Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SANTOS, Milton. A POBREZA URBANA PDF
SANTOS, Milton. A POBREZA URBANA PDF
• .f .
Pobreza ·.urb·ana
IMPORTANTE!
Este material foi disponibilizado EXCLUSIVAMENTE para uso pessoal e não comercial. Caso
seja utilizado parte dele cite a fonte com a sua devida referência.
Veja outras publicações em:
http://geografiaacademicadownload.blogspot.com.br/
Curta nossa página no Facebook para receber as atualizações
https://www.facebook.com/geografiaacademica
Siga-nos no Twitter
https://twitter.com/GeoAcademica
CoLEÇ-1\0 MILTON SANTOS 16
Pobreza Urbana
MILTON SANTOS
Pobreza Urbana
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
CDD 307.76 23
EXPLICAÇÕES PARCIAIS DA POBREZA URBANA ··••••••••••····•••••••••••·••••·••••••
'·
)-
A POBREZA URBANA NO TERCEIRO MuNDo:
MARGINALIDADE OU BIPOLARIZAÇÃO? ••••.•.•...•••••.••••••..•••..•••.•••••••.••••.••• 35
Direitos reservados à Q CIRCUITO INFERIOR, CHAMADO "SETOR INFORMALii ·POR QUt? ....... . 57
4·
Edusp - Editora da Universidade de São Paulo
Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374 TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E DA POBREZA:
S· 77
6º andar - Ed. da Antiga Reitoria - Cidade Universitária CONSUMISMO OU IGUALITARISMO? ..................................................... .
05508-010 - São Paulo - SP - Brasil
Divisão Comercial: Te!. (11) 3091-4008 / 3091-4150 Bibliografia Internacional ................................................................... . 87
SAC (l l) 3091-2911 - Fax (11) 3091 -4151
www.edusp.com.br - e-mail: edusp@usp.br
MILTON SANTOS
Outubro, 1978
l
\.·;,, \~ atrás, ou que é me!].q~J?~br~~~ ci~~de ell.!__c:.ompa;ação à-s~~ituaç-ão PLANEJAMENTO E ATRASO TEÓRICO
"•o" capitalista e, a outra, de se manter no plano das estruturas tradicionais" emprego, portanto também a pobreza, como consequências de uma
(Furtado, 1966, p. 126). A sugestão de Boecke, que opunha um setor situação de dualismo tecnológico.
'
moderno ao setor peasant~ na Indonésia, foi desenvolvida para ser Em primeiro lugar, não há setor propriamente tradicional. Toda a
aplicada a toda a economia e a toda a sociedade no Terceiro Mundo. economia e toda a sociedade estão penetradas por elementos de moder-
nização, se bem que em diferentes níveis quantitativos e qualitativos. seus efeitos econômicos e geográficos, não contribuem para melhorar
Em seguida, não se pode considerar os dois setores corno se fossem o nível de emprego, nem o nível de vida das populações, mas para
separados, independentes ou autônomos. É antes a modernização, pela agravar a pobreza das massas. A acumulação doméstica de capital
forma que assume em pleno período tecnológico, que é responsável não pode ser considerada uma solução válida (M. Frankman, 1969,
pelo desenvolvimento do subemprego e da marginalidade. p. 2; Maza Zavala,1969, p. 59), pois é fundamental saber em que
contexto e em que direÇão são feitos os investimentos. As "barreiras
A FALTA DE CAPITAL DOMÉSTICO particulares" (Hagen, 1962, pp. 49-51) não se devem à falta de acu-
mulação interna do capital que é cada vez mais internacional, mas
Estreitamente ligada à ideia do crescimento econômico baseado na sobretudo à estrutura de produção adotada, que torna impossível a
modernização tecnológica encontra-se a teoria que atribui o "atraso" - utilização dos capitais formados localmente, e à má distribuição dos
e, portanto, a pobreza - dos países subdesenvolvidos à falta de capital resultados. A propensão para consumir, as baixas taxas de poupança
doméstico para ser investido na iµdústria 3 • Essa formação insuficiente e de investimento não podem ser colocadas, pois, a -despeito delas, há
de capital seria, em parte, uma consequência do efeito-demonstração: a criação de atividades novas e crescimento estatístico da economia.
querendo consumir como as pessoas do mundo desenvolvido, as do A estreiteza do mercado não é um fator essencial do bloqueio do
Terceiro Mundo não podem poupar. Mas, como disse Hagen (1962, p. crescimento, como pensou Nurkse (1953); principalmente agora que
42), é melhor ser cético em relação ao que se chama de efeito-demons- uma nova divisão do trabalho atribui aos países pobres a produção
tração, que é mais fruto de uma posição etnocêntrica (dos economistas de bens de consumo correntes.
ocidentais) que uma observação dos fatos reais. Portanto, é arriscado
atribuir-lhe um lugar tão importante na explicação. A "CULTURA DA POBREZA,,
""o supõe que existe uma superabundância de pessoas e que estas devem Dentro do mesmo contexto, mas em outro nível, a ideia de ''massa
<
N
ser eliminadas ou responsabilizadas, social e economicamente, por sua marginal" levou a uma discussão enfadonha e desordenada. O conceito
" inutilidade. Ao contrário, a noção de superpopulação relativa leva a de José Nun de "massa marginal" (Nun, 1969, 1972) está próximo da
•o"
• discussão de volta à relação entre necessidades e recursos, definida noção de Y. Durroux de "pobreza oficial" (Durroux, 1970), com uma
em certo momento da história de uma determinada localidade. Se diferença essencial: enquanto este fala de "reserva da reserva" (com
a relação fosse adequadamente modificada, não mais haveria pro- relação ao exército industrial de reserva), Nun acredita que a "massa
marginal" é "uma parte funcional ou disfuncional da superpopulação em níveis diferentes e que têm relações heterogêneas no processo de
ativa" (Nun, 1969, p. 201).
produção". O erro de Nun estaria principalmente no seu desejo de
Além do mais, continua Nun, "esse conceito - assim como o do elaborar "uma teoria de funcionamento da sociedade em relação aos
exército industrial de reserva - está situado no nível das relações que sistemas de produção, não levando em conta a teoria da acumulação".
se estabelecem entre a população excedente e o setor produtivo hege- Cardoso acha, portanto, que a distinção entre exército industrial de
mônico". E, concluindo, afirma: "o sistema que cria esse excedente reserva e "massa marginal" ~ão é justificada. Ele preferiria que Nun
não precisa dele para continuar a funcionar". declarasse abertamente que a teoria marxista não considera essa situa-
Esse parece ser também o ponto de vista esposado num dado mo- ção e, consequentemente, propõe outra explicação para a acumulação
mento por M. Castells, quando afirma que existe uma "justaposição (Cardoso, 1971, 1972).
da população urbana com uma grande massa de desempregados que José Nun responde que não se trata "nem de conceito empírico,
cresce continuamente, não tem função específica na sociedade urbana nem de elaboração hipotética e sim de conceito teórico" (Nun, 1972,
e acima de tudo rompeu suas ligações qom a sociedade rural" (Castells, p. 122). Tudo não passa de uma espécie de orgia epistemológica sem
1970, p. 103 ). Martinez Pio também segue a mesma linha (Martinez, sentido.
1972, p. 18).
Conforme acentua Ernesto Cohen, "um conceito explica uma
Uma versão mais sofisticada do mesmo princípio é oferecida por abstração da observação de um conjunto de determinados fenômenos
]. Friedmann e F. Sullivan quando declaram que os pobres participam [... ]a seleção de conceitos, na medida em que pretende explicar e prever
apenas parcialmente do mercado de trabalho (Friedmann e Sullivan, um fenômeno, constitui uma teoria" (Cohen, 1973, p. 3 ). Se a definição
1973, p. 28). Esse ponto de vista poderia levar erroneamente à con- de elementos dentro de uma relação impõe uma interpretação que é
vicção de que a pobreza urbana não afetaria o preço da mão de obra, externa ao objeto observado, isso não impede que o ponto de partida
nem a taxa de exploração.
seja empírico. Segundo Godelier "os objetos sem relação constituem >
Para José N un, a ideia de superpopulação relativa pertence à teoria um sentido desprovido de existência" (Godelier, 1967, p. 254 ).
geral do rnaterialismo histórico, enquanto a do exército industrial de O erro de Nun não está tanto no fato de confundir os conceitos,
reserva corresponderia a certas teorias do modo de produção capita- mas em dar muito pouca atenção às realidades de seu continente e do
lista. De acordo com esse autor, a noção de marginalidade não pode seu tempo. D. Harvey previne contra esse tipo de explicação: "A um
ser esclarecida sem se recorrer à teoria do materialismo histórico a certo nível, e para serem comprovadas, as ideias devem transcender o
'
única propícia a uma análise das formações sociais. Segundo esse autor, campo da abstração e serem incorporadas na prática humana" (Har-
< Marx apenas teria delineado essa teoria. Assim, os escritores que se vey, 1973, p. 38).
z
< valem do marxismo para chegar a esse tipo de explicações estariam Longe de ser afuncional, a "massa marginal" desempenha um papel
• equivocados.
"o no processo da acumulação, não só a nível local como também a nível
< Fernando Cardoso contesta veementemente essa teoria. Argumenta
N nacional, mas, acima de tudo, em escala mundial. Aquilo que Salama
• que se o materialismo histórico pude!)se interpretar a história fora das
"•o ainda denomina de "terciário" nos países subdesenvolvidos tem um
• relações criadas pelos modos de produção em cada época, tudo se resu- "papel regulador na economia mundial[ ... ] uma causa e consequência
miria a uma questão de metafísica. Para Cardoso, o conceito sugerido da reprodução da economia mundial como estrutura hierárquica" (Sa-
por Nun não é específico, porque "abrange indivíduos socialmente lama, 1972, p. 179).
A formação do salário nas atividades modernas também coloca em mente dos sul-americanos e africanos apoiados numa linha de pensa-
risco a tese da "massa marginal". As enormes possibilidades de trabalho mento neomarxista, expressa, segundo o autor, no trabalho de Fanon
da "massa marginal" pesam fortemente sobre o mercado de trabalho (1963), Gunder Frank (1969) e Worsley (1972). Esses escritores falam
não intelectual no circuito moderno e baixam os salários. Implica, ao principalmente de um semiproletariado, cuja presença representa um
mesmo tempo, um aumento do excedente do empresário, e também u1n importante elemento na estrutura de classe das zonas urbanas. Baseado
aumento na taxa de lucro. Portanto, não se pode concordar com Nun em estudos empírico-teóricos e teórico-empíricos, realizados durante
quando afirma que a "massa marginal" é afuncional ou disfuncional. um longo período de pesquisa em grande número de cidades asiáticas,
Ao contrário, ela tem um papel preciso no funcionamento da fase McGee propõe a introdução de uma quarta e nova categoria, que não
atual do sistema capitalista, porque facilita a acumulação no centro se encontra na classificação marxista (burguesia, proletariado, lumpem-
e na periferia. proletrariado). Esse autor sugere o nascimento de uma nova classe - uma
vítima da urbanização sem industrialização, segundo Worsley (1972, p.
PARA SurEI;\AR o IMPASSE 209). É verdade que A. M. Niemeyer (1970, pp. 19-20) também fala
de uma quarta categoria, comparável a um estamento mais baixo do
Nos países do Terceiro Mundo têm-se desenvolvido novos esforços exército industrial de reserva, categoria essa que seria perdida para o
com o objetivo de dar seguimento à discussão das categorias expressas capital. McGee, porém, parte de uma posição diferente, fazendo uma
por Marx no século passado. Analisemos, por exemplo, a distinção distinção entre sua própria categoria e o exército de reserva, estudando
proposta por Aníbal Quijano entre "pequena burguesia marginal" e analiticamente fatos ainda não suficientemente analisados nos países do
"assalariado marginal" (Quijano, 1972, p. 91). A "pequena burguesia Terceiro Mundo, para em seguida dar-lhes uma explicação teórica.
marginal" compreende os que se tornam marginais em consequência Embora não cheguem ao mesmo resultado, tanto os trabalhos de
da posição marginal de sua profissão no sistema econômico renovado: Quijano, na América Latina, quanto os-de McGee, na Ásia, têm um
artesãos, pequenos produtores de serviços e pequenos comerciantes. valor inestimável:- sua teorização, não de um raciocínio a priori mas
Mas é preciso, insiste Quijano, não confundi-los com o setor médio as- de um estudo da experiência humana, demonstrando a unidade pro-
salariado, geralmente incluído na pequena burguesia, do ponto de vista blemática do Terceiro Mundo.
social. A pequena burguesia marginal constitui,_ sob certos aspectos, O "protoproletariado" de McGee é também o "polo marginal" da
uma extensão da pequena burguesia existente na economia e/ou um economia e da sociedade de que fala Quijano. O que há de novo na for-
resíduo da que existiu anteriormente. mulação de McGee (1974, p. 15) é que ele teria rompido explicitamente
<
Os assalariados marginais, por sua vez, constituem uma espécie as categorias rígidas de burguesia, proletariado e lumpemproletariado,
z
< de extensão do restante do proletariado industrial urbano. Tendo embora aderindo às normas de método do marxismo.
•
"o abandonado as atividades da pequena burguesia marginal na cidade Para enfrentar o problema têm sido usados adjetivos demais. Porém,
<
N
ou no campo, e não tendo ainda ingressado na força de trabalho, são uma discussão semântica pura e simples não leva a nada - exceto se
"" obrigados a procurar ocupações de salários marginais. palavras antigas ou inventadas se tornam indispensáveis para identificar
•o
> Em trabalho recente, T. McGee, descontente com as formulações as categorias de análise que permitem identificar melhor as realidades
conhecidas, introduziu a noção de protoproletariado (McGee, 1973 ). sociais, para estudá-las mais profundamente e descobrir, ao mesmo
o.,-
Reconhece as importantes contribuições de outros escritores, principal- tempo, a explicação e a solução dos problemas correspondentes .
MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E OS
O progresso técnico atual muda profundamente a composiç~o
Dois CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA
técnica do capital e reduz rápida e drasticamente a demanda de mao
de obra, principalmente nos setores mais afetados pela moderniza-
A abordagem do problema da pobreza através da tese da marginalida-
de não nos parece satisfatória. Da mesma forma, não nos parece satis-
ção. Se a clássica ideia de um exército industrial de rese~va não !ºr
modificada levando em conta novas realidades, perdera o senl!do
fatória qualquer outra abordagem que não leve em consideração os efeitos ' .
quando aplicada a países subdesenvolvidos. De qualquer rn~neira~
da modernização, a nível internacional e local, sobre a economia urbana
quem permanecer fora do mundo do emprego perrnanent~ nao esta
dos países pobres, ou o funcionamento da economia urbana pobre e sua
perdido para a economia corno um todo. Assim, a economia urban.a
relação com a economia moderna. Ainda está por completar-se a análise
deve ser estudada corno um sistema único, mas composto de dois
das relações entre o "exército industrial de reserva" ou "superpopulação
subsistemas. Nós chamamos esses dois subsistemas de "circuito su-
relativa" e a economia global; ou entre a economia moderna e a popu-
perior" e "circuito inferior". A cidade não pode mais ser estudada
lação pobre. E é justamente aí - acr~itamos - que se encontra a chave
para a teorização e a pesquisa de sol~ções verdadeiras. corno um todo maciço.
O circuito superior emana diretamente da modernização tecnológi-
O estudo do processo de modernização facilita o seu amplo enten-
ca mais bem representada atualmente nos monopólios. O essencial das
dimento em todos os níveis. O investimento de substituição, necessário
re{ações do circuito superior não é controlado dentro da cidade ou de
à modernização tecnológica, desloca de suas atividades urna boa parte
sua região de influência e sim dentro da estrutura do país ou de países
daqueles que aí aplicavam seu capital ou trabalho (Salama, 1972). De
estrangeiros. O circuito inferior é formado de atividades de p~quena
acordo com a fórmula sugerida por Singer, a criação de empregos resulta
escala, servindo, principalmente, à população pobre; ao contrario do
no crescimento do desemprego (1970, pp. 70-71). Isso não é um jogo
que ocorre no circuito superior, essas atividades estão prof~ndarnente
de palavras. Com efeito, onde antes dois, três ou às vezes urna dúzia
implantadas dentro da cidade, usufruindo de um relac10namento
de trabalhadores dividiam o trabalho, agora basta um trabalhador. E
privilegiado com a sua região. . .
frequentemente esse novo cargo não caberá a nenhum daqueles que
Essa abordagem, que poderia parecer fruto da teona dualista,
antes desempenhavam as atividades tradicionais originais.
tem sido objeto de uma variedade de definições na literatura do
Há também uma "separação entre trabalhadores de um lado e os
subdesenvolvimento. Parece-nos, contudo, que assim corno a existên-
meios de produção de outro; ambos existem, mas separados".
cia de um dualismo dentro da economia e da sociedade dos países em
O mecanismo da "modernização, exclusão e marginalização"
desenvolvimento tem sido refutada, também a expressão dualismo
< (Tavares e Serra, 1972, p. 52) é marcado por uma dialética infernal.
z urbano deveria ser rejeitada.
< Se, por um lado, a economia incorpora um certo número de pessoas
• Os contrastes, ou melhor, as contradições entre situações de de-
"o ao mercado de trabalho efetivo, atra vês de empregos recém-criados,
senvolvimento são produto de causas encadeadas; a própria existência
<
N por outro ela expulsa um número muito maior, criando de um golpe
• o subemprego, o desemprego e a marginalidade. O número desses
de dois circuitos na economia das cidades constitui um resultado desse
"
o• conjunto de causas. Portanto, não se deveria falar de urna balcanização
' "postergados" aumenta cada vez mais. É para esses remanescentes da
do mercado de trabalho, como fez Miller (1975, p. 240), nem mesmo
força de trabalho nos níveis mais baixos do espectro socioprofissional
que foi reservado o termo marginal. da existência de um mercado de trabalho duplo, pois existe apenas um
(Quijano, 1971, 1973).
Cada circuito é um sistema, ou, mais precisamente, um subsistema A FORMAÇÃO DO CIRCUITO INFERIOR DA ECONOMIA URBANA
_______________________
.._ .
circuito inferior também se baseiam no crédito e no dinheiro corrente, dos circuitos: no superior é uma questão de acumulação de capital,
mas nesse circuito o crédito tem outra natureza. Uma grande percen- indispensável para a continuação da atividade e para sua renovação em
tagem do crédito é pessoal e direto, indispensável para os que não relação ao progresso tecnológico; no inferior, a acumulação de capital
têm possibilidade de acumular. A obrigação de pagar ao fornecedor não constitui o objetivo mais importante; na verdade, frequentemente
periodicamente faz com que haja uma procura desenfreada de dinheiro. nem existe. A sobrevivência e a garantia de satisfação das necessidades
Até mesmo os intermediários precisam de dinheiro para honrar seus da família no dia a dia é a preocupação mais importante; a participa-
débitos com o banco. ção de certas formas de consumo modernas também é secundária, na
As atividades do circuito superior envolvem um grande volume medida do possível. A relação entre o agente e a clientela é pessoal e
de mercadorias, enquanto as do circuito inferior lidam com pequenas direta no circuito inferior, mas impessoal no circuito superior, onde é
quantidades. Contudo, no circuito superior, as quantidades também centralizada e hierárquica (Brookfield, 1973).
podem ser limitadas, como por exemplo no caso das butiques espe- Apesar do controle de preços exercido nas atividades do circuito
cializadas, onde os altos preços são devid'i's à qualidade do produto, superior e dos elevados lucros em relação ao volume total de produ-
à moda e a certo tipo de clientela. No circuito superior o capital é ção, o rendimento por unidade é baixo. No circuito inferior ocorre o
geralmente volumoso, o que tem relação com a tecnologia usada. No oposto. O resultado total é fraco, mas a margem de lucro por unidade
circuito inferior, ao contrário, as atividades "trabalho intensivo" usam é elevada. Isso se deve ao grande número de intermediários necessá-
menos capital e operam sem uma organização burocrática. rios entre o fornecedor original de insumos e o eventual consumidor.
O emprego oferecido pelos circuitos é o resultado de uma combina- O volume desses lucros permite a subsistência da enorme população
ção dessas variáveis. Se, por um lado, as atividades modernas originam envolvida nas atividades do circuito inferior e constitui um dos ele-
uma expansão do assalariado, por outro há uma diminuição absoluta mentos principais que explicam a sobrevivência de grande parte das
ou relativa do número de trabalhadores em relação ao volume e ao aglomerações do Terceiro Mundo.
valor da produção. Na indústria a tendência constante é para reduzir A atividade no circuito superior baseia-se principalmente na publi-
o emprego. Se nos serviços há tendência ao aumento de emprego, isso cidade, instrumento metódico de modificação de gostos e alteração do
é devido, em grande parte, à participação do governo. Quanto aos perfil da demanda. No circuito inferior a publicidade é desnecessária
serviços privados ligados diretamente à atividade econômica do circuito devido ao contato pessoal com a clientela; na verdade é inviável, porque
superior, uma grande parte do emprego é criado nas cidades ou regiões os ganhos são usados diretamente pelo agente para sua subsistência
mais desenvolvidas do país e mesmo no exterior. e a de sua família. Contudo, o agente beneficia-se da publicidade do
No circuito superior, os preços em geral são fixos, pelo menos circuito superior. Este também opera com custos fixos bastante altos,
oficialmente. Até mesmo nos oligopólios o limite do preço mínimo e que normalmente aumentam com o tamanho da firma segundo o
não pode ser muito inferior ao preço de inercado sem pôr em risco o lugar e o ramo da produção. No circuito inferior, quase não há custos
futuro da empresa. No circuito inferior, o preço da mercadoria não é fixos e os custos diretos não são importani:es. A relação entre custos
fixo e suas variações são acentuadas. Uchendu estudou esse problema diretos e o volume da produção é proporcional, visto ser uma atividade
detalhadamente (Uchendu, 1967). Enquanto no circuito superior os "trabalho intensivo".
preços são manipulados visando lucros a longo prazo, no inferior o No circuito superior, quase não ocorre o reaproveitamento de bens
o
V> importante é o prazo curto. A ideia de lucro é diferente em cada um de consumo duráveis, ao contrário do que se verifica no circuito infe-
rior, onde a base das atividades é justamente a reutilização de certas economia urbana total, cada circuito aparece como um complemento
mercadorias. Isso ocorre no aproveitamento de roupas, automóveis e do outro. Há interação entre os dois, ainda que o circuito superior seja
máquinas e até mesmo na construção de casas com materiais usados. dominante. O estudo da cidade corno urna totalidade não é possível
As atividades do circuito superior apoiam-se direta ou indiretamente sem o exame dessa dialética entre os dois circuitos, responsável pela
na ajuda governamental, enquanto as do circuito inferior, ao contrário, definição social e econômica e pelas possibilidades e formas de evolução
não contam com tal apoio; e em muitas cidades são até perseguidas, tanto do organismo urballo como de sua área de influência.
corno é o caso dos vendedores ambulantes. Rerny e Weeks (1972) con-
sideram que o apoio do Estado constitui a distinção primordial entre os
dois circuitos (McGee, 1973; Patch, 1967; Reinoso, 1970). O Estado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
o
~
"eo
.;
o
O modelo de crescimento capitalista adotado pela maioria dos países z
subdesenvolvidos, somado à explosão demográfica, resultaram numa "'m
explosão urbana e concentração de riqueza e pobreza nas cidades. "o
Pensava-se antigamente que a industrialização capitalista podia trazer ,"e
uma solução à crise social que gerou. Quando se tornou claro que isso >
<
>
não ocorria, o problema foi atacado por outros meios indiretos, como e
o
habitação, educação etc. Mais recentemente, a questão do emprego foi
objeto de estudos aprofundados por parte de pesquisadores particulares
e instituições governamentais 1•
z
•o
"<
>
1. Entre os estudos realizados no programa de pesquisa da OIT sobre urbanização e e
emprego que têm maior relação com o problema dos dois circuitos da economia ur-
bana do Terceiro Mundo encontramos: S. V. Sethuraman, 1974a, 1974b, 1974c; A. "e
N. Bose, 1974; K. Schaefer e C. Spindel, 1974; H. Lubell, 1974; Plannungs-gruppe "
Ritter, 1974; H. Joshi, H. Lubell e J. Mouly, 1974; Chris Gerry, 1974; Manuel
Berlinck, 1977. Outros estudos patrocinados pelo Programa Mundial de Emprego
da OIT incluem alguns trabalhos de interesse para nosso problema: Encarnacion,
1974; J. Lecaillon e D. Germidis, 1974; Ronald Hsia e L. C. Chau, 1975; Amarjit
Oberai, 1975; }avier Villanueva, 1975.
ESTUDOS SOBRE POBREZA HUMANA T. G. McGee começou indagando porque as atividades dos pobres
se mantêm nas cidades que se modernizam e como ocorreu a elasti-
Entretanto, a abordagem do problema da pobreza continuou sendo se- cidade do mercado de trabalho - apesar de não ter havido expansão
torial ou unilateral e ainda prejudicada pelo preconceito contra a economia do emprego fixo - enquanto a população aumentava. O estudo das
urbana pobre, que a ideologia do planejamento reforça ainda mais. atividades dos vendedores ambulantes colocadas na perspectiva da
A abordagem do problema da habitação, que tanto entusiasmo evolução da sociedade e nas. condições de urbanização tecnológica
provocou entre os planejadores do governo e particulares, interna- prestava-se a essa investigação.
cionais ou locais, e influenciou enormemente a pesquisa urbana, foi Essas reflexões sobre a pobreza urbana levaram esse autor a apre-
deficiente e não trouxe resultados válidos. O tema da marginalidade sentar uma nova categoria dentro da divisão habitual das classes sociais:
por um lado ofuscou o mecanismo global da sociedade, e por outro a do protoproletariado. Para McGee (1974, p. 18 ), o protopoletariado
lado inspirou interpretações dos trabalhos de Marx, sem contudo está sujeito a três dimensões econômicas: 1) é possível identificá -lo pelo
trazer grande contribuição. Faltava1aos empiristas da marginalidade fato de suas atividades serem exercidas principalmente em um dos
uma estrutura conceituai adequada, e, quanto aos teóricos, a maioria setores do modelo de organização econômica "dualista" das cidades o
voltou as costas às novas realidades. do Terceiro Mundo, ou seja, naquilo que nós próprios chamamos de
A economia dos pobres que vivem nas cidades, conhecida a princípio circuito inferior; 2) o protoproletariado também pode ser definido por
como setor terciário, era em geral considerada parasitária e arcaica. uma abordagem estrutural sempre que for considerado como a base
Ainda que ocasionalmente a dinâmica do "setor terciário" fosse reco- do modo de produção do qual participa; 3) a terceira abordagem leva
nhecida, só no final da década de 1960 é que se publicam os primeiros em conta os vários empregos ou oportunidades de renda oferecidos
estudos feitos deliberadamente nesse sentido'. pelas atividades do modo de produção correspondente. Quanto às o
formas de organização econômica do protopoletariado, McGee nota "n
Dos FATOS A CONCEPÇÃO uma predominância de pessoas que trabalham por conta própria, e "><
e1npresas familiares cujas atividades abrangem principalmente pequenas >
o
O material relevante, abrangendo o passado até nossos dias, tinha o
fábricas, pequeno comércio, incluindo vendedores ambulantes, ativida-
de ser reunido e classificado para se poder chegar a uma síntese teórica. des de consertos, serviços, biscateiros, prostituição e outras atividades
Essa tarefa foi realizada, entre outros, por T. G. McGee, A. Quijano classificadas como antissociais ou tipicamente ilegais.
e M. Santos. Aníbal Quijano interessou-se pela formação de classes e segmentos
< de classes dentro da estrutura da urbanização do pós-guerra, numa
z
< 2. D. C. ~a~bert ~1965) analisou as consequências das substituições de importações situação de desenvolvimento econômico dependente. Visto por esse
•
"o na Amenca Latina associadas aos altos índices demográficos, que resultaram numa ângulo, o estudo das classes inclui a análise dos modos de produção
< urbanização terciária estruturalmente diferente da ocorrida nos países desenvolvidos.
N
O autor denomina essa urbanização nos países subdesenvolvidos de "terciário re-
concretos e a posição de cada grupo dentro da sociedade.
"•o" fúgio". Armstrong e McGee (1968), aplicando para a cidade a noção de involução Para Quijano, é preciso não confundir o processo de exclusão,
criada por Geertz (1963) para o mundo rural, introduzem a ideia de economia auto-
• inflacionária. Santos ( 1968) analisa o funcionamento do circuito inferior à procura
como ocorreu no passado, quando era associado à formação de "mar-
de uma explicação para a subsistência de tantos pobres nas cidades do Terceiro ginais", com o atual processo de reestruturação das classes sociais
"'
V-,
Mundo. Todos esses artigos foram publicados pela revista belga Civilisations. urbanas. Essa população, tal como está marginalizada atualmente, é
muito maior e engloba três grupos principais: 1) a pequena burguesia Terceiro Mundo, nós preferimos falar de dois circuitos da economia
marginal constituída pelos que foram marginalizados apenas devido urbana: o circuito superior e o circuito inferior (Santos, 1970b, 1971a).
à qualidade marginal de seu papel no sistema, e que foi levada a uma Em trabalho anterior falamos de "circuito moderno" e "circuito
vida pequeno-burguesa: artesãos, fornecedores de serviços de pequena tradicional" (Santos, 1970b), mas abandonamos essa terminologia
escala, pequenos comerciantes, cuja posição na sociedade é diferente porque os termos moderno e tradicional prestam-se a controvérsias e
da do setor de assalariado médio, também classificado sob a denomi- as atividades do circuito superi'or não são tão definidas pela sua idade
nação de pequena burguesia, porém de um ponto de vista social; 2) um quando comparadas com atividades semelhantes nos países do centro
segundo grupo formado por indivíduos que se afastaram das atividades e sim pelo seu modo de organização e de comportamento. Quanto às
rurais ou que nunca tiveram qualquer emprego e que se entregaram a do circuito inferior, parece difícil manter a palavra tradicional, não só
uma atividade assalariada de nível marginal. São os assalariados mar- porque nos dias atuais estão estruturalmente subordinadas às condi-
ginais, uma extensão do proletariado urbano-industrial; 3) um terceiro ções de modernização como também porque esse setor se alimenta em
grupo origina-se do mesmo process~ de marginalização de ocupações parte dessa modernização e está envolvido num processo permanente
pequeno-burguesas e da degradação das condições do assalariado mar- de transformação e adaptação 3 •
ginal, engrossando as fileiras do proletariado marginal. Este tende a ser Assim chegamos às seguintes características dos dois circuitos
numericamente o maior. A tendência básica desses três grupos é para (Santos, 1972) 4 •
a concentração em duas linhas de ocupação: as da pequena burguesia
e as do proletariado marginal. Circuito superior Circuito inferior
Tecnologia capital-intensivo trabalho-intensivo
Nosso ponto de partida foi diferente. As relações interurbanas
Organização burocrática primitiva
haviam chamado nossa atenção para o que denominamos de "terceira
Capitais importantes reduzidos
dimensão da rede urbana" (Santos, 1970b). Concluímos, após analisar reduzido volumoso
Emprego
a situação de vários continentes, que, na medida em que a cidade não Assalariado dominante não obrigatório
é uma estrutura maciça, já que consiste de dois setores econômicos, as Estoques grande quantidade e/ou pequena quantidade,
alta qualidade qualidade inferior
relações interurbanas não ocorrem da mesma maneira nos dois setores.
Preços fixos (em geral) submetidos à discussão
Procedemos então a um detalhado estudo desses setores, considerando- entre comprador e vende-
os porém interdependentes, complementares mas ao mesmo tempo dm (haggling)
possíveis de estudo particular, embora não separados, dos subsistemas
genuínos do sistema urbano. Cabe, ao mesmo tempo, definir suas es-
3. Entre os autores que ainda usam a dicotomia "setor moderno e setor tradicional"
truturas dentro de níveis diferentes: cidade, país, mundo. encontramos C. R. Frank, 1968, p. 251. O primeiro termo foi usado numa acepção
diferente por Mortimore (1972) em seu estudo de Kano: o setor moderno é a área
Os Dois CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA
construída fora dos muros da cidade, enquanto a cidade velha, a "birni", carac- "o
teriza-se por atividades tradicionais.
"
4. Novos temas de pesquisa geraln1ente permitem repetições e convergências; a própria
Enquanto Geertz (1963) fala de uma "economia centrada na língua constitui uma forte desvantagem para a difusão dos resultados obtidos por
pesquisadores individuais. Por exemplo, 5. V. Sethuraman (jan. 1974, pp. 1-5) ad-
empresa" (firm centred economy) e de "economia de bazar", para mite que a economia urbana está dividida em dois setores, mas queixa-se de que
o
poder levar em consideração a variedade de situações nas cidades do suas características nunca foram claramente definidas!
'°
Circuito superior Circuito inferior
acompanhada de dominação, o que constitui a característica das es-
Crédito bancário institucional pessoal - não institucional truturas e sistemas de estruturas. A economia urbana como um todo é
Margem de Lucro reduzida por unidade, elevada por unidade, mas um sistema de estruturas e não um sistema de elementos simples. Daí
mas importante pelo pequena em relação ao a impossibilidade de estudar um circuito isoladamente'.
volume de negócios volume de negócios
exceção: produtos de Paralelamente a esses estudos, uma outra forte tendência procura
luxo impor-se. Suas preferências inclinam-se para o estudo de um setor único
Relações com a clientela impessoais e/ou com diretas, personalizada ou economia urbana denominada setor informal. Convém lembrar
papéis
Custos fixos importantes desprezíveis que as designações circuito superior e circuito inferior foram criadas
Publicidade necessária nula para chamar a atenção ao fato de que a economia urbana, sendo uma
Reutilização de bens nula frequente totalidade, deveria ser analisada como uma estrutura "à dominante",
"Overhead capital" indispensável dispensável segundo a já clássica expressão de L. Althusser (1965). A complemen-
Ajuda governamental importante nula ou quase nula
taridade é garantida à custa da dependência do circuito inferior em
Dependência direta do grande ativida~e voltada reduzida ou nula
exterior para o exterior relação ao circuito superior, sendo ambos subordinados às mesmas leis
gerais do desenvolvimento capitalista 7 • E quanto à designação setor
Esses circuitos já estão bem definidos - e McGee (1973, p. 138) formal e setor informal?
expôs nosso ponto de vista muito bem - pois circuito é "uma palavra
6. Alguns trabalhos recentes complementam certos pontos essenciais para a síntese que
que caracteriza melhor o fluxo interno que existe dentro dos subsiste- estamos procurando oferecer (1971b, 1975b). D. Remy e J. Weeks (1973) usam o
n1as. Esse modelo aceita os subsistemas como parte de uma estrutura termo "informal", porém numa acepção diferente da atribuída a Keith Hart, prefe-
rindo dar-lhe um significado político. J. Weeks insiste particularmente no papel do
econômica da cidade, global e interligada'". Estado que persegue o circuito inferior e protege o circuito superior. Chris Gerry
Em outras palavras, dentro de cada circuito as características são (1974, pp. 79-82) salienta o mesmo ponto a partir do exemplo concreto deDakar. D.
Remy e J. Weeks (1973) também consideraram as conexões entre os dois circuitos.
mutuamente elucidativas e fazem parte de um sistema. Considera-
E, baseados em seu fecundo estudo de Zaira (Nigéria), encarecem a importância do
das isoladamente, cada característica de um circuito é o inverso da estudo do circuito inferior nas áreas rurais. Outros dois autores também realizaram
característica correspondente do outro circuito e portanto opostas. estudos baseados nesse último ponto de vista: Storgaard, 1973 e Mortimore, 1972.
G. Coutsinas salienta o comportamento dos dois circuitos numa economia planeja-
Realmente, essa oposição é dialética, visto que as características do da, Argélia; suas observações têm um valor teórico geral (G. Coutsinas, fev. 1974 ).
circuito inferior são explicadas pela economia como um todo, na qual G. J. Missen e M. I. Logan (1975) fizeram um interessante estudo sobre Kelantan,
Malásia Ocidental, considerando os dois circuitos na estrutura da rede urbana.
o circuito superior está em posição dominante. É por essa razão que
7. K. Marx ("A Fórmula Geral do Capital", em O Capital, Livro 1, Parte II, cap. 4)
os dois circuitos formam dois subsistemas dentro do sistema urbano. afirma que as pequenas fábricas e o pequeno comércio também era1n capitalistas:
Ambos são opostos e complementares. Essa complementaridade é "Como proprietário dos meios de produção ele é um capitalista. Como trabalhador
ele é seu próprio trabalhador assalariado. Assim, como capitalista, ele paga salá-
rios a si próprio e extrai lucro de seu capital, isto é, ele explora a si próprio como
S. Entre os trabalhos empíricos que usam nosso modelo teórico, encontramos P. Alber- trabalhador assalariado e, na forma de mais-valia, paga a si próprio esse tributo
tini, 1969; Chollet et al., 1969; A. D. Erdens, 1969; H. Lamicq, 1969; L. Valladares, que o trabalho deve pagar ao capitalista l... ]" No que diz respeito ao período his-
1969; P. Motti, 1970; Charleux, 1970; J. Lejars, 1971; Loupy, 1971; Champseix et tórico corrente nos países subdesenvolvidos, Kuzmin (1969, p. 5) mostra que "nas
ai., 1.972; Mataillet et al., 1973; F. Couvreur-Laraichi, 1973; G. Coutsinas, 1974; G. condições de un1a estrutura capitalista dominante, a produção em pequena escala
J. Missen e M. I. Logan, 1975. Esses trabalhos baseia1n-se também na contribuição torna-se uma das formas da produção capitalista, e o artesão, ainda que não recorra
teórica de McGee. ao trabalho assalariado, é um capitalista em certo sentido". Não achamos que o
Aliás, mesmo que nos restrinjamos à semântica pura, podemos
Ü SETOR INFORMAL
indagar: por que setor informal?
A expressão setor informal foi atribuída por Sheldon G. Weeks
Informalidade ou Irracionalidade à Maneira de Max Weber?
(1973, p. 111) a Tina Wallace (1973) no estudo que essa autora fez
de Baganda (Uganda), enquanto muitos autores, entre os quais Peter
A noção de organização informal, em oposição à de organização
Worsley (1972, p. 228) e Dorothy D. Remy e John Weeks (1973, p. 11)
formal, origina-se principalmente do conceito de racionalidade intro-
são de opinião que devemos essa designação a Keith Hart (1973 ).
duzido por Max Weber. De acordo com esse conceito, só a organização
A expressão "economia de bazar", usada como analogia de formas
formal poderia ser eficaz, contando com "normas e papéis definidos,
persistentes (embora a substância tenha mudado) de comércio de peque-
procedimentos sistemáticos para seleção, treinamento e promoção
na escala no Oriente, praticamente desapareceu da literatura sobre o
dos agentes da economia, a medida exata de controle[ ... ] necessários
assunto, o mesmo tendo acontecido ao termo "setor não estruturado" ,
para melhor aproveitamento dos recursos à sua disposição, na busca
usado até recentemente por M;Blaug (1974, p. 58). A expressão se- o
das finalidades propostas" (T. Lipton 1972, p. 45). A distinção seria
tor de transição (transição para o quê?), sugerida por J. Bougnicourt n
portanto útil para, de um lado, definir uma situação onde o uso de
(1974) 8 também não pegou, apesar do livro de Lerner The Passing
capital e suas limitações estão determinados de antemão, como no caso
"ne
of Traditional Society (1958). Outras designações tiveram o mesmo .;
das sociedades capitalistas, e, de outro lado, as sociedades que ainda o
destino, ao passo que as expressões setor formal e setor informal se
se encontram no estágio pré-capitalista.
impuseram. Neste ponto verifica-se o que se poderia considerar como
Quando se referem a países subdesenvolvidos, os dualistas creem
um caso de fetichismo da palavra. Quando uma instituição importan-
numa oposição entre o setor desenvolvido e o não desenvolvido, um
te, como por exemplo o Banco Mundial ou o Instituto de Estudos de
contraste entre um todo coerente de ações eficientes e racionais e um
Desenvolvimento da Universidade de Sussex9 decide, seja qual for a 11
conjunto inarticulado de ações arcaicas, irracionais e ineficientes • Uma
razão, adotar uma palavra, a pesquisa oficial e os pesquisadores em
ação irracional seria aquela que não tem motivo ou causa racional;
geral fazem o mesmo, a maioria sem ao menos procurar entender o
mas nesse caso seria suficiente passar de um subsistema para o outro
que a expressão encerra além de pura semântica1 º. a fim de que um mesmo agente deixe de ser irracional e se torne racio-
nal. E 0 que dizer também daqueles que participam alternativamente
pequeno produtor acumule na base de seu investimento. É verdade, contudo, que,
para aqueles que empregam terceiros, a reconstituição do capital é feita com trabalho
assalariado. Uma coisa é certa atualmente: os artesãos e os pequenos comerciantes
participam, de bom grado ou não, do processo global da economia capitalista. 11. Organização formal refere-se em geral ao padrão organizacional criado pela gerência:
esquema da divisão do trabalho e controle de poder, a~ no:m~s e regulamentos ~e
8. Conversa com o autor, trabalhos não publicados. 0
salários penalidades controle de qualidade etc. Organizaçao informal refere-se as
9. O Instituto de Estudos do Desenvolvimento (Universidade de Sussex) publicou relaçõe; sociais que s~ desenvolvem entre os trabalh_ado:es ~u fu,nci~nár!os, acima e
uma edição completa (vol. 5, n. 2/3, out. 1973) sobre o setor infonnal. Realizou-se além das relações formais determinadas pela organtzaçao (isto e, nao so trabalham
também um seminário em 1974, cm Brighton, sob a responsabilidade do IDS, sobre como equipe na mesma máquina como também são amigos), ou às relações orga-
o mesmo assunto, com a mesn1a designação. nizacionais efetivas que se desenvolvem como consequência da interaçã? _entre o
10. Para J. S. Henley (1973, p. 568)" [... ]é curioso que embora as concepções de orga- plano organizacional e as pressões das relações interpesso~i~ entre os parttc1pante~.
nizações formais e informais tenham sido virtualmente esgotadas pelos estudiosos Formal: a gerência exercida cientificamente é u1n fator decisivo. Informal: a organi-
dn cotnpnrtamento das organizações, essa dicotomia está reaparecendo no campo zação é caracterizada pelas relações humanas (Etzioni, 1964, p. 40).
do t'Mt'udo do desenvolvimento".
das atividades de ambos os circuitos, sem contudo mudar de situação
socioeconômica? O caráter ideológico e etnocêntrico da distinção é baratas. Por outro lado, G. Shepard (1955) mostra como numa área
óbvio. A noção de racionalidade que se procura a plicar como gabarito de Kampala (Uganda) os membros da cooperativa Katwe funcionam
às sociedades pré-industriais é um caso típico de arrogância cultural de uma maneira que poderia ser considerada informal apesar de seu
na opinião de Wilkinson (1973, p. 198), que acrescenta: "se alguém
status legal tipicamente formal. É no chamado setor informal que se
de outra sociedade toma uma decisão diferente da nossa, é porque verifica uma maior flexibilidade e fluidez, e é por isso que Halpenny,
provavelmente tem uma hierarquia de valores e prioridades diferentes que cita aquele autor (1972), chega à conclusão de que as classificações
formais de status são irrelevantes.
e não porque o seu comportamento é irracional ou errado". Realmen-
te, conforme realçou Godelier (1967, p. 298), não existe apenas uma Para poder-se rotular uma ação humana de irracional, é preciso
racionalidade econômica, mas diversas. estar em condições de provar que essa ação não possui um objetivo
permanente nem um comportamento suficientemente firme para re-
sultar em normas efetivas. E no circuito inferior existem - conforme
A Economia da .Pobreza~ "'Formalidade" Alienação
\ ' julgamos já ter demonstrado (Santos, 197la, 1971b, 1975a) - alguns
relacionamentos que se repetem em toda parte e todo o tempo, entre
Existe um setor informal da economia paralelo ou em contraste a
um setor formal? agentes, entre agentes e clientes, no exercício da própria atividade e
na sua significação global dentro da sociedade. Por exemplo: os custos
N. Andersen (1964, p. 57) acreditava que o urbanismo industrial
operacionais são consideravelmente diminuídos no circuito inferior.
era o único modelo racional de pensamento e trabalho, enquanto P.
Gutkind (1967) associa a racionalidade à modernização, modernização Por outro lado, o que dizer a respeito do papel do intermediário e do
a cientificismo. O próprio Richard R. Morse não afirmou (1964) que o crédito pessoal? E a respeito da formação de preços e da pulverização
"terciário" é economicamente tão improdutivo quanto irracional? da atividade? Até mesmo a dependência em relação ao circuito superior
Geertz (1963, p. 43), Saylor (1967, p. 99) e Po11y Hi11 (1970, p. 4), é ditada por uma lógica. Cada civilização ou classe se reserva a palavra
ao contrário, mostraram a profunda racionalidade da economia da como característica superior de suas próprias ações. Mas a atividade
econômica dos pobres também funciona de acordo com uma lógica e
pobreza urbana no Terceiro Mundo. Isso também se aplica a outros
portanto é racional.
pesquisadores que se livraram de frases feitas e estereótipos. Se a ir-
racionalidade está intimamente ligada à impulsividade, na medida em O circuito inferior na economia urbana constitui um mecanis-
que a ação decorre de forças psicológicas cegas ao invés de um cálculo mo permanente de integração que oferece um número máximo de
deliberado, nesse caso, diz Alejandro Portes (1972, p. 269-270), não oportunidades de emprego com um volume mínimo de capital. Esse
<
z circuito corresponde exatamente às condições gerais de emprego e
,,< há irracionalidade no comportamento dos habitantes das favelas da
América Latina. disponibilidade de dinheiro, assim como às necessidades de consumo
"
o
< de uma importante fração da população. Seu funcionamento é dirigido
N Para McGee (1974, p. 40), que realizou estudos detalhados em
""
por leis, isto é, por uma constância de comportamento devida a causas
Hong Kong e outras cidades do Extremo Oriente, as atividades do
o• que por sua vez também se repetem. As características apresentadas
" "setor informal" se desenrolam eficientemente. Até mesmo os vende-
por Keith Hart (1973, p. 5) considerando-o como "informal" - uma
dores ambulantes são muito eficientes no que diz respeito à atividade
existência baseada no dia a dia, marcada pela irregularidade das des-
comercial que abastece a população pobre com trabalho e mercadorias
pesas em função dos pagamentos, flexibilidade do consumo e prolife-
ração do crédito - constituem, ao contrário, o indício da racionalidade
ou seja, de alienação. Lukács (1960) acredita que existe um paralelo
desse circuito econômico, que encontra os princípios que governam
entre a categoria weberiana de racionalidade e a categoria marxista
seu mecanismo dentro de uma economia capitalista global cuja lógica
de reificação, que é "uma espécie dentro de um gênero de aliena-
permanece a mesma, embora apareça sob diferentes formas em cada
ção". Associando-os, ele mostra como a expansão capitalista está
subsistema. Na verdade, o circuito inferior constitui um subsistema
acompanhada de uma objetividade reificada (F. Riu, 1968, p. 24 ),
dentro de um sistema maior, o sistema urbano, e este mesmo não é
articulada com a eliminação progressiva dos atributos qualitativos
nada mais que um subsistema do sistema nacional.
individuais e humanos do trabalhador. São exatamente os homens que
Aplicada a uma sociedade, a noção de informalidade ou irracio-
formam parte do circuito inferior ("setor informal") que escapam a
nalidade de um dos dois setores significaria que essa sociedade não
essa alienação que caracteriza o mundo trabalhador das sociedades
opera de forma global. Esse ponto de vista corrobora, obviamente, a
modernas, pois eles ainda são capazes de se identificar com o produto
abordagen1 dualista que considera os dois circuitos como paralelos e
de seu trabalhoB
permitiria a eliminação do problema da dependência de um em relação
A designação informal, dada ao circuito inferior, poderia ser significa-
ao outro. ~
tiva se fosse efetivamente associada à noção de racionalidade. Seria então
O funcionamento do circuito illferior responde a diferentes fatores
possível considerar o assim chamado setor informal como destinado a
ligados entre si por uma lógica que é ao mesmo tempo econômica,
desaparecer e dar lugar a uma nova ordem, onde toda a economia seria
social e política. A questão é mais de necessidade que de escolha, um
"formalizada", isto é, totalmente sujeita às leis do capitalismo tecnoló-
resultado universal das leis gerais que governam o sistema capitalista
gico, que é a forma atual do capitalismo em fase internacional.
em seu estágio atual. E, conforme salienta S. Avineri (1968, p. 15), "só
Não estamos muito preocupados em levar adiante uma discussão
o universal pode ser racional". Se o necessário é também o verdadeiro,
sobre a validade do termo_, mas sim sobre o seu significado profundo e
de acordo com Aristóteles, o inverso também é verdade, porquanto o
a definição do que se supõe que designa. Embora Keith Hart parecesse
verdadeiro é também o necessário 12 •
mais preocupado com a situação do emprego 14 , isso serviu de pretexto
A noção de racionalidade de Max Weber constitui, de acordo com
para ir além e definir todo um setor da economia.
Lukács (1959) um ataque à razão. Essa racionalidade, ou cálculo
Para alguns autores, a investigação de uma definição de "setor infor-
racional, tem seu fundamento lógico baseado na "conformidade da
mal" devia levar ao reconhecimento de sua oposição em relação ao "-;
ação com a lógica de um sistema de valores" (Kende, 1971, p. 63). o
"setor formal" (Sethuraman, 1974, p. 6). Contudo, o uso de critérios
Esse sistema de valores só pode ser o do capitalismo que necessita da
arbitrários para identificar as iniciativas do "setor informal" e para
"z
< racionalidade weberiana para sua expansão. Para que uma máquina 'o
z juntar informações e formular normas tira parte da validade científica
<
•
produtora baseada no valor de troca e na mais-valia tenha sucesso,
da abordagem. Essa é, na realidade, a fraqueza geral das pesquisas "
<
>
"
o torna-se necessária uma total racionalização na utilização de fatores; r
12. Hegel (1962, p. 10 e 283) afinna com maior clareza: "O que é racional é verdadeiro 14. Para Halpenny ( 1972, p. 16) "o problema de participação do indivíduo no trabalho
e o que é verdadeiro é racional". é talvez o sentimento político mais consciente". Esse autor acredita que, em geral, as
atividades do setor informal permitem esse sentimento de participação imediata.
orientadas diretamente para as necessidades de planejamento, pois a também caracteriza, às vezes até com grande eficiência, todos os tipos
tendência é começar de premissas a serem demonstradas ou de ideias de intermediários, atacadistas, motoristas de caminhão e comerciantes
preconcebidas para serem justificadas, e cujos resultados são muitas de feiras, todos possuindo uma notável flexibilidade de comportamento
vezes cegamente implantados por planejadores que não são essencial- (Santos, 1975a, 1975b).
mente pesquisadores e pelos governos interessados. Assim sendo, uma melhoria no mecanismo de trocas muito pouco
A deficiência dessas definições provém do fato de inverterem a significará se o fluxo da mais-valia continuar empobrecendo uns e
realidade social, ao invés de analisá-la tal como é. A necessidade de enriquecendo outros. Singer e Jolly se iludem lastimavelmente quando
quantificar ou de levar em conta um único critério, o da produtividade afirmam a respeito do Quênia que "o setor informal, urbano e rural
do trabalho, resulta na procura de um ponto limite que na realidade é representa uma parte vital da economia do país, e sua existência reflete
impossível de ser definido, porquanto a evolução social é assimétrica. urna adaptação necessária, e benéfica no conjunto, às limitações impos-
Assim, os aspectos qualitativos são afastados a priori, ao invés de serem tas pela situação econômica predominante". Necessária e benéfica para
antes examinados para se ela&orar, e eventualmente serem traduzidos quem? Admitir isso significa dar uma interpretação literal às palavras
em variáveis quantificáveis. de Joan Robinson (1962, p. 45): "a desgraça de ser explorado por
A adoção desses critérios poderia levar a se imaginar que tudo se capitalistas não é nada comparada à desgraça de não ser explorado de
resolveria injetando maior produtividade no circuito inferior isto e' nenhuma maneira". A adoção desse ponto de vista no planejamento
' ' do circuito inferior é, para dizer o mínimo, perigosa. Ao estabelecer
tornando-o mais capitalista.
Isso entretanto implicaria a omissão do fato de que a maneira pela objetivos setoriais, acaba-se aumentando ainda mais o setor moderno
qual o circuito inferior opera está diretamente ligada à maneira pela da economia, sem contudo criar empregos e reduzir a pobreza.
qual o circuito superior opera em todos os níveis: local, nacional e A eliminação da situação de dependência do circuito inferior em o
internacional. relação ao circuito superior só será possível com uma mudança estru- ,"o
Para M. Bienefeld (1975, p. 4), a economia urbana da pobreza, isto tural. O ideal, evidentemente, seria que "o circuito inferior se tornasse >
<
>
é, o circuito inferior, é explorada pelo outro setor através das condições menos inferior, mas isso só poderia ocorrer se o circuito superior se o
o
do comércio, que limita a capacidade dos pequenos fabricantes de se tornasse menos superior'~. Do contrário, a situação de dependência
desenvolverem cumulativamente durante períodos prolongados. Na continuará e até se agravará, embora sob formas diferentes. Os estudos
verdade, é preciso ir ainda mais longe, pois a provável função essencial do setor informal não podem trazer nenhuma contribuição, porquanto
afastam a realidade sem ao menos examiná-la. z
do circuito inferior é difundir o modo capitalista de produção entre 'o
Naturalmente, o circuito inferior poderia ser definido como um
a população pobre através do consumo, e absorver para o circuito "~
superior a poupança e a mais-valia das unidades familiares, por in- sistema, e nós já o fizemos (Santos, 1971b). Todavia, deixando de >
r
levar em conta os níveis de decisão ou a escala como condição epis- '
termédio da máquina financeira, de produção e de consumo. Vários
são os canais de transmissão formais e informais: agências bancárias, temológica fundamental para permitir a divisão de uma totalidade, a
cooperativas, firmas construtoras de residências e o próprio Estado, verdade pode ser escamoteada. É por essa razão que não pode haver
através do duplo canal da taxação e da distribuição desigual de recur- nenhum setor informal dentro de uma sociedade formal global. O todo
sos. Todos esses constituem instrumentos que despejam mais-valia nos é dirigido pelo mesmo sistema de normas. Ainda que o sistema inferior
o
bancos e nas poderosas empresas nacionais e estrangeiras. Essa função seja dinâmico, seu dinamismo é dependente. Desse modo, não pode "
H
"
ser objeto de análise ou de planejamento que não levem em conta o GERRY, e. Petty Producers and the Urban Economy: a Case Study of Dakar. Ge-
neva, ILO,WEP/Uerp, sept. 1974.
dinamismo que caracteriza o outro circuito dentro de uma economia
GoDELIER, M. Rationality and Irrationality in Economics. London, NBL, 1972 (french
que também é dependente. edition: Paris, Masparo, 1966; Spanish: México, Siglo Veintiuno, 1967).
GUTKJND, P. e. w. "The Energy of Despair: Social Organization of Unemployment
in Two African Cities: Lagos and Nairobi". Civilisations, 17 (3-4), 1967.
REFERJ;.NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALPENNY, P. "Getting Rich by Being 'Unemployed': Some Political Iimplications
of 'Informal' Economic Activities in Urban Areas not usually Represented in
ALBERTINl, P. et ai. Estudio Regional de Calabozo. Documento de Trabajo, Proyecto Official lodices". Unpublished paper delivered to Universities Social Sciences
Venezuela II de las Naciones Unidas, Maracay, 1969 (mimeo.). Conference, Nairobi, 1972.
ALTHUSSER, L. Lire le Capital. Paris, Maspero, 1965. HART, K. "Informal Income Opportunities and Urban Employment in Ghana". The
ANDERSON, N. "Aspects ofUrbanism and Urbanization". ln: ___. (ed.). Urbanism Journal of Modern African Studies, 11 (1)' 61-89, 1973.
and Urbanization. Leiden, E. J. Brill, 1964. HENLEY, J. S. "Employment Relationship and Economic Development: The Kenyan
ARMSTRONG, W. R. & McGEE, T. G. "Revolutionary Change and the Third World Experience''. The Journal of Modern African Studies, 11 (4), 559-589, 1973.
City: A Theory of Urban Involution". Civilisations, 18 (3 ): 353-377, 1968. HsIA, R. & CHAU, L. e. Income Distribution and Employment Characteristics:
AVJNERI, S. The Social and Politicd{ Thought of Karl Marx. Cambridge, U. K. Hong Kong, 1971. Geneva, ILO,WEP/Uerp, 1975.
Cambridge University Press, 1968. o
JosHI, H. et ai. Urban Development and Employment in Abidjan. Geneva, ILO,
BIENEFELD, M. "The Informal Sector and the Peripheral Capitalism: The Case ofTan- ~
WEP/Uerp, oct. 1974.
zania''. Bulletin, lnstitute of Development Studies, 6 (3): 53-73, feb. 1975. KENDE, P. L'abondance est-elle possible? Paris, Gallimard, 1971.
"o
n
BLAUG, M. I.;éducation et le probleme de l'emploi dans les pays en vaie de dével- KUZMIN, S.A. The Developing Countries, Employment and Capital Investment. New .;
o
oppement. Geneve, ILO, 1974. York, White Plans, International Arts and Science Press, 1969.
BosE, A. N. The Informal Sector in the Calcutta Metropolitan Economy. Geneva, z
LAMBERT, D. "L'urbanisation accélérée de l'Amérique Latine et la formation d'un 'm
ILO,WEP/Uerp, 1974. secteur tertiaire refuge". Civilisations, 15 (2): 158-170; (3): 309-325; (4):
CHAMPSEJX, G. et ai. Contribution aux méthodes d'analyse régionale: le cas de la "o
447-492, 1965,
ville de Sarda. Paris, Institut d'Études du Développement Économique et Social LAMICQ, H. M. Réalité et limites du rôle de la ville de Maturin dans l'organisation "o
Université de Paris, 1972.
CHARL~ux, J_. ~· Étud~ sur Tindivanam, dans l'lnde du Sud. Institut de Géographie,
' de !'espace de l'état Monagas (Venezuela), Université de Paris, Institute de "><
Géographie, nov. 1969 (mimeo., 136 p.). >
Un1vers1te de Pans, 1970 (mimeo.). LECAILLON, J. & GERMIDlS, D. Les disparités de revenus entre salariés et travailleurs o
o
CHOLLET, J. et ai. Estudio Regional de Coro y Punto F1jo. Documento de Trabajo indépendants dans les secteurs non-agricoles au Senegal, Cameroun, Madagascar
Caracas, Proyecto Venezuela II, 1969. ' et Cote d'Ivoire. Geneve, ILO,WEP/Uerp, 1974.
CoUTSINAS, G. A propos des deux circuits de l'économie urbaine: un exemple al- LEJARS, ]. Contribution à la connaissance de la situation industrielle de Vientiane
gérien. Communicàtion presentée lors du Séminaire Espace Maghrebin Alger (Laos). Université de Paris, lnstitut de Géographie, 1971(mimeo.,145 p.).
18-24 février 1974. ' ' LIPTON, T. Management and the Social Sciences. Penguin, 1972.
CouVREUR-LARAICHL Beni-Mellal, une ville marocaine. Université de Strasbourg LoUPY, E. Problemes poses parle revitaillement des marches de Vientiane. Université
< 1973 (mimeo.). ' de Paris IV, 1971 (mimeo., 86 p.).
z
< ERDENS, A. D. A Conurbação Barcelona-Puerto La Cruz e sua Região. Caracas, LURELL, H. Calcutta: Its Urban Development and Employment Prospects. Geneva,
""o 1969 (mirneo., 45 p.).
ETZIONJ, A. Modern Organizations. Englewood Cliff, New Jersey Frentice Hall
!LO, 1974.
< ___. Urbanization and Employment, Insights from a Series of Case Studies of
N 1964. ' '
Third World Metropolitan Cities. Geneva, ILO,WEP/Uerp, nov. 1974.
""
•o FRANK, c. R~ "Urban Unemployment and Economic Growth in Africa,,. Oxford LúKACS, G. E! Asa/to a la Razón. Fondo de Cultura Económica, México, 1959
Economtc Papers (New Series), 20 (2): 250-274, 1968.
" [trad.: Die ZerstOrung der Bernunft}.
GEERTZ, c. Peddlers and Princes: Social Change and Economic Modernization in MATAlLLET, D. et ai. Essai d'analyse d'une économie urbaine: le cas de Tlemcen
Two Indonesian Tows. Chicago, The University of Chicago Press, 1963.
___. "Los Dos Circuitos de la Economía Urbana de los Países Subdesarrolla-
(Algérie). Université de Paris, Mémoire ledes, 1973.
dos". ln: PUNES,]. c. (ed.) La Ciudad y la Región para el Desarrollo. Caracas,
McGEE, T. G. "Peasants in the Cities: a Paradox, a Paradox, a most lngenious
Comissón de Administración Pública de Venezuela, 1972, PP· 67-99.
Paradox'. Human Organízation, 32 (2): 135-142, 1973.
___ . The Persistence of the Proto-Proletariat: Occupational Structures and ___ . "Lima, the Periphery of the Pole". ln: Ross, H & GAPPERT, G. (eds.). The
Planning of the Future World Cities. Australian National University, Research Social Economy of Cities. Urban Affairs Annual Reviews, 9, Sage, 1975a.
Scholl of Pacific Studies, Department ofHuman Geography, april 1974 (mimeo.,
___. I:espace partagé: les deux circuits de l'économie urbaine en pays sous-
développés et leurs répercussions spatiales. Paris, Editions Libraries Techniques,
60 p.).
M1sSEN, G. ]. & LoGAN, M. 1. National and Local Distríbution Systems and Re- M. Th. Génin, 1975b.
gional Development: The Case of Kelantan. Presented at the symposium SAYLOR, R. G. The Economic System of Sierra Leone. Durham, D. c., Duke Uni-
Alternatives for Development Strategies in Asia and the Pacific, Canberra, versity Press, 1967.
ScHAEFER, K. & SPINDEL, c. Urban Development and Employment in São Paulo: A
20-24 jan. 1975.
MoRSE, R. "Latin American Cities: Aspects of Function and Structure". ln: FRlED-
Preliminary Summary of a Case Study. Geneva, lLO,WEP 2-19, aug. 1974.
MAN ]. S,: ALONSO, W. (eds.). Regional Development and Planning. Cambridge, SErnURAMAN, S. V. Urbanization and Employment in ]akarta: Summary and Con-
Mass., MIT Press, 1964 (reprinted from Comparative Studies in Society and clusions of a Case Study. Geneva, lLO,WEP, may 1974.
___. Towards a Defi.nition of the Informal Sector. Draft for comment. Geneva,
History 4, jul. 1962). \
MORTIMORE. M. ]. "Some Aspects of Rl.'lral-Urban Relations in Kano, Nigeria". ln: !LO, WEP 2-19, jan. 1974. o
SHEPARD, G. They Wait in Darkness. New York, John Day, 1955.
CNRS. La croissance urbaine en Afrique noire et à Madagascar. Paris, 1972. ~
SINGER, H. & joLLY, R. "Unemployment in an African Setting, Lessons of the Em-
Morri, P. Mcanismes co 'mmerciaux et organisation de l'espace dans un pays sous-
ployment Strategy Mission to Kenya". ln: ILO (ed.). Employment in Africa.
"no
developpé: les foires de la région de Salvador, Bahia (Brésil). Toulouse, Université -<
de Toulouse, lnstitut de Geographie, 1970 (mimeo., 143 p.). Geneva, 1973, pp. 93-105. o
ÜBERAl, A. An Analysis of Migration to Greater Khartoum (Sudan). Geneva,
STORGAARD, B. "A Delayed Proletarization of Peasants". ln: IDS (lNSTITUTE FOR
DEVELOPMENT SruDIES) (ed.). Dualism and Rural Development in Africa. Den-
z
•m
ILO,WEP/PE/19, 1975.
PLANNUNGSGRUPPE RITIER. Report on Two Surveys (in Ghana). Geneva, lLO,WEP/ mark, 1973, pp. 103-125. "o
VALLADARES, L. El Tigre y su Región. Caracas, 1969 (mimeo.).
Uerp, sept. 1974.
V1LLANUEVA, ]. Production, Employment and Traditional Sectores: The Argentina "n
PORTES, A. "Rationality in the Slum: An Essay of lnterpretative Sociology". Com-
parative Studies in Society and History, 14 (3): 268-286, jun. 1972. Case (1950-1970). Geneva, ILO,WEP/PE/10, 1975. "<>
WALLACE, T. "Working in Rural Buganda: a Story of Occupational Activities of >
QUIJANO, A. "La Constitución del 'Mundo' de la Marginalidad Urbana". Eure, 3 o
Young People in Rural Villages". The African Review, 3 (1), 133-178, 1973. o
(5), 89-106, jul. 1972.
WEBER, M. Historia económica general. México, Pondo de Cultura Económica,
REMY, D. & WEEKS, J. "Employment, Occupation and Jnequality in a Non-lndustrial
City". ln: WottLMU1H, R. (ed.). EmploymentTown in Emerging Societies. New 1961.
WEEKS,J. "Uneven Sectoral Development and the Role of the State". Bulletin, lnsti-
York, Praeger, 1973.
Riu, F. Historia y Totalidad: el Concepto de Reifi.cación in Lukács. Caracas, Monte
Avila, 1968.
tute of Development Studies, University of Sussex, 5 (2-3): 53~75, oct. 1973.
WEEKS, S. G. "Where Are All the Jobs? The Informal Sector in Bugisa, Uganda". .z
o
ROBINSON,]. Economic Philosophy. London, c. A. Watts, 1962. The African Review, 3 (!), 111-132, 1973. "<>
SANTOS, M. «Le rôle moteur du tertiaire primitif dans les villes du Tiers Monde". WILKINSON, R. G. Poverty and Progress. London, Methuen, 1973. ~
WORSLEY, P. "Frantz Fanon and the 'Lunpenproletariat'". ln: MILIBAND, R. & SAVILE,
Civilisations, 18 (2): 1-16, 1968 (também em SANTOS, M. (ed.). Dix essais sur les
]. (eds.) The Socialist Register 1972, London, Merlin, 1972, pp. 193-230.
villes des pays sous-développés. Paris, Ophrys, 1970a).
___. "Une nouvelle dimension dans l'étude des réseaux urbains dans les pays
sous-développés". Annales de Géographie, (434): 425-445, juil.-aoút 1970b.
___ . Les villes du Tiers Monde, Paris, Génin, 1971a.
___ . "L'économie pauvre des villes des pays sous-développés". Les Cahiers
d'Outre Mer, 24 (94), 105-122, 197lb.
s
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E DA POBREZA:
CONSUMISMO OU IGUALITARISMO?
Quando um mercado monopolista ou oligopolista se impõe, torna- rentáveis. Como o setor capitalista não está em posição de transferir
00
o se mais difícil absorver o trabalho excedente do que em condições uma quantidade suficiente de capital para o setor doméstico (Watters, H
""
1967, p. 19), observam-se baixas cumulativas da renda das pessoas elaboraram uma teoria em torno do tema marginalidade (A. Quijano,
ocupadas nesse setor. 1970 e 1971; F. H. Cardoso, 1971; J. Nun, 1969; R. Cardona, 1968).
Nas atividades de tecnologia intensiva, o emprego de trabalhadores Na verdade, é um velho termo usado para definir uma realidade nova.
altamente especializados exige o pagamento de salários elevados. Esses Park foi um dos primeiros a usá-lo (1928, p. 892) ao referir-se a hí-
trabalhadores não são facilmente substituíveis, o que lhes dá um poder bridos culturais, ao homem que vive "à margem de duas culturas e de
de barganha muito grande. Em São Paulo, 20,8% dos trabalhadores na duas sociedades". Tamb~m Cuber (1940, p. 28) referiu-se a "pessoas
indústria siderúrgica recebiam, em 1968, mais de Cr$ 370,00 mensais, que ocupam um lugar periférico entre duas instituições, complexos
salário esse alcançado apenas por 6% dos trabalhadores da indústria culturais ou outros segmentos sociais diferenciados, porém em grande
têxtil (Mahon, 1970, p. 67). Na Colômbia, a faixa de salários médios parte exclusivos".
de trabalhadores especializados varia de vinte para um nas indústrias Todavia, com relação ao empobrecimento de extensas camadas da
de petróleo e de vestuário. No Chile, o salário médio dos trabalhadores sociedade, decorrente da economia moderna, talvez seja impróprio
especializados na indústria metalúrgica de base é dezenove vezes maior falar em termos de marginalidade. Embora Joan Nelson tenha afirmado
do que na indústria madeireira (Ilamos, 1970, pp. 254-255). que o termo é correto (1969, p. 5), com bastante razão pergunta se na
Nessas condições, a expansão limitada das classes médias e de sua cidade os pobres consideram-se marginais. Essa população, ou super-
capacidade de consumo surge como um elemento de luta e de afirmação população, como alguns autores preferem chamá-la, não constitui um
dos setores capitalistas modernos (Niemeyer Pinheiro, 1971, pp. 36-37). excedente nas áreas rurais e não é inútil do ponto de vista econômico
Não obstante, a interpretação dos dados disponíveis leva à conclusão (Bettelheim, 1950, p. 74; Niemeyer Pinheiro, 1971, p. 14). O que
de que até mesmo essa expansão foi desacelerada recentemente. A houve foi uma distorção do processo de desenvolvimento através da
mobilidade social ascendente é seletiva e discriminatória, resultando modernização tecnológica, impedindo a participação dessa parcela da
em pressão mais intensa sobre os níveis salariais das classes baixas população denominada por McGee (1972) de "protoproletariado".
(Sunkel, 1970, pp. 46-4 7). O crescimento da classe média não torna
a distribuição da renda mais igual: ao contrário, torna-se menos igual CONSUMISMO VERSUS JGUALlTARÍSMO
evolução da produção capitalista. Queriam chamar a atenção para o consumidores potenciais - isto é, pode distorcer seu perfil de demanda.
problema da pobreza, justaposto à modernização. Em consequência, Não se pode, portanto, falar de livre escolha.
CuBER, J. F. "Marginal Church Participants". Sociology and Social Research, 25
As firmas que controlam a produção controlam também o consumo,
1n s7-62, 1940.
que é uma função da renda e do crédito. Dessa maneira, subir na escala DuE, J. F. Taxation and Economic Development in Tropical Africa. Cambridge,
de consumo torna-se, paradoxalmente, um dos objetivos da "expectati- Massachusetts, MIT Press, 1963.
EcKAUS, R. S. "Factor Proportions Problems in Underveloped Areas". American
va de ascensão", esse novo tipo de ethos imposto ao cidadão comum
Economic Review, 45 (4).: 539-565, sept. 1955.
por aqueles que acumulam cada vez mais, "supranacionalmente'', os FREIRE, P. Pedagogy of the Oppressed. New York, Herder & Herder, 1968.
benefícios do trabalho de todos. ISBISTER, J. "Urban Employment and Wages in a Developing Economy: the Case
Defender o "consumismo" pode ser uma hábil manobra política of Mexico". Economic Development and Cultural Change 20 (1): 24-46, oct.
ou uma forma de oportunismo sofisticado, com o qual provavelmente 1971.
JOHNSON, E. A. The Organization of Space in Developing Countries. Cambridge,
se pode conquistar o povo e ganhar o poder, sem contudo mudar fun- Massachussets, Harvard University Press, 1970.
damentalmente a estrutura do poder - isto é, sem colocar o povo no MAHON, J. Étude de la formation et de la situacion actuelle d'une classe sociale
poder. Como Paulo Freire (1968, p. 61) salientou de forma tão sagaz nouvelle: la classe ouvriJre dans le Grand Sao Paulo (Brésil) - Projet d'étude.
Paris, Institut d'Études du Développement Economique et Social, Université
o problema da pobreza não é uma questão de integrar a população
de Paris, 1970.
pobre em uma estrutura opressiia, a fim de que possa tornar-se mais McGEE, The Urbanization Process in the Third World: Explorations in Search of
parecida com o opressor, mas, sim, de transformar essa estrutura, de a Theory. London, Bell & Sons, 1971.
___ . "Têtes de pont et enclaves. Le Probleme urbain et le processus d'urbanisation
maneira que cada indivíduo seja o que é.
dans l' Asie du Sud-Est depuis 1945". Tiers Monde, 2 (45): 115-143, jan.-mars.
Enfrentamos, portanto, um dilema: ou perpetuamos esse modo
1971.
de consumo e ajudamos os gigantes da indústria e do comércio, que ___ . Peasants in the Cities: a Paradox, a Paradox, a most Ingenious Paradox.
de forma tão frequente são considerados "opressores", ou, a fim de Hong Kong, University of Hong Kong, 1972.
eliminar sua dominação, advogamos a causa da mudança nos objeti- MARRIS, P. Family and Social Change in an African City: A Study of Rehousing in
Lagos. Evanston, Illinois, Northwestern University Press, 1962.
vos da produção, isto é, da própria estrutura de produção. Sem essa NELSON, J. Migrants, Urban Poverty and Instability in Developing Coitntries. Cam-
última medida, é impossível mudar a estrutura do consumo. Impõe-se, bridge, Cambridge, Harvard University Press, 1969.
desse modo, como tarefa preliminar, definir os modos de consumo e a NIEMEYER PINHEIRO, A. M. de. La problématique des conditions de travai/ des tra-
vailleurs urbains d'origine rurale dans les metrópoles brésiliennes dan la phase
estrutura de produção que permitirão o aparecimento de uma sociedade
actuelle de l'industrialisation. Paris, Université de Paris 1, Institut de Géographie,
igualitária, uma sociedade na qual ninguém seja dominado para que 1971 (mimeo., 49 p.).
outros possam perpetuar seu papel de dominadores. NuN,J. "Sobrepoblación Relativa, Ejército Industrial de Reserva y Masa Marginal".
Revista Latinoamericana de Sociología, 5 (2): 178-235, jul. 1969.
PARK, R. E. "Human Migration and the Marginal Man". American journal of
REFER~NCIAS BtBLIOGRÁFICAS
Sociology, 33 (6), 881-893, may 1928.
QuIJANO, A. Redefinición de la Dependencia y Marginalizatión en América Latina.
BETTELHEIM, C. Le probleme de l'emploi et du chômage dans les théories économi- Santiago, Faculdad de Ciencias Económicas, Universidad de Chile, 1970.
ques. Paris, École Pratique des Hautes Études, 1950. ___ . "Pôle marginal de l'économie et main d'oeuvre marginalisée". ln: ABDEL- o
CARDONA, R. "Migration, urbanisation et marginalité". Premier Séminaire National MALEK, A. (ed.). Sociologie de l'impérialisme. Paris, Anthropos, 1971, pp. ••"
sur Urbanisation et Marginalité, Bogotá, Antares, Tiers Monde, 1968. 301-336. N
,.
CARDOSO, F. H. "Comentaria sobre los Conceptos de Sobrepoblación Relativa y RAMOS, J. R. Labour and Development in Latin America. New York, Institute of
Marginalidad". Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, (1-2): 57-76, Latin American Studies, Columbia University Press, 1970.
jun.-dec. 1971.
SCHWEIZER, P.]. Metropolização: Uma Nova Forma de Dependência. Cambridge,
Massachusetts, Spurs-MIT, 1972 (mimeo., 22 p.).
SJNGER, H. W. "Dualism Revisited: a New Approach to the Problems of the Dual
Society in Developing Countries". The ]ournal of Development Studies, 7 (1): BIBLIOGRAFIA INTERNACIONAL
60-75, oct. 1970.
SUNKEL, O. "Desarrollo, Subdesarrollo, Depencia, Marginación y Desigualdades
Espaciales: Hacia un Enfoque Totalizante". Revista Latinoamericana de Estu-
dios Urbanos Regionales (EURE), 1 (1), oct. 1970.
STOKES, c. J. "A Theory of Slums". Land Economics, 38 (3): 187-197, aug.
1962.
SYLOS-LABINI, P. Oligopoly and Technical Progress. Cambridge, Massachusetts,
Harvard University Press, 1969.
VARSAVSKY, O. "Sobre el Problema de la Dependencia Cultural en America Latina".
Cuadernos de la Sociedade Venezolana de Planifi.cación, (70-71), dic. 1965.
WATTERS, R. F. "Economic Backwardne;>s in the Venezuelan Andes, a Study of the
Traditional Sector of the Dual Ec~nomy". Pacifi.c Viewpoint, 8 (1): 17-67,
may 1967.
<
•
ARlv1STRONG, W. R. & McGee, T. G. "Revolutionary Change and the Third World
J., Frentice Hall, 1965. ••
,.z
City: A Theory ofUrban Involution". Civilisations, 18 (3): 353-377, 1968.
"o ARYEE, G. A. Effects of Formal Education and Training on the Intensity of Em-
BENET, F. "Sociology Uncertains: The Ideology of the Rural-Urban Continuum". n
< Comparative Studies in Society and History, 6: 1-23, 1963. o
N
ployment in the Informal Sector: A Case Study of Kumasi, Ghana. Geneva, z
""•o
BENNINGER, C. "Models of Habitat Mobility in Transitional Economies". Ekistics, >
e
!LO, sept. 1976. 29 (171): 124-127, 1970.
• AuGER, A. "Le ravitaillement vivrier traditionell de la population africaine de BERGSMAN, J. et al. "The Agglomeration Process in Urban Growth". The Urban
Brazzaville". ln: CNRS (ed.). La croissance urbaine en Afrique Noire et à
Institut Working Paper, dec. 1971, pp. 200-202.
Madagascar. Paris, CNRS, 1972, pp. 273-298.
BERLINCK, M. T. A Vida como Ela é. Tese de livre-docência. Unicamp, Campinas, BLAY, E. A. Trabalho Domesticado: A Mulher na Indústria Paulista. São Paulo,
1973. Ática, 1978, 296 p.
___. Etapas do Desenvolvimento do Capitalismo, "Relações de Classes" e o ___ . "Vilas Operárias em São Paulo" (comunicação à 30ª- Reunião Anual da
Fenômeno Urbano no Brasil: O Caso da Cidade de São Paulo. Universidade SBPC). Ciência e Cultura, 30 (7)' 170, 1978.
de Campinas, 1975. BocK, E. W. & IUTAKA, S. "Rural-Urban Migration and Social Mobility: The Con-
___ . Marginalidade Social e Relações de Classes em São Paulo. Petrópolis, troversy on Latin America". Rural Socio!ogy, 34 (3): 343-355, sepr.1969.
Vozes, 1975. BoEKE, J. H. Economics and Economic Policy of Dual Societies, as Exemplified by
___ . "Problemática das Populações de Baixa Renda no Contexto Urbano". Indonesia. Haarlem, H. D. Tjeenk Willink & Zoom, 1953.
Anais do Seminário de Desenvolvimento Social. Secretaria do Trabalho e do BoGNAR, J. Economic Policy and Planning in Developing Countries. Budapest,
Bem-Estar Social, Estado da Bahia, 1976, pp. 29-48. Akodemiai Kiado, 1968.
BERNARD, R. "The Role of Capital and Credit in a Malay Rice-Producing Village", BottANNAN, P. "Some Principies of Exchange and Investment among the Tiv".
Pacific Viewpoint, 14 (2), nov. 1973. American Anthropologist, (57): 60-70, 1955.
BERRY, B. & PRAKASA, V. S. R. Urban Rural Duality in the Regional Structure of BoHANNAN, P. & DALTON, G. Markets in Africa. Evanston, Northwestern University
Andhra Pradesh: A Challenge to Regional Planning and Development, Wisba- Press, 1962.
den, G. M. B. H., Franz Steiner Ver~g, 1968. BoLAFFI, G. "Habitação e Urbanismo: O Problema e o Falso Problema". Ensaios
BERRY, S. S. "Economic Development wil:h Surplus Labour: Further Complications de Opinião 2 (1), 73-83. 1975.
Suggested by Contemporary African Experience". Oxford Economic Papers BoLNICK, B. Demographic Effects on Tax Shares During Economic Development.
22 (2), 275-287, jul. 1970. Geneva, ILO, lncome Distribution and Employment Programme, mar. 1976.
BERNSTEINS, H. "Modernization Theory and the Sociological Study of Development". BoNDUKI, N. G. "O Espaço como Mercadoria na Periferia" (comunicação à 3().a
]ournal of Development Studies, 7 (2)' 141-160, 1971. Reunião Anual da SBPC). Ciência e Cultura, 30 (7): 22, 1978.
BETIELHEIM, C. Le problbne de f'emploi et du chômage dans fes théories économi- BoNILLA, F. "Rio's Favelas: The Rural Slum within the City". South American Series,
ques. Paris, École Pratique das Hautes Études, 1950 (polycopié, 145 p.). American University Field Staff Reports Service, 8 (3): 1-15, 1961.
___. Planification et croissance accélérée. Paris, Maspero, 1967. (Planificação BosE, A. N. The Informal Sector in the Calcutta Metropolitan Economy. Geneva,
e Crescimento Acelerado. Rio de Janeiro, Zahar, 1968). ILO,WEP/Uerp, 1974.
___. Les théories contemporaines de l'emploi. Paris, CDU, 1952. ___. "Calcutta, a Premature Metro polis". Scientific American, 213 (3 ): 91-102,
___ . Revolution-culturelle et organization industrielle en Chine. Paris, Maspero, sept. 1963.
1975. BRANT, V. c. "Do Colono ao Bóia-Fria: Transformações na Agricultura e Constitui-
BHALLA, A. S. "The Role of Services in Employment Expansion". In: GALENSON, W. ção do Mercado de Trabalho na Alta Sorocabana de Assis". Estudos Cebrap,
(ed.). Essays on Employment. Geneva, ILO, 1970. (19)' 37-92, jan-mar. 1977. ~
BIENEFELD, M. A. The Self-Employed of Urban Tanzania, Institute of development BRASIL Instituto de Planejamento Econômico e Social. Urbanização e Migração Ur- •r
bana no Brasil, por Manuel Augusto Costa. Rio de Janeiro, lpea/lnpes, 1975. o
Studies (IDS), University of Sussex, Discussion Paper n. 54, may 1974. o
___.Ministério do Interior. Mudança na Composição do Emprego e na Distri-
___ , "The Informal Sector and Peripheral Capitalism: The Case of Tanza- "•>
nia". Bul!etin, Institute of Development Studies (Brighton), 6 (3 ): 53-73, fev. buição de Renda: Efeitos sobre as Migrações Internas. Brasília, 1976. ;:
< BRASILEIRO, A. M. "A Cidade: Aspectos Políticos". ln: MELLO, D. L. (ed.). Desen-
z 1975a. z
< BIENEFELD, M. A. & GooFREY, E. M. Statistical Problems for Measuring Unem- volvimento e Política Urbana. Rio de Janeiro, Ibam, 1976, pp. 19-40. .;
• m
"o ployment and the Informal Sector Bulletin. Institute of Development Studies, BRAVERMAN, H. Labor and Monopoly Capital: The Degradation of Work in the
< Twentieth Century. New York, Monthly Review Press, 1974.
">z
N
University of Sussex, 1975b. o
• BrnNEFELD, M. A. & SABOT, R. H. An Urban Labour Force Survey for Tanzania: A BRAY, .J. M. "The Economics of Traditional Cloth Production in Iseyin, Nigeria". o
•"o Working Paper, 1971. Economic Development and Cultural Change, 17 (4): 540-551, jul. 1969. z
>
BRITO, E A. & MERRICK, T. "Migração, Absorção da Mão de obra e Distribuição r
' BLAUG, M. L'éducation et le probleme de l'emploi dans les pays en voie de dévelo-
ppement. Geneve, ILO, 1974. de Renda". I Encontro Anual da Associação Nacional de Centros de Pós-
BLAUT, J. M. "The Theory of Development". Antipode, 5 (2), 22-26, may 1973. Graduação em Economia, USP, São Paulo, 1973.
BRITTO, L. N. & CARVALHO, I. M. Condicionantes Sócio-Econômicos dos Estudantes Ministerio de Agricultura, Direción General de Comercialización, 1972.
da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Universidade Federal da Bahia, CALLOWAY, A. "From Traditional Crafts to Modern Industry". ln: LLOYD, P. c. et al.
Centro de Recursos Humanos, 1978. (eds.). The City of lbadan. Cambridge, Cambridge University Press, 1967.
BROMLEY, R.]. "The organization of Quito's Urban Markets: Towards a Reinterpre- CAMPOS, E. L. & DE LA TORRE, S. M. "Olaria: Perpetuação de Formas de Produção
tation of Periodic Central Places". Transitions, Institute of British Geographers, Artesanal" (comunicação à 30• Reunião Anual da SBPC). Ciência e Cultura,
(62), 45-70, jul. 1974. 30 (7), 163, 1978.
___ . "Organization, Regulation and Exploitation in the So-Called 'Urban Infor- CAMPOS, L. A. da Silva & SAN'(ANA, ]. A. Mecanismos de Sustentação do Cres-
mal Sector': the Street Traders of Cali, Colombia". Paper presented at the Institut cimento. I- O terciário. Brasília, UnB, Instituto de Ciências Humanas, Depar-
of Britsh Geographers Developing Areas Study Group, one-day Conference on tamento de Economia, out. 1973.
The Urban Informal Sector in the Third World, School of Oriental and African CANDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito: Estudo sobre o Caipira Paulista e a Trans-
Studies, University of London, 19 mar. 1977. formação dos seus Meios de Vida. 3. ed. São Paulo, Duas Cidades, 1975.
___. "The Locational Behavior of Columbian Street Traders: Observations CANUTO, T. A. "Região Metropolitana de Salvador". Cadernos do Ceas, (45): 6-12,
and Hypotheses". Paper presented at the "Urban Poverty Session" of the set.-out. 1976.
International Congress of Latin Americanist Geographers, Paipa, Colombia, CARDONA, R. "Migration, urbanisation et marginalité". Premier Séminaire National
8-12 aug. 1977. \ sur Urbanisation et Marginalité. Division des Études de Population, Bogotá,
BROOKFIELD, H. c. Pacific Market-Places:'A Colletion of Essays. Canberra, Austra- Antares, et Revue Tiers Monde, 1968.
lian National University Press, 1969. CARDOSO, F. H. Sociologie du développement en Amérique Latine. Paris, Anthro-
___ . "On One Geography anda Third World". Transactions, Institut of British pos, 1969.
Geographers (58), mar. 1973. ___. "Comentarias sobre los Conceptos de Sobrepoblación Relativa y Margi-
BROWNING, H. L. Some Consequences of Migration on the Class Sstructure of Com- nalidad''. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, (1-2): 57-76, 1971
munities of Origin and of Destination in Latin America. Austin, The University ("Comentários sobre o Conceito de Superpopulação Relativa e Marginalidade".
of Texas, Population Research Center, 1973 (mimeo., 9 p.). O Modelo Político Brasileiro. São Paulo, Difel, 1972).
BRUN, o. & GERRY, c. A Theoretical Prelude to the Class Analysis of Petty Pro- CARDOSO, F. H. et al. Consideraciones sobre e! Desarrollo de São Paulo: Cultura y
ducers in Senegal. 1974. Participación. Eure, 1(3):43-68, oct. 1973 (Considerações sobre o Desenvol-
BUCHANAN, 1. Singapore in Southeast Asia. London, Bell and Sons, 1972. vimento de São Paulo: Cultura e Participação. Cadernos Cebrap, São Paulo,
BuJRA,j. M. "Women Entrepreneurs of Early Nairobi". Canadian ]ournal of African (14)' 9-10, Cebrap, 1973).
Studies, 9 (2)' 213-234, 1975. CARDOSO, F. H. & REYNA, J. L. "Industrialização, Estrutura Ocupacional e Estrati-
BUREAU INTERNATIONAL Du TRAVAIL. "Nations Unies, Comment déterminer si le niveau ficação Social na América Latina". Dados, (2/3), 4-31, 1967.
de l'emploi dans les pays en voie de développement est adéquat". Journal de la CARDOSO, R. L. "A Lei do Inquilinato na Favela" (comunicação à 30ª Reunião
o
Planification du Développement, BIT, (5): 160-181, 1972. Anual da SBPC). Ciência e Cultura, 30 (7): 21, 1978. r
""•o
344 p. Rural-Urbana e Formação da Classe Operária Brast'leira. Fortaleza, tese apre-
CLARKE, c. G. "Population Pressure in Kingston, Jamaica: a Study of Unemployment sentada ao concurso de livre-docência de Sociologia na UFF, maio 1975.
' and Overcrowding". Transactions and Papers, lnstitute of Britsh Geographers, CoUTSINAS, G. "À propos des deux circuits de l'économie urbaine: Un exemple
(38), 165-182, 1966. algérien''. Tiers Monde, 16 (64): 773-781, out-dec. 1975.
___ . "An Overcrowded Metropolis Kingston, Jamaica". ln: ZELINSKY, W.;
CouvREUR-LARAICHI, F. Beni-Mellal, une vil/e marocaine. Université de Strasbourg, ln: SouTHALL, A. (ed.). Social Change in Modern Africa. New York, Oxford
1973 lmimeo.I. University Press, 1961.
CUBER, J. F. "Marginal Church Participants". Sociology and Social Research, 25 DEWEY, A. Peasant Marketing in]ava. New York, The Free Press of Glencoe, 1962.
111, 57-62, 1940. DIÉGUES, M. "Urban Employment in Brazil". International Labour Review (Geneva),
CurERTINO, F. A Concentração da Renda no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização 93 161, 643-657, 1966.
Brasileira, 1976. DoHERTY, J. M. The Role of Urban Places in Socialist Transformation. University
CURRIE, L. Una Política Urbana para los Paises en Desarrollo. Bogotá, Ediciones of Dares Sallam, Department of Geography, feb. 1974.
Tecer Mundo, 1965. DONNANGELO, M. c. F. & FERREIRA, L. Saúde e Sociedade. São Paulo, Duas Ci-
D'ALEssro, P. "Descontração e Descentralização" (comunicação à 30ª Reunião Anual dades, 1976.
da SBPC). Ciência e Cultura, 30171' 400,1978. DoRE, R. et al. The Basic Arithmetic of Youth Employment: Estimates of School
DALTON, G. Economic Anthropology and Development: Essays on Tribal and Outputs and Modern Sector Vacancies for 25 countries, 1973 and 1980. Ge-
Peasant Economies. New York/London, Basic Books, 1971. neva, ILO, mar. 1976.
___ , "Peasantries in Anthropology and History". Current Anthropology, 13 DORJAHN, V. D. "African Traders in Central Sierra Leone''. In: BoHANNAN, P. &
13-41, 385-415, 1972. DALTON, G. (eds.). Markets in Africa. Norrhwestern University Press, 1962,
DASGUPTA, B. "Underemployment and Dualism, a Note". Economic Development pp. 61-88.
and Cultural Change, 12 121, J\,n. 1964. DRAKAKis-SMITH, D. W. "Traditional and Modern Aspects of Urban Systems in
___ . "Calcutta's Informal Sector". Bulletin, lnstitute of Development Studies, the Third World, a Case Study in Hong Kong". Pacific Viewpoint, 12 ( 1 ): 21-
5 12-31' 53-74, oct. 1973. 40, may 1971.
DATOO, B. A. & GRAY, A. J. B. Underdevelopment and Regional Planning in the DucOFF, L. The Migrant Population of a Metropolitan Area in a Developing
Third World: A Criticai Overview. Paper presented at the Regional Seminar of Country: A Preliminary Report on a Case Study of San Salvador. lnternational
the Commonwealth Geographical Bureau, Dares Salaam, sept. 1976. Population Conference. New York, 1961 (London, Unesco, 1963).
DAVIES, D. An Essay on Employment Concepts: The Definition of Labor Forces in DuE, J. F. Taxation and Economic Development in Tropical Africa. Cambridge
Terms ofSocialization. Unpublished paper presented to Seadag ad hoc seminar (Massachussets), MIT Press, 1963.
on "Short Term Employment Creation Prospects in Southeast Asia", 1973. DURHAN, E. A Caminho da Cidade. São Paulo, Perspectiva, 1973.
DAYAL, P. "Population Growth and Rural Urban Migration in lndia". National DuRROUX, Y. La superpopulation relative. Paris, Université de Paris-Vincênnes,
Geographical ]ournal of India, 70' 179-185, dec. 1959. mars 1970 lpolycopiél.
DELGADO, c. Problemas Sociales en el Peru contemporáneo. Lima, Instituto de EAMES, E. & GoonE, J. G. Urban Poverty in a Cross Cultural Context. New York,
Estudios Peruanos, Campodonico Ediciones, 1971. Free Press, 1973.
DEMAS, W. G. The Economies of Development in Small Countries with Special ECKAUS, R. S. "The Factor Proportions Problem in Underdeveloped Areas". The
Reference to the Caribbean. Montreal, McGill University Press, 1965. American Economic Review, 45 (4): 539-565, sept. 1955.
DEMYK, N. "Le systême des échanges commerciaux au Guatémala: Réflexions sur EISENSTADT, S. N. Modernization: Protest and Change. Englewood Cliffs, N. J.
l'étude des structures spatiales aux différents échelles". L'espace géographique, Prentice-Hall, 1966.
131, 177-182, 1975. ELIZAGA, J. c. "A Study of Migration to Greater Santiago (Chile)". Demography,
DENIS, P. Y. "La structure urbaine en Republique Argentine: Le cas de Buenos Aires". 3 121, 352-377, 1966.
z
Cahiers de Géographie de Québec 111221, pp. 43-53, 1967. ELKAN. W. "Circular Migration and the Growth of Towns in East Africa". Inter- .;
n
ÜEPARTANIENTO INTERSINDICAL DE ESTATfSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DTFESE). national Labour Review, 96 (6): 581-589, 1967.
_ _ _ . "Urban Unemployment in East Africa". International Affairs 46: 517-
,">
"Família Assalariada: Padrão e Custo de Vida". Estudos Socioeconómicos, n
São Paulo, (2), jan. 1973. 528, jul. 1970. o
DERVIN, B. & GREENBERG, B. S. "The Communication Environment of the Urban EMI, K. "Employment Structure in the Service Industries". The Developing Econo- z
>
n
Poor". ln: KuNE, F. G. & TICHENOR, P. J. (eds.). Current Perspectives in Mass mics, 7 121, 133-157, jun. 1969.
Communications Research. London, Sage, 1972. EMMANUEL, A. L'échange inégal: Essais sur les antagonismes dans les rapports
DEVAUGES, R. "Bien-être et promotion social chez les salariés africains de Brazzaville". économiques internationaux. Paris, François Maspero, 1969.
EMMERIJ. L. "A New Look at Some Strategies for Increasing Productive Employment FoxLEY, A. The Role of Asset Redistribution in Poverty: Focused Development
in Africa". International Labour Review 110 (3), sept. 1974. Strategies. Geneva, ILO, jan. 1976.
ERDENS, A. D. A Conurbação Barcelona-Puerto La Cruz e sua Região. Caracas,
FoxLEY, A et ai. What Does Social Security Do to Incomes? Geneva, ILO, Income
1969 (mimeo., 45 p.). Distribution and Employment Programme, jul. 1976.
ESPADA, A. de. Estudio de la Comercialización Minorista en Lima Metropolitana.
FoxLEY, A. et al. Net Incidence of Government Expenditures, Taxation and Social
Lima, Ministerio de Agricultura, Informe n. 18, 1971. Security. Geneva, ILO, WEP, feb. 1977.
Ewus1, R. Employment Performance of Ghanaian Manufacturing Industries. Ge- FRAENKEL, L. M. "Questionamentos sobre o Mercado de Trabalho das Regiões
neva, ILO, jan. 1977. Metropolitanas Brasileirâs e Suas Relações com as Migrações Internas". IBGE,
FANON, F. Les damnés de la terre. Paris, François Maspero, 1961 (The Damned.
Encontro Brasileiro de Estudos Populacionais: 319-330, 1976.
tras. Constance Farrington. Paris, Présence Africaine, 1963). FRANÇA, M. C. Pequenos Centros Paulistas de Função Religiosa. São Paulo, Instituto
FAPOHUNDA, O.]. Development of Urban Infrastructure in Greater Lagos. Geneva,
de Geografia, USP, 1975 (2 vols.).
ILO, may 1976. FRANK ]R., c. R. "The Problem of Urban Unemployment in Africa". ln: RIDKER,
FARBMAN, M. Policy Planning for Employment and Income Distribution in Rural
R. G. & LuBELL, H. (eds.). Employment and Unemployment Problems of the
India. Geneva, ILO, dec. 1976. Near East and South Asia. Delhi, Vikos Publications, 1971.
FARIA, V. E. Occupational Marginality, Employment and Poverty in Urban Brazil. ___ . "Urban Unemployment and Economic Growth in Africa". Oxford Eco-
Cambridge (Massachussets), Har~ard University Press, jun. 1976. nomic Papers (New Series), 20 (2): 250-274, jul. 1968.
FARIA, V. "Pobreza Urbana, Sistema Urbano e Marginalidade". Estudos Cebrap, FRANKENHOFF, c. A. "Elements of an Economic Model for Slums in a Developing Eco-
São Paulo, (9): 29-151, jul-set.1974. nomy". Economic Development and Cultural Change, 16 (1): 27-36, 1967.
FAROOQ, G. "The People of Karachi, Economic Characteristics". Monograph in . "Economic Activities". ln: UNITED NATIONS (ed.). Improvement of Slums
the Economic Development, (15), Karachi, Pakistan lnstitute of Development and Uncontrolled Settlements. New York, 1971, pp. 127-149.
Economics, jul, 1966. FRANKLIN, S. H. "Reflections on the Peasantry". Pacific Viewpoint, 3: 1-26, 1962.
FAUSTO, B. Trabalho Urbano e Confiito Social. São Paulo, Difel, 1976. ___. "Systems of Production: Systems of Appropriation". Pacific Viewpoint, 6
FEDER, E. Recent Trends Affecting Unemployment and Poverty. Paper presented at (2): 145 166, 1965.
the 2"ci Conference on Research in Latin America, Copenhagen, may 1973. ___. "The Self-Employed Society: Social Structure, Exports and National De-
FEI, J. c. H. & RANIS, G. Development of Labour-Surplus Economy: Theory and velopment". Paci"fi,c Viewpoint, 10 (1): 29-56, may 1969.
Policy, Homewood (Illinois), Richard D. Irwin, 1964. FRANKMAN, M. Rapid Urbanization in Latin America: A Key to Development.
_ _ _ . "Agrarianism, Dualism and Economic Development". ln: ADELMAN, 1. McGill University, jun. 1969 (mimeo., 19 p.).
& TttORBECKE, E. (eds.). The Theory and Design of Economic Development. ___. Employment in the Servies in Developing Countries: A Reappraisal. Mon-
Baltimore, The Johns Hopkins Press, 1966, pp. 3-43. treal, McGill University, nov. 1970 (mimeo., 13 p.).
FERREIRA DOS SANTOS, c. N. The Possibilities of Developing Policies Supporting FREEMAN, D. B. Development Strategies in Dual Economies: A Kenyan Example.
Autonomous Housing in Underdeveloped Countries: The Bras de Pina Rede- African Studies Review, 18 (2): 17-33, sept. 1975.
velopment Project Case. Cambridge, MIT, dec. 1971 (mimeo.). FREIRE, L. A. R. et ai. "O Efeito da Renda no Comportamento Espacial dos Consumi~
FIRTH, R. Malay Fisherman: Their Peasant Economy. London, Kegan Paul, Trench, dores". Comunicação ao 3 ºEncontro Nacional de Geógrafos. Associação dos
Trubner, 1946. Geógrafos Brasileiros, Fortaleza, 1978, pp. 245-248.
F1RTH, R. & YAMEY, B. S. Capital, Saving and Credit in Peasant Societies. London, FREIRE, P. Pedagogy of the Oppressed. New York, Herder & Herder, 1968. (Peda-
Allen and Unwin, 1964. gogia do Oprimido. 5. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978 ).
< F1sK, E. K. The Significance of Non Monetary Economic Activity for Development.
N FR!EDLANDER, S. L. Labor Migration and Economic Growth: A Case Study of Puerto
• Scminar Paper, Department of Economics, Research Schnol of Paciflc Studics, Rico. Cambridge, MIT Press, 1965 .
"o• Australian National Univcrsity, 1971 . FRIEDMANN, ]. Regional Development Policy: A Case Study of Venezuela. Cam-
' FLINN, W L. "The Process of Migration to a Shantytown in Bogotá". International bridge, MIT Press, 1966.
Economic Affairs, autumn 1968. ___ . The Spatial Organization of Power in the Development of Urban Sys-
FLlITTMAN, A. G. "Employment and Incomes inLusaka". Working Paper B21, DPU, 1974. tems. Los Angeles, University of California, School of Architecture and Urban
Planning, jul.1972. GERRY, C. Petty Producers and the Urban Economy: A Case Study of Dakar. Ge-
FRIEDMANN, J. & LACKINGTON, T. Hyperurbanization and National Development in neva, ILO, WEP/Uerp, 1974.
Chile: Some Hypothesis. Santiago, Urban Development Program (Cidu), The ___ . "The Wrong Side of the Factory-Gate: Casual Workers and Capitalist In-
Catholic University of Chile, nov. 1966 (mimeo., 38 p.). dustry in Dakar". Manpower and Unemployment Research in Africa, Montreal,
FRIEDMANN, J. & SULLIVAN, F. The Absorption of Labor in the Urban Economy: The 9 (2): 17-27, nov. 1976.
Case of Developing Countries. Los Angeles, School of Architecture and Urban GJLCHRIST, c. "The Organization of Distribution in Ghana". The Economic Bulletin,
Planning, University of California, oct. 1972 (mimeo., 42 p.). Ghana, 5 (1), may 1961.
FRIEDMANN, J. & WuLFF, R. "The Urban Transition: Compara tive Studies of Newly GINNEKEN, Would van. Characteristics of the Heat of Household and Incarne
Urbanizing Societies''. London, Edward Arnold, 1975. Inequality in Mexico. Geneva, ILO, Income Distribution and Employment
FRYER, D. W. "The Development of Cottage and Sn1all Scale Industries in Malaya and Programme, jul. 1975.
in South-East Asia". The ]ournal ofTropical Geography, 17: 92-98, may 1963. GoDFREY, M. "The International Market in Skills and the Transmission of Inequality".
FUKUDA, A. et ai. Estudio para e! Desarrollo Urbano dei Sector Marginado. Univer- Manpower and Unemployment Research, Senegal, 9 (1): 40-54, apr. 1976.
sidad Nacional de Ingeniería, Escuela de Arquitectura, mar. 1973 (2 vols.). GoLDING, P. T. F. "An Enquiry into Household Expenditure and Consumption and
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Inquérito sobre Consumo Familiar em Algumas Cidades Sale of Household Produce in Ghana". The Economic Bulletin of Ghana, 6
Brasileiras. Rio de Janeiro, FGV, 1968. (4): 11-33, 1962.
FURTADO, C. Dévelopment et sous-léveloppement. Paris, Presses Universitaires de GOMEZ, O. M. "Bogotá Informal Sector Survey". Progress Report, 1974.
France, 1966 (Desenvolvimento e Subdesenvolvimento, 1961). GONÇALVES, G. et ai. Women's Participation in Economic Activity as a Strategic Factor
___. Um Projeto para o Brasil. Rio de Janeiro, Saga, 1968. of Change Infertility: The Cases of Mexico an.d Costa Rica. Geneva, ILO, nov.
GALBRAlTH, J. K. The Atfluent Society. New York, Houghton Mifflin, 1969. 1976.
GARCfA, e. Movilidad Ocupacional: Análisis de una Encuesta en Cinco Ciudades GoRMSEN, E. "Consideiations on the Formation of Central Places Systems in De-
Colombianas. Bogotá, Centro de Estudios sobre Desarrollo Economic (Cede), veloping Countries". ln: ADAMS, T. P. & HELLEINER, F. M. (eds.). lnternational
Faculdad de Economía, Universidad Los Andes, Monografia 26, set. 1968. Geography, 1972 (published for the 22ntl International Geography Congress).
GARCIA, J. P. Condiciones dei Proceso de Industrialización de Barquisimeto. Tese. Toronto, University ofToronto Press, 1972, pp. 1292-1295.
Venezuela, Merida, Instituto de Geografia, Universidad Los Andes, 1970. GouoET, F. Croissance et rénovation urbaines en milieu tropical: Étude socio-éco-
GARLICK, P. c. African Traders and Economic Development in Ghana. Oxford, nomique du quartier d'assainissement à Point-à-Pitre. Guadeloupe, Université
Claredon Press, 1971. de Bordeaux, Institut de Géographie, 1969 (mimeo.).
GAVAN, J. "Un Enfoque Económico de la Pobreza Urbana". Eure, 1 (3): 69-93, GouLET, D. The Cruel Choice: A New Concept in the Theory of Development.
oct. 1971. New York, Atheneum, 1971.
GAVIRIA, J. et ai. Contribución ai estudio dei desempleo en Colombia. Bogotá, Cen- GRABOIS, G. P. Em Busca da Integração: A Política de Remoção de Favelas no Rio
tro de Investigaciones Económicas, Universidad de Antioquia y Departamento de Janeiro. Dissertação de mestrado. Rio de Janeiro, Museu Nacional, Programa
o
Administrativo Nacional de Estadística, 1971, pp. 19, 33, 51, 153a, 172. de Pós-Graduação em Antropologia Social, UFRJ, fev. 1973. o
GEERTZ, C. "The Rotating Credit Association: A 'Middle Rung' in Development". ___. "Considerações sobre o Processo de Inserção do Migrante à Sociedade "•>
< Economic Development and Cultural Change, 10 (3): 241-263, 1962. Urbano Industrial: Um Estudo de Caso na Periferia da Região Metropolitana >
z ___. Peddlers and Princes: Social Change and Economic Modernization in Two do Rio de Janeiro". Trabalho apresentado no I Encontro Brasileiro de Estudos z
< .;
• Indonesian Towns. Chicago, The University of Chicago Press, 1963 . Populacionais, Rio de Janeiro, 1974.
"o
<
GEISSE, G. & HARDOY, J. E. "Regional and Urban Development Policies: A Latin Ame- GRAHAM, D. H. "Divergent and Convergent Regional Economic Growth and Inter- ""z>
N rica Perspective". Latin American Urban Research, Beverly Hill, Sage. 1972. na! Migration in Brazil - 1940-1960". Economic Development and Cultural o
w
GERMANI, G. "lnquiry into rhe Social Effects of Urbanization in a Working-Class Change 18 (3): 362-382, apr. 1970. o
•o" GRANT, J. "Marginal Man". Foreign Affairs, 50 (1): 112-124, 1971.
z
Sector of Greater Buenos Aires". ln: HAUSER, P. M. (ed.). Urbanization in Latin >
~
America. New York, lnternational Documents Service, 1961, pp. 206-233. GRUGLER, J. "The lmpact of Labour Migration on Society and Economy in Sub-
___. "Mass lmmigration and Modernization in Argentina". ln: HoRowrrz, I.(ed.). Saharian Africa: Empirical Findings and Theoretical Considerations". African H
o
Masses in Latin America. New York, Oxford University Press, 1970. Social Research 6: 463:486, University of Zambia, dec. 1968. H
GRIFFIN, K. "lntroduction: Monopoly Power, Material Progress and the Economic Comparative Exemples). Brighton, Institut ofDevelopment Studies, University
Surplus". ln: GRIFFIN, K. (ed.). Financing Development in Latin America. Lon- of Sussex, jan. 1972.
don, MacMillan, 1971. HALLET, R. People and Progress in West Africa: An Introduction to the Problems
___ . Financing Development in Latin America. London, MacMillan, 1971. of Development. Oxford, London, Pergamon Press, 1966.
GROVE, D. & HuszAR, L. The Towns of Ghana: The Role of Service Centers in HALPENNY, P. "Getting Rich by Being 'Unemployed': Some Political lmplications
Regional Planning. Accra, Ghana University Press, 1964. of 'Informal' Economic Activities in Urban Areas not usually Represented in
Gu1CHARD, A. L'urbanisation dans le Tiers Monde. Paris, Secretariat des Missions Official Indices". Unpublishedpaper delivered to Universities Social Sciences
d'Urbanisme et Habitat, 1967. Conference, Nairobi, 1972.
GUNDER FRANK, A. "Urban Poverty in Latin America". Studies in Comparative HANDING, G. Female Labour Supply in an Urbanizing Economy. Geneva, ILO, n.
International Development, 2 (5), 1969a. 5, 1976.
___ . Latin America: Underdevelopment or Revolution. New York, Monthly HARBERGER, A. c. "Monopoly and Resources Allocation". American Economic
Review Press, 1969b. Review 44 (2): 73-87, may 1954.
___. Lumpenbourgeoisie: Lumpendevelopment Dependence, Class and Politics HARDING, G. M. Concepts of Labour Force Participation and Underutilisation.
in Latin America. New York, Monthly Review Press, 1972. Geneva, ILO, jul. 1976.
GUPTA, A. P. The Rich, the Poor and the Taxes They Pay in India: A Study of HARK, O. Rural to Urban Migration and Some Economic Issues: A Review Utilising
Central Government Taxes~and Their Impact on Income Distribution and Findings of Surveys and Empirical Studies Covering the 1965-1971 Period.
Patterns of Consumption. Geneva, ILO, Income Distribution and Employment Geneva, ILO, may 1976.
Programme, jan. 1975. HARRIS, J. R. Industrial Entrepreneurship in Nigeria. (Thesis). Evanston, North-
GuRMENDI TovAR, L. Esquema para un Analisis de la Dinâmica Urbana en Villa El western University, 1967.
Salvador. Tesis de Bachiller. Lima, Universidad Nacional de Ingeneria, 1972. HARRIS, J. R. & ToDARO, M. A Two-Sector Model of Migration with Urban Unem-
GusFIELD, J. R. "Tradition and Modernity: Misplaced Polarities in the Study of Social ployment in Developing Countries. Cambridge, MIT Department of Economics,
Change". The Americanfournal ofSociology, 72 (4): 351-362, 1967. Working Papers n. 33, dec. 1968.
GUTKIND, P. C. w "The Energy of Despair: Social Organization of the Unemployed ___. "Urban Unemployment in East Africa: An Economic Analysis of Policy
in Two African Cities: Lagos and Nairobi". Civilisations, 17 (3-4), 1967. Alterna tives". East African Economic Review 4 (2): 17-36. 1969.
___ . "African Responses to Urban Wage Employment". International Labour ___ . "Migration, Unemployment and Development: a Two-Sector Analysis".
Review, 97 (2): 135-166, feb. 1968. American Economic Review 60 (1): 126-142. march 1970.
_ _ _ . "The Poor in Urban Politics inAfrica". ln: SCHMANDT, H. J. & BLOOMBERG, HART, K. "Small-Scale Entrepreneurs in Ghana and Development Planning". Joumal
W. (eds.). Power Poverty and Urban Policy. Beverly Hill, Sage Publication, of Development Studies, 6 (4): 104-120, 1970.
__. "Informal Income Opportunities and Urban Employment in Ghana". The •
1968, pp. 355-396. •
___. "The Socio-Political and &onomic Foundations of Social Problems in Journal Of Modern African Studies, 11 (1): 61-89, 1973. "o
African Urban Areas: An Exploratory Conceptual Overview. Civilisations, 22 ___ . "The Politics of Unemployment in Ghana". African Affairs, 75 (301): o
(!), 18-34, 1972. 488-497, out. 1976. •>
HARVEY, D. A Question of Method for a Matter of Survival. Johns Hopkins Uni-
•
GUYOT, F. Essai d'économie urbaine. Paris, LGDJ, 1968. >
HAGE SOBRJNHO, J. "A Urbanização Brasileira: Cidades em Busca de Equilíbrio". versity, Department of Geography, may 1973 (mimeo., 43 p.). z
•"z
Trabalho apresentado ao XII Encontro Nacional de Vereadores, Caxias do Sul ___ .Social Justice and the City. London, Edward Arnold, 1973. H
(Rio Grande do Sul), jun. 1976 (mimeo.). HASWELL, M. The Nature of Poverty. London, McMillan, 1975.
HAUSER, P. M. A New Approach to the Measurements of the Workforce in Develop- >
HAGEN, E. E. On the Theory of Social Change. Homewood (Illinois), The Dorsey n
Press, 1962. ing Areas. Cyclostyled paper for limited circulation, 1971. o
z
HAGUE, D. c. The Role and Problems of Indigenous Private Enterprise in Economic ___ . "Population Change and Development in Manpower, Labour Force, Em- >
~
Development. The Economic Bulletin, Ghana, 12 (2-3): 27-36, 1968. ployment and Income". Cyclostyled paper prepared for Unecafe Seminar on
HALE, D. The Theory and Practice of the Intermediate Employment Sector (Pre- Population Aspects of Social Development. Bangkok, 1972. H
Development and Cultural Change, 15 (1): 10-21, oct. 1966. Indian's Urban Future. Berkeley, University of California Press, 1962.
___. Studies in Rural Capitalism in West Africa. Cambridge, Cambridge Uni- ___. Interaction between Industrial and Pre-lndustrial Stratification Systems". ln: H
o
SMELSER, N. ]. & LIPSET, S. M. (ed.). Social Structure and Mobility in Economic
versity Press, 1970. "'
Development. Chicago, Aldine, 1968, pp. 177-193.
lsBISTER, J. "Urban Employment and Wages in a Developing Economy: The Case of
Ho'WE, C. "The Level and Structure of Employment and the Sources of Labor Supply
Mexico". Economic Developmentand CulturalChange, 20 (1): 24-46, oct.1971.
in Shangai, 1949-1957". ln: LEWIS, J. W. (ed.). The City in Communist China.
ITAGAKI, Y. "A Review of the Concept of the Dual Economy". The Developing
Stanford, Stanford University Press, 1971, pp. 215-234.
Economies, 6 (2), 143-157. june 1968.
HoYT. E. Economic Sense and the East African. Africa, 22 (2): 165-170, 1952.
IUNES, M. et al. Estado Nutricional de Crianças de 6 a 60 meses no Município de
HsJA, R. & CHAU, L. c. Income Distribution and Employment Characteristics:
São Paulo. São Paulo, Instituto de Medicina Preventiva da Escola Paulista de
Hong-Kong 1971. Geneva, ILO,WEP/ldep, 1975.
Medicina e Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, 1975.
HUTCHINSON, B. "The Migrant Population of Urban Brazil". America Latina, 6 (2):
Ivo, A. B. L. Pesca: Tradição e Dependência: Um Estudo dos Mecanismos de
41-71, apr.-jun. 1963.
Sobrevivência de uma Atividade "Tradicional" na Área Urbano-Industrial de
IANNI, O. Estado e Planejamento Econômico no Brasil, 1930-1970. Rio de Janeiro,
Salvador. Salvador, Universidade Federal da Bahia, 1975.
Civilização Brasileira, 1971.
]ELIN, E. "Formas de Organização da Atividade Econômica e Estrutura Ocupacio-
IKONICOFF, M. "Les deux étapes de la croissance en Amérique Latine". Tiers Monde,
nal". Estudos Cebrap, (9): 51-78, jul.-set. 1974.
10 (37): 177-198. 1969.
___ ."Trabalho Feminino na Bahia". Dados, (12), 1976.
___. "Les investisséments étrangers en Amérique Latine''. Tiers Monde, 9 (44).
]Esus, C. M. de. Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. Rio de Janeiro,
oct.-dec. 1970.
Francisco Alves, 1963.
ILPEs/CELADE. Elementos para la Eldboración de una Política de Desarrollo con
joHNSON, E.A. The Organization of Space in Developing Countries. Cambridge,
Integración para America Latina. Santiago, 1968 (mimeo.).
Harvard University Press, 1970.
INSTITUTE OF DEVELOPMENT STUDIES (IDS). "The Informal Sector and Marginal
joNES, G. W. "The Employment Characteristics of Small Towns in Malaya". Malayan
Groups". Bulletin (IDS), 5 (2-3): 158-170, oct. 1973.
Economic Review, 10 (1): 44-72, 1965.
INTERNATIONAL LABOUR 0FFICE - ILO (ver também Organização Internacional do
___ . "Underutilization of Manpower and Demographic Trends in Latin AmeM
Trabalho -OIT). "Unemployment of the Educated in Ceylon". ln: ILO (ed.).
rica''. International Labour Review, 98 (5): 451-459, 1968.
Matching Employment Opportunities and Expectations. A Program of Action
]ORDAO NETIO, A. "Considerações a Propósito da Estrutura Profissional de Migran-
for Ceylon. Geneva, 1971.
tes Nacionais no Estado de São Paulo". Revista de Sociologia, 27 (4), dez.
___ . "Employment, lncomes and Equality: A Strategy for Increasing Productive
1965.
Employment in Kenya". Technical Paper (17), Geneva, ILO, 1972.
__ . "Aspectos Econômicos e Sociais das Migrações para São Paulo". São Paulo,
___. Employment in Africa. Critica! Issues. Geneva, ILO, 1973.
Departamento de Migrantes, 1970.
___. "Education and Employment Project". Progress Report, (3), Geneva,
]OUVIN,]. ]. "Le rôle des transports dans l'intégration économique de l' Amérique
ILO,dec. 1975.
Latine". Cahiers des Amériques Latines, 1, 1968.
___ . Employment, Growth and Basic Needs. Geneva, ILO, 1976. •
JuRKAT, E. H. Employment and Value Added on the Regions and Vilayets ofTurkey,
___ . "Research and Action Programme Concerning Income Distribution and •
1935-1960; 1977-1985. Ankara, Ministry of Reconstruction and Resettlement, :
Employment''. Progress Report, (4), Geneva, ILO, jan. 1976. o
1966. o
___ . World Employment Programme Research in Retrospect and Prospect.
KAHL, J. A. "Social Stratification and Value in Metropolis and Provinces: Brazil and •>
Geneva, ILO, 1976. ">
Mexico''. America Latina, 8 (1): 23-34. 1965.
INUKAI, 1. The Legal Framework of the Informal Sector. Limuru Conference,
KAMARA, L. "lntegration fonctionnelle et développement acceleré en Afrique". Tiers z
1973. Monde, (48). oct.-déc. 1971. -;
lsAAc, B. L. Traders in Pendenbu, Sierra Leone: A Case Study in Entrepreneurship
(tese de doutorado não publicada). University of Oregon, Departament of
KAMERSCHEN, D. R. "Further Analysis of Overurbanization". Economic Develop- •"
z
ment and Cultural Change, 17 (2): 235-253, 1969. >
Anthropology, 1969. n
KAPLAN, D. '"The Mexican Marketplace Then and Now". ln: HELM,J. (ed.). Essays o
____ . "Business Failure in a Developing Town: Pendembu, Sierra Leone". Human z
in Economic Anthropology. Seattle, University of Washington Press, 1965. >
Organization, 30 (3), 288-294, fall 1971. ~
(dedicated to the memory of Karl Polanyi).
____. "Peasants in Cities: Ingenious Paradox or Conceptual Muddle". Human
KAR, N. R. "Economic Character of Metropolitan Sphere of Influente of Calcutta".
Organization, 33 (3): 251-257. 1974.
The Geographical Review oflndia, 2' 108-138, 1963.
KAMARCK, A. M. "El Clima y el Desarrollo Económico". Finanzas y Desarrollo,10 KoLKO, G. "Blaming the Poor for Poverty". New Politics, 3 (2), 1965.
(2), 2-8, jun. 1973. KoTIER, H. "Changes in Urban-Rural Relationships in Industrial Society". ln:
KATZIN, M. F. "Partners: a Informal Savings Institution in Jamaica''. Social and ANDERSON, N. (ed.). Urbanism and Urbanization. Leiden, E. ]. Brill, 1964,
Economic Studies, 8 (4), 436-440. dec. 1959. pp. 21-29.
___ . "The Jamaican Country Higgler". Social and Economic Studies, 8 (4): KoWARICK, L. "Capitalismo, Dependência e Marginalidade Urbana na América
297-331. sept. 1960, Latina: Uma Contribuição Teórica". Estudos Cebrap, (8). abr-jun. 1974.
KAYSER, L. "La survie imprévue du Tiers Monde". Tiers Monde, 12 (47): 515-524, _ _ . Capitalismo e Marginalidade na América Latina. Rio de Janeiro, Paz e
juin-sept. 1972. Terra, 1975. ·
KEDDIE, J. "The Mass Unemployment Explosion". For Eastern Economic Review, ___ . "Favela como Fórmula de Sobrevivência" (comunicação à 30ª Reunião
82 (52), 41-43, 1973. Anual da SBPC). Ciência e Cultura, São Paulo, 30 (7), 22-23. 1978.
KELLEY, A. e. Demographic Change and the Size of the Government Sector. Geneva, KowARICK, L. & CAMARGO, c. P. F. de. Problemas Quantitativos e Qualitativos da
ILO, mar. 1976. Educação no Estado de São Paulo. São Paulo, Cebrap, 1971 (mirneo.).
KENDE, P. L'abondance est-elle possible? Paris, Gallimard, 1971. KowARICK, L. et ai. "O Cidadão da Marginal". Argumento, Rio de Janeiro, 1 (1):
KERSTEN, W. & WoHLMUTH, K. "Political Economy of Employment Loca ti o o: Some 112-131. out. 1973.
Critical Remarks on the Possibilitifs of Employment Creation in Dependent KowARICK, L.; BRANT, V. c. et ai. São Paulo 1975: Crescimento e Pobreza. 4. ed.
Economies". ln: WoHLMUTH, K. (e'd.). Employment Creation in Developing São Paulo, Loyola, s.d., pp. 1-55.
Societies. New York, Praeger, 1973, pp.15-40. KRITZ, E. & RAMOS,]. La Situación Ocupacional de Santo Domingo y Santiago de
KERTON, R. "An Economic Analysis of the Extended Family in the West Indies". los Caballeros. Análisis de dos Encuestas Experimentales de Mano de Obra.
The Journal of Development Studies, 7 (4)' 423-434, jul. 1971. OIT, 1973.
l<HALAF, S. & SHWAYRI, E. "Family Firms and Industrial Development: The Lebanese KuzMIN, S. A. The Developing Countries, Employment and Capital Investment.
Case". Economic Development and Cultural Change, 15 (1): 59-69. oct. 1966. New York, White Plans, lnternational Arts and Sciences Press, 1969.
KILBY, P. "Organization and Productivity in Backward Economies''. Quarterly LABARTHE, C. Quelques aspects du développement des villes au Laos. Université de
Journal of Economics, 76 (2): 303-310, may 1962. Bordeaux, Institut de Géographie, 1969.
___. Entrepreneurship and Economic Development. New York, Free Press, LACOSTE, Y. "Le concept du sous développement et la géographie". Annales de
1971. Géographie, 1966, pp. 644-670.
K1M, K. S. "Labour Force Structure in a Dual Economy: A Case Study of South LAKDAWALA, D. T. "Work, Wages and Well-Being in an Indian Metropolis". ln: UNI-
Korea". International Labour Review, 101(1):35-48, 1970. VERSITY OF BoMBAY (ed.). Economic Survey of Bombay City. Bombay, 1963.
KING, K. "New Light in Africa: Kenya's Candle-Markers". Appropriate Technology LAMBERT, D. "L'urbanisation accélérée de l'Amérique Latine et la formation d'un
secteur tertiaire refuge". Civilisations, 15 (2): 158-170; (3): 309-325; (4): •
Conference, University of Edinburgh, sept. 1973. •r
___. Skill Acquisition in the Informal Sector of an African Economy: The 447-492. 1965.
o
Kenyan Case. S.I, jan. 1973. ___. Les mécanismes de l'inégalité sociale enAmérique Latine. Paris, Êconomie o
___. "Kenya's Informal Machine-Makers: A Study of Small-Scale Industry in Kenya's et Hurnanisme, aollt 1968. ">
Emergent Artisan Society". World Development, 2 (4-5): 9-28. apr. 1974. ___. L 'urbanisation spontanée et la loi des trais secteurs. Colloque Franco- ">
<
z K1SHOR, B. & SING, B. P. Indian Economy through the Plans. New Delhi, National Canadien de Québec, set. 1968. z
< .;
• Publishing House, 1969 . _ _ . "Niveaux de développement et degrés de participation-Amérique La tine".
""< KocHAV, D. & HoLGER, B. et al. "Financing the Development of Small-Scale Indus- Cahiers Vilfredo Pareto, Revue Européenne des Sciences Sociales, (24): 43-88, ""z
>
N tries". StaffWorking Paper, (191), IBRD. nov.1974. Geneve, Librairie Droz, 1971. o
" Koowo, E. The Development of Manufacturing Industries in Ghana and the _ _ . Les économies du Tiers Monde. Paris, Arrnand Colin, 1974. o
•"o Governments Role in It. Geneva, ILO, Income Distribution and Employment LAMICQ, H. M. Réalité et limites du rôle de la ville de Maturin dans l'organisation
z
>
r
' Programme, jan. 1976. de /'espace de l'état Monagas (Venezuela). Université de Paris, Institut de Géo-
KoGA, M. "Traditional and Modern Industries in lndia". The Developing Econo- graphie, nov. 1969 (mimeo., 136).
mics, 6 (3), 300-323, sept. 1968. LANDER, L. & FUMES,]. c. "Desarrollo Urbano y Vivienda en el Ámbito del De-
sarrollo Nacional". Seminario Regional sobre Desarrollo Urbano-Regional.
LE BRUN, O. & GERRY, c. "Petty Producers and Capitalism". Review of African
Political Economy, 5(3)' 20-32. jan.·apr. 1976.
Cordiplan, CVF, OEA, Caracas, jun. 1973 (mimeo., 24 p.). LECAILLON, J. & GERMIDIS, D. Les disparités de revenus entre salariés et travailleurs
LANGONI. e. G. Distribuição de Renda e Desenvolvimento Econômico do Brasil.
indépendants dans les secteurs non-agricoles au Senegal, Cameroun, Mada-
Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 1973. gascar et Cote d'Ivoire. Genêve, ILO, Incarne Distribution and Employment
LAQUIAN, A. A. Slums are for People: The Barrio Magsaysay Pilot Project in Urban
Programme, mar. 1974.
Community Development. Local Manila Government Center, College of Public
___. Parte des salariés dans le revenu national et développement économique.
Administration, University of Phillippines, 1968. Genêve. ILO, Income Distribution and Employment Programme, mars 1974.
___. "Slums and Squatters in Southeast Asia". ln: ]AKOBSON, L. & PRAKASH, V.
LE CHAU, M. "Problêmes économiques du commerce regional, région de Bouaké,
(ed.). Urbanization and National Development. Beverly Hill, Sage, 1971, vol.
République de Côte d'lvoire". Bulletin de Liason, Sciences Humaines, Orstrom,
1 South and Southeast Asian Urban Affairs, pp. 183-203.
(3), jan. 1966.
LASSERRE, G. Libreville. Paris, Armand Colin, 1958. LEDERMAN, E. "Los Recursos Humanos en el Desarrollo de América Latina: Notas
___. "Le Costa Rica". Revista Geográfica, (66), jun. 1967.
para una Política". Cuadernos dei Ilpes, série 2 (Anticipos de investigación)
___. "Les mécanismes de la croissance et les structures démographiques de Libre
o. 9, 1969.
ville (1953-1970)". ln: CNRS (ed.), La croissance urbaine en Afrique Noire et
LEE, M. G. & BARRINGER, H. R. A City in Transition: Urbanization in Taegu, Korea.
à Madagascar, 1972, pp. 719-738. \
Seoul, Hollym, 1971.
LASSUDRIE-DucHÊNE, B. "Les coúts de la croissance économique". Diogêne (56),
LEEDS, A. "The Significant Variables Determining the Character of Squatter Settle-
1966. ments". America Latina, 12 (3): 44-86, jul. 1969 (Também em FUNES, J. (ed.).
LASUÉN, J. R. "Tecnologia y Desarrollo: Reflexiones sobre el Caso de America Lati-
La Ciudad y la Región para el Desarrollo. Caracas, Comisión de Administración
na". ln: FUNES, J.c. (ed.). La Ciudad y la Región para el Desarrollo. Caracas,
Pública, 1972, pp. 313-381).
Comisión de Administración Publica, 1972, pp. 1-66.
LEEDS, A. & LEEDS, E. "Brazil and the Myth of Urban Rurality: Urban Experience,
LAURENTI, R. Alguns Aspectos da Mortalidade de Crianças Menores de 5 anos em
Work and Values in 'Squatments' of Rio de Janeiro and Lima". ln: FIELD, A.
três Áreas Brasileiras. Trabalho apresentado à 25ª Reunião Anual da SBPC,
J. (ed.). City and Country in the Third World. Cambridge, Schenkman, 1970
jul. 1973. (Também em FUNES,J. (ed.). La Ciudad y la Región para el Desarrollo, Caracas,
LAVAREDA, J. H. Abastecimento da Cidade de Recife em Carne e Leite. Boletim
Comisión de Administración Pública, 1972, pp. 101-175).
Carioca de Geografia, 14 (1·2), 1961.
___ .A Sociologia do Brasil Urbano. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
LAWSON, R. The Distributive System in Ghana: A Review Article. The ]ournal of
LEJARS, J. Contribution à la connaissance de la situation industrielle de Vientiane
Development Studies, 3 (2), 195-205, 1967.
(Laos). Université de Paris, Institut de Géographie, 1971 (mimeo., 145 p.).
___. "The Markets for Food in Ghana". ln: WHETAM & CURRIE (ed.). Readings
LEONOR J. M. D. Education and Productivity: Some Evidences and lmplications.
Applied Economics in Africa. Cambridge University Press, 1967, pp.173-192.
Geneva, lLO, Education and Employment Research Project, jan. 1976.
___. "Review of Peter Kilby, African Enterprise - 1966". ]ournal of Modern
LEWIN, H. et ai. Mão de obra no Brasil: Um Inventário Crítico. Petrópolis/Genebra/
African Studies, 1967, pp. 594-596.
Rio de Janeiro, Vozes/ILO/PUC, 1977.
___. "The Supply Response of Retail Trading Service to Urban Population
LEWIS, O. The Children of Sanchez. New York, Penguin, 1964.
Growth in Ghana". ln: MEILLASSOUX, c.
(ed.). The Development of lndigenous
___ .La Vida. New York, 1965.
<
Trade and Markets in West Africa. London, Oxford University Press, 1971, z
z ___ . "The Culture of Poverty". Scientifican American, 215 (4 ): 19-25, oct. 1966
.;
< m
• pp. 377-398 . (La Cultura de la Pobreza. Barcelona, Anagrama, 1972). ">z
"o LEACOCK, E. "The Concept of Culture and the Culture of Poverty". ln: LEACOCK,
___ . "The Possessions of the Poor". Scientific American, pp. 113-124, oct. 1969. n
< E. (ed.). The Culture of Poverty: A Critique. New York, Simon & Shuster,
N
LEWIS, W. A. "Economic Development with Unlimited Supplies of Labour". ln: o
• 1971, pp. 9-37. z
"•o LEBRET, L. J. Suicide ou survie de l'Occident? Paris, Éditions Ouvriêres, 1958.
AGARWALA, H. N. & SINGH, S. P. (eds.) The Economics of Underdevelopment. >
~
Ethnological Annual Spring Meeting Proceedings, 1959, pp.20-30. blishing House, 1961.
___. "Pratik: Haitian Personal Economic Relations". Proceedings of the Annual MuNOZ EcHANDIA, H. El Problema de los Tugurios en la Ciudad de Medellín. Tese. H
H
Spring Meeting of the American Ethnological Society, 1961. Facultad de Ciencias Económicas de Medellín, 1961.
"
World Politics, 22 (3), 393-414, 1970.
MuNOZ GARCIA, H. et a!. "Migration et marginalité occupationneHe dans Ia viile N1EMEYER PtNHEIRO, A. M. de. La problématique des conditions de travai! des
de Mexico". Espaces et Sociétés, (3): 89-108, 1971. travailleurs urbains d'origine rurale dans les metrópoles brésiliennes dans la
MuSTAFA, M. M. "Manpower and Employment Problems in Sudan". Manpower phase actuelle de l'industrialisation. Paris, Université de Paris 1, Institut de
and Unemployment Research, 9 (1): 61·78, apr. 1976. géographie, 1971 (dact., 49 p.).
___ . "The Sudanese Labour Market: An Overview of its Characteristics and NUN,j. "Sobrepoblación Relativa, Ejército Industrial de Reserva y Masa Marginal".
Problems with Special Emphasis on the Urban Labour Market". Manpower Revista Latinoamericana de Sociología, 5 (2): 178-236, jul. 1969.
and Unemployment Research, 9 (20): 29-50, nov. 1976. ___. "Marginalidad y Otr;as Cuestiones". Revista Latinoamericana de Ciencias
MYINT, H. "An Interpretation of Economic Backwardness". Oxford Economic Sociales (4), 97·127, dic. 1972.
Papers, 1954 (também em AGARWALA & SINGH (ed.). The Economies of Under- NUNES, G. Rio, Metrópole de 300 favelas. Petrópolis, Vozes, 1976.
development. Bombay, Oxford University Press, 1958). NuRKSE, R. Problems of Capital Formation in Underdeveloped Countries. Oxford,
___. "&onomic Theory and the Underdeveloped Countries" .]ournal of Political Basil Blackwell, 1953.
Economy, 73 (5), 477-491, oct. 1965. NYPAN, A. Market Trade: A Sample Study of Market Traders in Accra. Legon,
___ . "Dualism and the Internai Integration of Underdeveloped Economies". University College of Ghana, Economic Research Division, 1960.
Banca Nazionale dei Lavara, Quarterly Review, (93): 128-156, jun. 1970. 0BERAI, A. S. An Analysis of Migration to Greater Khartoum (Sudan). Geneva,
MYRDAL, G. Asian Drama. New York, Pi.antheon Books, 1968, vol. 2. ILO,WEP/PE/19, 1975.
NAC!Rt, M. Les formes d'habitat sous-ihtegrées, essai méthodologique. Actes du OBERSCHALL, A. "African Trades and Small Businessmen in Lusaka". African Social
Colloque de Vincênnes, Bulletin du SMUH, Paris, 1970. Research, (16)' 475·502. dec. 1973.
NAÇÕES UNIDAS. "Department of Economic and Social Affairs: Comrnunity Planning 0JBR1EN, F. s. & SALM, c. L. "Desemprego e Subemprego no Brasil". Revista Bra-
in Marginal Urban Settlements". International Social Development Review, sileira de Economia, 24 (4): 93-137. out.-dez. 1970.
121, 7.12. 1970. 0LAGBAIYE, J. A. "The Localization of Small-Scale Industries in the Western Sta te of
___ . "Les stratégies de l'emploi et la politique de lutte contre la pauvreté dans Nigeria". The Nigerian Geographical ]ournal, 17 (2): 69-82, dec. 1974.
les pays en voie de développement: analyse des problêmes actuels à la lumiêre 0LAKANPO, O. "Distributive Trade: A Critique of Government Policy". Nigerian
de l'experience acquise en matiêre de planification du développement". journal Journal of Economic and Social Studies, 5 (2): 237-246, jul. 1963.
de la Planification du Développement, (5): 1-51, 1972. OLIVEIRA, F. de. "Economia Brasileira: Crítica à Razão Dualística". Seleções Cebrap,
___ . Rapport sur la situation sociale dans le monde-1970. New York, Nations 2. ed., São Paulo, Brasiliense, 1976.
Unies, 1972. ___ . "Trabalho Feminino e Riqueza Capitalista" .ln: ___ . O Banquete e
___. The Determinants and Consequences of Population Trends. (vol. 2). New o Sonho: Ensaios sobre Economia Brasileira. São Paulo, Brasiliense, 1976
York, United Nations, 1978. (Cadernos de Debate 3).
___ .Habitat: Conference on Human Settlements. A/Conf. 70/A/1, New York, OuVEIRA, J. S. et al. "O Biscateiro como uma Categoria de Trabalho: Uma Análise o
Antropológica". Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, IBGE, 36 (2), o
United Nations, 1976.
NAFZIGER, E. W. "The Effects of the Nigerian Extended Family on the Entrepre- abr.·jun. 1974.
">
neurial Activity". Economic Development and Cultural Change, 18 (1): 25-33. ONYEMELUKWE, J. o. c. "Aspects of Staple Foods Trade in Onitsha Market". The ;'
1969. Nigerian Geographical]ournal, 13 (2): 121·138. dec. 1970. z
.;
< NASH, M. "Southeast Asian Society: Dual or Multiple?". Journal of Asian Studies, ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO- OIT (ver também International Labour
"">z
z
< Office-ILO). Hacia el Pleno Empleo. (Un programa para Colombia, preparado
o 23 (3): 417-423. may 1964.
"o ___ . Primitive and Peasant Economic Systems. San Francisco, Chandler, 1966. por una misión internacional organizada por la OIT Genebra, 1970). o
o
< NEALE, W. et al. "Krali Market: A Report on the Economic Geography of Marke- ___ .La pauvreté et les niveaux de vie minime. Rôle de l'OIT. Rapport du Di- z
N
>
""o ting in Northern Punjab". Economic Development and Cultural Change, 13 recteur Général à la Conférence Internationale du Travail, Geneve, 1970. r
o (20), jan. 1965. ___ . Situación y Perspectivas dei Empleo en Costa Rica. Genebra, OIT, 1972.
" NELSON, J. M. Migrants, Urban Poverty and Instability in Developing Nations. 0RGANIZATION OF AMERICAN STATES (OAS). The Unemployment Problem in Latin
Cambridge, Harvard University Press, Center for lnternational Affairs, 1969. America. Inter-Americana Conference of Ministers of Labor on the Alliance
___. "The Urban Poor: Disruption or Political Integration in Third World Cities".
for Progress, Washington, D.C., oct. 1969. of African Studies, 3: 409420,1969.
ÜRLOVE, B. Kinship and Economics in the Favela. Tese. Cambridge, Harvard PEREIRA, L. et a!. Subdesenvolvimento e Desenvolvimento. 2. ed. Rio de Janeiro,
University, 1964, 94 p. Zahar, 1973, 218 p.
ÜSHIMA, H. "Labour Force Explosion: The Labour lntensive Sector in Asian Gro-
___. Urbanização e Subdesenvolvimento. 3. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1976,
wth". Economic Development and Cultural Change, 19: 161-183, 1970. 190 p.
PAHL, R. E. "Poverty and the Urban System". ln: CHISHOLM, M. & MANNERS, G. PERLMAN,]. E. The Fate of Migrants in Rio's favelas: The Myth of Marginality.
(eds.). Spatial Policy Problems of the British Economy. Cambridge, Cambridge Cambridge, MIT, aug. 1971.
University Press, 1971, pp. 126-145. ___. O Mito da Marginalidade: Favelas e Política no Rio de Janeiro. Rio de
PALLIER, G. "Les activités du secteur secondaire à Ouagadougou". ln: CNRS (ed.). Janeiro, Paz e Terra, 1977.
La croissance urbaine en Afrique Noire et à Madagascar, Paris, CNRS, 1972, PERÚ. Ministério de Agricultura. Estudio de la Comercialización Minorista de
pp. 905-919. Productos Alimentícios. Lima, Dirección General de Comercialización, Sub-
PAOU, M. e. Desenvolvimento e Marginalidade. São Paulo, Pioneira, 1974. Dirección de Asistencia Técnica y Económica, Informe n. 23, set. 1972.
PARISSE, L. Favelas de l'agglomération de Rio de Janeiro. Leur place le processus ___ .Ministério de Trabajo. Encuesta de Establecimentos Comerciales de me-
d'urbanisation. Strasbourg, Université de Strasbourg, Centre de Géographie nos de 20 Trabajadores. Servicio dei Empleo y Recursos Humanos, Centro de
Apliquée, 1970. Estadísticas y Mano de Obra (SERH-CEMO), Lima, out.-nov. 1971.
PARK, R. E. "Human Migration and th' Marginal Man". American Journal of ___. Algunas Características Socioeconómicas de la Educación en el Perú.
Sociology, 33 (6): 881-893, may 1928. SERH-CEMO, Lima, nov. 1971.
PAssos, A. Tendencias y Dirección del Crecimiento Urbano en América Latina entre ___. Encuesta de comercio ambulante. SERH-CEMO, Lima, dic. 1971.
1950y1970. Seminario Técnico sobre Urbanización y Crecimiento Demográfico ___ . Situación Ocupacional de! Peru. SERH-CEMO, Informe 1971, Lima,
en América Latina. Rio de Janeiro, 3-7 abril, 1972. 1971.
PASTORE,]. M. D. "Amérique Latine, industrialisationet intégration". Tiers Monde PINSKY, ]. (org.). Capital e Trabalho no Campo. São Paulo, Hucitec, 1977.
7 (25), jan,-mars 1966. PINTO, A. Distribuição de Renda na América Latina e Desenvolvimento. 2. ed. Rio
___ . Satisfaction among Migrants to Brasilia, Brazil: A Sociological Interpre- de Janeiro, Zahar, 1976, 144 p.
tation. PhD dissetação (não publicada), Madison, University of Wisconsin, P10RE, M. "The Duql Labor Market: Theory and lmplications". ln: GoRDÔN, D.
(ed.). Problems in Political Economy: An Urban Perspective. Lexington,Mass.,
jan. 1968.
PATCH, R. W. "La Parada, Lima's Market". West Coast South America Series, 14 Heath, 1971.
(1-2-3), New York, American Universities Field Staff, 1967. PoRCARO, R. M. & ÜUVEIRA, L. H. G. "Urbanização, Industrialização e Absorção
__ . La Parada, un Estudio de Clases y Assimilación. Lima, Mosca Azul, de Mão de obra no Mercado de Trabalho Urbano, 1974". Encontro Brasileiro
1973, de Estudos Populacionais, IBGE, pp. 331-341, 1976.
PAZ SILVA, L.]. La Distribución de los lngresos y el Consumo de Alimentos en Lima PORTES, A. "Rationality in the Slum: An Essay in Interpretative Sociology". Com-
Metropolitana. Lima, 1971. parative Studies in Society and History, 14 (3): 268-286, 1972.
PEATIIE, L. R. The View from the Barrio. Michigan, The University of Michigan PORTES, A. & WALTON,], Urban Latin America: The Political Condition from Above
Press, 1968. and Below. Austin, University ofTexas Press, 1975.
<
z ___ . "'Tertiarization' and Urban Poverty in Latin America". Latin American POTTER,]. M. et al. Peasant Society: A Reader. Boston, Little Brown, 1967. z
< H
PRAKASH, A. "Rehri: The Mobile Shop in India". Ekistics, 34 (204): 328-333, 1972.
""o "">z
Urban Research, 5: 109-124. 1975.
PEEK, P. The Education and Employment of Children: A Comparative Study of San PREALC (PROGRAMA REGIONAL DEL EMPLEO PARA AMÉRICA LATINA y EL CARIBE). Encuesta
< Experimental de Mano de Obra: Santo Domingo y Santiago de los Caballeros. n
N Salvadorand Khartoum. Geneva, ILO, mar. 1975.
o
"""o PEET, R. "Inequality and Poverty. A Marxist-Geographic Theory". ln: PEET, R. (ed.). Genebra, OIT, fev. 1973. z
___ .La Situación y Perspectivas del Empleo en Paraguay: 1973. Genebra, OIT, >
Radical Geography: Alternative Viewpoints on Contemporary Social Issues. ~
PEIL, M. "Unemployment in Tema: The of the Skilled Worker". Canadian Journal 2 vol. "
H
PREISER, E. "Property Power and the Distribution of Income". ln: RoTSCHILD, K. W
Press, 1963.
(ed.). Power in Economics. Harmondsworth, Penguin, 1971, pp. 119-140.
REIBER, W. & EcKERT, H. Le tertiaire primitif et les structures de son fonctionnement.
PRYOR, E. G. "Workshop in Domestic Premises: A Hong Kong Study". Pacific
Tunis, 1971 (mimeo., 36 p.).
Viewpoint, 13 (2), sept. 1972.
RErNoso. "Los Buhoneros, Marginados en el Centro de Caracas". El Nacional,
QUEDA, O. et al. Contribuição ao Estudo do Trabalho em São Paulo. Piracicaba,
Caracas, 13 set. 1970.
Esalq-USP, Departamento de Economia e Sociologia Rural, 1976.
REis, A. M. B. dos. Integração do Operário de Origem Rural na Soâedade Urbano-
QUIJANO, A. Notas sobre el Concepto de Marginalidad Social. Santiago de Chile,
industrial do Grande Porto Alegre: Estudo Preliminar de um Modelo de Interpre-
Cepa!, División de Assuntos Sociales, set. 1968 (mimeo.).
tação. Porto Alegre, Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas, 1972, 173 p.
___. Redifinición de la Dependencia y Marginalización en América Latina.
REMY, D. & WEEKS, J. "Employment, Occupation and Inequality in a Non-Industrial
Santiago, Facultad de Ciencias Económicas, Universidad de Chile, 1970.
City". ln: WoHLMUTH, R. (ed.). Employment Town in Emerging Societies. New
___ . "Pôle marginal de l'économie et main-d'oeuvre marginalisée". ln: ABDEL-
York, Praeger, 1973.
MALEK, A. (ed.). Sociologie de l'impérialisme. Paris, Anthropos, 1971, pp.
REussE, E. & LAWSON, R. M. "The Effect of Economic Development on Metropolitan
301-336.
Food Marketing: A Case Study of Food Retail Trade in Accra". East African
____ ."La Constitución del 'Mundo' de la Marginalidad Urbana". Eure, 3 (5):
Journal ofRural Development, 2 (!): 25-55, 1969.
89-106, jul, 1972.
REZENDE, O. M. "Condições de Vida e Redes de Intercâmbio em Famílias de Baixa
___. "La Formación de un Universo 'tvfarginal en las Ciudades de América La-
Renda num Município Periférico de São Paulo" Comunicação à 30ª Reunião
tina". ln: CASTELLS, M. (ed.). Imperialismo y Urbanización en América Latina.
Anual da SBPC. Ciência e Cultura, São Paulo, 30 (7): 170-171, 1978.
Barcelona, Gustavo Gili, 1973, pp. 141-166.
R1CHARDS, P. Underemployment and Basic Needs Satisfaction. Geneva, ILO, WEP,
RAJAGOPALAN, C. The Greater Bombay: A Study in Suburban Ecology. Bombay,
Working Papers 2-23/wi• 48, 1977.
Popular Book Depot, 1962.
RICHARDS, S. & RoLPH, H. lnequality and Basic Needs in Swazi!and. Geneva, ILO,
RAMOS, J. Labor and Development in America Latina. New York/London, lnstitute
oct. 1976.
of Latin America Studies/Columbia University Press, 1970.
RIDELL, J. B. The Development of Internai Trade and Marketing in Sierra Leone.
RAo, V. K. R. V. & DEsAI, P. B. Greater Delhi: A Study in Urbanization. Bombay,
1972 (mimeo., 19 p.).
Asia Publishing House, 1965.
RITIER, P. & KoENINGSTEIN, F. R. Project on Urbanization, Employment and De-
RATINER, H. "Inquérito sobre o Desemprego em São Paulo". Revista de Adminis-
velopment in Ghana: Report on Two Surveys. Geneva, ILO, WEP 2-19-196-1,
tração de Empresas, (12): 151-169. 1964.
WP 9, sept. 1974.
___ . "Considerações sobre a Política Salarial no Brasil". Revista de Adminis-
RiVKIN, M. D. Regional Development in Turkey. Cambridge, MIT, 1964.
tração de Empresas, (27). jul. 1967.
RoACH, J. L. & GURSSLIN, O. R. "An Evaluation of the Concept of Culture of Po-
___ .Industrialização e Concentração Econômica em São Paulo. Rio de Janeiro, •
verty". Social Forces, 45 (3), 383-392. mar. 1967.
Fundação Getúlio .Vargas, 1972. •
RoBERTS, B. R. "Center and Periphery in the Development Process: The Case of
___.Planejamento Urbano e Regional. São Paulo, Cia Ed. Nacional, 1974. o=
Peru". Latin American Urban Research 5: 77-106. 1975. n
___. "Custos Sociais das Áreas Metropolitanas". Revista de Administração de •>
RocKEFELLER, N. La Calidad de Vida en las Américas (informe presentado por una
Empresas, 16 (1). jan.-fev. 1976. •
misión presidencial de los Estados Unidos ai Hemisferio Occidental). New >
. "Desenvolvimento de Comunidade no Processo de Urbanização: Notas
York, ago. 1969 (mimeo., 136 p.).
para uma Crítica das Teorias Sociológicas do Planejamento". Revista de Ad- z
RoDGERS, G. B. Demography and Distribution. Geneva, ILO, feb. 1977. .;
ministração de Empresas, 16 (3): 15-26, maio-jun. 1976 (também no Boletim e
___ . "Quelques problêmes des grandes villes des pays sous-développés". Revue ___. The Shared Space: The Two Circuits ofUrban Economy in Underdeveloped
de Géographie de Lyon, 1961 (e em Dix essais sur la ville dans les pays sous- Countries. London, Methuen, 1978.
développés. Paris, Ophrys, 1970). SANYAL, B. e. & VERSLUIS, J. Education and Employment Research Project Higher
Education, Human Capital and Labour Market Segmentation in the Sudan. nomies: Malaysia and Singapore". The ]ournal of Development Studies, 9 (2):
Geneva, ILO, n1ar. 1976. 291-300. jan. 1973.
SÃo PAULO. Secretaria da Agricultura. Abastecimento da Periferia da Grande São SILBERSTEIN, P. "Favela Living: Personal Solution for Larger Problems". America
Paulo. São Paulo, Secretaria da Agricultura, maio 1977, 46 p. Latina (Clapcs), número especial sobre favelas.
___ .Levantamento Sócio-Econônico das Populações Marginais: Região de São SILVA,]. G. & RODRIGUES, V. L. "A Problemática do Bóia-Fria: Uma Revisão Biblio-
Paulo. São Paulo, Fundação Plano de Amparo Social, 1969. gráfica". Cadernos, (3): 3-21. jul. 1976.
___ . Secretaria do Bem-Estar Social da Prefeitura de São Paulo. Estudo sobre SILVA, M. A. da. Les migrations vers le Reconcavo du pétrole, État de Bahia (Brésil).
o Fenômeno de Favelas no Município de São Paulo. São Paulo, Boletim Habi- Strasbourg, Université de Strasbourg, Centre de Géographie Appliquée, 1972.
Coped, Caderno Especial 1, 1974. SILVANY, A. Urbanization in Developing Countries. New York, 1970 (mimeo.)
___. Secretaria do Bem-Estar Social. Diagnóstico sobre o Fenômeno dos Cortiços S1NCLAIR, S. W. "Informal Economic Activity in African Cities" .]ournal of Modem
no Município de São Paulo. São Paulo, Boletim Habi-Sebes, 1975. African Studies, 14 (4), dec. 1976.
___ .Região Metropolitana de São Paulo: Diagnóstico 75. São Paulo, Secretaria ___ . "Research on Small-Scale Retailing in Lagos, 1976". Manpower and
dos Negócios Metropolitanos, 1975 (mimeo.). Unemployment Research, 9 (2): 61-64, 1976.
SARI, ]. "L'évolution récente d'une ville précoloniale en Algérie occidentale: Nedro- ___ . "The 'Intermediate' Sector in the Economy". Manpower and Unemploy~
ma". Revue Tunisienne de Sciences Sociales, 5 (15): 217-236. dec. 1968. ment Research, 9 (2): 55-59, nov. 1976.
SAYLOR, R. G. The Economic Systepi of Sierra Leone. Durham D.C., Duke Uni- S1NGER, H. W. "Dualism Revisited: A New Approach to the Problems of the Dual
versity, 1967. Society in Developing Countries". The ]ournal of Development Studies, 7 (1),
SCHAEFER, K. & SrINDEL, e. São Paulo, Urban Development and Employment. oct. 1970.
___ . "A New Approach to the Problems of the Dual Society in Developing
Geneva, ILO, 1976.
ScHWARTz, A. "Toulepleu, étude socioéconomique d'un centre semi-urbain de l'ouest Countries". International Social Development Review, (3): 23-31. 1971.
ivoirien". Cahiers Orstrom, 6 (2): 51-70, 1969. SrNGER, H. & ]oLLY, R. "Unemployment in an African Setting, Lessons of the Em-
ScHWEFEL, E. & ScHWEFEL, D. "The Social Meaning of Unemployment: An Empiri- ployment Strategy Mission to Kenya" ln: ILO (ed.). Employment in Africa.
cal Study of a Latin America Province". ln: WOHLMUTH, K. (ed.). Employment Geneva, 1973, pp. 93-105.
Creation in Developing Societies. New York, Praeger, 1973, pp. 249-280. S1NGER, M. "Beyond Tradition and Modernity in Madras". Comparative Studies
SCHWEJZER, P.]. Metropolização: Uma Nova Forma de Dependência. Cambridge, in Society and History, 13 (2): 160-195, 1971.
Massachusetts, Spurs-MIT, 1972 (mimeo., 22 p.). S!NGER, P. Desenvolvimento Econômico e Evolução Urbana: Análise da Evolução
Scorr, A. M. Who Are the Self-Employed? Artigo apresentado no British Sociolo- Econômica de São Paulo, Blumenau, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife.
gical Association Development Study Group, 5 june 1976. São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1968.
~
SEERS, D. "The Meaning of Development". International Labour Review, 11: 2-6, ___. Dinâmica Populacional e Desenvolvimento: O Papel do Crescimento Po- •r
1969. pulacional no Desenvolvimento Econômico. São Paulo, Hucitec, 1970. o
___ ."Força de Trabalho e Emprego no Brasil, 1920-1969". Cadernos Cebrap, o
SEN, S. N. The City of Calcutta: A Socio-Economic Survey -1954-1955 to 1957-
1958. Calcutta, Bookland, 1960. (3), 1971.
___ .A Economia Política da Urbanização. São Paulo, Brasiliense, 1973.
.;"
>
SttERRY, R. & O'coNNoR, ]. "Independent Commodity Production versus Petty mar. 1977.
Bourgeois Production". Monthly Review, 28 (1): 52-63, may 1976. S1NGER, P. & MADEIRA, F. "Estrutura de Emprego e Trabalho Feminino no Brasil".
SHORT, B. K. "The Velocity of Money and Per Capita Incarne in Developing Eco- Cadernos Cebrap, (13). 1973.
S1NGER, P. et ai. Capital e Trabalho no Campo. São Paulo, Hucitec, 1977 (coleção York, McGraw Hill, 1965.
Estudos Brasileiros 7). STANDING, G. A "Trichotomous Model of Urban Labour Markets". Geneva ILS
SKINNER, E. P. "Trade and Markets among the Mossi People". ln: BoHANNAN, P. Research Conference on Urban Labour Markets, sept. 1974.
& DALTON; G. (eds.). Markets in Africa. Evanston, Northwestern University ___. Concepts of Labour Force Participation and Underutilization. Geneva,
Press, 1962, pp.237-278. ILO, Population and Employment Working Paper n. 40, jul. 1976.
___ . "Marketing and Social Structure in Rural China". ]ournal of Asian Studies, ___. Female Labour Supply in an Urbanising Economy. Geneva, ILO, Population
24, 3-43, 195-228, 363-399. 1964-1965. and Employment Working Paper, n. 44, nov. 1976.
SKOLKA, ]. & GARZUEL, M. Changes in Income Distribution, Employment and STAVENHAGEN, R. "Severl Fallacies about America Latina". ln: PETRAS, ]. & ZETLIN,
Structure of the Economy: A Case Study of Iran. Geneva, ILO, sept. 1976. M. (eds.). Latin America, Reformar Revolution. Grenwich. Conn., Fawcett
SLATER, D. Underdevelopment and Spatial Inequality. London, Pergamon, 1975. Publications, 1968.
SLIGHTON, T. Urban Employment in Colombia: Measurement, Characteristics and STEEL, W. F. "Empirical Measurem.ent of the Relative Size and Productivity of
Policy Problems. Rand RM 5393-AID, 1968. Intermediate Sector Employment: Some Estimates from Ghana". Manpower
SMELSER, N. J. & LlPSET, S. M. Social Structures and Mobility in Economic Deve- and Unemployment Research, 9 (Ih 23-31. apr. 1976.
lopment. Chicago, Aldine, 1966. STEIN, L. "Gatos e 'Bóias-Frias"'. Cadernos, (3): 23-27, jul. 1976.
SMITH, A. D. (ed.). "Les problêmes de la politique des salaires dans le développe- STEWART, F. Technology and Employment in LDCs. Oxford, University of Oxford,
ment économique". Cahiers ke l'Institut International d'Etudes Socia!es, n. 10, Institute of Commonwealth Studies. Reprint Series, n. 72E, 1974.
Paris, Librairie Sociale et Économique, 1969. STOFFLER, M. C. Os Mendigos na Cidade de São Paulo. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
Sonou,, M. L. S. Nível Alimentar da População Trabalhadora da Cidade de São 1977.
Paulo. 2. ed. São Paulo, Dieese, Estudos Sócio-econômicos 1, jul. 1973. STORGAARD, B. "A Delayed Proletarization of Peasants". ln: IDS (INSTITUTE FOR
SocIÉTÉ D'ÉQU1PEJ\1ENT DE LA GUADELOUPE - SODEG. Enquête socio-économique - DEVELOPMENT REsEARCH) (ed.). Dualism and Rural Development in Africa.
relogement des habitants, 1962. Denmark, 1973, pp. 103-125.
SoLOMON, D. Urbanization and Employment in Kuala Lumpur. Cap. 1-3. Geneve, STRACHAN, H. W. Family and Other Business Groups in Economic Development:
!LO, WEP 2-19, WP 11, 1975. The Case o(Nicaragua. New York, Praeger, 1976.
SoLow, R. M. "Tecnology and Unemployment". ln: FRIEDEN, B. & MoRRIS, R. (eds.). STRAUSS, E. El Proceso de Urbanización y las Migraciones Internas: Un Enfoque del
Urban Planning and Social Policy. New York, Basic Books, 1968. ángulo de los recursos naturales. Santiago, Ilpes, 1973, 13 p.
SouRROUILLE, J. V. E! Impacto de las Empresas Trans-Nacionales sobre el Empleo STURMTHAL, A. "Economic Development, Incarne Distribution and Capital Forma-
y los Ingresos: El Caso de Argentina. Genebra, ILO, abr. 1976. tion in Mexico". Journal of Political Economy, 63. jun. 1955.
SOUZA, P. & ToRKMAN, V. El Sector Informal Urbano. Consejo Latinoamericano de SuAREZ, T. S. M. A "Expulsão do Trabalhador Residente na Região Açucareira de
Ciencias Sociales, Seminario sobre Problemas de Empleo en América Latina, Pernambuco". Comunicação à 30" Reunião Anual da SBPC. Ciência e Cultura,
La Plata, Argentina, 1975. 30 (7), 168, 1978.
SouzA LIMA, S. de. Processos de Urbanização e Política Urbana. Trabalho apresen- ___. Cassacos e Corumbas. São Paulo, Ática, 1978, 144 p.
tado à 28" Reunião Anual da SBPC, Brasília, 1976. SUNKEL, O. "Desarrollo, Subdesarrollo, Dependencia, Marginación y Desigualda-
SovANI, N. V. "La ville indienne". ln: CARRIER, H. & LAURENT, P. Le Phenomene des Espaciales: Hacia un Enfoque Totalizante". Revista Latinoamericana de ;:
urbain. Paris, Aubier-Montaige, 1965, pp. 206-214. Estudios Urbanos Regionales (Eure), 1 (1), oct. 1970. z
-;
SP!NDEL, C. R. "Disponibilidade e Aproveitamento dos Recursos Humanos do Estado ___. "Transnational Capitalism and National Desintegration in Latin America". r
de São Paulo e da Região Metropolitana". Cadernos Cebrap, (15), 1973. Social and Economic Studies, 22 (1 ): 15 6-171. 1973. ">z
___. "Metropolização, Urbanização e Recursos Humanos". Cadernos Cebrap, SuruCY, E. M. "Política Salarial e Custo de Vida". Ensaios de Opinião, (2-3): r
(25), 1976. 53-58, 1977. o
z
Sli\LEY, E. "Les programmes de développement des 'micro-industries"'. Méthodes de SYAMANSKY, R. Periodic Markets in Andean Colombia. PhD dissertação não publi- >
r
développement industriei et leur application aux pays en vaie de développement. cada, Syracuse, Syracuse University, 1971.
Cap. 9. Paris, OCDE, 1962, pp. 199-233. SYLOS-LABINl, P. "Precarious Employment in Sicily". International Labour Review
STALEY, E. & MoRSE, R. Modem Small Industry for Developing Countries. New 39, 268-285, 1964.
___. Oligopoly and Technical Progress. Cambridge (Mass.), Harvard University 1978, 187 p.
Press, 1969. TOLOSA, H. e. "O Mercado de Trabalho Urbano no Brasil". ln: MELLO, D. L. (ed.).
SZAL, R. T. The Regional Dístribution of Governments Expenditure in Botswana. Desenvolvimento e Política Urbana. Rio de Janeiro, lbam, 1974, pp. 84-106.
Geneva, ILO, Idep, dec. 1975. TORRES. J. Rôle potencial de la ville de Barquisimeto dans la structuration de /'espace
TAILÂNDIA. Departmentof Social Work. Klong Toey: A Social Work Survey of Squatter regional. S.l., s. ed., jul. 1974.
Slums. Bangkok, Department of Social Work, Thammasat University, 1971. TORRES RIBEIRO, A. e. Trabalho Urbano: Biscate e Biscateiros. Dissertação de
TARDITS, Claudine & TARDITS, Claude. "Traditional Market Economy in the South mestrado. Rio de Janeiro, Iuperj, Sociologia, 1977.
Dahomey". ln: BottANNAN, P. & DALTON, G. (ed.). Markets in Africa. Evanston, TORRES RIBEIRO, A. e. & FONTENELLE PICALUGA, 1. "Biscateiros e Trabalhadores Rurais
Northwestern University Press, 1962, pp. 89-102. na Área do Grande Rio". Cadernos do Ceas, (43), jun. 1976.
TAVARES, M. e. & SERRA,]. "Más Aliá del Estancamiento: Una Discusión sobre TRAVIESO, F. "Desarrollo Nacional, Desarrollo Regional y Urbanización en el Caso de
el Estilo del Desarrollo Reciente de Brasil". El Trimestre Económico, (152): Venezuela". Revista Interamericana de Planificación, 7 (25): 54-73, mar. 1973.
1-30. dic. 1972. TROIN, J. F. "Structures et rayonnement commerciaux des petites villes marocaines".
T AX, S. Penny Capitalism, a Guatemalan lndian Economy. Washington, lnstitute of Revue Tunisienne de Sciences Sociales 5 (15): 243-262. déc. 1968.
Social Anthropology, Publication n. 16, Smithsonian lnstitutions, 1953. ___ . "Essai méthodologique por une étude des petites villes en milieu sous-
TEMBO, N. P. Luburma Market: A Case Study of the Informal Sector. DPU Working développé. Les structures commerciales urbaines du Nord Marocain". Annales
Paper B.2.2., 1974. 1 de Géographie, 80 (444), 513-533, sept-oct. 1971.
TEMPLE, P. H. "The Urban Markets of Greater Kampala". Tijdschrift voar Econo- TURNER, H. A. Can Wages be Planned? Artigo preparado para Conference on the
mische en Sacia/e Geografie, nov-dec. 1969, pp. 346-349. Crisis in Planning, University of Sussex, jul. 1969.
TERLECKYJ, N. E. "Household Production and Consumption". Studies in Income an TURNER, J. "Uncontrolled Urban Settlement: Problem and Policies". International
Wea!th, New York, National Bureau of Economic Research, 1976, vol. 40. Development Review, (1)' 107-139. 1968 (também em BREESE, G. (ed.). The
THEODORSON, G. A. "Acceptance of lndustrialization and lts Attendant Consequen- City in Newly Developing Countries. Englewood Cliffs, Frentice-Hall, 1968.
ces forthe Social Patterns of Non-Western Societies". ln: FINKLE, J. L. & GABLE, pp. 345-363.
R. W. (eds.). Policital Development and Social Change. 2. ed. New York, John ___ . "Housing Priorities, Settlement Patterns and Urban Development in
Wiley, pp. 204-211. Modernizing Countries". Journal of the American Institute of Planners, 33:
THOMAS, L. V. "Les problêmes specifiques de l'emploi dans les villes d'Afrique Noire 167-181. 1968.
et de Madagascar". ln: CNRS (ed.). La croissance urbaine en Afrique Noire et TuRNHAM, D. & JAEGER, Y. The Employment Prob!em in Less Developed Countries.
à Madagascar. Paris, CNRS, 1972, pp. 117-138. Paris, OECD, 1971.
THORMER, D. "Peasant Economy as a Strategy in Economic History". The Economic UcHENDU, V. e. "Some Principles of Haggling in Peasant Markets". Economic
Weekly (special number), jul. 1963. Development and Cultural Change, 16 (1): 37-50, otc. 1967.
___ . "Chayanov's Concept of Peasant Economy". In: CHAYANOV. A. (ed.). The UDALL. A. T. "The Effects of Rapid Increase in Labor Supply in Service Employment
Theory of Peasant Economy. Homewood, R. lrwin, 1966, pp. 11-23. in Developing Countries". Working Papers in Economics. Newark, University
TISSANDIER, J. "Aspects des relations villes-campagnes dans le Dép. de la Haute of Delaware, sept. 1974.
Sanaga (Cameroun)''. Co!loque sur la Croissance Urbaine en Afrique Noire et UKwu, U. I. "Markets in Iboland". ln: HooDER & UKwu (eds.). Markets in West
à Madagascar, Bordeaux, 1970 (também em CNRS (ed.). La croissance urbaine Africa, Ibadan, lbadan University Press, 1969, pp. 113-250.
em Afrique Noire et à Madagascar. Paris, CNRS, 1972). ULHAG, M. "El Empleo en la Década de 1970: Una Nueva Perspectiva". Programa
TooARO, M. P. "A Model of Labour Migration and Urban Unemployment in Less- IPL-UNI, Lima, Peru, 1973 (Revista A!D/C Reprint, oct. 1972, pp. 1-5, The
Developed Countries". The American Economic Review, 69 (1): 138-148. Agricultura! Development Council).
1969. URIBE, S. N. & URIBE, B. R. Bases para el Desarrollo de la Pequena y Mediana
___. "Incarne Expectations, Rural-Urban Migration and Employment in Africa". Industria en Colombia. Medellín, 1965.
ln: ILO (ed.). Employment in Africa. Geneva, ILO, 1973, pp. 43-69 (também VALBUENA, J. Aspectos de la Geografía Económica dei Área de Mérida. Mérida,
em International Labour Review, 104 (51), nov. 1971). Universidad de Los Andes, Escuela de Geografía, 1966. H
TOLEDO, A. P. H. de. Planejamento Urbano em Debate. São Paulo, Cortez e Moraes, w
VALDIVIA PoNCE, O. Migración Interna a la Metrópoli. Lima, Universidade Mayor H
de San Marcos, 1970. V1LLIEN-Ross1, M. L. "Les 'Kinda' de Bamako". Les Cahiers d'Outre Mer, 19 (73):
VALENTINE, c. A. Culture and Poverty. 2. ed. Chicago, The University of Chicago 364-381, jan.-mars 1966.
Press, 1969. VASKOVlC BRAVO, P. "Distribución del Ingreso y Opciones de Desarrollo". Cuadernos
VALENZUELA GALVEZ, J. "Barrios Populares en América Latina". ln: CARDO NA, R. (ed.). de la Realidad Nacional, (5): 41-60. set. 1970, Ceren, Universidade Católica
Migración y Desarrollo Urbano. Bogotá, Associación Colombiana de Facultades de Chile.
de Medicina, División de Estudios de Población, 1970, pp. 200-218. WADA, R. O. Impact of Economic Growth on the Size Distribution of Income: The
VALLADARES, L. El Tigre y su Región. Caracas, 1969 (mimeo.). Postwar Experience of ]apan. Geneva, ILO/ldep, dec. 1975.
___. "La favela: une forme urbaine 'sous-integrée'?" Communication au Collo- WADE, R. "A Culture of Poverty". Bulletin, Institute of Development Studies,
que sur les formes de croissance urbaine "sous-integrées". Paris, 29 juin -1"' University of Sussex, 3 (2-3): 4-30, 1973.
juil. 1970 (dact., 24 p.). WALLACE, T. "Working in Rural Buganda: A Study of Occupational Activities of
___. The Brazilian Housing Policy and Rio de ]aneiro's favela Relocation Scheme. Young People in Rural Villages". The African Review, 3 (1): 133-178, 1973.
London, Centre of Urban Studies, University College, 1972. wALLERSTEIN, L, "Voluntary Associations". ln: COLE.MAN, J. & RosBERG, Jr., c. G.
___. Favela, Política e Conjunto Residencial (versão preliminar). II Encontro (eds.). Political Parties and National Integration in Tropical Africa. Berkeley,
Nacional de Estudos Rurais e Urbanos, Centro de Estudos Rurais e Urbanos, University of California Press, 1964, pp. 318-319.
São Paulo, 11-12set.1975. t WATANABE, S. "Subcontracting, Industrialization and.Employment Creation". In-
___ . O "Quebra-quebra" dos irens da Central: Estratégias de Sobrevivência. ternational Labour Review, 104 (1-2): 51-76, jul.-aug. 1971.
Comunicação à 29ª Reunião Anual da SBPC. São Paulo, 1977. WATTERS, R. F. "Economic Backwardness in the Venezuelan Andes: A Study of
___ .Passa-se uma Casa: Análise do Programa de Remoção de Favelas do Rio the Traditional Sector of the Dual Economy". Pacific Viewpoint, 8 (1): 17-67.
de Janeiro. Rio de Janeiro, Zahar, 1978, 142 p. may 1967.
VAN DER HoEVEN, R. Zambia's Income Distribution during the Early Seventies. WEEKS, ]. Exploration into the Nature of the Problem of Urban Imbalance in Africa.
Geneva, ILO, WEP, mar. 1977. IDS Conference on Urban Unemployment, sept. 1971.
VANDERSCHUEREN, F. "Pobladores y Conciencia Social". Eure, 1 (3): 95-123, oct. ___. "Does Employment Matter?" Manpower and Research, Senegal, 4 (1):
1971. 67-70, 1971.
VARSAVSKY, O. "Sobre el Problema de la Dependencia Cultural en América Latina". ___. "The Political Economy of Labour Transfer". Science and Society, 35 (4):
Cuadernos de la Sociedad Venezolana de Planificación, (70-71), dic. 1969. 463-480, 1971.
VEKEMANS, R. & FUENZALIDA, L. "El Concepto de Marginalidad". ln: DESAL (Centro ___. Employment and the Growth of Towns. Artigo apresentado no British
para el Desarrollo Económico y Social en América Latina) (ed.). Marginalidad African Studies Association Conference, University of Birmingham, 11-14,
en América Latina: Un Ensayo de Diagnóstico. Barcelona, Herder, 1969. sept. 1972.
___. Synthetic Statement of Discussions: Informal Sector. Limuru, Limuru •
VELHO, G. A Utopia Urbana. 2. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1975, 110 p. •
VELHO, O. G. O Fenômeno Urbano. 3. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 1976, 134 p. Conference, 1973. :
o
VENEZUELA. Banco Central de Venezuela y Universidad de los Andes. Estudio sobre ___. "Uneven Sectoral Development and the Role of the State". Bulletin, Institute o
Presupuestos Familiares y Índices de Costo de Vida para las Ciudades de Mérida, of Development Studies, University of Sussex, 5 (2-3): 53-75, oct. 1973. •>
•
Valera, San Cristóbal y Barinas. Caracas, Mérida, 1969. WEEKS, S. G. "Where Are AH the Jobs? The Informal Sector in Bugisa, Uganda". >
___ . Anexo Estadístico, Estudio Regional de Coro, Punto Fijo, Calabozo. Do- TheAfricanReview, 3(1),111-132, 1973. z
.;
cumento de Trabajo, Proyccto Venezuela li de las Naciones Unidas, Maracay, WELLS, J. R. "Subconsumo, Tamanho de Mercado e Padrões de Gastos Familiares ••
abr. 1969 (mimeo.). no Brasil''. Estudos Cebrap, (17): 5-60, jul.-set. 1976. z
>
VENNETIER, P. "Un quartier suburbain de Brazzaville, Moukondju-Ngouaka". Bul- WÉRY, R. Demographic Factors in Government Expenditures: An International o
letin de l'Institut d'Études Centreafricaines, Brazzaville, (19-20), 1960. Comparison. Geneva, ILO, mar. 1976. o
z
VERRlERE, M. "Anyama, étude de la population et du commcrce Kolatier". Cahiers WHARTON, Jr. R. "The &onomic Meaning of Subsistence". The Malayan Economic >
r
Orstrom, Série Sciences Humaines, 6 (1): 83-111, 1969. Review, 8 (2), 46-58. oct. 1963.
VILLANUEVA, J. Production, Employment and Wages in Modern and Traditional Sec- WHYTE, W. F. Street Corner Society. Chicago, University of Chicago Press, 1943.
tors: The Argentine Case (1950-1970). Geneva, ILO,WEP/PE/10, feb. 1975. W1LHEIM, J. São Paulo Metrópole 65. São Paulo, Difel, 1965.
WILKENING, E. A. Comparison of Migrants in Two Rural and an Urban Area of
Central Brazil. Madison, University of Wisconsin, Land Tenure Center, nov.
1968.
WILKENING, E. A. et al. "Role of Extended Family in Migration and Adaptation in COLEÇÃO MILTON SANTOS
Brazil". Journal of Marriage and the Family, 30 (4), 689-695. nov. 1968.
WILKINSON, R. G. Poverty and Progress. London, Methuen, 1973.
WrLLLAM, J. L. Problems of Retailing in a Declining Rural Market of Zambia.
Artigo apresentado no Congress of the American Association of Geographers,
Salt Lake City, apr. 1977.
WILSHER, P. & RIGHTER, R. The Exploding Cities. New York, Quadrangle, 1975.
WINDER, R. B. "The Lebanese in West Africa". Comparative Studies in Society and
History, 4, 296-333, 1962.
WINTER, G. Le niveau de vie des populations de l'Adamaoua. Yaoundé, Direction
des Statistiques du Cameroun et Centre Orstrom, 1964.
WottLMUTH, K. et al. Employment Creation in Developing Societies: The Situation
of Labour in Dependent Econ\imies. New York, Praeger, 1973.
WoRSLEY, P. "Frantz Fanon and the 'Lumpemproletariat'". ln: MILIBAND, R. & SAVILE,
]. (eds.). The Socialist Register 1972. London, Merlin, 1972, pp. 193-230.
YouNG, C. E. "Rural-Urban Terms of Trade''. African Social Research, (12): 91-
94, dec. 1971.
YUNSHIK, C. et al. The Impact of Population Growth on Land, Labour and Pro- 1. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção
ductivity in Rural Korea. Geneva, ILO, feb. 1977. 2. Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica
ZELINSKY, W.; KosINSKY, L. & PROTI-IERO, R. M. Geography anda Crowding World. 3. Economia Espacial: Críticas e Alternativas
New York, Oxford University Press, 1970. 4. O Espaço Dividido: Os Dois Circuitos da Economia Urbana
ZwANENGERG, R. van. "History and Theory of Urban Poverty in Nairobi: The Pro- dos Países Subdesenvolvidos
blem of Slum Development". Discussion Paper, IDS (139), Nairobi, s.d. 5. Pensando o Espaço do Homem
6. A Urbanização Brasileira
7. Da Totalidade ao Lugar
8. O Espaço do Cidadão
9. Manual de Geografia Urbana
10. Metamorfoses do Espaço Habitado
11. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e Meio Técnico-Científico-Informacional
12. Espaço e Método
13. O Centro da Cidade do Salvador: Estudo de Geografia Urbana
14. Por uma Economia Política da Cidade: O Caso de São Paulo
15. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo
16. Pobreza Urbana
17. Metrópole Corporativa Fragmentada: O Caso de São Paulo
ilton Santos, falecido em 2001, conside-
Título Pobreza Urbana M -rado um dos_ expoentes do movimento de
renovação crítica da Geografia, foi professor
Autor Milton Santos
Produção Bruno Tenan da Universidade Federal da Bahia até 1964,
Projeto Gráfico e Capa Ricardo Assis quando se afastou do país em virtude do re-
Fotografia da Quarta Capa Olga Vlahou gime autoritário que se instalou. Ensinou em
Editoração Eletrônica Igor Daurício diversas universidades na Europa, na África,
Bruno Tenan
na América do Sul e do Norte. Foi consultor
Editoração de Texto Alice Kyoko Miyashiro
Revisão de Texto Jonathan Busato da Organização das Nações Unidas (ONU) e da
Leonardo Ortiz Matos Organização Internacional do Trabalho (OIT),
Revisão de Provas Leonardo Ortiz Matos de cujo Comitê para o Estudo dJ Urbanização e
Arthur Glugoski do Emprego foi membro diretor.
Jenifer Ianof Doutor honoris causa por universidades do
Divulgação Regina Brandão Brasil, da Itália, da França, entre outras, rece-
Cinzia de Araujo beu em 1994 o mais alto prémio internacional
Fernando Ogushi
em Geografia, o Prêmio Vautrin Lud, consi-
Secretaria Editorial Eliane dos Santos
Formato 14 x 21 cm derado o equivalente ao Nobel de Geografia.
Tipologia Sabon 10/14 Também foi professor titular da Universidade
Papel Cartão Supremo 250 g/m2 (capa) de São Paulo e membro do Conselho Nacional
Chameis Fine Dunas 80 g/m2 (miolo) de Desenvolvimento Urbano.
Número de Páginas 136 Milton Santos é autor de vasta obra que
Tiragem 2000 abarca aµroximadamente quarenta livros e tre-
CTP, Impressão e Acabamento Rettec Artes Gráficas
zentos artigos, estes últimos editados em re-
vistas de projeção mundial (como a norte-ame-
ricana Antipode), e em todos os textos sempre
abordou questões pertinentes à cidade e ao
subdesenvolvimento.