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Prefeitura Municipal de Feira de Santana

Estado da Bahia
Gabinete do Prefeito
Decreto 5.434 de 17 de julho de 1992
Regulamenta a Lei 1.085/88 e dá providências.

O Prefeito Municipal de Feira de Santana, Estado da Bahia, no uso de suas


atribuições e na forma da Lei.
DECRETA:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - As normas Gerais de Proteção contra Incêndio e Pânico a que se refere a


Lei Municipal nº 1.085/88 de 11 de maio de 1988, são constantes desse decreto e serão
executadas e fiscalizadas na forma estabelecida pelo mesmo.

Art. 2º - Além das Normas constantes desse decreto, quando se tratarem de


edificações e/ou atividades que possuam normas próprias Contra Incêndio serão
observados todos os dispositivos legais e normas específicas existentes em cada caso.

Art. 3º - No Município de Feira de Santana, compete à Prefeitura Municipal,


através da Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente: analisar, aprovar,
planejar, exigir, fiscalizar e aplicar as penalidades fazendo cumprir as normas
estabelecidas neste regulamento.
§.1 – O Prefeito Municipal, ouvirá o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado da Bahia, com sede neste Município, mediante convênio de Cooperação Técnica,
através de parecer, respaldado em documentação da instituição técnica específica,
sempre que executar o disposto neste artigo.

CAPÍTULO II
1. FINALIDADE E OBJETIVO

1.1 - FINALIDADE
Estas especificações têm por finalidade fixar os critérios básicos indispensáveis ao
fornecimento de segurança contra incêndios ocupantes de uma edificação e o patrimônio.

1.2 – OBJETIVO
Promover um nível adequado de segurança aos ocupantes de uma edificação em caso de
incêndio, bem como, minimizar as probabilidades de propagação do fogo para prédios
vizinhos, diminuir os danos e facilitar as ações de socorro público.
1.2.1 – Estes objetivos serão alcançados através de exigências mínimas quanto à
localização, arranjo físico e construção dos edifícios, bem como, sistema de combate a
incêndios que possam ser utilizados pelos ocupantes de uma edificação.

DOS PROJETOS E DAS VISTORIAS

Art. 4º – Todo projeto de edificação deve vir acompanhado de projeto de


instalações contra incêndios e pânico, ressalvadas as residências de até três andares.

Art. 5º – O projeto de instalação de proteção contra incêndio e pânico conterá:


I – Planta de localização e situação, plantas baixas, cortes e fachadas,
destacando-se as instalações nas edificações;
II – Memoriais Descritivos em 3 (três) vias a ser:
a) de construção;
b) industrial (quando for o caso);
c) de serviços ou ocupação (quando for o caso);
d) de cálculo (quando for o caso);
e) de proteção contra incêndio, discriminando a quantidade de equipamentos
empregados, os a dados dos sistemas instalados além de outros que venham
esclarecer o projeto.
III – Assinatura do proprietário da obra e do profissional responsável, regularmente
inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). E em
órgão competente da Prefeitura.
IV – Cópia da anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA.
§.1 – As plantas devem ser desenhadas em escalas compatibilizadas com as
exigidas para o projeto arquitetônico, destacando-se as instalações e equipamentos.
§.2 – O memorial descritivo deverá discriminar as instalações, especificando os
materiais empregados e os equipamentos utilizados, bem assim a classificação da
edificação.

Art. 6º – Os projetos, após aprovados, terão prazo de validade de 2 (dois) anos:


§ Único – A revalidação do projeto far-se-á por solicitação do proprietário e após
vistoria efetiva pelo órgão competente.

CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 7º – Para efeitos destas Especificações, as edificações e ocupações serão


classificadas como se segue:
3.1 – Classificação das edificações quanto a área e altura:
3.1.1 – Edificações com área de construção inferior a 750m2 (metros quadrados)
ou altura não superior a 12m;
3.1.2 - Edificações com área de construção superior a 750m2 (metros quadrados)
ou altura superior a 12m;

3.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO A OCUPAÇÃO

Art. 8º - 3.2.1 – Edificações destinadas a uso residencial incluindo apartamentos,


“apart-hotéis”, “flat residencial”, conventos, asilos e similares.
3.2.2 - Edificações destinadas a uso industrial, incluindo todas as atividades com
processo industrial e similares.
a) Incluem-se, ainda, nesta classificação, as instalações de produção,
manipulação, armazenamento e distribuição de gases e líquidos combustíveis ou
inflamáveis, relacionados a:
1) destilaria, refinaria;
2) parques de tanques ou tanques isolados;
3) plataforma de carregamento;
4) posto de serviço e abastecimento;
5) armazém de produtos e acondicionamento.
3.2.3 – Edificações destinadas a uso de hotel, motel, pensão e similares.
3.2.4 – Edificações destinadas a locais de reunião pública, incluindo locais de
exposições, teatros, cinemas, auditórios, salas de reunião, salões de festas, bailes, casas
noturnas, ginásio poli-esportivo e similares.
3.2.5 – Edificações destinadas a uso de escritórios, incluindo agências de
assessoria, de consultoria e similares.
3.2.6 – Edificações destinadas a uso institucional, incluindo escolas, hospitais,
clínicas, laboratórios, creches, sanatórios e similares.
3.2.7 – Edificações destinadas a depósitos em geral.
3.2.8 – Edificações destinadas a uso comercial, incluindo lojas, centros comerciais,
restaurantes, bares, lanchonetes, serviços diversos, oficinas, garagens, coletivas
(automáticas ou não) e similares.
§ Único – As edificações contendo ocupações mistas serão tratadas de acordo
com o risco predominante.

CAPÍTULO IV
4. GRADAÇÃO DOS RISCOS

Art. 9º - 4.1 – Para fins de dimensionamento dos meios de combate a incêndios e


áreas de compartimentação, os riscos serão classificados por ocupações de acordo coma
“Tarifa Seguro Incêndio do Brasil”:
4.1.1 – A classe de ocupação será estabelecida de acordo com a “Lista de
Ocupações”, da Tarifa Seguro Incêndio do Brasil do Instituto de Resseguros do Brasil
(R.T.B.), variando de 01 a 13, conforme se segue:
a) Risco de classe “A” – cuja classe de ocupação seja de 01 a 02;
b) Risco de classe “B” – cuja classe de ocupação seja de 03 a 06;
c) Risco de classe “C” – cuja classe de ocupação seja de 07 a 13.

CAPÍTULO V
Art. 1º - TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

5.1 – Proteção estrutural:


Constituída de características de construção, que retardam a propagação do fogo e
auxiliam no trabalho de salvamento das pessoas de uma edificação.
5.1.1 – Compartimentação de áreas.
5.1.2 – Isolamento vertical.
5.2 – Meios de fuga
Constituídos de medidas que estabelecem rotas de fuga seguras aos ocupantes de uma
edificação.
5.2.1 – Escada de segurança ou saída de emergência
5.2.2 – Iluminação de emergência
5.2.3 – Elevador de segurança
5.3 – Meios de Alerta
Dispositivos ou equipamentos destinados a avisar os ocupantes da edificação, em caso
de sinistros
5.3.1 – Deteção de fumaça calor
5.3.2 – Alarme contra incêndios
5.3.3 – Sinalização e orientação próprias que indiquem procedimentos a serem adotados
em caso de abandono da edificação e operações de combate a incêndios.
5.4 – Meios de combate à incêndio
Equipamentos destinados a efetuar o combate a incêndios propriamente dito.
5.4.1 – Extintores portáteis
5.4.2 – Extintores sobre rodas (carretas)
5.4.3 – Instalações fixas, semifixas, portáteis, automáticas e/ou sob comando.
5.4.3.1 – Chuveiros automáticos (Sprinklers)
5.4.3.2 – Espuma mecânica
5.4.3.3 – Hidrantes
5.4.3.4 – Nebulizadores e/ou canhões monitores, esguinchos reguláveis.

CAPÍTULO VI
Art. 11º - EXIGÊNCIAS DOS TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Para efeitos destas Especificações serão feitas as seguintes exigências:


6.1 – Para as edificações enquadradas no item 3.1.1 do Capítulo III, os tipos de proteção
previstos nos itens:
5.2.1 – (escada ou saída);
5.2.2 – (iluminação de emergência);
5.3.3 – (sinalização);
5.4.1 – (extintores).
6.1.1 – Estarão dispensados no item 5.2.2 (iluminação de emergência) as edificações
que:
a) possuírem até 2 (dois) pavimentos, excluindo-se mezzanino, desde que não
sejam destinadas a local de reunião pública;
b) comprovadamente, não possuírem atividades noturnas.
6.1.2 – Para edificações destinadas a garagens coletivas, oficinas mecânicas, postos de
abastecimento, serviço e estacionamento sempre que tiverem área acima de 200m2
(duzentos metros quadrados), de área, além das exigências anteriores, será exigido o tipo
de proteção previsto do item 5.4.2 (carretas).
6.2 – Todas as edificações enquadradas no item 3.1.2 e com as ocupações classificadas
no tem 3.2 do Capítulo III deverão possuir os tipos de proteção previstos nos itens:
5.1.1- compartimento de áreas;
5.1.2 – (isolamento vertical);
5.2.1- (escada de segurança ou saída de emergência);
5.2.2 – (iluminação de emergência);
5.3.2 – (alarme contra incêndios);
5.3.3 – (sinalização);
5.4.1- (extintores portáteis).
6.3 – Exigências específicas
Além das exigências constantes do item anterior, serão, ainda, de acordo com o tipo de
ocupação, altura e área de construção, exigidos os tipos de proteção.

Art. 12º - 6.3.1 - Residencial


a) com área de construção superior a 750m2 (metros quadrados) ou altura superior a
12m (ressalvadas até os três andares)
- 5.3.2 – (alarme)
b) quando a ocupação tratar-se de “apart-hotéis” e “flat residencial”, serão exigido o
tipo de proteção previsto no item 5.1.2 (isolamento vertical)
c) quando a edificação for dotada de sistema de interfones ou equipamento similar
em todas as unidades residenciais que as coloquem em contato com o dispositivo
central de recebimento de (portaria), estará dispensada no tipo de proteção
previsto no item 5.3.2 (alarme)
d) O dispositivo central de recebimento de informações deverá possuir fonte de
alimentação autônoma, com duração mínima de uma hora.
Art. 13º - 6.3.2 – Institucional e Similares
a) com área de construção superior a 750m2 (metros quadrados) ou altura
superior a 12m;
- 5.1.2 – (isolamento vertical)
- 5.3.2 – (alarme)
b) nas edificações destinadas a hospitais, clínicas e similares, o alarme contra
incêndio deverá ser setorizado, com retransmissão no mínimo para os postos
de enfermagem, centro cirúrgico e portaria;
c) quando a edificação tiver altura inferior a 12m, estará dispensada do tipo de
proteção previsto no item 5.1.2 (isolamento vertical)

Art. 14º - 6.3.3 – Escritórios e similares


a) com área de construção superior a 750m2 (metros quadrados) ou altura
superior a 12m:
- 5.1.1 - (compartimentação)
- 5.1.2 – (isolamento vertical)
- 5.3.2 – (alarme)
b) cada pavimento não poderá possuir compartimentação com área superior a
800m2 (metros quadrados);
c) com altura superior a 45m (além das exigências da letra “a” será exigido o tipo
de proteção previsto no item 5.4.3.1 (chuveiro automático);
d) quando a edificação tiver altura inferior a 12m estará dispensada dos tipos de
proteção previstos nos itens 5.1.1 (compartimentação), 5.1.2 (isolamento
vertical);
e) quando a edificação tiver altura inferior a 45m, a compartimentação de área
poderá ser substituída pelo tipo de proteção previsto no item 5.4.3.1 (chuveiro
automático).

Art. 15º - 6.3.4 – Locais de reunião pública


a) com área de construção superior a a 750m2 (metros quadrados) ou altura
superior a 12m
- 5.1.1 - (compartimentação)
- 5.1.2 – (isolamento vertical)
- 5.3.2 – (alarme)
1) cada área resultante da compartimentação deverá ser, no máximo de
2.000m2 (metros quadrados) para edificações com área inferior a 12m.
2) as edificações com altura superior a 12m, a área de compartimentação
não poderá ser superior a 800m2 (metros quadrados) por pavimento.
b) para áreas superiores a 2.000m2 (metros quadrados) ou lotação acima de
1.000 (mil) pessoas, será também exigido o tipo de proteção previsto no item
5.4.3.1 (chuveiro automático);
c) o tipo de proteção previsto no item 5.3.1 (deteção), será exigido apenas nos
locais onde não houver permanência humana;
d) as edificações destinadas a estádios, ginásios poli-esportivos ou quadras
esportivas cobertas e similares estarão dispensadas dos tipos de proteção
previstos nos itens 5.1.1 (compartimentação), 5.1.2 (isolamento);
e) as edificações destinadas exclusivamente à ginásios poli-esportivos ou quadra
de esporte coberta, com um só pavimento (térreo), com estruturas, pisos,
arquibancadas de material incombustível, cuja somatória de área destinadas a
vestiários, sanitários, lanchonetes, etc., não ultrapassem de 750m2 (metros
quadrados) de área construída e não sejam utilizadas eventualmente para
bailes, festas ou reuniões sociais, estarão dispensadas do tipo de proteção
previsto no item 5.4.3.3 (hidrantes)

Art.16º - 6.3.5 – Indústria, comércio e depósito.


a) com área de construção de 750m2 (metros quadrados) ou altura inferior a 12m:
- 5.1.1 (compartimentação)
- 5.3.2 (alarme)
a1) cada área resultante da compartimentação deverá ser no máximo de:
- 10.000m2 (metros quadrados) para risco de classe “A”;
- 5.000m2 (metros quadrados) para risco de classe “B”;
- 3.000m2 (metros quadrados) para risco de classe “C”.
a2) a compartimentação de área poderá ser substituída pelo tipo de proteção
prevista no item 5.4.3.1 (chuveiro automático).
b) com área de construção superior a 750m2 (metros quadrados) ou altura superior
a 12m:
- 5.1.1 (compartimentação);
- 5.1.2 (isolamento);
- 5.3.2 (alarme)
b1) em cada pavimento a área resultante da compartimentação deverá ser no
máximo de 1.500m2 (metros quadrados);
b2) a compartimentação poderá ser ser substituída pelo tipo de proteção prevista
no item 5.4.3.1 (chuveiro automático).;
b3) área de construção superior a 750m2 (metros quadrados) ou altura superior a
45m:
- 5.1.1 (compartimentação);
- 5.1.2 (isolamento);
- 5.3.2 (alarme);
- 5.4.3.1 (chuveiro automático)
c) em cada pavimento, a área resultante da compartimentação deverá ser no
máximo de 1.500m2 (metros quadrados) os locais destinados a depósitos, indústria
e comércio, além das exigências anteriores, para cada caso, deverá ser o tipo de
proteção previsto no item 5.3.1 (deteção)
c1) a existência do tipo de proteção previsto no item 5.4.3.1 (chuveiro automático),
poderá dispensar o tipo de proteção previsto no item 5.3.1 (deteção);
c2) as indústrias, as atividades comerciais e os depósitos, localizadas em um
único pavimento (pavimento térreo), que predominantemente utilizarem-se de
materiais ou produtos combustíveis, terão a área de compartimentação máxima de
20.000m2 (metros quadrados);
c3) as edificações com área de construção superior a 100m2 (metros quadrados),
destinadas exclusivamente a depósitos de ferro ou de outros minerais sólidos
incombustíveis (areia, pedra, cimento, mármore, etc), serão dispensadas dos tipos
de proteção previsto no item 5.4.3.3 (hidrantes).

Art. 17º - 6.3.6 – Hotéis, motéis e similares.


a) com área de construção inferior a 100m2 (metros quadrados) ou altura inferior a
12m:
- 5.3.2 (alarme)
b) com área de construção superior a 100m2 (metros quadrados) ou altura superior
a 12m:
- 5.1.1 (compartimentação);
- 5.1.2 (isolamento vertical);
- 5.3.1 (deteção)
b1) não serão permitidas compartimentação com áreas superiores a 100m2
(metros quadrados);
c) para edificações com altura superior a 45m, além das exigências da letra
anterior, será exigido o tipo de proteção previsto no item 5.4.3.1 (chuveiro
automático).

Art. 18º - 6.3.7 – Combustíveis ou líquidos inflamáveis


Para as instalações constantes no item 3.2.2 do Capítulo III serão feitas as
seguintes exigências:
a) para as instalações de parques de tanques de tanques de diâmetro até 24m ou
altura de até 10m, os tipos de proteção previstos nos itens:
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
- 5.4.3.2 (instalações semifixas e portáteis de espuma)
- 5.4.3.3 (hidrantes)
- 5.4.3.4 (nebulizadores ou canhão)
b) para parques ou tanques de diâmetro acima de 24m ou altura superior a 10m,
os tipos de proteção previstos nos itens:
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
- 5.4.3.2 (instalações semifixas e portáteis de espuma)
- 5.4.3.3 (hidrantes)
- 5.4.3.4 (nebulizadores ou canhão)
c) os tanques de armazenamentos contendo combustíveis ou líquidos inflamáveis
com pontos de fulgor acima de 60 graus centígrados, com capacidade até 100m3
(metros cúbicos) de produto terão os tipos de proteção previstos nos itens;
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
desde que estejam isolados ou bacias de contenção individuais e observem os
afastamentos previstos nas normas vigentes.
1) os tanques enquadrados na letra “C” deste item, porém, com capacidade de
armazenamento superior a 100m3 (metros cúbicos) além das exigências anteriores
deverão ter o tipo de proteção previsto no item 5.4.3.2 (espuma).
1a) pequeno – com capacidade para até 10.000 litros de derivados de petróleo ou
álcool, ou 5.200kg de GLP em recipientes transportáveis, os tipos de proteção
previstos nos itens:
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
1b) grande – com capacidade acima de 10.000 litros de derivados de petróleo ou
álcool, os tipos de proteção previstos nos tens:
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
- 5.4.3.3 (hidrantes)
1c) acima de 5.201kg de GLP em recipientes transportáveis, os tipos de proteção
previstos nos itens:
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
- 5.4.3.3 (hidrantes)
6.4 – Para as instalações previstas nos itens 4.3.1 e 4.3.3, os tipos de proteção
previstos nos itens:
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas)
- 5.4.3.2 (espuma)
- 5.4.3.3 (hidrantes)
- 5.4.3.4 (nebulizadores e canhão)

Art. 19º - OBSERVAÇÕES GERAIS

6.5.1 – A edificação destinada à ocupação ou uso não listado será classificada por
similaridade.
6.5.2 – A exigência prevista no item 5.1.2 (compartimentação) será dispensada
nas edificações cujas áreas forem destinadas a garagens.
6.5.3 – As áreas de construção, situadas nos sub-solos, não destinadas a
garagens, deverão ser no máximo, compartimentadas em 500m2 (metros quadrados),
independentemente do tipo de ocupação.
6.5.3.1 – Tais áreas deverão possuir aberturas de ventilação suficientes para o
exterior, que permitam a exaustão de fumaça e gases resultantes de um incêndio.
6.5.4 – Para as edificações com ocupações de risco de classe “C”, além das
exigências anteriores, será exigido o tipo de proteção previsto no item 5.4.2 (carretas).
6.5.5 – Para as edificações com altura superior a 60m, além das exigências
anteriores para cada caso, será exigido o tipo de proteção previsto no item 5.2.3 (elevador
de segurança).
6.5.6 – As áreas construídas até 100m2 (metros quadrados), obedecendo os
estabelecidos no item 7.3, cuja somatória de áreas ultrapasse de 750m2 (metros
quadrados) de construção, estarão dispensadas do tipo de proteção previsto no item
5.4.3.3 (hidrantes)
a) quando a edificação possuir área superior a 100m2 (metros quadrados), que
tenham paredes corta-fogo, com aberturas protegidas por portas corta-fogo (P.C.F),
separando os riscos em áreas menores do que acima estabelecido, não será dispensada
da exigência prevista no item 5.4.3.3 (hidrantes).
6.5.7 – Quando for desaconselhável o emprego de água na ocupação a ser
protegida, o local deverá ser dotado de proteção adequada.
6.5.8 – Para efeitos destas Especificações, na determinação de altura da
edificação, não serão considerados:
a) o pavimento enterrado, desde que nenhum ponto de sua laje de cobertura
fique acima de 1,20m de terreno natural e se destine exclusivamente a
estabelecimento de veículos e respectivas dependências de vestiários e
instalações sanitárias ou constitua porão ou sub-solo sem aproveitamento para
quaisquer atividades ou permanência humana.
b) as partes sobrelevadas, quando destinadas exclusivamente a casa de
máquinas, barriletes, caixas d’água e outras construções se aproveitamento
para quaisquer atividades ou permanência humana.
6.5.9 – Outros tipos de proteção contra incêndio, surgidos em decorrência das
inovações tecnológicas, serão aceitos desde que comprovadamente atendam aos
objetivos estabelecidos nestas Especificações.
6.5.10 – Os casos omissos, ou de natureza especial ou incomum, e as ocupações
consideradas riscos especiais, serão analisadas por Comissões Técnicas, para
determinar o tipo de proteção ou avaliar o desempenho das medidas propostas pelos
interessados.
6.5.11 – As coberturas de bombas de combustíveis não serão computadas no
cálculo de área construindo desde que aquelas não sejam para outros fins.

CAPÍTULO VII
Art. 20º - PROTEÇÃO ESTRUTUTAL

7.1 – Isolamento vertical – compreende:


a) externo: obtido através de afastamento entre vergas e peitoris de
pavimentos consecutivos ou através de elementos construtivos horizontais,
solidários com o ante-piso, de maneira a evitar a propagação de incêndio
de um pavimento para outro;
b) interno: obtido pelo enclausuramento de todas as aberturas que interligam
pavimentos consecutivos, tais como: escadas, “shafts”, dutos, monta-
cargas, etc.
7.1.1 – Serão isolados entre si, os pavimentos que atenderem aos seguintes
requisitos mínimos:
a) terem antepisos de concreto armado, executado de acordo com as normas
técnicas da ABNT;
b) terem paredes externas resistentes ao fogo por um tempo mínimo de 02
(duas) horas;
c) terem afastamento mínimo de 1,20m entre vergas e peitoris das aberturas
situadas em pavimentos consecutivos;
d) as distâncias entre as aberturas poderão ser substituídas por abas
horizontais que avancem um metro da face externa da edificação solidária
com antepiso e de material com resistência mínima ao fogo por duas
horas;
e) internamente, possuírem vedação que impeça a passagem de calor,
fumaça ou gases em todos os dutos e aberturas de piso/teto.

Art. 21º - 7.2 – Compartimentação de áreas


Para as unidades autônomas, no mesmo pavimento serem compartimentadas,
deverão obedecer aos seguintes requisitos mínimos:
7.2.1 – Estarem separadas, entre si, por paredes corta-fogo com resistência por
um tempo de duas horas. Tais paredes devem atingir o ponto mais alto do pavimento (teto
ou telhado).
7.2.2 – As aberturas não protegidas nas paredes perimetrais de edificações
compartimentadas, deverão garantir, no mínimo, afastamento de dois metros para as
áreas compartimentadas entre si. E serem protegidas por elementos resistente ao fogo
uma hora e trinta minutos.
7.2.2.1 – Quando as paredes forem perpendiculares ou oblíquas, a distância será
medida a partir da lateral da abertura até a intersecção dos planos das paredes
consideradas.
72.3 – A distância mencionada no item anterior poderá substituída por aba vertical
perpendicular ao plano das aberturas, com um metro de saliência sobre o mesmo e
ultrapassando 0,60m a verga das aberturas.

Art. 22º - Risco isolado


Para fins destas especificações, serão considerados como isolados os riscos que
atenderem aos seguintes critérios:
7.3.1 – Afastamento entre edificações:
Considera-se afastamento a distância compreendida entre duas paredes distintas,
opostas entre si, no sentido de isolar os riscos.
a) 4m – entre paredes de materiais incombustíveis, sem aberturas em uma delas;
b) 6m - entre paredes de materiais incombustíveis, com abertura em uma delas;
c) 8m - entre paredes de materiais incombustíveis, com aberturas em ambas as
paredes e entre paredes de materiais combustíveis, com ou sem aberturas.
1) no caso das letras “b” e “c”, a distância mencionada deve ser considerada a
partir das aberturas.
7.3.2 – A existência de via pública constituirá espaço suficiente para efeitos de
isolamento de riscos.
7.3.3 – Serão considerados isolados, independente dos anteriores, os riscos que
estiverem separados por paredes corta-fogo construídas de acordo com as normas
vigentes.
7.3.3.1 – As paredes corta-fogo, deverão ultrapassar 1m acima dos telhados ou
das coberturas dos riscos.
a) se houver diferença de altura nas paredes, de no mínimo 1mm entre dois telhados
ou coberturas, não haverá necessidade de prolongamento da parede corta-fogo.
7.3.3.2 – As armações dos telhados ou das coberturas, de cada lado do risco
isolado, ficarão apoiados em consolo (suportes) e nunca nas paredes corta-fogo.

CAPÍTULO VIII
Art. 23º - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE-
RODAS

8.1 – Extintores portáteis.


8.1.1 – A capacidade mínima de cada tipo de extintor, para que se constituam um
“unidade extintora”, será:
- espuma mecânica: um extintor de nove litros
- gás carbônico (CO2): um extintor de 06kg ou dois extintores de 04kg;
- pó químico seco: um extintor de 04kg;
- água pressurizada: um extintor de dez litros;
- composto halogenados (halon): um extintor de 2,5kg
8.1.2 – Cada unidade extintora protegerá uma área de:
- risco de classe “A” – 500m2 (metros quadrados)
- risco de classe “B” – 300m2 (metros quadrados)
- risco de classe “C” – 200m2 (metros quadrados)
8.1.3 – Os extintores deverão ser, tanto quanto possível eqüidistantes e distribuídos
de tal forma que:
- risco de classe “A”- 25m
- risco de classe “B”- 20m
- risco de classe “C”- 15m
8.1.4 – Os extintores deverão ser colocados com a sua parte superior, no máximo, a
1,60m de altura, em relação ao piso acabado, e:
- não deverão ser colocados nas escadas;
- deverão permanecer desobstruídos;
- deverão ficar visíveis e sinalizados;
- não deverão ficar diretamente no piso;
- deverão ter ficha individual de controle de carga e manutenção.
8.1.5 – Os extintores deverão possuir selo de conformidade da ABNT.
8.1.6 – Cada pavimento terá, no mínimo, duas unidades extintoras distintas.
8.1.7 – Será permitida a existência de apenas uma unidade extintora, nos casos de
área de construção de inferior a 50m2 (metros quadrados).
8.1.8 – Os extintores deverão ser distribuídos de modo a serem adequados à
extinção dos tipos de incêndios, dentro de sua área de proteção.
8.1.9 – Quando o edifício contiver riscos especiais, tais como:
- casa de caldeiras;
- casa de bombas;
- queimador;
- incinerador;
- casa de máquinas;
- galeria de transmissão;
- elevador (casa de máquina);
- pontes rolantes;
- escadas rolantes (casa de máquina);
- quadro de comando de força e luz;
- transformadores, e outros, deverão ser protegidos, por unidade(s) extintora(s)
adequada(s) ao tipo de incêndio, independentemente da proteção geral, quando
a distância a percorrer e a adequação estejam em desacordo com os itens 8.1.3,
8.2.6, 8.1.4.
8.2 – Extintores sobre rodas (carretas)
8.2.1 – Quando a edificação dispuser de proteção por extintores sobre rodas, só
será computada “unidade extintora” do tipo correspondente.
8.2.2 – As distâncias máximas a serem percorridas pelo operador do extintor sobre
rodas serão acrescidas de metade dos valores do item 8.1.3.
8.2.3 – Não será permitida a proteção de edificações unicamente por extintores
sobre rodas, admitindo-se no máximo a proteção da metade da área total correspondente
ao risco.
8.2.3.1 – As capacidades mínimas dos extintores sobre rodas serão:
- espuma: 75 litros;
- gás carbônico: 25kg;
- pó químico seco: 20kg;
- água pressão: 75 litros.
8.2.4 – O emprego de extintores sobre rodas só será computado como proteção
efetiva em locais que lhe permitem acesso.
8.2.5 – Os extintores sobre rodas deverão ser localizados em locais estratégicos e
sua área de proteção será restrita ao nível onde se encontrarem.
8.2.6 – Os extintores deverão ser distribuídos de modo adequados à extinção dos
tipos de incêndios, dentro de sua área de proteção.

CAPÍTULO IX
Art. 24º - SISTEMAS DE PROTEÇÃO E RESFRIAMENTO

9.1 – Hidrantes
9.1.1- A edificação deverá ser protegida por sistemas de hidrantes internos e/ou
externos.
9.1.2 – Os hidrantes deverão ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da
área protegida possa ser alcançada, considerando-se no máximo 30m de mangueiras.
9.1.2.1 – Os sistemas de hidrantes para atendimento dos riscos classificados no
item 3.2.2 do Capítulo V nas especificações, deverão permitir o seu funcionamento com
água e/ou espuma, constituindo um ou mais sistemas de canalizações independentes ou
integradas à rede de combate a incêndios.
9.1.2.2 – O sistema de hidrantes de água ou espuma será interno, externos nas
edificações protegidas.
9.1.2.3 – No caso de sistemas de hidrantes internos ou externos, o alcance
máximo será de 30m de mangueiras, conforme o disposto no item 9.1.2.
9.1.2.4 – No caso de sistemas de hidrantes externos ou internos, constituindo dois
sistemas de proteção para o mesmo risco, os hidrantes externos deverão ficar afastados
no mínimo, 15m da edificação a ser protegida, permitindo-se nessas condições, um
aumento no alcance para no máximo 60m; hidrantes internos terão o seu alcance limitado
a 30m.
a) todos os pontos internos deverão ser protegidos, no mínimo por uma linha de
mangueira, combinando-se os hidrantes internos e externos;
b) se os hidrantes externos não puderem ser localizados a mais de 15m do risco
ou edificação a ser protegida, perderão a vantagem ao aumento de alcance
para até 60m, reduzindo-se, então, a 30m o comprimento das mangueiras.
9.1.3 – Os hidrantes devem ser construídos por um dispositivo de manobra e
registro de 63 milímetros (2 ½ ) de diâmetro e sua altura, em relação ao piso, deve estar
compreendida entre 1 e 1,50m.
9.1.4 – Os hidrantes deverão ser sinalizados de forma a serem localizados com
presteza e não devem ficar obstruídos.
9.1.5 - Os hidrantes deverão ficar localizados nas proximidades das portas
externas, com acesso à área a que se pretende dar a proteção.
9.1.5.1 – Serão aceitos em posições centrais, como proteção adicional ou como
complemento da proteção.
9.1.6 – Nos pavimentos elevados, os hidrantes deverão ser localizados nas
proximidades das escalas de saída.
9.1.7 – A distância de afastamento das portas, escadas ou antecâmaras não
deverá ser superior a 5m.
9.1.8 - Os hidrantes deverão ser localizados nas áreas de ocupação dos riscos,
não podendo ser instalado nas escadas comuns ou de segurança.
9.1.9 - Os hidrantes deverão ser localizados nas proximidades das portas
externas, com acesso a área a que se pretende dar a proteção.
9.1.9.1 – Serão aceitos em posições centrais, como proteção adicional ou como
complemento da proteção.

Art. 25º - Canalização


9.2.1 – A canalização de alimentação dos hidrantes deverá ter diâmetro mínimo de
63mm (2 ½) pol.
9.2.2 – A canalização de alimentação dos hidrantes deverá ser independente da
de consumo normal.
9.2.3 – O diâmetro de canalização poderá diminuir somente na direção do fluxo da
água.
9.2.4 – A velocidade máxima da água na canalização de alimentação não poderá
ser superior a 5m/seg.
9.2.5 – A canalização deverá ser executada com os seguintes materiais: aço preto,
aço galvanizado, ferro fundido ou cobre, podendo ser com ou sem costura, obedecendo
as normas técnicas da ABNT.
9.2.5.1 – As canalizações em cimento amianto e PVC (cloreto de polivinil rígido),
somente serão aceitas nas redes externas enterradas a 0,50m do nível do solo e
afastadas no mínimo a um metro da área de risco.
9.2.6 – A canalização do sistema deverá ser dimensionada em função do número
de hidrantes em funcionamento, não sendo recomendado o emprego de bombas de
recalque com pressões superiores a 10kg/cm² (100mca).
9.2.7 – Todos os registros dos hidrantes, bem como as mangueiras e os
esguichos, deverão ter conexões iguais às adotadas pelo Corpo de Bombeiro local
(conexão tipo sterz).
9.2.8 – Deve haver um registro de recalque, instalado na calçada (passeio) ou na
parede da edificação, com a introdução voltada para a rua.
9.2.8.1 – Consiste esse registro de recalque de um prolongamento da rede de
incêndio da edificação, provido de registro igual ao utilizado nos hidrantes, de 63mm de
diâmetro, e uma introdução voltada para a rua.
9.2.8.2 – Quando o registro de recalque estiver situado no passeio, deverá ser
encerrado em caixa de alvenaria, com tampa metálica, identificado pela palavra “incêndio”
com dimensões de 0,40m x 0,60m. A introdução deve estar voltada para cima em ângulo
de 45°, dotada de engate rápido e tampão; e deve estar, no máximo, a 0,15m de
profundidade, em relação ao piso de passeio.
9.2.8.3 – O registro de recalque instalado na parede deverá ficar a uma altura
mínima de 1m e máxima de 1,50m em relação à calçada.
9.2.8.4 – Um hidrante simples de coluna, na portaria ou na entrada da edificação,
com facilidade de acesso aos veículos do Corpo de Bombeiros, poderá substituir o
registro de recalque.
9.2.9 – Nos sistemas de malha ou anel fechado deverão existir registros de
paragem, localizados de tal maneira que, pelo menos dois lados de uma malha que
envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam ficar em operação, no
caso de rompimento ou bloqueio dos outros dois.
9.2.9.1 – Os registros devem ser do tipo de haste ascendente com rosca externa,
e devem ficar em condições de rápido e fácil acesso para sua operação, inspeção e
manutenção.
9.2.10 – Não será exigida a instalação de hidrantes nas edículas, mezzaninos,
escritórios de fábricas em andar superior e em zeladoria até 200m² de área, desde que os
hidrantes do pavimento inferior assegurem sua proteção, conforme o estabelecido no item
9.1.2, e que não sejam dotados de escada enclausurada.

Art. 26º - Mangueiras, abrigos e esguichos.


9.3.1 – O comprimento máximo das mangueiras e seus diâmetros mínimos para
cada hidrante, bem como os diâmetros mínimos são:
- risco de classe “A” – 30m de mangueira de 38mm de diâmetro e esguicho de
13mm.
- risco de classe “B” – 30m de mangueira de 38mm de diâmetro e esguicho de
16mm.
- risco de classe “C” – 30m de mangueira de 63mm de diâmetro e esguicho de
19mm e lance máximo de 15m.
9.3.2 – Somente serão aceitas mangueiras, com forro interno de borracha ou de
outro material, ou conforme as características estabelecidas pelas normas brasileiras da
ABNT, considerado risco a proteger.
9.3.3 – Deverá ser instalado, próximo a cada hidrante e em lugar visível e de fácil
acesso, um abrigo especial, com o dístico “incêndio”, para mangueiras e demais
acessórios hidráulicos.
9.3.3.1 – O abrigo deverá ter dimensões suficientes para abrigar com facilidade, o
comprimento das mangueiras e demais acessórios hidráulicos.
9.3.3.3 – O material de que será feito o abrigo ficará a critério dos interessados,
desde que atendam aos itens anteriores.
9.3.3.4 – A mangueira e o hidrante poderão estar dentro do abrigo, desde que não
impeçam a manobra ou a substituição de qualquer peça.
9.3.3.5 – Não serão permitidos abrigos trancados a chave.
9.3.3.6 – As mangueiras deverão estar acondicionadas na forma “aduchada” ou
em “zig-zag” nos abrigos, suportes metálicos.
9.3.4 – Para as instalações constantes do item 3.2.2 os esguichos deverão ser do
tipo que produza jatos sólidos e neblina (regulável).

Art. 27º - 9.4 – Vazões e pressões necessárias.


9.4.1 – A pressão residual mínima no hidrante mais desfavorável deverá ser
alcançada considerando-se o funcionamento de:
a) 1 hidrante, quando instalado 1 hidrante;
b) 2 hidrantes, quando instalados 2, 3 e 4 hidrantes;
c) 3 hidrantes, quando instalados 5 a 6; e
d) 4 hidrantes, quando instalados mais de 6 hidrantes.
9.4.2 – As vazões dos hidrantes serão consideradas no bocal do esguicho ligado à
mangueira.
9.4.3 – A pressão mínima a ser obtida no ponto mais desfavorável deverá ser de
1,5kg/cm³ (15 mca), medida no bocal do esguicho, com exceção nos casos previstos nos
itens 9.4.4 e 9.4.8.
9.4.4 – No caso de edificações destinadas a ocupações predominantemente de
risco de classe “A” sujeitas a proteção pro hidrantes, alimentados através de reservatórios
elevados, será permitida uma pressão dinâmica mínima de 0,6kg/cm², no bocal do
esguicho, mesmo que com a interposição de bomba de recalque para reforço da pressão.
9.4.5 – Nos casos do item 9.4.4, a diferença de nível entre o fundo do reservatório
e o hidrante do ponto mais desfavorável será a soma da pressão dinâmica mínima de
0,6kg/cm2 (6mca), mais as perdas de cargas apresentadas pelo sistema, proposto para
cada caso.
9.4.6 – Para edificações com mais de 12 pavimentos e/ou altura superior a 35m,
não são recomendadas pressões acima de 10kg/cm2 (100mca) em nenhum dos hidrantes.
9.4.7 – A demanda da instalação deverá ser tal que permita o funcionamento dos
hidrantes mais desfavoráveis, simultaneamente, com as vazões e pressões previstas no
projeto para cada caso, de acordo com o item 9.4.1.
9.4.8 – Para as instalações constantes do 3.2.2 a pressão mínima para áreas
cobertas será 3kg/cm2 (30mca) e para áreas descobertas será de 4kg/cm2 (40mca).
9.4.8.1 – Neste caso, o esguicho adotado para determinação de vazão/pressão,
será de acordo com as especificações técnicas do fabricante.

Art. 28º - 9.5 – Reservatórios


9.5.1 – O abastecimento da rede de hidrantes será feito por reservatório elevado,
preferencialmente, ou por reservatório subterrâneo, e sua localização deve ser dentro das
possibilidades, acessível aos veículos do Corpo de Bombeiros.
9.5.1.1 – Quando se tratar de uma instalação constante do item 3.2.2 o
reservatório poderá ser aberto ao nível do solo.
9.5.2 – A adução será feita por gravidade, no caso de reservatório elevado e, por
bomba de recalque, no caso de reservatório subterrâneo.
9.5.3 – Nos reservatórios elevados deverá ser instalada válvulas de retenção, junto
à saída adutora; nos subterrâneos, junto a saída da bomba de recalque.
9.5.4 – Poderá ser usado o mesmo reservatório para consumo normal e para o
combate a incêndios, desde que fique assegurada a reserva prevista para cada caso.
9.5.5 – A reserva de incêndio, quando em reservatório elevado poderá ser
subdividido em unidades mínimas de 5m3. Quando a reserva for em reservatório
subterrâneo, não será permitido o desmembramento.
9.5.6 – Não será permitida a utilização de reserva de incêndio pelo emprego
conjugado de reservatórios subterrâneos e elevado.
9.5.7 – A capacidade dos reservatórios destinados ao combate a incêndios deverá
ser suficiente para garantir o suprimento dos pontos de hidrantes, considerando em
funcionamento simultâneo durante o tempo de:
a) 30 minutos – nas áreas construídas até 20.000m2 (metros quadrados);
b) 45 minutos – para áreas construídas entre 20.001 e 30.000m2 (metros
quadrados);
c) 60 minutos – para áreas construídas entre 30.001 e 50.000m2 (metros
quadrados), e para sistemas previstos nas ocupações do item 3.2.2;
d) 120 minutos – para áreas construídas acima de 50.000m.
9.5.8 – A capacidade mínima de reserva de combate a incêndio deve ser de 5m3
(metros cúbicos).
9.5.9 – Os reservatórios deverão ser adotados de meios que assegurem uma
reserva efetiva de combate a incêndios.
9.5.10 – Piscinas, lagos, rios, riachos, espelhos d’água e outros tipos de
armazenamento de água somente serão aceitos para efeito de reserva de incêndio se,
comprovadamente, assegurem uma reserva mínima eficaz.

Art. 29º - 9.6 - Bombas de recalque


9.6.1 – Para as instalações previstas no item 3.2 deverá haver sempre duas
bombas, sendo uma elétrica e outro motor a explosão sujeita a automatização com
pressões e vazões iguais.
9.6.1.1 – A bomba a ser acionada por motor a explosão poderá ter o motor a
gasolina, a óleo diesel ou a álcool.
9.6.1.2 – Será aceita também a solução de instalar-se duas bombas elétricas com
a mesma capacidade, sendo uma delas alimentada pela rede elétrica pública e a outra
por um gerador de emergência.
a) no caso de instalação de bombas “booster” para suprir deficiência de pressão
no sistema de proteção contra incêndio, as bombas (principal e “booster”) deverão
ser intertravadas, de modo que a “booster” somente entre em operação
conjuntamente com a bomba principal.
b) não sendo possível a instalação de gerador de emergência as bombas de
recalque deverão atender ao item 9.6.1.
9.6.2 – As bombas deverão ser de acoplamento direto, sem interposição de
correias ou corrente.
9.6.3 – Nas bombas com acionamento elétrico, o circuito de alimentação elétrica
do motor deverá ser independente da rede geral, de forma a permitir o desligamento geral
da energia elétrica das instalações, sem prejuízo do funcionamento do conjunto motor-
bomba.
9.6.3.1 – Estando no interior da área a ser protegida, os fios elétricos, que
conduzem ao motor e ao painel de comando deverão ser protegidos contra eventuais
danos mecânicos, fogo, agentes químicos ou umidade.
9.6.3.2 – A entrada de força (energia elétrica) para a instalação a ser protegida
deverá ser suficiente para suportar o funcionamento da bomba, no caso de seu
acionamento juntamente com os demais componentes elétricos da instalação à plena
carga.
9.6.4 – As bombas deverão ser instaladas com a introdução abaixo do nível d’
água.
9.6.5 – A capacidade da bomba de recalque, em vazão e pressão deverá ser
suficiente para manter demanda do sistema de hidrantes, de acordo com os critérios
previstos no item 9.4 e subseqüentes.
9.6.5.1 – A bomba de recalque do sistema de hidrantes não poderá ter vazão
menor que 2001/min (12m3/h).
9.6.6 – As bombas de recalque deverão ser dotadas de dispositivo de
acionamento ou manual, constituído por botoeiras do tipo “liga-desliga” junto aos
hidrantes.
9.6.6.1 – Os condutores elétricos das botoeiras deverão ser protegidos contra
danos físicos e mecânicos através de eletrodutos enterrados ou eletrodutos embutidos na
parede de alvenaria, não devendo atravessar pela área de risco.
9.6.6.2 – As bombas de recalque deverão possuir cabeçote de teste.
9.6.7 – As bombas de recalque instaladas em sistemas hidráulicos de combate a
incêndios alimentando até 6 hidrantes, independentemente do risco de ocupação,
poderão ser automatizadas somente com auxílio de pressostato.
9.6.8 – As bombas de recalque automatizadas deverão ter, obrigatoriamente, pelo
menos um ponto de acionamento manual alternativo de fácil acesso, devendo sua
localização ser indicada no projeto.
9.6.9 – As bombas de recalque deverão funcionar em pleno regime, no máximo
30 segundo após a partida.
9.6.10 – As bombas de recalque com vazão nominal acima de 600 litros por
minuto deverão dispor de saída permanentemente aberta de 6mm de diâmetro, para
retorno ao reservatório, ou sistema de escorva.
9.6.11 – A velocidade da água na introdução da bomba de recalque não poderá
ser superior a 3m/s (metro por segundo).
9.6.12 – As bombas de recalque deverão ser instaladas em compartimentos, com
dimensões adequadas, que permitam a manutenção e fácil acesso.
9.6.13 – As bombas de recalque não poderão ser instaladas em casa de máquinas
e as canalizações destinadas a hidrantes não poderão passar pelos poços de elevadores
e dutos de ventilação.
9.6.14 – As bombas de recalque deverão ser protegidas contra danos mecânicos,
intempéries, agentes químicos, fogo e umidade.

Art. 30º - 9.7 – Sistemas de resfriamento


9.7.1 – Nas instalações previstas no item 3.2.2 será obrigatório o emprego de um
sistema nebulizador de água ou canhões monitores (fixos ou portáteis) ou esguichos
reguláveis calculado de forma que a vazão mínima de água tenha os seguintes requisitos:
a) 2 litros/min/m2 para a superfície do costado do tanque;
b) 1 litro/min/m2 para a superfície exposta do teto do tanque de teto flutuante.

Art. 31º - 9.7.2 – Tanques verticais


a) não será permitido o espaçamento superior a 1,50m entre os jatos dos
nebulizadores, equivalentes a 10% (dez por cento) de dimensão linear coberta
por cada nebulizador;
b) para tanques com 10m ou mais de altura será obrigatório a colocação de um
anel de nebulizadores a cada 5m, a partir do topo do tanque quando for inferior
a 10m ser feito resfriamento por linhas manuais;
c) no teto deverá ser instalado, no ponto mais alto, bico nebulizador a fim de
garantir o resfriamento conforme o disposto na letra “B” do item 9.7.1;
d) quanto as vazões e reservas de água, o sistema deverá ser calculado para
resfriamento de maior tanque, quando existirem dois tanques em uma só bacia
de contenção e para os dois maiores tanques, simultaneamente, quando
existirem mais dois tanques na mesma bacia de contenção;
e) se os tanques estiverem instalados em bacias de contenção individuais, para
efeito de cálculo das vazões e pressões, será considerado o maior dos
tanques;
f) no caso de serem adotados, canhões monitores portáteis ou esguichos
reguláveis, a sua quantidade deverá ser suficiente para garantir a cobertura
simultânea do(s) tanque(s) conforme disposto nas letras “A” e “B” do item
9.7.1;
g) os canhões poderão também ser estáticos ou oscilantes empregando jato
neblina e/ou jato pleno com alcance compatível com a segurança de seu
operador.

Art. 32º - 9.7.3 - Tanques horizontais e esferas de gás


a) a vazão mínima de água exigida será aplicada tomando-se por base a área de
superfície do tanque e/ou esfera de gás;
b) a água deverá ser aplicada por meio de nebulizadores fixos instalados em
anéis fechados de tubulação, acima e abaixo da linha do equador, de forma a
proteger toda a superfície exposta, inclusive os suportes (pés) das esferas de
gás e/ou de acordo com o disposto nas letras “E” e “F” do item 9.7.2;
c) os nebulizadores instalados acima da linha do equador dos tanques
horizontais, e/ou esferas de gás, não serão considerados para a proteção de
superfície situada abaixo daquela, sendo necessária a instalação de um outro
anel de nebulizadores;
d) quanto às vazões e reservas de água, o sistema deverá ser calculado para o
resfriamento do maior tanque e/ou esfera de gás e, para os dois maiores
tanques (ou esferas) simultaneamente, quando existirem mais dois tanques ou
esferas;

Art. 33º - 9.8 – Instalações e manutenção do sistema.


9.8.1 – O sistema deverá ser projetado por profissionais ou firmas habilitadas junto
ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, com a utilização de materiais
tecnicamente indicados e executados por técnicos habilitados, a fim de permitir
funcionamento rápido, fácil e efetivo.
a) deverá ser mantido em boas condições de funcionamento.
9.8.2 – O sistema após a instalação deverá suportar a pressão hidrostática de
prova, igual a uma vez e meia a pressão nominal da bomba de recalque, ou altura do
reservatório, e ao máximo de 10kg/cm2 (100mca), durante uma hora, sem apresentar
vazamento ou outras deficiências.
9.8.3 – Será exigida a instalação de hidrantes de coluna (urbano), nos casos de
edificações de 10 (dez) ou mais pavimentos e estabelecimentos comerciais ou industriais
que ultrapassem área total construída de 2.500m2 (dois mil e quinhentos metros
quadrados), desde que não exista hidrantes urbano num raio de 80m (oitenta metros),
tomando como centro o eixo da fachada do prédio, e a rede hidráulica local seja
compatível para a referida instalação.

CAPÍTULO X
Art. 34º - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA

10.1 – A aplicação de espuma poderá ser feita por esguichos manuais, monitores
e câmeras.
10.1.1 – A pressão residual para a operação dos equipamentos destinados, à
formação de espuma deverá ser 5kg/cm2 (50 mca), medida na expedição do equipamento
ou conforme características técnicas do fabricante, juntado ao projeto.
10.2 – A solução de espuma deverá ser obtida à vazão de 3% para derivados de
petróleo e 6% para álcool.
10.3 – A solução de espuma poderá ser obtida através de estação fixa, semifixa ou
móvel.
10.3.1 – A alimentação de água da estação geradora de espuma poderá ser feita a
partir da rede comum de alimentação dos hidrantes.
10.3.2 – Com exceção, os sistemas fixos poderão ser alimentados por estações
móveis de emulsionamento da solução de espuma, desde que montados sobre veículos e
em número suficiente exigido para a operação do sistema.
10.3.3 – A água utilizada deve ser limpa e livre de componentes que possam
afetar a qualidade da espuma a ser produzida.
10.4 – A duração mínima da descarga de espuma, através de equipamentos fixos,
semifixos ou portáteis deverá ser de:
10.4.1 – 20 minutos para câmaras de espuma e,
10.4.2 – 60 minutos para hidrantes de espuma.
10.5 – A vazão de água deverá ser calculada em função do maior risco a ser
protegido, com descarga para um tempo mínimo de 60 minutos.
10.6 – A quantidade de líquido gerador de espuma (LGE) de reserva deverá ser
igual ao volume necessário para a proteção do maior risco da área, considerando-se os
tempos mínimos de descarga. Se o interessado provar que tem condições de repor a
quantidade de LGE necessária para a alimentação dos sistemas, no prazo de 24h, não
será obrigatório a manter a reserva prevista.
10.7 – As linhas manuais para espuma devem permitir a descarga mínima de
400L/min (litros por minuto), para cada 800m2 (metros quadrados), de área de risco a
proteger.
10.7.1 – Para áreas inferiores a 400m2 (metros quadrados), serão aceitas linhas
manuais de espuma com descarga mínima de 200 litros/min.
10.8 – A taxa de aplicação da solução (água mais LGE) gerador de espuma nas
câmaras fixas nos tanques deve ser 5 1/min/m2 para álcool.
10.9 – As câmaras de aplicação de espuma deverão ser instalados de modo a
permitir que a espuma cubra rapidamente a superfície protegida e ter seu rendimento
calculado de acordo com as vazões necessárias.
10.10 – Os defletores e deslizadores deverão permitir a aplicação suave da
espuma, de modo que esta não mergulhe no líquido mais de 25mm.
10.11 – Todos os tanques de armazenamento de combustíveis,
independentemente do produto armazenado, que necessitem de uma vazão mínima de
100 litros/min de solução aplicada em função das exigências de Normas Internacionais
destas Especificações Técnicas do LGE, deverão ser dotados de câmara de espuma.
10.11.1 – Para solventes polares é obrigatória a instalação de câmaras
apropriadas ou aplicação de três vezes a taxa prevista no item 10.8.
10.11.2 – Os tanques horizontais ficam dispensados da exigência da instalação de
câmara de espuma.
10.12 – As câmaras de espuma devem ser instaladas no máximo a cada 26m de
circunferência do tanque.
10.13 – Nos tanques de teto flutuante a espuma deverá ser aplicada no espaço
entre o costado e a parede anelar de contenção instalada sobre o teto, como uso de
dispositivos apropriados distantes no máximo 26m entre cada um e com taxa mínima de 7
1/min/m2 de área anelar para proteger.

CAPÍTULO XI
Art. 35º - SINALIZAÇÃO

11.1 – Será obrigatório a sinalização em todas as edificações.


11.2 – A sinalização deverá obedecer os seguintes tipos:
a) rotas de fuga;
b) advertência;
c) obrigação;
d) proibição;
e) equipamentos de combate a incêndios.
11.3 – Tais sinalizações deverão indicar perfeitamente aos componentes do
sistema de proteção.
11.4 – Toda saída de emergência, incluindo as escadas, rampas, corredores, e
acessos, deverão ser adequadamente sinalizadas.
11.5 – Na ausência de normas relativas à sinalização, quanto a cor, dimensão e
forma, serão aceitos os critérios estabelecidos pelo órgão técnico da Prefeitura e o Corpo
de Bombeiros.
11.6 – A sinalização dos equipamentos de combate a incêndios será como se
segue:
a) vertical: com setas, círculos ou faixas;
b) coluna;
c) solo.
1) A sinalização de solo será obrigatória nos locais destinados a localização de
extintores e caixa de hidrantes, no padrão de (1m x 1m) em vermelho com contorno de
(10cm) de largura em amarelo.
11.6.1 – Para o sistema de proteção por hidrantes serão, ainda, obrigatórios:
a) nas canalizações expostas e demais acessórios da rede hidráulica, pintura na
cor, como se segue:
1) vermelha: tubulação;
2) amarela: registros de paragem, válvulas de retenção.
11.6.2 – Deve-se observar padronização de forma e cores na sinalização
garantindo a perfeita comunicação.

CAPÍTULO XII
Art. 36º - EDIFICAÇÕES EXISTENTES

12.1 – Consideram-se “prédios existentes” a edificação construída ou que tenha


protocolado pedido de aprovação de plantas (na Prefeitura local) anteriormente à
(publicação do Decreto Municipal) Nº 5.434 de 17 de julho de 1992 que regulamenta a Lei
nº 1085/88.
12.2 – Serão exigidos os tipos de proteção previstos nos itens:
- 5.2.1 (escada de segurança ou saída de emergência)
- 5.2.2 (iluminação)
- 5.3.3 (sinalização)
- 5.4.1 (extintores)
- 5.4.2 (carretas, conforme o caso)
- 5.4.3.3 (hidrantes)
12.2.1 – Outros tipos de proteção previstos nestas Especificações poderão ser
exigidos, desde que as edificações tenham condições de adaptação, visando um nível
adequado de segurança.
12.3 – Quanto ao tipo de proteção, previstos no item 5.4.3.3 (hidrantes), serão
aceitas as seguintes condições:
a) serão tolerados até 45m de mangueiras, quando houver a impossibilidade
técnica de instalação de hidrantes adicionais;
1) o comprimento máximo de cada lance terá, no máximo, 15m.
b) será tolerada a instalação de hidrantes em posições centrais, afastados a mais
de cinco metros de portas, escadas, ante câmaras, acessos, no caso de
impossibilidade técnica comprovada;
c) se houver prova da impossibilidade técnica de instalação em outro local, será
admitida sua instalação em caixa de escadas;
d) será admitida a utilização do hidrante mais próximo da entrada principal ou
secundária da edificação como registro de recalque.
1) a distância máxima permitida entre este hidrante e o passeio (calçada) deverá
ser de dez metros.
e) a pressão residual mínima no hidrante mais desfavorável será de acordo com o
estabelecido no item 9.4.1 e seus sub-itens, considerando-se o funcionamento
de:
1 hidrante: quando instalado 1 hidrante;
2 hidrantes: quando instalados qualquer número de hidrantes.
f) as bombas de recalque poderão ser de acordo com o disposto no item 9.6
1) no caso de acionamento manual, será permitida a instalação botoeiras do tipo
“liga-desliga” cujo operador não deva percorrer mais de que 45 metros;
2) no caso de acionamento manual, em prédios elevados, deverão existir, no
mínimo, dois pontos de acionamento nos hidrantes mais desfavoráveis;
3) as edificações, que possuam sub-solo, deverão ser isoladas do pavimento
térreo, evitando-se a passagem de fumaça, gases ou calor aos demais pavimentos
elevados.

CAPÍTULO XIII
Art.37º - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

13.1 – Para edificações enquadradas nos itens 4.1.1 o órgão técnico da Prefeitura
Municipal de Feira de Santana criará procedimento que possibilitem o enquadramento às
exigências previstas na Legislação de proteção contra incêndio e pânico.
13.2 – Apresentação nos projetos
13.2.1 – Na apresentação dos projetos, para análise do sistema proposto, deverão
ser obedecidos os seguintes critérios:
13.2.2 – Três pastas contendo plantas, cronogramas das obras e memorial
descritivo.
13.2.3 – As vias deverão vir sempre assinadas pelo(s) proprietário(s) do imóvel e
pelo engenheiro ou técnico responsável pela execução do projeto, lançando-se o
respectivo CREA.
13.2.4 – As pastas devem vir acompanhadas de etiquetas, indicando as três vias.
Sendo que a 1ª via ficará arquivada no órgão técnico da Prefeitura, a 2ª via no Corpo de
Bombeiros e a 3ª via como acervo técnico do proprietário.
13.2.5 – Todos os memoriais, etiquetas, cartões de entrega do projeto, cartões de
pedidos de vistoria final (parcial ou anual) deverão ser feitos diretamente ao órgão técnico
da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.
13.2.6 – As plantas deverão ser apresentadas em cópias heliográficas.
13.2.7 – Todas as plantas deverão ser elaboradas preferencialmente em escalas
compatíveis com a precisão das informações, obedecendo as normas técnicas em vigor.
13.2.8 – As edificações existentes que se enquadram no elemento previsto no item
4.1.1 tem, para apresentar o projeto de Proteção contra incêndio e pânico, os seguintes
prazos:
a) as construções em andamento, ou seja, que ainda não pleiteiam o “HABITE-
SE” dispõem de 90 (noventa) dias contados a partir da publicação deste
decreto;
b) as construções e edificações existentes, na data de publicação desde decreto,
que já tenham o “HABITE-SE” independentes de ocupação ou não dispõem de
150 (cento e cinqüenta) dias para regularizarem-se junto ao órgão técnico da
Prefeitura.

CAPÍTULO XIV

Art. 38º - A instalação de Pára-raios far-se-á mediante observação e cumprimento


da NB 165 da ABNT.
PARÁGRAFO 1º - Conforme orientação da Lei Municipal nº 1.088/88 e Portaria nº
04 de agosto de 1989, da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, é vetado a
utilização de Pára-raios Radioativos.
PARÁGRAFO 2º - As vistorias dos sistemas devem ser informados ao órgão
técnico da Prefeitura, quando da solicitação de licença de funcionamento do
estabelecimento.
Será obrigatória a existência de pára-raios, instalados de acordo com as normas
técnicas oficiais, nas edificações, cujo ponto mais alto:
1) fique subelevado mais de 10m em relação às outras partes da edificação ou das
edificações existentes num raio de 80m com centro no mencionado ponto mais alto.

CAPÍTULO XV
GLP

Art. 39º - Das instalações de gás nas edificações.


PARÁGRAFO 1º - O suprimento de GLP a todos os prédios com mais de cinco
unidades residenciais ou a novos prédios com destinação comercial, recreativas, hoteleira
ou qualquer outra que prove ou estimule a concentração de público, bem como as novas
edificações situadas dentro do perímetro urbano, só poderá ser feito mediante colocação
do botijão ou cilindro no pavimento térreo e do lado de fora da edificação, em área
ventilada.
PARÁGRAFO ÚNICO – O dimensionamento e os requisitos técnicos da instalação
situada no interior das edificações deverão atender a normas técnicas específicas.
PARÁGRAFO 2º - Nas edificações dotadas de instalações internas apropriadas,
situadas em ruas que venham a ser servidas de por gás canalizado não será permitida a
utilização de gás em botijões ou cilindros.
PARÁGRAFO 3º - As centrais de GLP deverão obedecer aos seguintes requisitos:
a) serão localizados fora do corpo do prédio, inclusive de garagens e
estacionamento para veículos, com afastamento mínimo de qualquer abertura
ou ralo, em área livre sem qualquer ocupação, nas distâncias especificadas
nos parágrafos: 01 e 02 constantes deste Decreto, tendo obrigatoriamente um
abrigo coberto, resistente ao fogo por duas horas, com uma das faces
permanentemente ventilada e voltada para área de maior ventilação, além de
ser dotada de partes incombustíveis;
b) as capacidades das centrais de GLP devem ser dimensionadas na planta do
projeto das instalações de proteção contra incêndio;
c) as centrais de GLP poderão ser subdivididas de forma a reduzir suas
capacidades com paredes corta-fogo;
d) os mediadores de vazão de GLP deverão situar-se em áreas de uso comum,
em cubículos ou armários incombustíveis próprios, ventilados direta ou
indiretamente para o exterior;
e) é obrigatória a sinalização proibindo uso de fósforo, fumar, usar chama aberta
ou outra fonte de ignição nas proximidades das centrais de GLP (não mínimo
de segurança de 5m);
f) as instalações elétricas situadas a menos de 5m das centrais de GLP serão do
tipo “a prova de explosão”.

CAPÍTULO XVI
PESSOAL TREINADO PARA OPERACIONALIZAÇÃO DOS SISTEMAS

Art.40º - Todas as instalações de qualquer natureza devem ter obrigatoriamente


pessoal treinado para operacionalizar os sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio.
§ 1º - Composição dos grupos

M2 de área construída Nº membros da Brigada/ pessoas treinadas


de 10m2 a 5.000m2 04 membros por turno
De 5.001m2 a 10.000m2 08 membros por turno
Acima de 10.001m2 10 membros por turno mais 01 membro por
turno farão de 1.000m2

§ 2º - Dos treinamentos
Deverá ser realizado por instituição credenciada, que possa fornecer certificados a
todos os participantes que tenham 85% de freqüência aos treinamentos.
O Corpo de Bombeiros, SESI, SENAI, SENAC, CIFS, SESMT DA EMPRESA
elaboraram programas de treinamentos constando os seguintes assuntos obrigatórios: a
química do fogo, métodos de extinção, agentes extintores, aula prática de combate às
diversas classes de incêndios – primeiros socorros – prevenção de pânico.

CAPÍTULO XVII
LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Art. 41º - Para o cálculo da lotação dos locais diversões públicas, será tomada a
área bruta do local e dividida pela área ocupada por pessoa, assim indicada:
I – com assento fixo 1,50m2
II – sem assento fixo 0,90m2
III – em pé 0,30m2

Art. 42º - Ressalvada autorização do órgão técnico da Prefeitura, nenhum clube,


sociedade recreativa, cinema, teatro, empresa de diversão que explore bailes públicos,
boates, bar ou restaurantes, danças ou congêneres, poderá funcionar em prédio de
apartamentos, hotéis, casa de cômodos ou assemelhados, salvo se a dependência em
que funcione a diversão esteja situada a rés do chão, com entradas distintas da do
edifício e sem comunicação com esta.

Art. 43º - Todos os lugares destinados ao público terão fácil acesso comunicação
com as portas de saída que devem ser indicadas por caracteres destacados, visíveis e
legíveis.

Art.44º - Sobre as portas de saída, corredores, serão colocados luzes de


segurança, de alimentação própria, a fim de orientar o público em caso de extinção geral
da iluminação normal.

Art. 45º - As portas das salas de espetáculos ou reunião deverão,


obrigatoriamente, em sua totalidade, ter largura correspondente a um centímetro por
pessoa prevista na lotação, observado o mínimo de dois metros para cada porta cujas
folhas deverão abrir para fora, no sentido do escoamento das salas.

Art. 46º - A largura mínima dos corredores de escoamento será de 1,5m,


aumentada de 8mm por pessoa que exceder a 150 considerada a lotação máxima.
§ 1º - A largura mínima dos corredores de circulação e acesso às várias
localidades elevadas será de 2m.
§ 2º - As portas de saídas dos corredores não terão largura inferior a destes.

Art. 47º - A sala de espetáculo poderá ser colocada em pavimentos superior ou


inferior, desde que tenha “hall” de entrada que lhe sirva de acesso situado no pavimento
térreo.
§ 1º - A sala terá pelo menos duas escadas ou rampas convenientemente
localizadas, dirigidas para saídas autônomas.
§ 2º - As escadas terão largura mínima de 2m, com lance reto de 16 degraus, no
máximo, entre os quais se intercalarão patamares de 1,20m, no mínimo.

Art. 48º - Na platéia haverá uma passagem central e duas laterais com largura
mínima de um metro.
§ 1º - As filas de cadeiras que terminarem contra a parede da sala não poderão
conter mais de oito cadeiras.
§ 2º - Cada fila conterá quinze cadeiras no máximo, devendo ser intercaladas entre
filas, passagem de um metro de largura no mínimo, medindo de encosto a encosto.
§ 3º - Cada grupo de quinze cadeiras no máximo, deverá ter uma passagem
transversal de pelo menos dois metros de largura.

Art. 49º - As cadeiras, nos circos e similares, não poderão ser colocadas a menos
de dois metros do picadeiro.

Art. 50º - As poltronas deverão ter as seguintes disposições:


I - Espaçamento de noventa centímetros, medidos de encosto a encosto, quando
situadas na platéia.
II – As poltronas terão a largura mínima de 50cm, medidos de centro a centro do
braço.

Art. 51º - Os camarins deverão ter a área mínima de 4m2 (quatro metros
quadrados) e serão dotados de abertura para o exterior.

Art. 52º - Não serão permitidas portas ou vãos de comunicação interior entre as
dependências das casas de diversões e as edificações vizinhas.

Art. 53º - As casas de diversões deverão ser dotadas de instalações apropriadas


para a aspiração do ar interior e insuflação do ar exterior.

Art. 54º - Os compartimentos destinados a depósitos de roupas, cenários e


material cênico em geral, deverão ser inteiramente construídos de material incombustível,
vedada a sua localização sob o palco.

Art. 55º - Ambientes destinados a Reunião Pública não podem ter sistemas de
controle de entrada de público, tipo borboleta ou catraca afixada de forma a impossibilitar
a sua fácil retirada, em caso de evacuação do recinto.

Art. 56º - Os edifícios destinados a Reunião Pública deverão satisfazer condições


mínimas para que sua população possa abandoná-los em caso de emergência
completamente protegida em sua integridade física.
§ 1º - As portas de emergência devem ter barras anti-pânico.

Art. 57º - Os edifícios destinados a Reunião Pública deverão possuir rotas de fuga
e saídas de emergência, com iluminação de emergência alimentada por acumuladores
que funcionarão automaticamente quando faltar energia elétrica.

Art. 58º - As larguras das portas, saídas, corredores e acessos deverão obedecer
os limites fixados no capítulo das Diversões Públicas e normas da Associação Brasileira
de Normas e Técnicas – ABNT.

Art. 59º - Os edifícios destinados a reunião pública deverão satisfazer condições


para que sua população possa abandoná-los em casos de incêndios, completamente
protegida em sua integridade física.
§ 1º - As portas de emergência devem ter barras anti-pânico.

Art. 60º - Para cálculo de lotação dos locais de reuniões públicas será tomada a
área do local e dividida pela área ocupada por pessoa, assim indicadas:
I – com assento fixo 1,50m2
II – sem assento fixo 0,80m2
III – em pé 0,30m2
PARÁGRAFO ÚNICO – É obrigatória a manutenção de informações na portaria de
edifícios destinados a reuniões públicas e diversões públicas, com a lotação máxima
permitida do recinto, arbitrada pelo órgão técnico da Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO XVIII
Art. 61º - MEIOS DE COMUNICAÇÃO
18.1 – As empresas deverão manter plano operacional de mobilização interna e
externa em caso de simulação ou emergencial, garantindo a convocação eficiente dos
recursos necessários em tempo hábil.
§ 1º - O corpo de bombeiros deverá ser informado pelo telefone 193 e,
propriamente, deverá ser informado:
a) classe de incêndio;
b) tipo de ocorrência;
c) pessoal envolvido;
d) necessidade de resgate (salvamento);
e) recursos disponíveis.
§ 2º - Convocação do auxílio mútuo:
a) convocar as empresas mais próximas;
b) evacuar a área atingida;
c) convocar as unidades de emergência da área de saúde/defesa civil – 199
§ 3º - É obrigatória a manutenção da planta da edificação na portaria à disposição
dos Bombeiros e Agentes de Fiscalização da Prefeitura Municipal de Feira de Santana em
edificações acima de 750m2 nos graus de risco “A”, “B” e “C”.

CAPÍTULO XIX
DAS INFRAÇÕES

Art. 62º - Considera-se infração a desobediência ou a inobservância ao disposto


nas normas legais, regulamentares e outras que, por qualquer forma, se destinam à
proteção contra incêndios.

Art. 63º - Responde pela infração quem de qualquer modo cometer, ou concorrer
com para sua prática ou dela se beneficiar.

Art. 64º - As infrações serão apuradas em procedimento administrativo a ser


regulamentado.

Art. 65º - As infrações de natureza de proteção contra incêndios, serão punidas


com uma ou mais penalidades seguintes, sem prejuízos das sanções penais cabíveis:
I – notificação;
II – auto de infração;
III – embargo;
IV – interdição temporária ou definitiva;
V – demolição;
VI – multa.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os procedimentos para aplicação das penalidades são os
previstos na Lei Municipal nº 632 de 09 de agosto de 1969.

Art. 66º - São infrações de natureza de proteção contra incêndios:


I – Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora de proteção contra incêndios.
II – Deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas que visem a
proteção contra incêndios.
III – Executar obras sem aprovar projetos de proteção contra incêndios.
IV – Falsear os elementos do projeto de proteção contra incêndios.
V – Falta do atestado de Vistoria Final
VI – Executar as instalações em desacordo com o projeto de proteção contra
incêndios.
VII – Alterar canalizações, ligações, sistemas de recalque sem aprovação.
VIII – Ligar canalizações para outros fins aos sistemas de proteção contra
incêndios.
IX – Alterar as características dos equipamentos protetores contra incêndios.
X – Retirar ou deslocar equipamentos ou caracteres indicativos de proteção contra
incêndios.
XI – Não empregar normas do Corpo de Bombeiros e da Associação Brasileira de
Normas e Técnicas.
XII – Usar indevidamente as instalações de proteção contra incêndios.
XIII – Danificar ou não manter em perfeito estado de conservação e funcionamento
as instalações de proteção contra incêndios.
XIV – Não manter reserva d’água necessária à proteção contra incêndios.
XV – Não manter pessoal treinado para utilização dos equipamentos de proteção
contra incêndios.
XVI – Não cumprir advertência do Corpo de Bombeiros, para executar medidas de
proteção contra incêndios.
XVII – Não apresentar Laudo Técnico atendendo intimação.
XVIII – As firmas de comércio de equipamentos, agentes extintores, de prestação
de serviços e outras atividades no campo de proteção contra incêndios que não estejam
credenciadas – ABNT – Associação Brasileira de Normas e Técnicas.
XIX – Alterar as características da edificação, alterando a proteção contra
incêndios sem aprovação.
XX – Não instalar hidrantes públicos de coluna nos loteamentos.
XXI – Pavimentar loteamentos sem atestados de vistoria do órgão técnico da
Prefeitura nos hidrantes públicos.
XXII – Atear fogo em mato ou entulhos em terrenos baldios ou queimar lixo
colocando em risco edificações próximas.
XXIII – Não cumprir cronograma de adaptação das edificações existentes a leis e
normas de segurança.
XXIV – Fornecer equipamentos, agentes extintores, prestar serviços em desacordo
com as normais oficiais.
XXV – Mudar o risco de ocupação das edificações sem aprovação prévia.

CAPÍTULO XX
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Art. 67º - Os projetos relativos às instalações elétricas das edificações devem ter
aprovação da empresa fornecedora de energia elétrica no Estado e serem entregues
conjuntamente ao projeto de Combate a Incêndios.

Art. 68º - Iluminação de emergência


A iluminação de emergência deve ter os seguintes requisitos:
I – Luminárias distribuídas pelos acessos, escadas, rotas de fugas e saídas;
II – O projeto, execução e manutenção de iluminação de emergência devem
obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas;
III – Sinalização de saída com os requisitos:
a) ser luminosa e conter a palavra “SAÍDA” e uma flecha indicando o sentido;
b) ter nível de iluminação que garanta eficientemente visibilidade;
c) as letras e a flecha da sinalização deve ter a cor branca sobre fundo vermelho.
IV – Nível de iluminação que garanta eficiente visibilidade;
V – Fonte de alimentação própria que assegure um funcionamento mínimo de uma
hora, quando ocorrer falta de energia na rede pública.

ELEVADORES

Art. 69º - A empresa de elevadores, responsável pela assistência técnica deverá


apresentar padrões de segurança. E para tal, deverá dispor dos seguintes requisitos:
I – Deve ser registrada junto à Prefeitura do Município de Feira de Santana;
II – Deve ter idoneidade e competência comprovada e, de preferência, com
tradição no mercado;
III – Deve atender com presteza e, comprovar possuir técnicos, engenheiros,
mecânicos, elétricos e eletrônicos;
IV – Deve possuir serviço de emergência e plantão, para garantir atendimento nas
24h;
V – Deve possuir almoxarifados com considerável estoque de peças, componentes
e equipamentos;
VI – Deve acompanhar os serviços prestados para confirmação do que realmente
foi executado, especialmente nos contatos tipo manutenção integral, que inclui
substituição de peças, sem ônus para o cliente.

Art. 70º - Dentro do elevador deverá conter:


a) valor de carga máxima;
b) a chapa da PMFS (com o nº do registro do elevador) e da conservadora;
c) a sinalização “PROIBIDO FUMAR”.

Art. 71º - A chave da casa de máquinas deve estar em local de fácil acesso, a
cargo da portaria para que não haja perda de tempo ou impossibilidade de atendimento,
principalmente por ocasião de emergência.
I – Não é permitido a guarda de qualquer material na casa de máquinas;
II – A numeração por respectivos andares, deverão estar fixados nas portas de
elevadores que dão acesso para os andares.

CAPÍTULO XXI
Art. 72º - DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Definições
1.1 – Para efeito destas Especificações, adotam-se as definições abaixo descritas:
1.1.1 – Abrigo: compartimento destinado ao acondicionamento de mangueiras e
acessórios;
1.1.2 – Agente extintor: produto químico utilizado para a extinção de fogo;
1.1.3 – Altura da edificação: distância compreendida entre nível de acesso dos
equipamentos do Corpo de Bombeiros (viaturas) até piso do pavimento mais elevado da
Edificação.
1.1.4 – Bomba de recalque: aparelho hidráulico especial destinado a recalcar água
no sistema de hidrantes;
1.1.5 – Bomba “booster”: aparelho hidráulico especial destinado a suprir
deficiências de pressão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndio;
1.1.6 – Canalização: rede de tubulações hidráulicas destinadas a conduzir água
para alimentar o sistema de combate a incêndios;
1.1.7 – Carreta: extintor sobre suporte com rodas, constituído em único recipiente
com produto químico para extinção do fogo;
1.1.8 – Compartimentação de áreas: área de construção executado por meio de
isolamento com paredes resistentes a combustão e portas corta-fogo, destinados a evitar
e reduzir as probabilidades de propagação do fogo de um local a outro.
1.1.9 – Câmara de espuma: dispositivo dotado de selo, destinado a conduzir a
espuma para interior dos tanques de armazenamento do tipo de teto cônico;
1.1.10 – Demanda: solicitação quantitativa de instalação de hidrantes a fonte de
alimentação;
1.1.11 – Defletor: dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do
tanque;
1.1.12 – Destilaria: conjunto de instalações destinadas a produção de líquidos
combustíveis ou inflamáveis;
1.1.13 – Extintor portátil: aparelho carregado com agente extintor destinado ao
combate de princípio de incêndio com peso total (agente- recipiente-acessório) até 25kg;
1.1.14 – Escada de segurança: estrutura integrante da edificação possuindo
requisitos a prova de fogo e fumaça, permitindo escape das pessoas em segurança;
1.1.15 – Esguicho: peça metálica destinada a dar forma ao jato de água e a
espuma;
1.1.16 – Estação fixa de emulsionamento: local onde se localiza bombas,
proporcionadores, válvulas e tanques de líquidos geradores de espuma;
1.1.17 – Estação móvel de emulsionamento: veículo especializado para transporte
de líquido gerador de espuma e o equipamento para seu emulsionamento automático com
água;
1.1.18 – Espuma mecânica: agente extintor construído por um aglomerado de
bolhas produzido por turbilhamento de água com um concentrado proteínico ou sintético e
o ar atmosférico;
1.1.19 – Elevador de segurança: equipamento dotado de alimentação elétrica
independente da chave geral da edificação geral e comando próprio, instalado em local
próprio com antecâmara, permitindo a sua utilização em caso de emergência;
1.1.20 – Gerador de espuma: equipamento que se destina a facilitar a mistura da
solução com o ar para a formação de espuma;
1.1.21 – Hidrante: ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra
(registro) e união de engate rápido;
1.1.22 – Isolamento vertical: tipo de proteção contra incêndios que tem por
finalidade evitar a propagação de calor, fumaça ou gases de pavimento para outro;
1.1.23 – Linha de espuma: canalização ou linha de mangueiras destinadas a
conduzir espumas;
1.1.24 – Líquido gerador de espuma (LGE): concentrado em forma de líquido de
origem animal ou sintética, que misturado com a água forma uma solução que, sofrendo
um processo de batimento e aeração, produz espuma;
1.1.25 – Mangueira: condutor flexível destinado a transportar a água do hidrante
ao esguicho;
1.1.26 – Monitor: esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com
capacidade mínima de 800m/min;
1.1.27 – Nebulizador: bico especial destinado a realizar o resfriamento de tanques
de armazenamento de derivados de petróleo ou álcool.
1.1.28 – Pessoa habilitada: pessoa que conheça a localização dos equipamentos
de proteção contra incêndio bem como os aspectos peculiares da edificação onde presta
serviços.
1.1.29 – Plataforma de carregamento: local onde são carregados a granel
caminhões ou vagões tanques.
1.1.30 – Posto de serviço: local onde se localizam tanques de combustíveis e
bombas de distribuição.
1.1.31 – Proporcionador: equipamentos destinados a misturar em quantidades
proporcionais preestabelecidas (água, liquido gerador de espumas).
1.1.32 – Registro de manobra: destinado a abertura e fechamento de hidrantes.
1.1.33 – registro de paragem: dispositivo hidráulico destinado a interromper o fluxo
de água nas instalações de prevenção e combate a incêndios.
1.1.34 – registro de recalque: dispositivo hidráulico, destinado a permitir a
introdução de água provenientes de fontes externas na instalação hidráulica de prevenção
e combate a incêndio, instalado em posição que assegure a rápida identificação e facilite
o acesso.
1.1.35 – Reserva de incêndio: quantidade de água reservada especialmente para
combate a incêndios.
1.1.36 – Reservatório: local destinado ao armazenamento de água que irá
alimentar o sistema de proteção contra incêndio.
1.1.37 – Sinalização: sistema instalado nas edificações, permitindo aos seus
usuários a identificação de elementos de identificação, de advertência ou de obrigação,
colocada de forma clara e simples, no sentido de conhecer o local em que se encontra, os
equipamentos da edificação e como comporta-se em caso de emergência.
1.1.38 – Sistema de acionamento manual: equipamento que, para entrar em
funcionamento, necessita de interferência do ser humano.
1.1.39 – Sistema automático: equipamento que, mediante um impulso ocasionado
por uma queda de pressão, fluxo de água, variação de temperatura, evolução de fumaça,
presença de chama, etc. entra em funcionamento sem interferência do homem.
1.1.40 – Sistema fixo: equipamento para proteção de tanque de armazenamento
de combustível, cujos componentes são fixo, permanentemente, desde a estação
geradora de espuma até a câmara aplicadora.
1.1.41 – Sistema portátil: equipamento cujos componentes são transportados para
o local serão utilizados pelos próprios operadores.

Art. 73° - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrario.

Dr. Colbert Martins da silva


Prefeito

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