavam vida e o homem, na certeza de que o homem era a criatura mais importante do
universo. O conhecimento, através da razão esteve sempre acima da fé em divindades. Os gregos reuniam-se em
comunidades distantes umas das outras. Muitas delas transformaram-se em cidades-estado, a POLIS GREGA, Com a
intensificação do comercio, as cidades estado entraram em contato com as culturas do Egito e do Oriente próximo.
Cultuavam o belo, Representavam seus deuses como seres humanos. Valorizavam a beleza da vida neste mundo.
Sua arte expressa serenidade, ordem e harmonia, perfeição e simetria. Descobriram através de cálculos
matemáticos o retângulo áureo, que nos serve de parâmetro até hoje na execução de peças gráficas e formatos, de
um modo geral.
Utilizado inicialmente nas esculturas, o mármore não se mostrou muito adequado para o tipo de escultura que
faziam, por isso começaram a utilizar o bronze, pois esse material permitia ao artista criar figuras que expressassem
melhor o movimento.

Na arquitetura, as edificações que despertaram maior interesse foram os templos. Foram construídos não apenas
para reunir os fiéis para um culto religioso, e sim para proteger das intempéries do tempo, as esculturas dos seus

deuses e deusas. Na Grécia clássica os teatros eram divididos em três partes: o espaço circular, chamado
ORQUESTRA, local para danças, coros e atuações, uma ARQUIBANCADA em semi circulo, destinada aos
espectadores, e o PALCO, local onde os atores se preparavam para entrar em cena e onde eram guardados os
cenários e roupas usadas nas representações. Exemplo típico. TEATRO DO EPIDAURO, construído no século IV a.C.

Na Grécia, a pintura surgiu como elemento decorativo da arquitetura. Vastos painéis pintados recobriam as paredes
das construções, assim como era utilizada nas cerâmicas gregas, utilizadas na ornamentação e conhecidas pela sua
perfeição e equilíbrio de formas. As pinturas dos vasos representam pessoas em suas atividades diárias e cenas da
mitologia grega.

Roma surgiu envolvida entre lendas e mitos. Sua formação cultural recebeu influencias dos gregos e etruscos, que
ocuparam diferentes regiões da Itália entre os séculos XII e VI a.C.

Na arquitetura, utilizavam o arco e a abóbada, o que lhes permitia criar amplos espaços internos, livres do excesso
de colunas, que os gregos utilizavam em suas construções. As casas dos romanos eram desenhadas segundo um
retângulo básico e os templos eram construídos em um plano mais elevado, cuja entrada somente era alcançada
através de uma escadaria diante da fachada principal.

Em razão do uso de arcos e abobadas, influencia dos etruscos, os romanos construíram edifícios, sobretudo
anfiteatros, muito mais amplos do que teria permitido a simples influencia da arquitetura grega. Nas construções
destinadas aos espetáculos, como por exemplo, as lutas dos gladiadores, construíam um local destinado ao publico,
AUDITORIO, através de técnicas de filas sobrepostas. Essa solução arquitetônica possibilitou aos romanos construir
tais edifícios em qualquer lugar, independente da topografia, enquanto que os gregos precisavam assentar os seus
teatros nas encostas das colinas. O COLISEU, certamente era o mais belo dos anfiteatros romanos, iniciado no
reinado do imperador Vespasiano e concluído em 82 d.C, pelo imperador Domiciano. Esse anfiteatro de enormes
proporções, acomodava 40.000 pessoas sentadas e mais 5.000 em pé.

A maior parte das PINTURAS romanas que conhecemos hoje, provém das cidades de Pompéia e Herculano,
soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 d.C. Ora de maneira mais tosca e alegre, ora de maneira mais segura e
brilhante, os pintores romanos misturavam realismo e imaginação, e suas obras ocuparam grandes espaços nas
construções, complementando ricamente a arquitetura.

ESCULTURA. Apesar de serem grandes admiradores da arte grega, os romanos tinham o temperamento muito
diferente dos gregos. Eram realistas e práticos, e refletiam isso na sua arte. Suas esculturas são uma representação
fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza, conforme fizeram os gregos. Um reflexo da praticidade romana é que
por toda parte em que estiveram, estabeleceram colônias e construíram cassas, templos, termas aquedutos,
mercados e edifícios governamentais.

Após as primeiras décadas do século III, os imperadores romanos começaram a enfrentar lutas internas pelo poder,
agravados pela invasão dos povos bárbaros, tendo diminuído, por isso o interesse pelas artes, de modo que
realização de monumentos para o Estado ficou bastante reduzida. Foi o começo da decadência do Império Romano,
que no século V, perde o domínio do seu grande território do ocidente para os invasores germânicos. Era uma
civilização que valorizava a praticidade, o realismo nas representações e idolatrava o poder.
Arte tosca e simples, realizada pelo povo cristão, perseguido pelo Império Romano, após a morte de Jesus Cristo. O
primeiro imperador a perseguir os cristãos foi Nero, e a ultima grande perseguição foi feita no governo de
Deocleciano.

Por causa de tais perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mortos em galerias subterrâneas,
denominadas catacumbas. Os mártires, porem, eram sepultados em locais maiores, que passaram a receber em seu
teto e em suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura cristã.

Inicialmente, essas pinturas limitavam-se a representações dos símbolos cristãos, como a Cruz, a palma, a âncora e o
peixe. Essas pinturas evoluíram, de modo que os artistas cristãos passaram a retratar cenas do Antigo e do Novo
Testamento, porém o tema preferido era a figura de Jesus Cristo, representada como o Bom Pastor.

A arte passa por uma mudança importante, na medida em que o Cristianismo é oficializado pelo Imperador romano
Teodósio, em 391. Porém, antes disso, em 313, o Imperador Constantino permitiu que o Cristianismo fosse
livremente professado e, converte-se também à nova religião. A Arte, antes, tosca e simples torna-se rica e
amadurecida nas primeiras basílicas e passa a ser praticada não mais pelos artesãos que faziam a arte cristã
primitiva, mas por artistas ligados ao Império Romano.

As pinturas das Catacumbas já são indicadoras do comprometimento entre a arte e a doutrina cristã, que será cada
vez maior e se firmará na Idade Média. Após a queda do Império Romano a humanidade mergulha então na Idade
Média, conhecida como a Idade da Trevas (500 a 1000 DC)

Em 395, o Imperador Teodósio dividiu em duas partes o imenso território que dominava: o Império Romano do
Ocidente e o Império Romano do Oriente, e o fez da seguinte forma:

Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma, sofreu sucessivas invasões bárbaras até cair por completo nas
mãos dos invasores em 476, data que marca o fim da Idade Antiga e o inicio da Idade Media.

Império Romano do Oriente: capital. Constantinopla foi fundada por Constantino em 330, no local onde ficava
Bizâncio, antiga colônia grega; por isso o termo Bizantina foi utilizado para denominar as criações culturais de todo o
Império do Oriente, não só daquela cidade. Também sofreu sucessivas invasões, mas conseguiu manter sua unidade
até 1453, quando os turcos tomaram sua capital, Constantinopla. O Império Bizantino, como acabou sendo
denominado o Império Romano do Oriente alcançou seu apogeu político e cultural durante o governo do Imperador
Justiniano, que reinou de 527 a 565.

A afirmação do Cristianismo coincidiu historicamente com o momento de esplendor de Constantinopla. Por isso ao
contrario da Arte Cristã Primitiva, que era popular e simples, a arte cristã, depois da oficialização do cristianismo
assume um caráter majestoso, que exprime poder e riqueza. A Arte Bizantina tinha como objetivo expressar a
autoridade do imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais, e
para que tais objetivos fossem alcançados, uma serie de convenções foram estabelecidas, tal como na arte egípcia.
Uma delas foi a lei da Frontalidade, pois a postura rígida da figura leva o observador a uma atitude de respeito e
veneração pelo personagem representado. Alem da Frontalidade, outras regras foram estabelecidas pelos
sacerdotes para os artistas, determinando o lugar de cada personagem sagrado na composição e indicando como
deveriam ser os gestos, as mãos, os pés, as dobras das roupas e os símbolos. Tudo enfim era determinado pelos
lideres religiosos. Os personagens sagrados eram reproduzidos com características das personagens do Império.
Cristo aparecia como um rei e Maria como uma rainha.

Esse caráter majestoso pode ser observado tanto na arquitetura como nos mosaicos e nas pinturas que decoravam o
interior das igrejas, como por exemplo, a Basílica de Santa Sofia, construída e ornamentada, segundo o gosto das
classes mais ricas. Os artistas bizantinos representavam os santos da igreja, porem, tais imagens deveriam ser
diferentes da realidade, com relação às proporções anatômicas e tratamento das cores entre outros fatores, para
não profanar os personagens bíblicos. Essa arte era dura demais, estranha demais à natureza do Cristianismo. As
imagens eram aceitas, com o intuito de ensinar a religião aos leigos. A Arte Bizantina é muito conhecida pelos
mosaicos, que denotavam luxo e suntuosidade em pedras coloridas e pelos seus ícones. ICONES, do grego, IMAGEM:
representam figuras sagradas como Jesus Cristo, a Virgem, os apóstolos, santos e mártires. Eram muito luxuosos.

Andrei Rublev, (1360 — 1427) é considerado o maior pintor russo de ícones, afrescos e miniaturas para iluminuras.
Há pouca informação sobre sua vida. A primeira menção de Rublev é em 1405, quando decorou os ícones e afrescos
da Catedral da Anunciação no Kremlin em Moscou.

Têmpera e encáustica eram as técnicas usadas pelos bizantinos em suas pinturas sagradas, porém com o surgimento
da tinta à oleo, os artistas abandonaram a técnica de têmpera.

*TÊMPERA: mistura dos pigmentos a uma goma orgânica, como por exemplo a gema de ovo.

*ENCÁUSTICA: utilizada desde a antiguidade. Os gregos utilizavam-na para colorir suas esculturas de marmore. Ao
contrario da têmpera, cujo efeito é brilhante, a pintura em encaustica é semifosca.

DA IDADE MÉDIA - Séc.V ao Séc.XIV

INÍCIO DA IDADE MÉDIA - 476 DC > Tomada de Roma pelos bárbaros. Fim > Sec IX quando Carlos Magno é coroado
imperador do Ocidente. A cultura Grego-Romana (clássica) desaparece da Europa Ocidental.

Valores culturais dos invasores e expressões artísticas diferentes dos desenvolvidos pelos gregos e romanos.

– ausência de representações da figura humana > arte decorativa.

O NOMADISMO levou os artistas à criação de pequenos objetos como brincos, colares, pulseiras, fivelas e fechos.
Destaque para ourivesaria na produção artística.

– manutenção da autoridade da igreja católica.

– autoridade resultante da posse de terras. O centro da vida social desloca-se para o campo.
Decadência das cidades.

– Carlos Magno é coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão III. Poder real une-se ao poder papal, e
o rei torna-se protetor da Cristandade.

cinas, centros de Arte, onde se


praticavam a pintura, ourivesaria, cerâmica e encadernação. Produção de objetos de arte e manuscritos ilustrados,
também nas oficinas Monásticas, verdadeiras escolas de arte da época.

– Séc.X ao Séc.XII

O trabalho nas oficinas da corte de Carlos Magno levou os artistas a superarem o estilo ornamental da época das
invasões bárbaras e a redescobrirem a tradição cultural e artística do mundo Greco-romano. A Arquitetura era
desenvolvida no campo. As Igrejas eram grandes e sólidas, e por isso eram chamadas FORTALEZAS DE DEUS. A
explicação para as formas volumosas, estilizadas, duras e primitivas dessas igrejas é o fato de a arte românica não
ser fruto do gosto refinado da nobreza, nem as idéias desenvolvidas nos centros urbanos. Trata-se de um estilo
essencialmente clerical, pois com o enfraquecimento do poder do rei e o desaparecimento de uma vida de corte, a
Igreja tornou-se a única fonte de encomendas de trabalhos artísticos. A arte nesse período era uma extensão do
serviço divino. Diferentemente do resto da Europa, a arte Românica na Itália não apresenta formas pesadas, duras e
primitivas. A proximidade com os exemplos da arquitetura grega e romana fez com que os construtores italianos
dessem às igrejas um aspecto mais leve e delicado
Na PINTURA, a técnica utilizada era o Afresco. (Técnica de pintura mural, executada sobre uma base de gesso ou
nata de cal ainda úmida), e os pintores românicos eram verdadeiros muralistas. Esses murais tinham como modelo
as ilustrações dos livros religiosos, pois nessa época era intensa nos conventos a produção de manuscritos decorados
à mão, com cenas da Historia Sagrada, Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As
características principais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A deformação traduz os
sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo é sempre
maior que as outras que a cercam. Sua mão e seu braço, no gesto de abençoar, tem as proporções intencionalmente
exageradas , para que esse gesto seja valorizado por quem contempla a pintura. Os olhos eram muito grandes e bem
abertos, para significar vida espiritual. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação
com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.

– Séc.XII ao Séc.XV

O centro da vida social, no século XII se desloca do campo para a cidade, surgindo assim a burguesia urbana, ao
contrario da primitiva Idade Média, quando o centro da vida social era no campo e o desenvolvimento intelectual e
artístico acontecia nos mosteiros. Novamente a cidade a cidade é o local de renovação de conhecimentos, da arte e
da própria organização social.

Logo que se libertou da influencia românica, a arquitetura gótica tornou o seu oposto, ou seja, as igrejas perderam a
característica horizontalizada, assumindo formas mais verticalizadas e elegantes, utilizando também altas torres,
arcos ogivais, rosáceas abobadas de nervuras, pilares ou suportes de apoio, que dispensava as paredes grossas
utilizadas nas “Fortalezas de Deus”. Sendo assim, os artistas góticos puderam utilizar formas mais delicadas
esteticamente, projetar janelas maiores onde criavam belos vitrais coloridos. Aliás, os vitrais estão para as igrejas
góticas, assim como os mosaicos estão para as basílicas bizantinas.

A escultura gótica estava associada à arquitetura, enriquecendo artisticamente as construções e documentando na


pedra, os aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na época. No século XIII, encontramos algumas
esculturas com identificação do artista Giovanni Pisano.

Entre os séculos XII e XV, a arte ganhou forma de expressão também nos objetos preciosos, feitos em marfim, ouro,
prata e decorados com esmalte, e nos ricos manuscritos ilustrados, nos quais eram deixados espaços para que os
artistas fizessem as ilustrações, os cabeçalhos os títulos ou as letras maiúsculas com as quais se iniciava o texto. Esse
trabalho ficou conhecido como Iluminura.

A pintura Gótica ganhou novas características que prenunciavam o Renascimento. Procuraram o realismo na
representação, entretanto ainda não conseguiam realizar plenamente a ilusão de profundidade do espaço. No

século XIII, o pintor mais importante é Cimabue, que ainda mantém em suas obras grande semelhança com a arte
bizantina. Cimabue foi mestre de Giotto, cujas obras, afrescos nas igrejas tinham como característica a identificação
dos santos com seres humanos de aparência comum. Nesse período começa a surgir uma nova classe, a burguesia,
que acaba assumindo o poder econômico e político das cidades, Esta classe era composta por pessoas do povo que
acumularam fortunas no comercio. Nesse contexto, o homem sente-se forte, capaz de conquistar muitos bens, e já
não se identifica com as figuras dos santos, tão espiritualizadas e de posturas tão estáticas e rígidas como as da arte
bizantina e românica. Desse modo, a pintura de Giotto ganha uma nova dimensão, identificando-se com uma visão
humanista do mundo, que encontra sua plena realização no Renascimento.

ORIGEM: Gótico – ref. Godos (forma depreciativa), povo bárbaro que invadiu o Império Romano. Os pintores mais
importantes foram Cimabue e Giotto. Trabalhos ainda influenciados pelos mosaicos e ícones bizantinos, porem já
existe a preocupação com a representação realística da figura humana. Arte ainda essencialmente religiosa.
(afrescos e vitrais nas igrejas)

– Meados do Séc.XV ao Séc.XVII


O Renascimento foi um momento da historia muito mais amplo e complexo do que o simples reviver da antiga
cultura Greco-romana. Nesse período ocorreram muitos progressos e realizações no campo das artes, literatura e
ciências, que superaram toda a herança clássica. O ideal do Humanismo foi, certamente o móvel desse progresso e
tornou-se o próprio espírito do Renascimento. O Humanismo pregava a valorização do homem e da natureza, em
oposição ao divino e sobrenatural, conceitos muito presentes na Idade Media.

Nas artes, o ideal humanista e o rigor cientifico são encontrados em diferentes manifestações. Trabalhando ora o
espaço, na arquitetura, as linhas e cores, na pintura, ou os volumes, na escultura, os artistas do Renascimento
buscavam expressar os maiores valores da época: a racionalidade e a dignidade do ser humano. Diminui, então o
misticismo da Idade Média e o homem descobre o mundo a sua volta. Continua representando temas e
personagens, porem humaniza-os. Interesses terrenos passam a dominar os celestiais. Os valores mudam: de
místicos à religiosos a materiais e intelectuais. A paisagem aparece como acessório do tema pintado. Só torna-se um
tema independente a partir do sec. XVII. (artistas descobrem fascínio e beleza no mundo que os rodeava).

Conquistas na arte: perspectiva, claro-escuro, realismo, volume. Artista com estilo pessoal ao contrario da Idade
Média, quando a produção era anônima.

ARQUITETURA NO RENASCIMENTO:a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas


estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se
coloque. Um dos arquitetos que pela primeira vez projetou edifícios que expressam o ideal renascentista foi Fillipo
Brunelleschi. Brunelleschi também é um exemplo de artista completo, neste período porque foi arquiteto, pintor,
escultor, alem de conhecer profundamente a geometria , matemática e a poesia de Dante Alighieri.

A PINTURA RENASCENTISTA:Os pintores renascentistas aperfeiçoaram três conquistas muito importantes que os
artistas do Gótico já tinham alcançado, no que se refere a ilusão tridimensional: a perspectiva, o uso do claro-escuro
e o realismo.

Embora tais recursos já tivessem sido dominado pelos gregos e romanos, foi abandonado pelos bizantinos,
românicos e o primeiro período do gótico. Entretanto no Renascimento predomina a tendência a uma interpretação
científica do mundo. Oresultado disso nas artes plásticas são os estudos da perspectiva, segundo princípios da
matemática e da Geometria, O uso da perspectiva conduziu ao claro-escuro, que, juntos dão a ilusão de volume dos
corpos, e, consequentemente para o maior realismo das pinturas.

Outra característica importante foi o surgimento de artistas com estilo pessoal. Durante a Idade Média, a produção
artística era anônima, porem no Renascimento as coisas mudam, por causa do ideal de liberdade e valorização do
homem, que permeia todo o período, e isso leva a um individualismo nas artes. Surgem inúmeros artistas, com estilo
próprio, que expressam em suas obras seus sentimentos e idéias, sem a submissão a nenhum poder que não a sua
própria capacidade de criação.

PRINCIPAIS ARTISTAS DO RENASCIMENTO: Masaccio, Fra Angelico,Paollo Uccello, Piero della Francesca,Sandro
Botticelli, Leonardo da Vinci,Rafael, Michelangelo,(Italia).Dürer, Hans Holbein, Hieronimus Bosh,Pieter Brueguel
(Alemanha e Paises Baixos).

ESCULTURA: Destaque para dois artistas: Michelangelo e Verrocchio. Embora a influencia Greco-romana seja visível,
podemos perceber que as figuras são mais despojadas e realistas, além de possuírem mis movimento.

– 1100 a.C ao Sec. XVI

No final do século XV, portugueses e espanhóis fizeram grandes viagens de navegação que resultaram na descoberta
e dominação do continente americano. Enquanto a Europa vivia um momento de valorização do pensamento
cientifico e humanístico, esses povos encontrados pelos espanhóis viviam em um estágio evolutivo muito diferente
do estagio vivido pela civilização européia até o Renascimento.
Esta arte é denominada Pré-Colombiana, e trata-se de manifestações culturais de civilizações que viveram no
México, na América Central e no norte da America do Sul, principalmente no Peru. Segue abaixo a relação das
civilizações mais importantes da América Colombiana.

OLMECAS: 1100 a.C a 200 d.C – realizaram principalmente uma escultura rústica, mas de grande força expressiva,
feita muitas vezes em materiais raros como o JADE. Suas obras também impressionaram pela monumentalidade.

CIVILIZAÇÃO MAIA: 1000 a.C – viveram no sul da Península do Iucatã. O período mais significativo em termos de
evolução foi entre os anos 300 e 1000 da era cristã. Construtores de grandes cidades, desenvolveram uma
arquitetura monumental, encontrada em diversas regiões no sul do México, da Guatemala e Honduras. Tais
construções são, geralmente de dois tipos: a pirâmide e o palácio. A escultura Maia decorava os templos e palácios
ou aparecia sob a forma de monólitos isolados. A cerâmica maia e reconhecida por sua técnica refinada e seu
intenso colorido.

CIVILIZAÇÃO ASTECA: SEC. XIV e XVI – ultima civilização a desenvolver-se antes da chegada dos colonizadores
espanhóis. Ergueram imponentes templos piramidais e luxuosos palácios para um império Absolutista e de rígida
organização social de senhores e escravos.

CIVILIZAÇÃO MOCHICA: localizada no Peru, entre os anos 200 e 800 da era cristã. Sua principal arte foi a ourivesaria.
Produziram jóias e adereços femininos. Sua cerâmica era reconhecida pela decoração pictórica e pelo curioso
formato de animais ou de cabeça humana dado aos objetos de uso diário.

CIVILIZAÇÃO TIAHUANACO: Em torno do ano 1000, esta civilização que se desenvolveu no altiplano boliviano. Sua
arquitetura e escultura de maciças figuras ainda desafiam a análise e a interpretação dos arqueólogos.

CIVILIZAÇÃO CHIMU: Desenvolveu-se ao norte, entre os anos 1300 e 1438. Era uma civilização requintada, cujos
trabalhos em cerâmica e ourivesaria, como vasos zoomórficos e antropomórficos, ídolos e máscaras cerimoniais,
apresentam ora motivos realistas, ora abstratos.

CIVILIZAÇÃO INCA: Desenvolveu-se entre 1400 e 1532, já próximo a chegada do conquistador espanhol, ocupando
principalmente a alta região andina. A arquitetura éo aspecto mais surpreendente da cultura do povo inca. As
construções impressionam por sua imponência e simplicidade. O único elemnto ornamental são as portas em forma
de trapézio. Tanto Cuzco, antiga capital do Imperio Inca, como a cidade de Sacsahuamn são exemplos importantes
dessa arquitetura.

Na cidade de Machu Pichu, localizada no cume de uma montanha dos Andes, percebe-se melhor a concepção
urbanística e arquitetônica dos incas. Machu Pichu era organizada em forma de setores, como por exemplo, o bairro
da nobreza imperial, a praça sagrada, o bairro dos mestres e artesãos.

BARROCO - Séc.XVII ao Séc.XVIII

Não podemos entender os acontecimentos desse período, sem buscar suas origens em fatos do século XVI,
principalmente na Reforma Protestante, que teve início na Alemanha, expandindo-se posteriormente por outros
países. Embora tenha sido um movimento de caráter religioso, a Reforma teve conseqüências que ultrapassaram as
questões da fé, a exemplo da implantação dos Estados Nacionais e dos Governos Absolutos, que propunham que
cada nação se libertasse da submissão ao papa. Porém, a igreja Católica logo se organizou contra a Reforma
Protestante. A Arte Barroca surge nesse contexto, de ameaça da perda do poder e da supremacia, que gozava a
Igreja Católica. Desse modo torna-se uma arte essencialmente religiosa e de grande importância estratégica, porque
é posta a serviço da Igreja católica, com a tarefa de propagar o catolicismo e ampliar sua influência.

Dentre as obras que melhor expressam a preocupação da Igreja em revigorar seus princípios doutrinários está O
JUÍZO FINAL, que Michelangelo pintou na Capela Sistina, expressando, por meio do seu estilo, que era precursor do
Barroco, que surgiu como reação à Reforma Protestante, comandada por Lutero, na Alemanha. O movimento
organizado pela Igreja Católica contra a Reforma Protestante foi denominado Contra Reforma, e possibilitou que a
igreja Católica retomasse a sua força, e edificasse novas e grandes igrejas.

A Arte Barroca originou-se na Itália, mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao
continente americano, trazida por colonizadores portugueses e espanhóis. Apesar das diferenças nesse estilo, nos
diversos países em que se desenvolveu, alguns princípios são comuns, como por exemplo:

razão ou entre a arte e a ciência, aspecto


importante no Renascimento;

ento,
dinamismo;

-escuro, o que intensifica a expressão dos sentimentos, sugere dramaticidade;

nobreza e os poderosos, conforme acontecia até então.

Vermeer,

- 1730 a 1760

Arte aristocrática, requintada e convencional. Tecnicas de execução perfeitas nas formas leves e delicadas, tons
pastéis. O termo Rococó originou-se da palavra ROCAILLE, me português, CONCHA Estilo que floresceu na Corte
Francesa, no século XVIII. O Rococó surgiu na França, após a morte de Luis XIV, quando a corte mudou de Versalhes
para Paris, e refletia os valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhes desse prazer e a
levasse a esquecer os problemas reais, ou seja, a crise social, política e econômica vivida pela França antes da
Revolução. O povo estava na miséria, enquanto a nobreza, a aristocracia e a burguesia ascendente representada por
banqueiros, financistas e homens de negócios cultivavam o luxo e gozavam os prazeres de uma sociedade fútil e
alienada. Os temas preferidos pelos artistas de um modo geral eram as cenas graciosas, recheadas de uma
sensualidade sutil, quadros pequenos e estatuetas de porcelana para uso doméstico, que agradavam muitíssimo à
sociedade da época.

Na Arquitetura, o estilo Rococó manifestou-se principalmente na decoração de interiores, que eram revestidos de
abundante e delicada ornamentação. Os salões tinham, geralmente o formato oval e as paredes eram pintadas com
cores suaves e claras e possuíam espelhos e ornamentos com motivos florais.

Em oposição a esse interior rico em elementos decorativos, a fachada dos edifícios reflete um barroco sem exageros
ou o estilo clássico dos renascentistas italianos.

Na pintura, há grandes diferenças entre o Barroco e o Rococó. Enquanto o Barroco desenvolvia temas religiosos, o
Rococó desenvolvia temas mundanos, ambientados em parques ES jardins ou em interiores luxuosos. As
personagens não são mais inspiradas no povo simples, e sim em membros de uma aristocracia ociosa que vivia seus
últimos tempos de prosperidade antes da Revolução Francesa. Também surgem mudanças com relação à técnica de
pintura. Desaparecem os contrastes radicais de claro-escuro e passam a predominar as tonalidades claras e
luminosas.

Nos quadros, a técnica do Pastel começa a se muito utilizada, por permitir certos efeitos de delicadeza e leveza nos
tecidos, maciez na pele feminina, sedosidade dos cabelos, luzes e brilhos.

Escultura: nessa arte, o Estilo Rococó substituiu os volumes que indicam o vigor e a energia barrocos por linhas
suaves e graciosas. A escultura se torna intimista, e geralmente retrata as pessoas mais importantes da época. Ex.:
Voltaire, Diderot, Rousseau e outros nomes famosos da historia francesa e universal. Também foram exímios
criadores de estatuetas decorativas, de porcelana. Reproduziam também estatuetas de temas mitológicos,
campestres e da sociedade cortesã.

Principais artistas:Watteau, Chardin (pintura), J.J M. Kuchel, Balthazar Neumann, Germain Boffrand, Nicolas Pineau e
Jackes-Ange Gabriel, François Boucher, Ètiene Marie Falconet e Houdon.

- 1760 a 1795

O Neoclassicismo teve inicio nas duas ultimas décadas do século XVIII. Anunciava uma nova tendência estética, na
Europa. O Academicismo voltou a reinar expressando os valores de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a
direção da sociedade européia após a Revolução Francesa, e, principalmente junto ao Império de Napoleão

Bonaparte. O nome Neoclassicismo deve-se ao fato desse estilo retomar os princípios da Antiguidade Greco-
Romana. De acordo com a tendência Neoclássica, uma obra de arte só seria perfeitamente bela na medida em que
imitasse não as formas da natureza, mas as formas já consagradas pelos os artistas clássicos gregos, assim como os
renascentistas italianos. Por isso, o convencionalismo e o tecnicismo reinaram nas Academias de Belas Artes, até
serem questionadas pela Arte Moderna.

A PINTURA NEOCLÁSSICA: Suas maiores características foram o equilíbrio da composição, contenção de movimentos
dos elementos, harmonia do colorido, técnica perfeita, domínio do desenho. Além da influencia Greco-romana, os
artistas neoclássicos também foram muito influenciados pelos mestres renascentistas, principalmente Rafael, que é
um verdadeiro referencial para as Academias de Belas Artes até hoje.

TEMAS ABORDADOS: fatos históricos relacionados à vida do imperador, composições mitológicas e literárias, nus,
retratos e paisagens.

PRINCIPAIS ARTISTAS: O maior representante da pintura Neoclássica é Jackes Luis David, pintor oficial do Império de
Napoleão Bonaparte. Outro pintor importante foi Ingres,

A ARQUITETURA NEOCLASSICA: também seguiu o modelo dos templos Greco romanos ou das edificações do
Renascimento Italiano, tanto nas construções civis, quanto nas religiosas.

Principais representantes: Jackes Germain Souflot.e Karl Gottard Langhans.

– final do século XVIII, inicio do sec. XIX

O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas pela Revolução Francesa. A
Atividade artística também se tornou mais complexa. No século XIX identificamos vários movimentos artísticos que
produziram obras segundo concepções e estilos diferentes como o Romantismo, Realismo, Impressionismo e Pós
Impressionismo.

O ROMANTISMO surgiu como reação ao Neoclassicismo. Os artistas românticos libertaram-se das convenções
acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista, portanto, pode-se afirmar que a característica
mais marcante do Romantismo é a valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística.
Outros valores como o sentimento do presente, o nacionalismo, a paixão por uma causa ou ideal e a valorização da
natureza também estavam bem presentes. Identificamos também as semelhanças na composição com as formas
barrocas, utilizando também a diagonal, que sugere movimento e dinamismo, bem como a valorização da cor e dos
contrastes. Todo esse conjunto denota a dramaticidade e a paixão na obra romântica.

A pintura Romântica negou a estética Neoclássica e se aproximou das formas barrocas. Pintores românticos como
Goya, Delacroix, Turner e Constable recuperaram o dinamismo e o realismo que os Neoclássicos haviam negado.

A Arquitetura Romântica: Na França e na Itália, a Arquitetura Romântica também buscou as formas Barrocas, porém
na Europa, a produção arquitetônica voltou-se essencialmente para a construção de edifícios públicos. Não
atendiam as necessidades das classes menos favorecidas cujas condições de vida e de moradia eram paupérrimas.

A arquitetura Romântica foi marcada por elementos contraditórios, que a tornaram um tanto quanto inexpressiva. O
final do século XVIII e inicio do XIX foram muito influenciadaos pela Revolução Francesa e a Revolução Industrial,
principalmente esta última, que provocou um rearranjo na vida urbana. A arquitetura dessa época reflete tais
mudanças; identificamos o uso de novos materiais como o ferro e o aço. No entanto, as igrejas e os castelos fora das
cidades , preservaram características de outros períodos, como o gótico e o clássico. Esse reaparecimento de estilos
mais antigos teve relação com a recuperação da identidade nacional.

Em razão da urbanização na Europa, a produção arquitetônica voltou-se para a construção de edifícios públicos e de
moradias para a média e alta burguesia, não atendendo as necessidades das classes menos favorecidas, cujas
condiçoes de vida e de moradia eram as piores possíveis.

Arquitetos mais importantes: Garnier, Barry, Puguin e Waesemann.

ECULTURA ROMÂNTICA: Se expressando através de temas como monumentos funerários, estátuas eqüestres e um
estilo que caminhava entre o classicismo e o barroco, a grande novidade temática da escultura romântica foi a
representação de animais de terras exóticas em cenas de caça ou de luta. Adotaram os motivos heróicos e as

homenagens solenes sob a forma de estatuas imensas de reis e militares, abandonando mum pouco os temas
religiosos

PRINCIPAIS ESCULTORES: Rude e Barye, na França, Bartolini, na Itália, e Kiss, na Alemanha.

Nesse periodo surge na Europa o estilo Realista, que desenvolveu-se ao lado da crescente Industrialização das
sociedades. O homem europeu, após obter e utilizar conhecimentos cientificos e técnicos, entendeu que precisava
expressar a arte de uma forma realista, abandonando as representações subjetivas e emotivas da realidade.

PINTURA: Nos ideais estéticos, havia o compromisso com a realidade em cenas do cotidiano. “Ao artista não cabe
melhorar artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal como ela é.” Dessa forma, abandonaram os
temas mitológicos, biblicos, históricos e literários, em favor da criação a partir da realidade, e não de algo irreal.

O interesse pela representação do real teve como consequência a politização do artista, porque o grande
desenvolvimento tecnológico e a industrialização, suscitaram o surgirmento de uma grande massa de trabalhadores,
que viviam em condiçoes de pobreza extrema, trabalhando em condições sub humanas. Identificamos, então, nessa
época o surgimento da Pintura Social, que denunciava injustiças e desigualdades entre a miseria dos trabalhadores e
a opulencia da burguesia.

Principais pintores: Courbet e Manet.

ARQUITETURA: preocupação em atender as novas necessidades urbanas criadas pela industrialização. As cidades
não precisavam mais de palácios e templos, e sim de fabricas, estações ferroviarias, armazens, lojas, bibliotecas,
escolas, hospitais e moradias, tanto para operarios, quanto para a nova burguesia.
ESCULTURA: A exemplo da pintura, tambem não se preocupou coma idealização da realidade. Preferiam temas
contemporaneos, assumindo por vezes intençoes politicas em suas obras, como identificamos nas obras de Rodin,
que expressavam um intenso realismo.

– final do seculo XIX

Movimento artistico que revolucionou por completo os conceitos de arte existentes até então, influenciando
profundamente a arte do seculo XX.

A primeira exposição impressionista foi realizada em Paris, em 1984, tendo sido muito criticada pelo público e pela
critica, que não aceitavam algo que não fosse acadêmico. Dessa exposição participaram Monet, Renoir, Pissaro,
Cezanne, Degas, Sisley e Morisot. Somente apos dez anos é que os impressionistas começaram a ser compreendidos
pelo publico e pela critica.

Abaixo alguns principios básicos do Impressionismo: A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem
ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo
da incidencia da luz do sol.

As figuras não devem ter contornos nitidos, já que a linha é uma abstração da qual se vale o homem para
representar as imagens.

As sombras devem ser luminosas e coloridas, de acordo com a impressão visual que transmitem. Nada de sombras
escuras ou pretas, tal como eram utilizadas até então.

Os contrases de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Ex: Um amarelo
próximo a um violeta, produz impressão de luz e sombra mais real do que o claro-escuro utilizado pelos pintores
barrocos.

As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de cores na paleta do pintor, e sim, inseridas nos quadros
através de pequenas pinceladas, cabendo ao observador juntá-las, para formar as imagens. Sendo assim, a mistura
deixa de ser técnica para ser óptica.

PRINCIPAIS PINTORES: Renoir, Dégas, Monet, Sisley, Seurat (Pontilhismo).

– 1886 a 1907

O Pós Impressionismo segue até o início do Cubismo, com Pablo Picasso e George Braque. Abrange pintores de
tendências variadas como Gaugin, Cézanne, Van Gogh,Seurat ,e Tolouse Lautrec, que documentou a vida parisiense
do fim do seculo XX, tendo sido o autor do primeiro cartaz impresso em série.

Maiores representantes e caracteristicas:

Gaugin – o uso arbitrario da cor

Cézanne - a busca da estrutura permanete da natureza (precursor do Cubismo)

Tolouse-Lautrec- traços rapidos, poucas cores e representação de pessoas da vida parisiense do final do seculo XIX.

Van Ggh – produção imensa, emoção enquanto cor

Apostila elaborada pela prof. Nilcéa Pinheiro

Ecessidades para fins didáticos. Ref.:Historia da Arte - Graça Proença,

Historiada Arte – Gombrich, História Universal da Arte, Ed Melhoramentos,

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