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Dec5434 PDF
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Estado da Bahia
Gabinete do Prefeito
Decreto 5.434 de 17 de julho de 1992
Regulamenta a Lei 1.085/88 e dá providências.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
1. FINALIDADE E OBJETIVO
1.1 - FINALIDADE
Estas especificações têm por finalidade fixar os critérios básicos indispensáveis ao
fornecimento de segurança contra incêndios ocupantes de uma edificação e o patrimônio.
1.2 – OBJETIVO
Promover um nível adequado de segurança aos ocupantes de uma edificação em caso de
incêndio, bem como, minimizar as probabilidades de propagação do fogo para prédios
vizinhos, diminuir os danos e facilitar as ações de socorro público.
1.2.1 – Estes objetivos serão alcançados através de exigências mínimas quanto à
localização, arranjo físico e construção dos edifícios, bem como, sistema de combate a
incêndios que possam ser utilizados pelos ocupantes de uma edificação.
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO IV
4. GRADAÇÃO DOS RISCOS
CAPÍTULO V
Art. 1º - TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
CAPÍTULO VI
Art. 11º - EXIGÊNCIAS DOS TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
6.5.1 – A edificação destinada à ocupação ou uso não listado será classificada por
similaridade.
6.5.2 – A exigência prevista no item 5.1.2 (compartimentação) será dispensada
nas edificações cujas áreas forem destinadas a garagens.
6.5.3 – As áreas de construção, situadas nos sub-solos, não destinadas a
garagens, deverão ser no máximo, compartimentadas em 500m2 (metros quadrados),
independentemente do tipo de ocupação.
6.5.3.1 – Tais áreas deverão possuir aberturas de ventilação suficientes para o
exterior, que permitam a exaustão de fumaça e gases resultantes de um incêndio.
6.5.4 – Para as edificações com ocupações de risco de classe “C”, além das
exigências anteriores, será exigido o tipo de proteção previsto no item 5.4.2 (carretas).
6.5.5 – Para as edificações com altura superior a 60m, além das exigências
anteriores para cada caso, será exigido o tipo de proteção previsto no item 5.2.3 (elevador
de segurança).
6.5.6 – As áreas construídas até 100m2 (metros quadrados), obedecendo os
estabelecidos no item 7.3, cuja somatória de áreas ultrapasse de 750m2 (metros
quadrados) de construção, estarão dispensadas do tipo de proteção previsto no item
5.4.3.3 (hidrantes)
a) quando a edificação possuir área superior a 100m2 (metros quadrados), que
tenham paredes corta-fogo, com aberturas protegidas por portas corta-fogo (P.C.F),
separando os riscos em áreas menores do que acima estabelecido, não será dispensada
da exigência prevista no item 5.4.3.3 (hidrantes).
6.5.7 – Quando for desaconselhável o emprego de água na ocupação a ser
protegida, o local deverá ser dotado de proteção adequada.
6.5.8 – Para efeitos destas Especificações, na determinação de altura da
edificação, não serão considerados:
a) o pavimento enterrado, desde que nenhum ponto de sua laje de cobertura
fique acima de 1,20m de terreno natural e se destine exclusivamente a
estabelecimento de veículos e respectivas dependências de vestiários e
instalações sanitárias ou constitua porão ou sub-solo sem aproveitamento para
quaisquer atividades ou permanência humana.
b) as partes sobrelevadas, quando destinadas exclusivamente a casa de
máquinas, barriletes, caixas d’água e outras construções se aproveitamento
para quaisquer atividades ou permanência humana.
6.5.9 – Outros tipos de proteção contra incêndio, surgidos em decorrência das
inovações tecnológicas, serão aceitos desde que comprovadamente atendam aos
objetivos estabelecidos nestas Especificações.
6.5.10 – Os casos omissos, ou de natureza especial ou incomum, e as ocupações
consideradas riscos especiais, serão analisadas por Comissões Técnicas, para
determinar o tipo de proteção ou avaliar o desempenho das medidas propostas pelos
interessados.
6.5.11 – As coberturas de bombas de combustíveis não serão computadas no
cálculo de área construindo desde que aquelas não sejam para outros fins.
CAPÍTULO VII
Art. 20º - PROTEÇÃO ESTRUTUTAL
CAPÍTULO VIII
Art. 23º - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE-
RODAS
CAPÍTULO IX
Art. 24º - SISTEMAS DE PROTEÇÃO E RESFRIAMENTO
9.1 – Hidrantes
9.1.1- A edificação deverá ser protegida por sistemas de hidrantes internos e/ou
externos.
9.1.2 – Os hidrantes deverão ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da
área protegida possa ser alcançada, considerando-se no máximo 30m de mangueiras.
9.1.2.1 – Os sistemas de hidrantes para atendimento dos riscos classificados no
item 3.2.2 do Capítulo V nas especificações, deverão permitir o seu funcionamento com
água e/ou espuma, constituindo um ou mais sistemas de canalizações independentes ou
integradas à rede de combate a incêndios.
9.1.2.2 – O sistema de hidrantes de água ou espuma será interno, externos nas
edificações protegidas.
9.1.2.3 – No caso de sistemas de hidrantes internos ou externos, o alcance
máximo será de 30m de mangueiras, conforme o disposto no item 9.1.2.
9.1.2.4 – No caso de sistemas de hidrantes externos ou internos, constituindo dois
sistemas de proteção para o mesmo risco, os hidrantes externos deverão ficar afastados
no mínimo, 15m da edificação a ser protegida, permitindo-se nessas condições, um
aumento no alcance para no máximo 60m; hidrantes internos terão o seu alcance limitado
a 30m.
a) todos os pontos internos deverão ser protegidos, no mínimo por uma linha de
mangueira, combinando-se os hidrantes internos e externos;
b) se os hidrantes externos não puderem ser localizados a mais de 15m do risco
ou edificação a ser protegida, perderão a vantagem ao aumento de alcance
para até 60m, reduzindo-se, então, a 30m o comprimento das mangueiras.
9.1.3 – Os hidrantes devem ser construídos por um dispositivo de manobra e
registro de 63 milímetros (2 ½ ) de diâmetro e sua altura, em relação ao piso, deve estar
compreendida entre 1 e 1,50m.
9.1.4 – Os hidrantes deverão ser sinalizados de forma a serem localizados com
presteza e não devem ficar obstruídos.
9.1.5 - Os hidrantes deverão ficar localizados nas proximidades das portas
externas, com acesso à área a que se pretende dar a proteção.
9.1.5.1 – Serão aceitos em posições centrais, como proteção adicional ou como
complemento da proteção.
9.1.6 – Nos pavimentos elevados, os hidrantes deverão ser localizados nas
proximidades das escalas de saída.
9.1.7 – A distância de afastamento das portas, escadas ou antecâmaras não
deverá ser superior a 5m.
9.1.8 - Os hidrantes deverão ser localizados nas áreas de ocupação dos riscos,
não podendo ser instalado nas escadas comuns ou de segurança.
9.1.9 - Os hidrantes deverão ser localizados nas proximidades das portas
externas, com acesso a área a que se pretende dar a proteção.
9.1.9.1 – Serão aceitos em posições centrais, como proteção adicional ou como
complemento da proteção.
CAPÍTULO X
Art. 34º - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA
10.1 – A aplicação de espuma poderá ser feita por esguichos manuais, monitores
e câmeras.
10.1.1 – A pressão residual para a operação dos equipamentos destinados, à
formação de espuma deverá ser 5kg/cm2 (50 mca), medida na expedição do equipamento
ou conforme características técnicas do fabricante, juntado ao projeto.
10.2 – A solução de espuma deverá ser obtida à vazão de 3% para derivados de
petróleo e 6% para álcool.
10.3 – A solução de espuma poderá ser obtida através de estação fixa, semifixa ou
móvel.
10.3.1 – A alimentação de água da estação geradora de espuma poderá ser feita a
partir da rede comum de alimentação dos hidrantes.
10.3.2 – Com exceção, os sistemas fixos poderão ser alimentados por estações
móveis de emulsionamento da solução de espuma, desde que montados sobre veículos e
em número suficiente exigido para a operação do sistema.
10.3.3 – A água utilizada deve ser limpa e livre de componentes que possam
afetar a qualidade da espuma a ser produzida.
10.4 – A duração mínima da descarga de espuma, através de equipamentos fixos,
semifixos ou portáteis deverá ser de:
10.4.1 – 20 minutos para câmaras de espuma e,
10.4.2 – 60 minutos para hidrantes de espuma.
10.5 – A vazão de água deverá ser calculada em função do maior risco a ser
protegido, com descarga para um tempo mínimo de 60 minutos.
10.6 – A quantidade de líquido gerador de espuma (LGE) de reserva deverá ser
igual ao volume necessário para a proteção do maior risco da área, considerando-se os
tempos mínimos de descarga. Se o interessado provar que tem condições de repor a
quantidade de LGE necessária para a alimentação dos sistemas, no prazo de 24h, não
será obrigatório a manter a reserva prevista.
10.7 – As linhas manuais para espuma devem permitir a descarga mínima de
400L/min (litros por minuto), para cada 800m2 (metros quadrados), de área de risco a
proteger.
10.7.1 – Para áreas inferiores a 400m2 (metros quadrados), serão aceitas linhas
manuais de espuma com descarga mínima de 200 litros/min.
10.8 – A taxa de aplicação da solução (água mais LGE) gerador de espuma nas
câmaras fixas nos tanques deve ser 5 1/min/m2 para álcool.
10.9 – As câmaras de aplicação de espuma deverão ser instalados de modo a
permitir que a espuma cubra rapidamente a superfície protegida e ter seu rendimento
calculado de acordo com as vazões necessárias.
10.10 – Os defletores e deslizadores deverão permitir a aplicação suave da
espuma, de modo que esta não mergulhe no líquido mais de 25mm.
10.11 – Todos os tanques de armazenamento de combustíveis,
independentemente do produto armazenado, que necessitem de uma vazão mínima de
100 litros/min de solução aplicada em função das exigências de Normas Internacionais
destas Especificações Técnicas do LGE, deverão ser dotados de câmara de espuma.
10.11.1 – Para solventes polares é obrigatória a instalação de câmaras
apropriadas ou aplicação de três vezes a taxa prevista no item 10.8.
10.11.2 – Os tanques horizontais ficam dispensados da exigência da instalação de
câmara de espuma.
10.12 – As câmaras de espuma devem ser instaladas no máximo a cada 26m de
circunferência do tanque.
10.13 – Nos tanques de teto flutuante a espuma deverá ser aplicada no espaço
entre o costado e a parede anelar de contenção instalada sobre o teto, como uso de
dispositivos apropriados distantes no máximo 26m entre cada um e com taxa mínima de 7
1/min/m2 de área anelar para proteger.
CAPÍTULO XI
Art. 35º - SINALIZAÇÃO
CAPÍTULO XII
Art. 36º - EDIFICAÇÕES EXISTENTES
CAPÍTULO XIII
Art.37º - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
13.1 – Para edificações enquadradas nos itens 4.1.1 o órgão técnico da Prefeitura
Municipal de Feira de Santana criará procedimento que possibilitem o enquadramento às
exigências previstas na Legislação de proteção contra incêndio e pânico.
13.2 – Apresentação nos projetos
13.2.1 – Na apresentação dos projetos, para análise do sistema proposto, deverão
ser obedecidos os seguintes critérios:
13.2.2 – Três pastas contendo plantas, cronogramas das obras e memorial
descritivo.
13.2.3 – As vias deverão vir sempre assinadas pelo(s) proprietário(s) do imóvel e
pelo engenheiro ou técnico responsável pela execução do projeto, lançando-se o
respectivo CREA.
13.2.4 – As pastas devem vir acompanhadas de etiquetas, indicando as três vias.
Sendo que a 1ª via ficará arquivada no órgão técnico da Prefeitura, a 2ª via no Corpo de
Bombeiros e a 3ª via como acervo técnico do proprietário.
13.2.5 – Todos os memoriais, etiquetas, cartões de entrega do projeto, cartões de
pedidos de vistoria final (parcial ou anual) deverão ser feitos diretamente ao órgão técnico
da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.
13.2.6 – As plantas deverão ser apresentadas em cópias heliográficas.
13.2.7 – Todas as plantas deverão ser elaboradas preferencialmente em escalas
compatíveis com a precisão das informações, obedecendo as normas técnicas em vigor.
13.2.8 – As edificações existentes que se enquadram no elemento previsto no item
4.1.1 tem, para apresentar o projeto de Proteção contra incêndio e pânico, os seguintes
prazos:
a) as construções em andamento, ou seja, que ainda não pleiteiam o “HABITE-
SE” dispõem de 90 (noventa) dias contados a partir da publicação deste
decreto;
b) as construções e edificações existentes, na data de publicação desde decreto,
que já tenham o “HABITE-SE” independentes de ocupação ou não dispõem de
150 (cento e cinqüenta) dias para regularizarem-se junto ao órgão técnico da
Prefeitura.
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
GLP
CAPÍTULO XVI
PESSOAL TREINADO PARA OPERACIONALIZAÇÃO DOS SISTEMAS
§ 2º - Dos treinamentos
Deverá ser realizado por instituição credenciada, que possa fornecer certificados a
todos os participantes que tenham 85% de freqüência aos treinamentos.
O Corpo de Bombeiros, SESI, SENAI, SENAC, CIFS, SESMT DA EMPRESA
elaboraram programas de treinamentos constando os seguintes assuntos obrigatórios: a
química do fogo, métodos de extinção, agentes extintores, aula prática de combate às
diversas classes de incêndios – primeiros socorros – prevenção de pânico.
CAPÍTULO XVII
LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO
Art. 41º - Para o cálculo da lotação dos locais diversões públicas, será tomada a
área bruta do local e dividida pela área ocupada por pessoa, assim indicada:
I – com assento fixo 1,50m2
II – sem assento fixo 0,90m2
III – em pé 0,30m2
Art. 43º - Todos os lugares destinados ao público terão fácil acesso comunicação
com as portas de saída que devem ser indicadas por caracteres destacados, visíveis e
legíveis.
Art. 48º - Na platéia haverá uma passagem central e duas laterais com largura
mínima de um metro.
§ 1º - As filas de cadeiras que terminarem contra a parede da sala não poderão
conter mais de oito cadeiras.
§ 2º - Cada fila conterá quinze cadeiras no máximo, devendo ser intercaladas entre
filas, passagem de um metro de largura no mínimo, medindo de encosto a encosto.
§ 3º - Cada grupo de quinze cadeiras no máximo, deverá ter uma passagem
transversal de pelo menos dois metros de largura.
Art. 49º - As cadeiras, nos circos e similares, não poderão ser colocadas a menos
de dois metros do picadeiro.
Art. 51º - Os camarins deverão ter a área mínima de 4m2 (quatro metros
quadrados) e serão dotados de abertura para o exterior.
Art. 52º - Não serão permitidas portas ou vãos de comunicação interior entre as
dependências das casas de diversões e as edificações vizinhas.
Art. 55º - Ambientes destinados a Reunião Pública não podem ter sistemas de
controle de entrada de público, tipo borboleta ou catraca afixada de forma a impossibilitar
a sua fácil retirada, em caso de evacuação do recinto.
Art. 57º - Os edifícios destinados a Reunião Pública deverão possuir rotas de fuga
e saídas de emergência, com iluminação de emergência alimentada por acumuladores
que funcionarão automaticamente quando faltar energia elétrica.
Art. 58º - As larguras das portas, saídas, corredores e acessos deverão obedecer
os limites fixados no capítulo das Diversões Públicas e normas da Associação Brasileira
de Normas e Técnicas – ABNT.
Art. 60º - Para cálculo de lotação dos locais de reuniões públicas será tomada a
área do local e dividida pela área ocupada por pessoa, assim indicadas:
I – com assento fixo 1,50m2
II – sem assento fixo 0,80m2
III – em pé 0,30m2
PARÁGRAFO ÚNICO – É obrigatória a manutenção de informações na portaria de
edifícios destinados a reuniões públicas e diversões públicas, com a lotação máxima
permitida do recinto, arbitrada pelo órgão técnico da Prefeitura Municipal.
CAPÍTULO XVIII
Art. 61º - MEIOS DE COMUNICAÇÃO
18.1 – As empresas deverão manter plano operacional de mobilização interna e
externa em caso de simulação ou emergencial, garantindo a convocação eficiente dos
recursos necessários em tempo hábil.
§ 1º - O corpo de bombeiros deverá ser informado pelo telefone 193 e,
propriamente, deverá ser informado:
a) classe de incêndio;
b) tipo de ocorrência;
c) pessoal envolvido;
d) necessidade de resgate (salvamento);
e) recursos disponíveis.
§ 2º - Convocação do auxílio mútuo:
a) convocar as empresas mais próximas;
b) evacuar a área atingida;
c) convocar as unidades de emergência da área de saúde/defesa civil – 199
§ 3º - É obrigatória a manutenção da planta da edificação na portaria à disposição
dos Bombeiros e Agentes de Fiscalização da Prefeitura Municipal de Feira de Santana em
edificações acima de 750m2 nos graus de risco “A”, “B” e “C”.
CAPÍTULO XIX
DAS INFRAÇÕES
Art. 63º - Responde pela infração quem de qualquer modo cometer, ou concorrer
com para sua prática ou dela se beneficiar.
CAPÍTULO XX
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Art. 67º - Os projetos relativos às instalações elétricas das edificações devem ter
aprovação da empresa fornecedora de energia elétrica no Estado e serem entregues
conjuntamente ao projeto de Combate a Incêndios.
ELEVADORES
Art. 71º - A chave da casa de máquinas deve estar em local de fácil acesso, a
cargo da portaria para que não haja perda de tempo ou impossibilidade de atendimento,
principalmente por ocasião de emergência.
I – Não é permitido a guarda de qualquer material na casa de máquinas;
II – A numeração por respectivos andares, deverão estar fixados nas portas de
elevadores que dão acesso para os andares.
CAPÍTULO XXI
Art. 72º - DISPOSIÇÕES FINAIS
1. Definições
1.1 – Para efeito destas Especificações, adotam-se as definições abaixo descritas:
1.1.1 – Abrigo: compartimento destinado ao acondicionamento de mangueiras e
acessórios;
1.1.2 – Agente extintor: produto químico utilizado para a extinção de fogo;
1.1.3 – Altura da edificação: distância compreendida entre nível de acesso dos
equipamentos do Corpo de Bombeiros (viaturas) até piso do pavimento mais elevado da
Edificação.
1.1.4 – Bomba de recalque: aparelho hidráulico especial destinado a recalcar água
no sistema de hidrantes;
1.1.5 – Bomba “booster”: aparelho hidráulico especial destinado a suprir
deficiências de pressão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndio;
1.1.6 – Canalização: rede de tubulações hidráulicas destinadas a conduzir água
para alimentar o sistema de combate a incêndios;
1.1.7 – Carreta: extintor sobre suporte com rodas, constituído em único recipiente
com produto químico para extinção do fogo;
1.1.8 – Compartimentação de áreas: área de construção executado por meio de
isolamento com paredes resistentes a combustão e portas corta-fogo, destinados a evitar
e reduzir as probabilidades de propagação do fogo de um local a outro.
1.1.9 – Câmara de espuma: dispositivo dotado de selo, destinado a conduzir a
espuma para interior dos tanques de armazenamento do tipo de teto cônico;
1.1.10 – Demanda: solicitação quantitativa de instalação de hidrantes a fonte de
alimentação;
1.1.11 – Defletor: dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do
tanque;
1.1.12 – Destilaria: conjunto de instalações destinadas a produção de líquidos
combustíveis ou inflamáveis;
1.1.13 – Extintor portátil: aparelho carregado com agente extintor destinado ao
combate de princípio de incêndio com peso total (agente- recipiente-acessório) até 25kg;
1.1.14 – Escada de segurança: estrutura integrante da edificação possuindo
requisitos a prova de fogo e fumaça, permitindo escape das pessoas em segurança;
1.1.15 – Esguicho: peça metálica destinada a dar forma ao jato de água e a
espuma;
1.1.16 – Estação fixa de emulsionamento: local onde se localiza bombas,
proporcionadores, válvulas e tanques de líquidos geradores de espuma;
1.1.17 – Estação móvel de emulsionamento: veículo especializado para transporte
de líquido gerador de espuma e o equipamento para seu emulsionamento automático com
água;
1.1.18 – Espuma mecânica: agente extintor construído por um aglomerado de
bolhas produzido por turbilhamento de água com um concentrado proteínico ou sintético e
o ar atmosférico;
1.1.19 – Elevador de segurança: equipamento dotado de alimentação elétrica
independente da chave geral da edificação geral e comando próprio, instalado em local
próprio com antecâmara, permitindo a sua utilização em caso de emergência;
1.1.20 – Gerador de espuma: equipamento que se destina a facilitar a mistura da
solução com o ar para a formação de espuma;
1.1.21 – Hidrante: ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra
(registro) e união de engate rápido;
1.1.22 – Isolamento vertical: tipo de proteção contra incêndios que tem por
finalidade evitar a propagação de calor, fumaça ou gases de pavimento para outro;
1.1.23 – Linha de espuma: canalização ou linha de mangueiras destinadas a
conduzir espumas;
1.1.24 – Líquido gerador de espuma (LGE): concentrado em forma de líquido de
origem animal ou sintética, que misturado com a água forma uma solução que, sofrendo
um processo de batimento e aeração, produz espuma;
1.1.25 – Mangueira: condutor flexível destinado a transportar a água do hidrante
ao esguicho;
1.1.26 – Monitor: esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com
capacidade mínima de 800m/min;
1.1.27 – Nebulizador: bico especial destinado a realizar o resfriamento de tanques
de armazenamento de derivados de petróleo ou álcool.
1.1.28 – Pessoa habilitada: pessoa que conheça a localização dos equipamentos
de proteção contra incêndio bem como os aspectos peculiares da edificação onde presta
serviços.
1.1.29 – Plataforma de carregamento: local onde são carregados a granel
caminhões ou vagões tanques.
1.1.30 – Posto de serviço: local onde se localizam tanques de combustíveis e
bombas de distribuição.
1.1.31 – Proporcionador: equipamentos destinados a misturar em quantidades
proporcionais preestabelecidas (água, liquido gerador de espumas).
1.1.32 – Registro de manobra: destinado a abertura e fechamento de hidrantes.
1.1.33 – registro de paragem: dispositivo hidráulico destinado a interromper o fluxo
de água nas instalações de prevenção e combate a incêndios.
1.1.34 – registro de recalque: dispositivo hidráulico, destinado a permitir a
introdução de água provenientes de fontes externas na instalação hidráulica de prevenção
e combate a incêndio, instalado em posição que assegure a rápida identificação e facilite
o acesso.
1.1.35 – Reserva de incêndio: quantidade de água reservada especialmente para
combate a incêndios.
1.1.36 – Reservatório: local destinado ao armazenamento de água que irá
alimentar o sistema de proteção contra incêndio.
1.1.37 – Sinalização: sistema instalado nas edificações, permitindo aos seus
usuários a identificação de elementos de identificação, de advertência ou de obrigação,
colocada de forma clara e simples, no sentido de conhecer o local em que se encontra, os
equipamentos da edificação e como comporta-se em caso de emergência.
1.1.38 – Sistema de acionamento manual: equipamento que, para entrar em
funcionamento, necessita de interferência do ser humano.
1.1.39 – Sistema automático: equipamento que, mediante um impulso ocasionado
por uma queda de pressão, fluxo de água, variação de temperatura, evolução de fumaça,
presença de chama, etc. entra em funcionamento sem interferência do homem.
1.1.40 – Sistema fixo: equipamento para proteção de tanque de armazenamento
de combustível, cujos componentes são fixo, permanentemente, desde a estação
geradora de espuma até a câmara aplicadora.
1.1.41 – Sistema portátil: equipamento cujos componentes são transportados para
o local serão utilizados pelos próprios operadores.
Art. 73° - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrario.