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18/02/2018

Qual a importância da necropsia?


18/02/2018

∗ Evitar confusão de lesão decorrente da morte – vida


∗ Cronotanatognose – estimativa hora/morte

 Alterações cadavéricas abióticas ( imediatas)


– Insensibilidade, Imobilidade
– Parada das funções cardíaca e respiratória
– Inconsciência, Arreflexia

• Mediatas ou consecutivas (autólise)


• Algor mortis ou frialdade cadavérica
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• Rigidez cadavérica
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Coagulação do Sangue

Coágulo Trombo
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Embebição por Bile

• Deslocamento, torção e ruptura de vísceras


• Pseudoprolapso retal
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• NECROPSIA
TÉCNICA DE NECROPSIA
• REVELA E/OU CONFIRMA
• DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS
• ERRO DA INTERPRETAÇÃO DE SINAIS E TERAPÊUTICA
• SUBSÍDIO PARA CONHECER A PATOGENIA DOS PROCESSOS
MÓRBIDOS.

A NECROPSIA É A ARTE DE FAZER COM QUE O CADÁVER “REVELE” O


CURSO DOS PADECIMENTOS QUE LEVARAM A MORTE.

Conceito:

É o conjunto de procedimentos mecânicos que objetiva


expor, de maneira ordenada, as diversas partes do
organismo.

As técnicas de necropsia são variadas:


O importante é utilizar sempre a mesma.
18/02/2018

Procedimentos anteriores a necropsia

• ANTES DA NECROPSIA É NECESSÁRIO


1. Autorização do Proprietário

2.Anamnese detalhada

3. Preparar o material

• Identificação do animal
• Condições de manejo
• Alterações que ocorreram no animal
• Tempo de duração das alterações
• Número de animais que adoeceram ou morreram
• Procedência, proprietário, endereço
• Data e hora da morte e da necropsia
18/02/2018

Material Necessário
18/02/2018

• Abertura naturais
• Estado nutricional
• Pele e Anexos – ambos os lados
• Observações especiais:
• Cavidade oral; olhos, pavilhões auriculares; ânus; vulva,
penis, pele, pelos, casco e articulações.
• Ectoparasitas
• Lesões

Exame Interno
Conjuntos:
∗ Primeiro conjunto: Língua, esôfago, traqueia, coração, pulmão
∗ Segundo conjunto: baço e epiplon
∗ Terceiro conjunto: intestinos: duodeno, jejuno,
íleo, ceco e cólon.
∗ Quarto conjunto: Diafragma, fígado, vesícula
biliar, estômago, duodeno e pâncreas
∗ Quinto conjunto: Rins, bexiga, pênis ou vulva,
cólon e ânus.
∗ Sexto conjunto: sistema nervoso central e medula
espinal
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Exame Macroscópico

• Objetivos
• Observar a presença de alteração macroscópica
• Descrever de forma detalhada as alteração
• Fazer comparação com tamanho (medir), cor,
aspecto, consistência e cheiro.
• Determinação de Causa mortis e Diagnóstico
• Fazer a coleta de amostras

Relatório de Necropsia
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Coleta de Material
• O que se deve fazer com o material coletado?
• A que se destina a amostra
• Resfriar, congelar, fixar o material em formol
• Amostras em formol a 10%, formol tamponado, Bouin e
solução de Dubosc.
• Quantidade formol e tecido deve ser adequada
• Coletar amostras representativa da lesão

Coleta do Material
18/02/2018

Coleta do Material

• Regras Básicas:
1. Fixar imediatamente após colheita
2. Usar frascos de boca larga
3. Relação entre volume da peça e volume do fixador 1:20
4. Espessura da peça
5. Colher amostra representativa da lesão e área sem lesão
6. Nunca congelar
7. Acompanhar laudo descritivo
8. Evitar maceração das mucosas por manuseio
9. Tempo de fixação 48 h
10. Amostras limpas
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ESCOLHA DE AMOSTRA
REPRESENTATIVA
• Lesão focal – Área lesão x Não Lesão
• Lesão difusa
• Tamanho (3x3cm)
• Áreas de necrose
• Representatividade

• Trata-se de informação oficial


• Animal segurado
• Envenenamento criminoso
• Informações do estado físico do animal
• Determinar o tipo de exame
• Informação para evitar novas mortes
• Providências a serem tomadas
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Envio de Material

Procedimentos após a coleta


• Clivagem do material
• Acondicionamento em cassetes
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Procedimentos após a coleta


• Diafanização do material biológico
• Baterias de álcool – 70°, 90 °,100 °, xilol, parafina

Realização dos cortes


histológicos e coloração

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