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Cavalinha – Planta da família das Equisetáceas cujas partes utilizadas são os caules.
Contêm uma baixa proporção de ácido silícico (esta proporção aumenta com a idade da
planta), vestígios de alcalóides como a nicotina e a equisetina, glicosídeos, flavonas e
saponinas. É uma erva adstringente, curativa que age principalmente no sistema genito-
urinário e controla hemorragia interna e externa. O caule da cavalinha constitui um dos
componentes principais das tisanas diuréticas, tendo ao mesmo tempo como efeito reduzir a
transpiração excessiva. Tem igualmente uma ação anti-inflamatória. Simples ou em
mistura, a cavalinha exerce uma ação eficaz contra a arteriosclerose e como hemostático
quer interno quer externo (hemorragias nasais, por exemplo). É também adicionado aos
gargarejos contra as laringites, às compressas e lavagens de feridas que cicatrizam
dificilmente, de erupções cutâneas, de úlceras. Dosagem:1,0 a 3,0 gramas/dia.
Citrin extrat - O Citrin Extract é obtido dos frutos de plantas do sul da Ásia e da África
tropical, que contém o Ácido Hidroxicítrico como principal ativo. o Ácido Hidroxicítrico
(na forma de hidroxicitrato) é um inibidor efetivo da síntese de ácidos graxos. Isto se dá
pela interrupção do fornecimeno de Acetil Coenzima A (Acetil CoA), elemento essencial no
processo de biossíntese de ácidos graxos (unidade fundamental dos triglicerídeos e lipídios
polares) e colesterol.
Durante o processo natural, a Acetil CoA é formada na mitocôndria, mas não passa através
da membrana mitocondrial, a menos que reaja com oxaloacetato para dar citrato. Na forma
de citrato migra ao citosol da célula (fora de mitocôndria), sendo clivado pela enzima
citrato liase em Acetil CoA e oxaloacetato. Dessa forma, o oxaloacetato novamente retorna
à motocôndria na forma de certos intermediários e a Acetil CoA transportada para o exterior
da mitocôndria, fica disponível entre outras coisas, à síntese lipídica, quando sob condições
nutricionais de uma dieta rica em carboidratos. Isto resulta em acúmulo excessivo de
triglicerídeos no tecido adiposo e no sangue, causando desordens como obesidade e
hipertrigliceridemia, respectivamente.
Na presença de Citrin Extract (Hidroxicitrato), a clivagem reversa do citrato no citosol
(para gerar Acetil CoA) é inibida. O Hidroxicitrato, devido à sua similaridade estrutural
com o citrato, se "ancora" à citrato liase (mecanismo de competição), ma não pode ser
crivada como citrato, e permanecendo no sítio ativo da enzima, bloqueia sua atividade.
Sendo assim, nenhum citrato é clivado, e conseqüentemente, nenhuma Acetil CoA é
sintetizada, portanto, não ocorre a síntese de ácidos graxos, evitando o acúmulo indesejado.
A concentração de citrato aumenta e sua migração, a partir da mitocôndria, cessa.
O Citrin Extract também causa uma redução de apetite. Acredita-se que isso se deve à
alteração do fluxo metabólico, resultante do desvio de carboidratos (da dieta) e seus
metabólicos da síntese lipídica, como descrito acima. Portanto, o Citrin Extract apresenta
uma vantagem, pois atua à nível metabólico, não a nível de sistema nervoso central, ao
contrário dos anorexígenos clássicos.
Dosagem usual: 1,0 g três vezes ao dia, via oral, na primeira semana e 500 mg, três vezes
ao dia na semanas subsequentes.
Cromo – O cromo em sua forma trivalente, juntamente com niacina, glicina, cistina e ácido
glutâmico, forma parte do FTG (fator de tolerência a glicose).Melhora a absorção da
glicose, tomando-a mais disponível para seu uso energético (metabolismo catabólico),
diminuindo o metabolismo anabólico. Também promove a normalização dos estoques de
gordura, melhorando a sua utilização para formação de energia, podendo aumentar os
níveis de HDL-colesterol. As doses usuais são de 200 mcg diários.
DHEA (Dehidroepiandrosterona) - Em 1977, Yen et al. relataram que a DHEA oral reduzia
o ganho ponderar em ratos geneticamente obesos, sem afetar a ingestão de alimentos; desde
então, um efeito antiobesidade da DHEA tem sido confirmado em animais de laboratório .
A DHEA também demonstrou uma variedade de ações metabólicas favoráveis, incluindo o
efeito antidiabetogênico. Esta melhora pode se refletir no aumento da sensibilidade do
adipócito à insulina, provavelmente causado pelo decréscimo do tamanho do adipócito.
DHEA Interfere no depósito de gordura, pode prevenir e reverter algumas formas de
diabetes, pode aumentar as funções do sistema imune, pode proteger contra infecções, pode
ser um quimioterápico contra o câncer, melhora os sintomas da artrite reumatóide, pode
estimular a função cerebral. As doses utilizadas variam de 25 a 1 00 mg diários.
Fucus – Fucus vesiculosus -É uma alga do gênero feofícea, do grupo laminariáceas, que
são colhidas na maré baixa e deixadas secas ao sol. São algas microscópicas que quando
rehidratadas aumentam o seu tamanho em até 10 vezes, sendo esta propriedade muito
explorada com fins terapêuticos com agente dilatador de canais e trajetos fistulosos.O fucus
vesiculosus atua como estimulante da glândula tireóide, sendo indicado para o tratamento
da obesidade e hipotireoidismo. Estas propriedades devem-se ao alto poder de fixação do
iodo do mar por estas algas. Dosagem 1 a 2 gramas diárias.
Lecitina de soja – A soja (Glycine Max) leguminosa anual nativa do sudoeste da Ásia.
A lecitina de soja contém cerca de 50% de proteínas e 25% de lipídeos, como: ácidos
graxos, triglicérides, fósforo, inositol e colina. Funciona como emulsificante, conservando
as gorduras em suspensão, evitando a formação de depósitos que restringem a circulação
sangüínea. Por tanto, protege o organismo dos problemas cardiovasculares, da
aterosclerose, diminui os níveis lipídeos alterados, e as funções hepáticas. Dosagem 500 a
3000 mg/dia.
Obs. As leguminosas são mais de 13000 espécies de plantas, muitas das quais utilizadas
como alimentos. Todas as leguminosas têm a capacidade de converter o nitrogênio da
atmosfera em compostos adequados para a síntese de proteínas. Essa capacidade é dada por
possuírem a bactéria Rhizobium nos nódulos da raiz, cuja função é de fixar o nitrogênio.
Carrol KK, Kurowska M – Soy consumption and cholesterol reduction: Review of animal
and human studies. The journal of nutrition 125(3): 5945-5975,1995.
Forsythe WA – Soy protein, thyroid regulation and cholesterol metabolism. The journal of
nutrition, 125(3): 6195-6236,1995.
L-arginina – A L arginina é uma aminoácido que estimula o sistema imune, promove a
cicatrização de feridas, ajuda a regeneração hepática, além de favorecer a liberação do
hormônio de crescimento, quando combinada com a lisina.
A utilização de 1200 mg de arginina combinada com 1200 mg de lisina, que é um
aminoácido similar à ornitina, permite a liberação de quantidades biologicamente ativas de
hormônio de crescimento, pois sem a presença da lisina a quantidade de hormônio liberado
é bem menor. Porém, a lisina não pode ser administrada concomitantemente com a
arginina, pois elas se neutralizam. Para evitar este fato a administração da lisina deverá ser
feita com intervalo de 60 horas da administração da arginina.
A partir da L-arginina sob a ação da enzima óxido nítrico sintetase (NOS) ocorre a
formação do óxido nítrico que tem inúmeras funções nos sistemas, cardiocirculatório,
reprodutor e de defesa do organismo.
L-ornitina – A L-ornitina é uma amino-ácido que age como quelante dos radicais livres, e
favorecer a liberação do hormônio de crescimento.
Psilium (Plantago psyllium L.) – Indicado para o tratamento de constipação crônica, colites
e hemorróidas. Dosagem: 5 a 15 gramas/dia.