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Aula 12

Legislação Relativa ao DPRF p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas) - Prof. Marcos
Girão

Professor: Marcos Girão


Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Aula 12 – Decreto Federal nº 6.061/07

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2
1. O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA .............................................................. 3
1. Competências ................................................................................ 3
2. Estrutura Organizacional ............................................................... 5
2.1. Órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado 5
2.2. Órgãos específicos singulares ................................................. 6
2.3. Órgãos Colegiados .................................................................. 8
2.4. Entidades Vinculadas .............................................................. 9
3. As Competências dos Órgãos do MJ ............................................. 14
3.1. Órgãos ESPECÍFICOS SINGULARES ........................................ 14
Questões de sua Aula ......................................................................... 74
GABARITO .......................................................................................... 83

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APRESENTAÇÃO

Olá, caríssimo aluno e logo em breve futuro PRF!

Nssa nossa última aula teórica oficial sobre a Legislação Relativa ao


DPRF, trataremos da norma responsável por criar toda a estrutura
organizacional do Ministério da Justiça:

Decreto Federal nº 6.061/07

Por que estudá-lo, professor, se eu vou trabalhar é na Polícia Rodoviária


Federal?

Primeiro, porque o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) é


um órgão da estrutura do Ministério da Justiça (MJ) e, segundo, porque você
possivelmente terá contato com outros órgãos do MJ. Por isso, é interessante
que tenha um conhecimento das atribuições de cada um deles. Trata-se de um
normativo bem chatinho, eu sei... É um tanto quanto extenso e repleto de
detalhes, também sei disso... Mas num tem jeito, ele veio cobrado no Edital
PRF 2013 e tem que ser muito bem estudado. Afinal de contas, cada ponto
será muito precioso!

Sendo assim, a nossa função aqui será a de facilitar o seu trabalho e


provê-lo de boas chances de gabaritar, ou seja, de acertar qualquer questão
de sua prova que trate sobre essa norma. Não foi uma tarefa muito fácil,
confesso, mas acredito que o resultado final ficou bastante interessante e vai
tornar o seu caminho muito, mas muito menos pedregoso. Nossa banca
“Estratégia e Girão” elaborou um bom número de questões sobre o assunto,
tudo com o grande intuito de deixar você, meu estimado aluno, nos cascos
para a sua prova!

Estude-o essa vez e depois mais duas ou três vezes pertinho da prova.
Fazendo isso, o resultado ficará muito bom!

Sigamos em frente!

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I. O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

1. Competências

Caro aluno, iniciamos nossa aula falando das competências do


Ministério da Justiça, órgão da administração federal direta. Para a sua
prova, é muito importante conhecer toda essas competências, as quais estão
previstas no art. 1º do Decreto 6.061/07. Não adianta seguir em frente
estudando o referido decreto sem antes ter em mente cada uma de suas
competências. Memorizando-as, você terá maior facilidade em compreender o
que vem pela frente.

Comecemos pela principal e mais importante delas:

 Compete ao Ministério da Justiça a DEFESA da ordem


jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais.

Agora, vamos às demais competências. Em cada uma delas, quero que


você tenha especial atenção às palavras que virão destacadas em azul, pois
elas nortearão todo o estudo que faremos a respeito da estrutura do Ministério
da Justiça.

O Ministério da Justiça tem então como área de competência, além dos


previstos no quadro acima, os seguintes assuntos:

 política judiciária;

 direitos dos índios;

 entorpecentes;

 segurança pública;

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 Polícias Federal, Rodoviária Federal e Ferroviária Federal e do


Distrito Federal;

 defesa da ordem econômica nacional e dos direitos do consumidor;

 planejamento, coordenação e administração da política


penitenciária nacional;

 nacionalidade, imigração e estrangeiros;

 ouvidoria-geral dos índios e do consumidor;

 ouvidoria das polícias federais;

 assistência jurídica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita, aos


necessitados, assim considerados em lei;

 defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades


integrantes da administração pública federal indireta;

 articulação, coordenação, supervisão, integração e proposição das


ações do Governo e do Sistema Nacional de Políticas sobre
Drogas nos aspectos relacionados com as atividades de prevenção,
repressão ao tráfico ilícito e à produção não autorizada de drogas,
bem como aquelas relacionadas com o tratamento, a recuperação e a
reinserção social de usuários e dependentes e ao Plano Integrado de
Enfrentamento ao Crack e outras Drogas;

 coordenação e implementação dos trabalhos de consolidação dos atos


normativos no âmbito do Poder Executivo;

 prevenção e repressão à lavagem de dinheiro e cooperação jurídica


internacional;

 política nacional de arquivos; e

 assistência ao Presidente da República em matérias não afetas a outro


Ministério.

Revise essas competências e guarde bem, repito, as palavras


destacadas, pois serão elas que nos ajudarão a montar a lógica do estudo da
estrutura organizacional desse Ministério. E por falar nela, é hora de
começarmos a conhecê-la.

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2. Estrutura Organizacional

Para estudar a estrutura organizacional do Ministério da Justiça, é


necessário entender que ela se divide basicamente em:

 órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado;

 órgãos específicos singulares;

 órgãos colegiados; e

 entidades vinculadas.

Pois bem, cada um desses órgãos e entidades têm atribuições definidas


no Decreto nº 6.601/07 e alguns deles são subdivididos em outros órgãos. Eu,
Marcos Girão, estarei satisfeitíssimo se você conseguir, nesse primeiro
momento, memorizar que órgãos e entidades são esses. Suas subdivisões,
deixemos para o momento oportuno, ok?

Para ajudá-lo na memorização desses órgãos e entidades, usaremos


como base o organograma do Ministério disponível na página do órgão na
internet. Esse organograma é uma importante ferramenta, mas do jeito que
está hoje no site, ele não é uma representação fiel da organização trazida pela
letra do Decreto. Mas não se preocupe, pois, para fins didáticos, faremos as
devidas ressalvas e adaptações. Vamos começar então!

2.1. Órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro


de Estado

Esses órgãos são aqueles que estão ali coladinhos com o Ministro de
Estado da Justiça e, em geral, têm a responsabilidade de lhe dar suporte e
apoio às suas atividades cotidianas. São eles:

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Professor, e as competências de cada um deles??

Calma, falaremos sobre elas mais adiante. O que você precisa saber
bem, para esse momento, é o nome de cada um desses órgãos. As
competências, vamos deixá-las para daqui a pouco. E vai ser tranquilo, ok?

2.2. Órgãos específicos singulares

Esses órgãos têm a incumbência de realizar as atividades finalísticas


relacionadas às competências já estudadas do Ministério da Justiça. Para
realizar cada uma delas, o Ministério precisa se subdividir em vários “partes” e
delegar a cada uma delas a responsabilidade para fazer acontecer cada uma de
suas atribuições. A essas partes damos o nome de órgãos específicos
singulares.

São eles:

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Como o organograma está um pouco pequeno, vamos repeti-los citando


os órgãos de cima para baixo e da esquerda para a direita:

 Defensoria Pública da União (DPU);

 Arquivo Nacional (AN);

 Secretaria Nacional de Justiça (SNJ);

 Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);

 Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon);

 Secretaria de Assuntos Legislativos (Sal);

 Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ);

 Departamento Penitenciário Nacional (Depen);

 Departamento de Polícia Federal (DPF);

 Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF);

 Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad);

 Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos


(Sesg).

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Pronto, agora podemos juntar tudo e ver completinho o organograma


geral do Ministério. Confira:

Continuando...

2.3. Órgãos Colegiados

Os órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas


e as decisões são tomadas em grupos, com o aproveitamento de experiências
diferenciadas. O termo colegiado diz respeito à forma de gestão na qual a
direção é compartilhada por um conjunto de pessoas com igual autoridade,
que reunidas, decidem.

No Ministério da Justiça, os órgãos colegiados são os Conselhos. Eles não


aparecem no organograma porque eles não são propriamente órgãos do MJ. O
MJ é que os dirige ou os compõe juntamente com vários outros órgãos e
Ministérios.

São eles:

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 Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;

 Conselho Nacional de Segurança Pública;

 Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos;

 Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a


Propriedade Intelectual;

 Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD;

 Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ.

2.4. Entidades Vinculadas

Entidades vinculadas são aquelas que compõem a administração federal


INDIRETA, não são subordinados aos Ministérios, mas têm relação de vínculo
com eles estando sob sua supervisão ministerial. O Ministério da Justiça tem
duas entidades vinculadas. São elas:

 Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE


(autarquia federal);

 Fundação Nacional do Índio – FUNAI (fundação pública).

Pronto! Memorizou?? (rsrsr)

Brincadeiras a parte, é mesmo importante que você memorize essa


estrutura organizacional maior. Tenho certeza que fazendo isso, além de
conseguir entender os próximos tópicos, arrisco dizer que já terá uma
questãozinha ganha. O Cespe adora trocar as bolas e dizer que um órgão é
singular quando na verdade é um colegiado, por exemplo.

Professor, mas lendo o Decreto eu já vi que há também alguns


Departamentos que são subdivisões de alguns dos órgãos acima citados.
Preciso memorizá-los todos? Por que não apareceram até agora?

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Sim, caro aluno, há mesmo esses Departamentos, mas optei por não
citá-los, pois é preciso primeiramente que você consolide bem a estrutura
maior. Tais Departamentos aparecerão no momento certinho e aí você não
terá dificuldade em memorizá-los. Cada um no seu quadrado, ok? Chegamos
já a eles!

Vamos estudar, a partir de agora, as competências dos órgãos até aqui


mencionados. São muitas as competências a serem estudadas e será
impossível decorar ou memorizar todas, saiba disso. Não aconselho você a
tentar fazer isso, pois acho que será uma tarefa bastante árdua e muito
provavelmente ineficaz.

E aí professor, como você vai fazer?

Vamos fazer o seguinte: estudaremos as competências dos órgãos


através de termos ou palavras-chave. Você se lembra daquelas palavrinhas
destacadas em azul no primeiro tópico? Pois sim, elas serão as nossas guias
nesse estudo. E não só elas, mas outras que facilitarão a sua memorização.
Não vamos estudar todas as competências, pois isso será, repito, complicado e
sem eficácia. Estudaremos apenas as principais de cada órgão.

E mais: nosso foco de estudo será nos órgãos específicos singulares,


pois são eles os verdadeiros carros-chefes das atividades ministeriais e,
coincidência ou não, os mais cobrados no histórico de provas de todas as
bancas referentes a normas de estruturas regimentais. Dificilmente as bancas
cobram questões sobre atribuições específicas de órgãos de assessoria ou dos
colegiados. Mesmo assim, criaremos questões sobre esses órgãos, beleza?
Essa será nossa aposta para o estudo desse Decreto!!

Para cada órgão estudado, faremos o seguinte: mostraremos


primeiramente sua estrutura organizacional via organograma; traremos os
termos ou palavras-chaves relacionadas; e em seguida apresentaremos as
suas principais competências.

Tenho certeza que ao final da aula você terá memorizado uma grande
quantidade de atribuições com seus respectivos órgãos e, assim, garantirá as
questões que você precisa sobre esse Decreto. Ficamos acertados assim?

Antes de começarmos, nossas primeiras questões:

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01. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o que regulamenta o Decreto nº 6.061/07, são áreas de
competência do Ministério da Justiça, exceto:

(A) a segurança pública.

(B) a política agrária.

(C) a nacionalidade.

(D) a imigração.

(E) os estrangeiros.

Comentário:

A segurança pública, a nacionalidade, a imigração e os estrangeiros são


sim áreas de competência do Ministério da Justiça, mas a política agrária não.
O certo seria ter afirmado a política judiciária ao invés da agrária.

Gabarito: Letra "B"


02. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De
acordo com o Decreto nº 6.061/07, ao Ministério da Justiça, órgão da
administração federal indireta, compete a defesa da ordem jurídica, dos direitos
políticos e das garantias constitucionais.

Comentário:

A assertiva estaria toda certinha não fosse pelo erro grosseiro de afirmar
que o Ministério da Justiça é órgão da administração federal indireta. De forma
alguma! É um órgão da administração direta da União, subordinado à
Presidência da República.

Gabarito: Errado

03. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] Com


relação à norma que define a estrutura organizacional do Ministério da
Justiça, julgue os itens a seguir.

I. A Defensoria Pública da União, a Secretaria de Reforma do Judiciário, o


Departamento de Polícia Federal e o Arquivo Nacional são órgãos específicos
singulares do Ministério da Justiça.

II. São órgãos colegiados do Ministério da Justiça o Conselho Federal Gestor do


Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, O Conselho Nacional de Imigração, o
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Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade


Intelectual e o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ.

III. O Ministério da Justiça tem como órgãos de assessoria direta e imediata ao


Ministro de Estado: o Gabinete do Ministro, a Consultoria Jurídica e a Secretaria
Nacional de Justiça.

IV. É competência do Ministério da Justiça a articulação, coordenação,


supervisão, integração e proposição das ações do Governo e do Sistema
Nacional de Políticas sobre Drogas nos aspectos relacionados com as atividades
de prevenção, repressão ao tráfico ilícito e à produção não autorizada de
drogas, bem como aquelas relacionadas com o tratamento, a recuperação e a
reinserção social de usuários e dependentes e ao Plano Integrado de
Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.

V. São órgãos que compõem a estrutura organizacional do Ministério da Justiça


o Departamento Penitenciário Nacional, o Departamento de Polícia Federal, o
Departamento de Polícia Rodoviária Federal e o Departamento de Polícia
Ferroviária Federal.

Está correto o que se afirma em:

(A) I, apenas

(B) II, III e V

(C) I, II e IV

(D) I e IV

(E) III e V

Comentário:

Item I - Perfeito! Revisando:

São órgãos específicos singulares do Ministério da Justiça: a Defensoria


Pública da União, o Arquivo Nacional, a Secretaria Nacional de Justiça, a
Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Secretaria Nacional do
Consumidor, a Secretaria de Assuntos Legislativos, a Secretaria de Reforma do
Judiciário, o Departamento Penitenciário Nacional, o Departamento de Polícia
Federal, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria Nacional de
Políticas sobre Drogas e a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes
Eventos. (Certo)

Item II - Todos são órgãos colegiados com exceção do Conselho Nacional de


Imigração. Veremos mais na frente que o Conselho Nacional de Imigração,
apesar de ser um órgão colegiado, é vinculado ao Ministério do Trabalho e
não ao Ministério da Justiça.
São órgãos colegiados vinculados ao MJ: o Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o Conselho
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Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, o Conselho Nacional


de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, o Conselho
Nacional de Políticas sobre Drogas – CONAD e o Conselho Nacional de
Arquivos - CONARQ. Não se esqueça, ok? (Errado)
Item III - O Gabinete do Ministro e a Consultoria Jurídica sim, mas a Secretaria
Nacional da Justiça não. Esta última é órgão específico singular e não de
assessoria imediata e direta do Ministro de Estado da Justiça.
São órgãos de assessoria imediata e direta do Ministro: o Gabinete do
Ministro, a Secretaria Executiva, a Consultoria Jurídica e a Comissão de Anistia.
(Errado)
Item IV - Exatamente! A assertiva nos traz a literalidade do art. 1º, inciso XI,
do Anexo I do Decreto nº 6.061/07. Preste bastante atenção nessa
competência, pois ela teve sua redação alterada em 2011. A redação acima já
é a atual. (Certo)
Item V -De fato, quase todos os órgãos citados fazem sim parte da estrutura
organizacional do Ministério da Justiça. O único aí que não está incluído nesse
rol é o Departamento de Polícia Ferroviária Federal. O Decreto nº
6.061/07 em nada fala a respeito desse último Departamento. (Errado)
Logo, está correto o que se afirma em I e IV.
Gabarito: Letra "D"

04. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] Em


respeito ao que estabelece o Decreto nº 6.061/07, o Ministério da Justiça tem
como entidades vinculadas:

(A) uma autarquia, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, e


uma fundação pública, a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

(B) uma autarquia, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, e


uma fundação pública, a Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.

(C) uma autarquia, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, e


uma fundação pública, a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

(D) duas autarquias, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE e


a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

(E) duas fundações públicas, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas -


CONAD e a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

Comentário:
O MJ tem duas entidades a ele vinculadas: uma autarquia e uma
fundação pública. A fundação é a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e a
autarquia é o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
Gabarito: Letra "C"

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05. [FUNRIO – AGENTE ADMINISTRATIVO – MINISTÉRIO DA JUSTIÇA –


2009 – Adapt.] O Ministério da justiça tem, entre outros assuntos, como área
de competência, conforme dispõe o Decreto nº 6.061/07, a defesa da ordem
jurídica, dos direitos políticos e das garantias fundamentais, conforme o art. 1º,
inciso I do Anexo I.
Comentário:
Questãozinha boba e bem simples! Vai ser assim na sua prova também!
Aqui está tudo certinho e essa, vimos, é a principal competência do Ministério
da Justiça.
Gabarito: Certo

3. As Competências dos Órgãos do MJ

Vamos focar nosso estudo naqueles órgãos que tratam das atividades
finalísticas do Ministério da Justiça, os órgãos específicos singulares. Como eu
já disse, pela experiência que tenho de concursos, esses devem ser o maior
alvo de questões de sua prova. Isso se dá também pelo fato de que temos,
dentre eles, o nosso querido órgão: a Polícia Rodoviária Federal.

Entretanto, não deixaremos de estudar os demais (assessoria direta e


imediata, colegiados e entidades vinculadas), mas faremos isso por meio de
resolução de questões, tranquilo?

Aos trabalhos!

3.1. Órgãos ESPECÍFICOS SINGULARES

3.1.1. A Secretaria Nacional de Justiça (SNJ)

Antes das competências da SNJ, sua estrutura organizacional:

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As palavras ou termos-chaves são aquelas que só aparecem em um


determinado órgão ou, no máximo, em alguma de suas subdivisões. Podem
até aparecer em outros órgãos da estrutura do Ministério, mas em quase sua
totalidade elas são “a cara” de determinada Secretaria, Departamento ou
Diretoria.

A partir de agora, tente memorizar a correlação entre esses termos-


chaves e seus respectivos órgãos. É assim que faço em meus estudos e creio
que se fizer o mesmo, você terá facilitada a sua memorização e também estará
devidamente alerta contra possíveis pegadinhas na resolução das questões.

Vamos começar:

 Palavras-Chave SNJ: política de justiça, jogos e diversões públicas,


nacionalidade, naturalização e estrangeiros, cartas rogatórias,
microfilmagem, Oscips, refugiados, imigração e lavagem de dinheiro.

 Política de Justiça

É a SNJ que coordena a política de justiça, por intermédio da articulação


com os demais órgãos federais, Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério
Público, Governos Estaduais, agências internacionais e organizações da
sociedade civil.

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 Jogos e Diversões Públicas

Compete à SNJ tratar dos assuntos relacionados à escala de classificação


indicativa de jogos eletrônicos, das diversões públicas e dos programas de
rádio e televisão e recomendar a correspondência com as faixas etárias e os
horários de veiculação adequados.

E na SNJ o responsável por instruir e analisar pedidos relacionados à


classificação indicativa de programas de rádio e televisão, produtos
audiovisuais considerados diversões públicas e RPG (jogos de
interpretação) é o seu:

 Nacionalidade, Naturalização e Estrangeiros

Compete à SNJ tratar dos assuntos relacionados à nacionalidade e


naturalização e ao regime jurídico dos estrangeiros.

Na SNJ quem processa, opina e encaminha os assuntos relacionados com a


nacionalidade, a naturalização e o regime jurídico dos estrangeiros é o
seu:

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 Cartas Rogatórias

A carta rogatória é um instrumento jurídico de cooperação entre dois


países. É similar à carta precatória, mas se diferencia deste por ter caráter
internacional. A carta rogatória tem por objetivo a realização de atos e
diligências processuais no exterior, como, por exemplo, audição de
testemunhas, e não possui fins executórios.

No Ministério da Justiça é a SNJ a responsável por instruir cartas


rogatórias. E nessa Secretaria quem instrui, opina e coordena a execução da
cooperação jurídica internacional ativa e passiva, inclusive essas cartas
rogatórias é o seu:

 Microfilmagem

O microfilme é uma mídia analógica de armazenamento


para livros, periódicos, documentos e desenhos. A sua forma mais padronizada
é um rolo de filme fotográfico35mm preto e branco ou colorido.

É a SNJ que registra e fiscaliza as entidades que executam serviços de


microfilmagem. E na Secretaria que registra as entidades que executam tais
serviços é o:

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 OSCIPs (Organizações Sociais de Interesses Públicos)

Compete à SNJ qualificar as pessoas jurídicas de direito privado sem fins


lucrativos como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e,
quando for o caso, declarar a perda da qualificação.

E quem instrui essa qualificação é também o:

 Refugiados

É a SNJ que coordena a política nacional sobre refugiados.

E na Secretaria quem instrui processos de reconhecimento da condição de


refugiado e de asilo político e fornece o apoio administrativo ao Comitê
Nacional para os Refugiados – CONARE é o:

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 Imigração

O Conselho Nacional de Imigração - CNIg é um órgão colegiado, criado


pela Lei n° 6.815, de 19 de agosto de 1980, vinculado ao Ministério do
Trabalho. Uma de suas principais atribuições é a de formular a política de
imigração.

O Ministério da Justiça é um dos membros desse colegiado e quem o


representa lá é a Secretaria Nacional de Justiça.

 Lavagem de Dinheiro:

É a SNJ que orienta e coordena as ações com vistas ao combate à


lavagem de dinheiro e à recuperação de ativos. E o faz através de seu:

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É esse Departamento quem:

 articula, integra e propões ações do Governo nos aspectos


relacionados com o combate à lavagem de dinheiro, ao crime
organizado transnacional, à recuperação de ativos e à cooperação
jurídica internacional;

 promove a articulação dos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo


e Judiciário, inclusive dos Ministérios Públicos Federal e Estaduais, no
que se refere ao combate à lavagem de dinheiro e ao crime
organizado transnacional;

 coordena a atuação do Estado brasileiro em foros internacionais


sobre prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao crime
organizado transnacional, recuperação de ativos e cooperação
jurídica internacional;

 promove a difusão de informações sobre recuperação de ativos e


cooperação jurídica internacional, prevenção e combate à lavagem
de dinheiro e ao crime organizado transnacional no País.

 Outras Competências da SNJ e de seus Departamentos:

- do Departamento de Estrangeiros:

 processar, opinar e encaminhar os assuntos relacionados com as


medidas compulsórias de expulsão, extradição e deportação;

 instruir os processos relativos à transferência de presos para


cumprimento de pena no país de origem, a partir de acordos dos
quais o Brasil seja parte;

- do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação:

 monitorar programas de televisão e recomendar as faixas etárias e


os seus horários;

- do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica


Internacional:

 negociar acordos e coordenar a execução da cooperação jurídica


internacional e exercer a função de autoridade central para
tramitação de pedidos dessa cooperação.

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3.1.2. A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)

Sua estrutura organizacional:

 Palavras-Chave SNJ: Política Nacional de Segurança Pública,


Programas Federais, segurança pública, Força Nacional de Segurança
Pública, criminalidade e violência, ouvidor-geral, Rede Infoseg, Conselho
Nacional de Segurança Pública, e Fundo Nacional.

 Política Nacional de Segurança Pública:

É a Senasp a responsável por assessorar o Ministro de Estado na definição,


implementação e acompanhamento da Política Nacional de Segurança
Pública e dos Programas Federais de Prevenção Social e Controle da
Violência e Criminalidade.

 Segurança Pública:

Esse termo-chave é a cara dessa Secretaria! É de competência da Senasp:

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 planejar, acompanhar e avaliar a implementação de programas do


Governo Federal para a área de segurança pública;

 elaborar propostas de legislação e regulamentação em assuntos de


segurança pública, referentes ao setor público e ao setor privado;

 promover a integração dos órgãos de segurança pública;

 estimular a modernização e o reaparelhamento dos órgãos de


segurança pública;

Vamos aos seus Departamentos:

A ele compete:

 subsidiar a definição das políticas de governo, no campo da segurança


pública;

 identificar, propor e promover a articulação e o intercâmbio entre os


órgãos governamentais que possam contribuir para a otimização das
políticas de segurança pública;

 estimular e fomentar a utilização de métodos de desenvolvimento


organizacional e funcional que aumentem a eficiência e a eficácia do
sistema de segurança pública;

 analisar e manifestar-se sobre o desenvolvimento de experiências no


campo da segurança pública;

 estimular a participação da comunidade em ações pró-ativas e


preventivas, em parceria com as organizações de segurança pública;

 integrar as atividades de inteligência de segurança pública, em âmbito


nacional, em consonância com os órgãos de inteligência federais e
estaduais, que compõem o Subsistema de Inteligência de Segurança
Pública - SISP.

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Obs: os termos sublinhados têm a função de diferenciar um


Departamento de outro que têm palavras-chave similares dentro de
uma mesma Secretaria.

A ele compete:

 identificar, documentar e disseminar pesquisas voltadas à segurança


pública;

 identificar áreas de fomento para investimento da pesquisa em


segurança pública;

 identificar, documentar e disseminar experiências inovadoras no campo


da segurança pública;

 propor critérios para a padronização e consolidação de estatísticas


nacionais de crimes e indicadores de desempenho da área de segurança
pública e sistema de justiça criminal;

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A ele compete:

 acompanhar a implementação técnica e financeira dos programas


estratégicos do Governo Federal nos Estados, Municípios e Distrito
Federal, tendo por base o Plano Nacional de Segurança Pública e os
fundos federais de segurança pública destinados a tal fim;

 auxiliar a fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo Nacional de


Segurança Pública; e

 fornecer apoio administrativo ao Conselho Gestor do Fundo Nacional


de Segurança Pública.

 Força Nacional de Segurança Pública:

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), criada em 2004 e


localizada no entorno do Distrito Federal, no município de Luziânia, é um
programa de cooperação de Segurança Pública brasileiro, coordenado pela
Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A Força Nacional é
acionada quando um Governador requisita auxílio federal para conter atos que
atentam contra a lei e a ordem e que perigam sair do controle das forças de
segurança locais.

E dentro da estrutura da Senasp, tudo o que se referir à Força Nacional


de Segurança é de competência do:

Veja:

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 coordenar o planejamento, o preparo, a mobilização e o emprego da


Força Nacional de Segurança Pública;

 definir a estrutura de comando dos integrantes da Força Nacional de


Segurança Pública;

 planejar, coordenar e supervisionar as atividades operacionais da Força


Nacional de Segurança Pública;

 planejar, coordenar e supervisionar as atividades de ensino voltadas ao


nivelamento, formação e capacitação dos integrantes da Força Nacional
de Segurança Pública;

 propor atividades de ensino, em conjunto com outros órgãos, voltadas


ao aperfeiçoamento dos integrantes da Força Nacional de Segurança
Pública;

 manter cadastro atualizado dos integrantes da Força Nacional de


Segurança Pública;

 manter o controle dos processos disciplinares e de correição dos


integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, quando em
operação;

 manter plano de convocação imediata dos integrantes da Força


Nacional de Segurança Pública;

 administrar os recursos materiais e financeiros necessários ao emprego


da Força Nacional de Segurança Pública;

 Criminalidade e Violência:

Compete à Senasp realizar e fomentar estudos e pesquisas voltados para


a redução da criminalidade e da violência, estimular e propor aos órgãos
estaduais e municipais a elaboração de planos e programas integrados de
segurança pública, objetivando controlar ações de organizações criminosas ou
fatores específicos geradores de criminalidade e violência, bem como
estimular ações sociais de prevenção da violência e da criminalidade.

E na Senasp quem promove a articulação de operações policiais


planejadas dirigidas à diminuição da violência e da criminalidade em áreas
estratégicas e de interesse governamental é o:

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 É titular da Secretaria Nacional de Segurança


o
Pública que exerce as funções de Ouvidor-Geral das
Polícias Federais.

 Rede Infoseg

O projeto InfoSeg (Informações de Segurança) nasceu no ano de 1995


com o objetivo principal de disponibilizar e integrar as informações de
inquéritos policiais, processos criminais, de mandados de prisão, de armas de
fogo, veículos, entre todos os Estados da nação e órgão federais, através de
uma rede de informações operando a nível nacional.

Em 16/12/2004, o INFOSEG foi relançado, com o lançamento de uma


nova plataforma, baseada em uma nova arquitetura, equipamentos e com
acesso via Internet, dando início a Rede de Integração Nacional de
Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização - Rede Infoseg,
integrando efetivamente os bancos de dados de diversos órgãos estaduais e
federais.

Pois bem, no Ministério da Justiça é exatamente a Senasp quem


implementa, mantém, moderniza e dirige a Rede de Integração Nacional de
Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização - Rede Infoseg.

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Prof. Marcos Girão

 Conselhos Nacional e Regionais de Segurança Pública

Você se lembra de que um dos órgãos colegiados do MJ é o Conselho


Nacional de Segurança Pública?

Pois é, promover e coordenar as reuniões do Conselho Nacional de


Segurança Pública é responsabilidade da Senasp. E não só esse Conselho!!

É a Senasp que também tem a incumbência de incentivar e acompanhar


a atuação dos Conselhos Regionais de Segurança Pública.

 Fundo Nacional de Segurança Pública

O Fundo Nacional de Segurança Pública é um montante financeiro


cujo objetivo é o de apoiar projetos na área de segurança pública e de
prevenção à violência, enquadrados nas diretrizes do plano de segurança
pública do Governo Federal. Como recursos desse fundo, temos os
consignados nas Leis Orçamentárias Anuais e nos seus créditos adicionais
assim como as doações, auxílios e subvenções de entidades públicas ou
privadas.

Dentro da estrutura da Senasp, quem auxilia a fiscalização da aplicação


dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e também fornece
apoio administrativo ao Conselho Gestor desse Fundo é o:

Opa!! Respire fundo um pouquinho para resolver as questões a seguir:


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[ESTRATÉGIA E MARCOS GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF -


2015] Em conformidade com o estabelecido no Decreto nº 6.061/07,
julgue os itens a seguir.

06. À Secretaria Nacional de Justiça compete tratar dos assuntos relacionados


à escala de classificação indicativa de jogos eletrônicos, das diversões públicas
e dos programas de rádio e televisão e recomendar a correspondência com as
faixas etárias e os horários de veiculação adequados.

07. É atribuição da Secretaria Nacional de Segurança Pública registrar e


fiscalizar as entidades que executam serviços de microfilmagem além de
planejar, acompanhar e avaliar a implementação de programas do Governo
Federal para a área de segurança pública.

08. Identificar, propor e promover a articulação e o intercâmbio entre os


órgãos governamentais que possam contribuir para a otimização das políticas
de segurança pública é uma atribuição do Departamento de Força Nacional de
Segurança Pública.

09. É o Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça o


competente para instruir processos de reconhecimento da condição de
refugiado e de asilo político.

Comentário 06:

Perfeito! É exatamente o que nos ensina o inciso II, do art. 8º, do


Decreto nº 6.061/07. Lembrando que jogos eletrônicos e diversões
públicas são a cara da SNJ.

Gabarito: Certo

Comentário 07:

Opa! Se você já memorizou alguns dos termos-chaves até aqui


estudados, já sabe que microfilmagem é palavra-chave da Secretaria
Nacional de Justiça (SNJ) e não da Secretaria Nacional de Segurança Pública
(Senasp) como afirmado na assertiva.

Gabarito: Errado
Comentário 08:

Uma dica: quando você vir em sua prova alguma questão pedindo a
competência do Departamento de Força Nacional de Segurança Pública, já
saiba que tal competência deve trazer alguma citação sobre a própria Força

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Nacional de Segurança Pública. Se assim não fizer, já desconfie que pode estar
errada!

É o caso da assertiva acima que nos traz uma competência do


Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Secretaria Nacional
de Segurança Pública. Lembre-se que além do termo “segurança pública”, as
palavras articulação e intercâmbio também estão relacionados a esse
Departamento. (art. 13, inciso II)

Gabarito: Errado
Comentário 09:

“Refugiados” é um termo-chave da SNJ e mais precisamente do seu


Departamento de Estrangeiros. A competência acima está corretíssima. (art.
9º, inciso IV)

Gabarito: Certo

3.1.3. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)

Sua estrutura organizacional:

 Palavras-Chave Senacon: consumidor, consumidores e ajustamento


de conduta.

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As competências dessa Secretaria são uma moleza!! Quer ver?

 Consumidor, Consumidores

À Secretaria Nacional do Consumidor cabe exercer as competências


estabelecidas na Lei no 8.078/90 (Lei de Proteção ao Consumidor), e
especificamente:

 formular, promover, supervisionar e coordenar a Política Nacional de


Proteção e Defesa do Consumidor;

 integrar, articular e coordenar o Sistema Nacional de Defesa do


Consumidor - SNDC;

 articular-se com órgãos da administração federal com atribuições


relacionadas à proteção e defesa do consumidor;

 orientar e coordenar ações para proteção e defesa dos


consumidores;

 prevenir, apurar e reprimir infrações às normas de defesa do


consumidor;

 promover, desenvolver, coordenar e supervisionar ações de


divulgação dos direitos do consumidor, para o efetivo exercício da
cidadania;

 promover ações para assegurar os direitos e interesses dos


consumidores;

 adotar ações para manutenção e expansão do Sistema Nacional de


Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC, e garantir o
acesso a suas informações;

 receber e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões


apresentadas por consumidores e entidades representativas ou
pessoas jurídicas de direito público ou privado;

 incentivar, inclusive com recursos financeiros e programas especiais,


a criação de órgãos públicos estaduais, distrital, e municipais de
defesa do consumidor e a formação, pelos cidadãos, de entidades
com esse objetivo;

 elaborar e divulgar o elenco complementar de cláusulas contratuais e


práticas abusivas nos termos do Código de Defesa do Consumidor;

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 dirigir, orientar e avaliar ações para capacitação em defesa do


consumidor destinadas aos integrantes do Sistema Nacional de
Defesa do Consumidor;

 determinar ações de monitoramento de mercado de consumo, para


subsidiar políticas públicas de proteção e defesa do consumidor;

 acompanhar os processos regulatórios, objetivando a efetiva


proteção dos direitos dos consumidores; e

 participar de organismos, fóruns, comissões e comitês nacionais e


internacionais que tratem da proteção e defesa do consumidor ou
de assuntos de interesse dos consumidores.

 Ajustamento de Conduta

No âmbito do MJ, o único órgão que celebra compromissos de


ajustamento de conduta é a Senacon. Só isso!!

 Ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor cabe


apoiar a Secretaria Nacional do Consumidor no
cumprimento das competências estabelecidas na Lei no 8.078/90
(Lei de Proteção ao Consumidor).

3.1.4. A Secretaria Assuntos Legislativos (Sal)

Sua estrutura organizacional:

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 Palavras-Chave Sal: juristas, pareceres jurídicos, tramitação de


projetos, atos normativos, técnica de redação, projetos de lei, sanção,
processo legislativo.

 Juristas

À Secretaria de Assuntos Legislativos (Sal) compete supervisionar e


auxiliar as comissões de juristas e grupos de trabalho constituídos pelo
Ministro de Estado.

Na Sal quem presta apoio às comissões de juristas e grupos de trabalho


constituídos no âmbito do Ministério para elaboração de proposições
legislativas ou de outros atos normativos é o seu:

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 Pareceres Jurídicos

No Ministério da Justiça é a Sal o órgão responsável por coordenar o


encaminhamento dos pareceres jurídicos dirigidos à Presidência da
República.

 Tramitação de Projetos

Acompanhar a tramitação de projetos de interesse do Ministério no


Congresso Nacional e compilar os pareceres emitidos por suas comissões
permanentes é mais uma importante atribuição da Sal.

 Atos Normativos e Técnica de Redação

Cabe à Sal proceder ao levantamento de atos normativos conexos com


vistas a consolidar seus textos. Mas ela exerce essa competência por meio de
um de seus Departamentos:

A ele compete:

 elaborar e sistematizar projetos de atos normativos de interesse do


Ministério, bem como as respectivas exposições de motivos;

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Legislação Relativa ao DPRF
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 examinar, em conjunto com a Consultoria Jurídica, a


constitucionalidade, juridicidade, os fundamentos e a forma dos
projetos de atos normativos submetidos à apreciação do Ministério;

 coordenar, no âmbito do Ministério, e promover, junto aos demais


órgãos do Poder Executivo, os trabalhos de consolidação de atos
normativos.

É também esse Departamento que zela pela boa técnica de redação


normativa dos atos que examinar.

 Projetos de Lei, Sanção e Processo Legislativo

A Sal trabalha em conjunto com a Consultoria Jurídica do MJ para


coordenar e supervisionar a elaboração de decretos, projetos de lei e outros
atos de natureza normativa de interesse do Ministério.

E na Sal quem examina os projetos de lei em tramitação no Congresso


Nacional, em especial quanto à adequação e proporcionalidade entre a
proposição e sua finalidade é o seu outro Departamento:

É também esse Departamento que examina, em conjunto com a


Consultoria Jurídica, a constitucionalidade, juridicidade, fundamentos, forma e
o interesse público dos projetos de atos normativos em fase de sanção
e organizar o acervo da documentação destinada ao acompanhamento do
processo legislativo e ao registro das alterações do ordenamento jurídico.

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3.1.5. A Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ)

Sua estrutura organizacional:

 Palavras-Chave SRJ: modernização da administração, reforma do


judiciário, magistrados e desapropriação.

A primeira e principal competência da Secretaria de Reforma do


Judiciário (SRJ) e que resume as demais é a de orientar e coordenar ações
com vistas à adoção de medidas de melhoria dos serviços judiciários
prestados aos cidadãos.

 Modernização da Administração

Compete também à SRJ examinar, formular, promover, supervisionar e


coordenar os processos de modernização da administração da Justiça
brasileira, por intermédio da articulação com os demais órgãos federais, do

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Ministério Público, dos Governos


Estaduais, agências internacionais e organizações da sociedade civil.

E essa sua atribuição é executada por meio de seu único Departamento,


o Departamento de Política Judiciária. Pois é ele quem coordena e
desenvolve as atividades concernentes à relação do Ministério com o Poder
Judiciário, especialmente no acompanhamento de projetos de interesse do
Ministério relacionados com a modernização da administração da Justiça
brasileira.

É também esse Departamento que assiste ao Ministro de Estado na


supervisão e coordenação das atividades de fomento à modernização da
administração da Justiça.

 Reforma do Judiciário

Aqui é muito óbvio!!

É a Secretaria de Reforma do Judiciário quem propõe medidas e examina


as propostas de reforma do setor judiciário brasileiro. Tal competência é
exercida pelo seu Departamento de Política Judiciária que é quem na verdade
dirige, negocia e coordena os estudos relativos à implementação das ações da
política dessa reforma judiciária.

 Magistrados

Instruir e opinar sobre os processos de provimento e vacância de cargos


de magistrados de competência do Presidente da República é atribuição da
SRJ que a exerce também pelo seu Departamento de Política Judiciária.

 Desapropriação

Instruir e opinar sobre assuntos relacionados a processos de declaração


de utilidade pública de imóveis, para fins de desapropriação com vistas à sua

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

utilização por órgãos do Poder Judiciário da União é a nossa última


competência da SRJ a ser estudada.

Uma paradinha para questões sobre as três últimas Secretarias:

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 determina que, no âmbito do Ministério da
Justiça, promover ações para assegurar os direitos e interesses dos
consumidores cabe à

(A) Secretaria Nacional do Consumidor

(B) Secretaria de Assuntos Legislativos

(C) Secretaria de Reforma do Judiciário

(D) Secretaria Nacional de Segurança Pública

(E) Secretaria Nacional de Justiça

Comentário:

Tenho certeza de que você resolveu essa num piscar de olhos, pois a
palavra “consumidor” é a totalmente a cara da Secretaria Nacional do
Consumidor.

Gabarito: Letra "A"

11. [ESTRATÉGIA E E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Conforme o regulamentado pela norma que organiza a estrutura do Ministério
da Justiça, compete ao Departamento de Processo Legislativo examinar os
projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, em especial quanto à
adequação e proporcionalidade entre a proposição e sua finalidade. Esse
Departamento subordina-se à Secretaria Nacional do Consumidor.

Comentário:

Professor, pelo amor de Deus, esta assertiva está uma moleza!

Está para você, meu aluno do Estratégia, que está tendo o


direcionamento correto de como estudar o Decreto nº 6.061/07! Para quem

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não estudá-lo corretamente, poderá achar uma questão como essa super difícil,
garanto a você.

Bom, quanto a ela, ia super bem até errar feiamente ao afirmar que o
Departamento de Processo Legislativo subordina-se à Secretaria Nacional do
Consumidor. Ele subordina-se à Secretaria de Assuntos Legislativos.

É bom lembrar que a Secretaria de Defesa do Consumidor tem apenas


um Departamento a ela subordinado: o Departamento de Proteção e Defesa do
Consumidor.

Gabarito: Errado

12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Para o cumprimento das competências estabelecidas na Lei de
Proteção ao Consumidor (Lei no 8.078/90), a Secretaria Nacional do
Consumidor é apoiada, segundo o que regulamenta o Decreto nº
6.061/07, pelo:

(A) Departamento de Defesa do Consumidor.

(B) Departamento Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.

(C) Departamento de Proteção do Consumidor.

(D) Serviço Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.

(E) Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor.

Comentário:

É só relembrar o que vimos no comentário da questão anterior: a


Secretaria de Defesa do Consumidor tem apenas um Departamento a ela
subordinado: o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (art.
19)

Gabarito: Letra "E"

13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] É


por intermédio do seu Departamento de Elaboração Normativa que a Secretaria
de Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, coordena e desenvolve as
atividades concernentes à relação do Ministério com o Poder Judiciário,
especialmente no acompanhamento de projetos de interesse do Ministério
relacionados com a modernização da administração da Justiça brasileira.

Comentário:

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A Secretaria de Reforma do Judiciário tem apenas um Departamento a


ela subordinado: o Departamento de Política Judiciária. É ele quem tem a
competência mencionada na assertiva (art. 24, inciso II).

O Departamento de Elaboração Normativa é subordinado à Secretaria de


Assuntos Legislativos.

Gabarito: Errado

14. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 incumbiu a Secretaria de Reforma do Judiciário de Instruir
e opinar sobre assuntos relacionados a processos de declaração de utilidade
pública de imóveis, para fins de desapropriação com vistas à sua utilização por
órgãos do Poder Judiciário da União.

Comentário:

Não tem nem o que pensar! Está certíssima, pois “desapropriação” é a


cara (termo-chave) da Secretaria de Reforma do Judiciário. (art. 23, inciso VI)

Gabarito: Certo

3.1.6. Departamento Penitenciário Nacional (Depen)

Sua estrutura organizacional:

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 Palavras-Chave SRJ: serviços penais, execução penal,


estabelecimentos penais federais, condenado e internado, indulto,
Funpen e Conselho Nacional de Política Criminal.

Como primeira e principal competência do Depen, temos a de planejar e


coordenar a política penitenciária nacional.

 Serviços Penais

Ao Departamento Penitenciário Nacional cabe inspecionar e fiscalizar


periodicamente os estabelecimentos e serviços penais e colaborar com as
unidades federativas, mediante convênios, na implantação desses
estabelecimentos e serviços penais.

E no Depen quem planeja, coordena, dirige, controla e avalia as


atividades relativas à implantação de serviços penais é a sua:

 Execução Penal

É o Depen quem acompanha a fiel aplicação das normas de execução


penal em todo o território nacional e assiste tecnicamente às unidades
federativas na implementação dos princípios e regras da execução penal.

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E duas de suas subdivisões executam tarefas relacionadas à execução


penal. Veja:

É ela quem:

 promover articulação com os órgãos e as instituições da execução


penal; e

 apoiar ações destinadas à formação e à capacitação dos operadores


da execução penal;

A ela compete promover a comunicação com órgãos e entidades ligados à


execução penal e, em especial, com os Juízos Federais e as Varas de
Execução Penal do País.

 Estabelecimentos Penais Federais

Cabe ao Depen coordenar e supervisionar os estabelecimentos penais


e de internamento federais;

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E duas de suas Diretorias também executam tarefas relacionadas à


estabelecimentos penais.

Veja:

A ela compete promover a construção de estabelecimentos penais nas


unidades federativas.

A ela compete:

 coordenar e fiscalizar os estabelecimentos penais federais; e

 promover assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social


e religiosa aos presos condenados ou provisórios custodiados em
estabelecimentos penais federais;

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 O Condenado e o Internado

Compete ao Depen colabora com as unidades federativas na realização


de cursos de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante
do condenado e do internado.

Custodiar presos, condenados ou provisórios, de alta periculosidade,


submetidos a regime fechado, zelando pela correta e efetiva aplicação das
disposições exaradas nas respectivas sentenças e promover a realização de
pesquisas criminológicas e de classificação dos condenados é uma atribuição
de sua:

Outras competências importantes da Diretoria do Sistema Penitenciário


Federal:

 elaborar normas sobre direitos e deveres dos internos, segurança


das instalações, diretrizes operacionais e rotinas administrativas e de
funcionamento das unidades penais federais;

 planejar as atividades de inteligência do Departamento, em


consonância com os demais órgãos de inteligência, em âmbito
nacional;

Agora, quem elabora propostas de inserção da população presa,


internada e egressa em políticas públicas de saúde, educação, assistência,
desenvolvimento e trabalho são a:

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 Indulto

O indulto é um ato de clemência do Poder Público. É uma forma de


extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado desde
que se enquadre nos requisitos pré-estabelecidos no decreto de indulto.

Pois bem, é o Departamento Penitenciário Nacional quem processa,


estuda e encaminha, na forma prevista em lei, os pedidos de indultos
individuais.

 Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN)

O Depen é o órgão do Ministério da Justiça responsável por gerir os


recursos do Fundo Penitenciário Nacional – FUNPEN.

O FUNPEN é um fundo de recursos financeiros cuja finalidade é a de


proporcionar recursos e meios para financiar e apoiar as atividades e
programas de modernização e aprimoramento do Sistema Penitenciário
Brasileiro.

E a sua Diretoria que tem a incumbência de realizar inspeções periódicas


nas unidades federativas para verificar a utilização de recursos repassados
pelo FUNPEN é a:

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 Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:

O Conselho Nacional de Política Criminal e penitenciária é um dos órgãos


colegiados do MJ, não é mesmo?

Quem apoia administrativa e financeiramente o Conselho Nacional de


Política Criminal e Penitenciária é o Depen. Dentre os demais, podemos eleger
esse Conselho como o principal colegiado do MJ e, por isso, vamos citar em
seguida todas as suas competências. Recomendo que você as revise sempre
que puder. Vou também marcar termos-chave para facilitar sua memorização.

Pois bem, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária


compete:

 propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito,


administração da Justiça Criminal e execução das penas e das
medidas de segurança;

 contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento,


sugerindo as metas e prioridades da política criminal e
penitenciária;

 promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua


adequação às necessidades do País;

 estimular e promover a pesquisa no campo da criminologia;

 elaborar programa nacional penitenciário de formação e


aperfeiçoamento do servidor;

 estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de


estabelecimentos penais e casas de albergados;

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 estabelecer os critérios para a elaboração da estatística criminal;

 inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim


informar-se, mediante relatórios do Conselho Penitenciário,
requisições, visitas ou outros meios, acerca do desenvolvimento da
execução penal nos Estados e Distrito Federal, propondo às
autoridades dela incumbida as medidas necessárias ao seu
aprimoramento;

 representar ao Juiz da Execução ou à autoridade administrativa para


instauração de sindicância ou procedimento administrativo, em caso
de violação das normas referentes à execução penal; e

 representar à autoridade competente para a interdição, no todo ou


em parte, de estabelecimento penal.

Caro aluno, para a nossa alegria o Decreto nº 6.061/07 não especificou as


competências dos demais órgãos colegiados como fez com o Conselho acima
estudado. Menos stress para o nosso estudo!!

Sobre o Depen e o Conselho Nacional de Política Criminal e


Penitenciária, vamos a mais alguns exercícios:

15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, o Departamento Penitenciário
Federal subdivide-se em:

(A) Diretoria de Políticas Penitenciárias e a Diretoria do Sistema Penitenciário


Federal.

(B) Diretoria de Políticas Penitenciárias, Diretoria do Sistema Penitenciário


Federal e Diretoria Executiva.

(C) Diretoria Executiva e a Diretoria do Sistema Penitenciário Federal.

(D) Diretoria de Políticas Penitenciárias e Diretoria Executiva.

(E) Diretoria Executiva, Diretoria de Políticas Penitenciárias, Diretoria do


Sistema Penitenciário Federal e Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária.

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Legislação Relativa ao DPRF
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Comentário:

E a Diretoria Executiva do Depen, cadê?? A questão erra ao omiti-la!

Gabarito: Errado

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 estabelece a estrutura organizacional do
Ministério da Justiça. Em relação aos ditames da referida norma, julgue
os itens a seguir.

16. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão colegiado


subordinado ao Departamento Penitenciário Federal, compete, dentre outras,
promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua adequação às
necessidades do País e estimular e promover a pesquisa no campo da
criminologia.

17. O Departamento Penitenciário Federal é o responsável por gerir os recursos


do Fundo Penitenciário Nacional – FUNPEN e é por intermédio de sua Diretoria
de Políticas Penitenciárias que o referido órgão realiza inspeções periódicas nas
unidades federativas para verificar a utilização de recursos repassados por esse
Fundo.

18. Os pedidos de indultos individuais são, na forma prevista em


lei, processados, estudados e encaminhados pelo Departamento Penitenciário
Nacional.

19. É a Diretoria-Executiva do Departamento Penitenciário Nacional quem


estabelece os critérios para a elaboração da estatística criminal.

20. No Departamento Penitenciário Nacional, é a sua Diretoria do Sistema


Penitenciário Federal a competente por apoiar ações destinadas à formação e à
capacitação dos operadores da execução penal enquanto que à sua Diretoria de
Políticas Penitenciárias compete promover a comunicação com órgãos e
entidades ligados à execução penal e, em especial, com os Juízos Federais e as
Varas de Execução Penal do País.

Comentário 16:

Realmente o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária é


órgão competente para promover a avaliação periódica do sistema criminal
para a sua adequação às necessidades do País e estimular e promover a
pesquisa no campo da criminologia. É de fato um órgão colegiado, mas jamais
será subordinado ao Departamento Penitenciário Federal. Esse é o grave erro
da assertiva.

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Legislação Relativa ao DPRF
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Gabarito: Errado

Comentário 17:

Exato! É a Diretoria de Políticas Penitenciárias do Depen a competente


para realizar inspeções periódicas nas unidades federativas para verificar a
utilização de recursos repassados pelo Fundo Penitenciário Nacional – FUNPEN.
(art. 27, inciso VIII)

Gabarito: Certo

Comentário 18:

Isso mesmo! A palavra “indulto” só aparece uma vez no Decreto nº


6.061/07 e exatamente dentro das competências do Departamento
Penitenciário Nacional. (art. 25, inciso VIII)

Gabarito: Certo

Comentário 19:

“Estatística criminal” também só aparece uma vez no Decreto em


estudo e no art. 39, inciso VII.

Segundo esse dispositivo, estabelecer os critérios para a elaboração da


estatística criminal é competência exclusiva do Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciária e não da Diretoria Executiva do Depen.

Gabarito: Errado

Comentário 20:

Se você der uma lida rápida na questão pode até achar que ela está bem
certinha. Mas cuidado, pois ela trocou as bolas e inverteu as competências das
duas Diretorias do Depen. O certo é assim:

- Compete à Diretoria de Políticas Penitenciárias  apoiar ações


destinadas à formação e à capacitação dos operadores da execução penal

- Compete à Diretoria do Sistema Penitenciário Federal  promover


a comunicação com órgãos e entidades ligados à execução penal e, em
especial, com os Juízos Federais e as Varas de Execução Penal do País.

Gabarito: Errado

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Pronto, podemos seguir em frente estudando agora o Departamento de


Polícia Federal.

Mas professor, senti falta de uma das diretorias do Depen: a Diretoria


Executiva. Devemos estudar suas competências?

Sim, caro aluno. Apesar de que acho pouco provável serem cobradas, já
que essa Diretoria exerce atividades-meio do Depen. São atividades
puramente administrativas muito semelhantes às das Diretorias Executivas do
DPF e do DPRF que, caso sejam cobradas pela banca, poderão gerar
possibilidades de recursos.

De qualquer forma, sugiro que você dê uma lida nelas apenas para
conhecê-las e siga em frente, ok?

3.1.8. Departamento de Polícia Federal (DPF)

Sua estrutura organizacional:

Para a DPF vamos fazer um pouco diferente: não listaremos termos-


chaves em seu estudo.

Por que, professor?


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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Porque em relação às competências do DPF, o Decreto nº 6.061/07


praticamente copiou e colou aquelas mesmas estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988 em seu art. 144, § 1º. É só dá uma lida nesse dispositivo de
sua Constituição e memorizá-las. Não há a necessidade de repeti-las aqui.

No entanto, há duas outras atribuições trazidas pelo Decreto que você


precisa conhecer. São elas:

 coibir a turbação e o esbulho possessório dos bens e dos


próprios da União e das entidades integrantes da administração
pública federal, sem prejuízo da manutenção da ordem pública pelas
Polícias Militares dos Estados; e

 acompanhar e instaurar inquéritos relacionados aos conflitos


agrários ou fundiários e os deles decorrentes, quando se tratar
de crime de competência federal, bem como prevenir e reprimir
esses crimes.

Bom, mas infelizmente não podemos parar por aqui, pois o DPF,
tamanha sua importância, é o órgão do Ministério da Justiça que mais tem
Diretorias e, além delas, ainda possui uma Corregedoria.

Vamos estudá-las da seguinte forma: citarei uma a uma e farei conexão


das principais atribuições delas com aquelas que são as constitucionais da
Polícia Federal. Dessa forma, você as revisa e aproveita para “linká-las” com
essas Diretorias responsáveis por fazê-las acontecer. Blza?

Tenha sua Constituição em mãos (art. 144, §1º) e vamos lá:

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

À Diretoria-Executiva compete dirigir, planejar, coordenar, controlar e


avaliar as atividades de:

 polícia marítima, aeroportuária, de fronteiras, segurança


privada, controle de produtos químicos, controle de armas, registro
de estrangeiros, controle migratório e outras de polícia
administrativa;

 segurança institucional, de dignitário e de depoente especial;

 segurança de Chefe de Missão Diplomática acreditado junto ao


governo brasileiro e de outros dignitários estrangeiros em visita ao
País, por solicitação do Ministério das Relações Exteriores, com
autorização do Ministro de Estado da Justiça;

 identificação humana civil e criminal; e

 emissão de documentos de viagem;

À Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado compete


dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar a atividade de investigação
criminal relativa a infrações penais:

 praticadas por organizações criminosas;

 contra os direitos humanos e comunidades indígenas;

 contra o meio ambiente e patrimônio histórico;

 contra a ordem econômica e o sistema financeiro nacional;

 contra a ordem política e social;

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

 de tráfico ilícito de drogas e de armas;

 de contrabando e descaminho de bens;

 de lavagem de ativos;

 de repercussão interestadual ou internacional e que exija


repressão uniforme; e

 em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de


suas entidades autárquicas e empresas públicas.

À Diretoria de Inteligência Policial compete:

 dirigir, planejar, coordenar, controlar, avaliar e orientar as


atividades de inteligência no âmbito da Polícia Federal;

 planejar e executar operações de contrainteligência,


antiterrorismo e outras determinadas pelo Diretor-Geral.

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

À Diretoria Técnico-Científica compete:

 dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as


atividades de perícia criminal e as relacionadas a bancos de perfis
genéticos;

 gerenciar e manter bancos de perfis genéticos.

À Diretoria de Administração e Logística Policial compete dirigir, planejar,


coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as atividades de:

 orçamento e finanças;

 modernização da infraestrutura e logística policial; e

 gestão administrativa de bens e serviços.

Bom, falta falarmos da Diretoria de Gestão de Pessoas, mas você há de


concordar comigo que nem precisa já que o próprio título dessa Diretoria já
insinua quais são suas funções, não é verdade? Resumo: fazer a gestão da
vida profissional dos servidores do DPF!

Vamos então à Corregedoria-Geral, último órgão do DPF a ser estudado:

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

À Corregedoria-Geral de Polícia Federal compete:

 dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades


correcional e disciplinar no âmbito da Polícia Federal;

 orientar, no âmbito da Polícia Federal, na interpretação e no


cumprimento da legislação pertinente às atividades de polícia
judiciária e disciplinar;

 apurar as infrações cometidas por servidores da Polícia Federal;

3.1.8. Departamento de Polícia Rodoviária Federal


(DPRF)

Aqui, caro aluno, o Decreto nº 6.061/07 foi muito bonzinho conosco, pois
ao estabelecer as competências do Departamento de Polícia Rodoviária
Federal, seu futuro lugarzinho de trabalho, ele simplesmente nos remete à
nossa Aula 11. Quer ver?

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

 Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe


o
exercer as competências estabelecidas no art. 20 da Lei n
9.503, de 23 de setembro de 1997, e no Decreto no 1.655, de
3 de outubro de 1995.

Não precisamos estudá-las novamente, porque você, meu aluno do


Estratégia, já deve estar craque nessas competências. Tenho certeza!!

Sigamos em frente com mais exercícios:

21. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o que regulamenta o Decreto nº 6.061/07, é o Departamento de
Polícia Federal o órgão responsável por acompanhar e instaurar inquéritos
relacionados aos conflitos agrários ou fundiários e os deles decorrentes, quando
se tratar de crime de competência federal, bem como prevenir e reprimir esses
crimes.

Comentário:

Certíssimo e é bom lembrar-lhe que essa competência não está explícita


na Constituição Federal e foi trazida pelo Decreto nº 6.061/07. Informação
importante, ok?

Gabarito: Certo

22. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o Decreto nº 6.061/07, dirigir, planejar, coordenar, controlar
e avaliar as atividades correcional e disciplinar no âmbito da Polícia
Federal é uma função de sua

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

(A) Diretoria de Inteligência Policial

(B) Corregedoria-Geral de Polícia Federal

(C) Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado

(D) Diretoria Executiva

(E) Diretoria de Administração e Logística Policial

Comentário:

Caro aluno, ouviu falar em atividades correcionais e disciplinares no


âmbito da Polícia Federal, faça imediatamente um link com a Corregedoria-
Geral de Polícia Federal (art. 32, inciso I).

Gabarito: Letra "B"

23. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 não trouxe de forma expressa cada um das competências
do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

Comentário:

Verdade. Ao tratar das competências do Departamento de Polícia


Rodoviária Federal, o Decreto nº 6.061/07 nos remete às competências
estabelecidas no art. 20 da Lei no 9.503/97 (CTB) e no Decreto no
1.655/95.

Elas estão em nossa Aula 13 e você precisa sabê-las de cor para a sua
prova. Já disse isso!

Gabarito: Certo

24. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Fazer a segurança institucional de dignitário e de depoente especial está a
cargo da Diretoria de Administração e Logística Pessoal do Departamento de
Polícia Federal.

Comentário:

Na Polícia Federal, dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as


atividades de segurança institucional, de dignitário e de depoente especial cabe
à sua Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e não à
sua Diretoria-Executiva. (art. 30, inciso I, alínea “c”)

Gabarito: Errado
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25. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] À


Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal
compete dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar a atividade de
investigação criminal relativa a infrações penais relativas às operações de
contrainteligência, antiterrorismo e outras determinadas pelo Diretor-Geral.

Comentário:

Uma palavra que entregou tudo nessa assertiva: contrainteligência.


Essa palavra só aparece uma vez no Decreto: nas competências da Diretoria
de Inteligência da Polícia Federal. E o mesmo acontece com a palavra
antiterrorismo. Assim, a questão erra ao conectar essas palavras à outra
Diretoria da PF: a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado.
(art. 33, inciso II)

Gabarito: Errado

26. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, no âmbito da Polícia Federal,
dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as
atividades de perícia criminal e as relacionadas a bancos de perfis
genéticos, assim como gerenciar e manter esses bancos é uma
atribuição da

(A) Diretoria Executiva

(B) Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado

(C) Diretoria de Administração e Logística Policial

(D) Diretoria Técnico-Científica

(E) Diretoria de Inteligência Policial

Comentário:

A expressão-chave aqui é “perfis genéticos”. Ela é a cara da Diretoria


Técnico-Científica da Polícia Federal. (art. 34, inciso I)

Gabarito: Letra "D"


27. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] À
Corregedoria-Geral de Polícia Federal, por ser um órgão colegiado, goza de
maior autonomia para apurar as infrações cometidas por servidores da Polícia
Federal.

Comentário:
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Prof. Marcos Girão

Corregedoria-Geral é um órgão colegiado? De onde a questão tirou essa


informação? É ela que verdadeiramente apura as infrações cometidas por
servidores da Polícia Federal, mas não é um órgão colegiado.

Gabarito: Errado

3.1.9. Defensoria Pública da União (DPU)

À Defensoria Pública da União cabe exercer as competências


estabelecidas na Lei Complementar no 80, de 12 de janeiro de 1994, e,
especificamente:

 promover, extrajudicialmente, a conciliação entre as partes em


conflito de interesses;

 patrocinar a ação penal privada e a subsidiária da pública;


a ação civil; a defesa em ação penal; e a defesa em ação civil e
reconvir;

 atuar como Curador Especial, nos casos previstos em lei;

 exercer a defesa da criança e do adolescente;

 atuar junto aos estabelecimentos policiais e penitenciários, visando


assegurar à pessoa, sob quaisquer circunstâncias, o exercício dos
direitos e garantias individuais;

 assegurar aos seus assistidos, em processo judicial ou


administrativo, e aos acusados em geral, o contraditório e a
ampla defesa, com recurso e meios a ela inerentes;

 atuar junto aos Juizados Especiais; e

 patrocinar os interesses do consumidor lesado.

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Importante também é conhecermos as competências do chefe da DPU, o


Defensor Público-Geral. Como o Decreto nos traz muitas, citaremos citar
apenas as principais e mais candidatas a uma possível questão de sua prova.

Assim, ao Defensor Público-Geral incumbe:

 dirigir a Defensoria Pública da União, superintender e coordenar suas


atividades e orientar-lhe a atuação;

 representar a Defensoria Pública da União judicial e


extrajudicialmente;

 integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior da


Defensoria Pública da União;

 dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pública


da União, com recurso para seu Conselho Superior;

 proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos


disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria
Pública da União;

 abrir concursos públicos para ingresso na carreira de Defensor


Público da União;

 determinar correições extraordinárias;

 convocar o Conselho Superior da Defensoria Pública da União;

 designar membro da Defensoria Pública da União para exercício de


suas atribuições em órgãos de atuação diverso do de sua lotação, em
caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou Ofícios diferentes
dos estabelecidos para cada categoria;

 aplicar a pena da remoção compulsória, aprovada pelo voto de dois


terços do Conselho Superior da Defensoria Pública da União,
assegurada ampla defesa.

3.1.10. Arquivo Nacional (AN)

O Arquivo Nacional é órgão central do Sistema de Gestão de Documentos


de Arquivo - SIGA, da administração pública federal.

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Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

Para esse órgão o nosso Decreto foi também bonzinho e nos trouxe
apenas um artigo cujo caput já traz suas competências. Confira:

Ao Arquivo Nacional compete implementar a política nacional de


arquivos, definida pelo Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ,
órgão central do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, por meio da
gestão, do recolhimento, do tratamento técnico, da preservação e da
divulgação do patrimônio documental do Governo Federal, garantindo
pleno acesso à informação, visando apoiar as decisões
governamentais de caráter político-administrativo, o cidadão na
defesa de seus direitos e de incentivar a produção de conhecimento
científico e cultural.

Vamos treinar:

28. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] À


Defensoria Pública da União, autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, cabe
patrocinar a ação penal privada e a subsidiária da pública assim como exercer a
defesa da criança e do adolescente.

Comentário:

As competências acima estão certinhas, mas a Defensoria Pública da


União infelizmente não é uma autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, e
sim um órgão componente da estrutura organizacional desse Ministério.

Gabarito: Errado

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29. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o regulamentado pela norma que organiza sua estrutura, é
área de competência do Ministério da Justiça a política nacional de
arquivos. No seu âmbito,

(A) quem define essa política é o Arquivo Nacional enquanto quem tem a
responsabilidade de implementá-la é o Conselho Nacional de Arquivos –
CONARQ

(B) quem define essa política é o Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ


enquanto quem tem a responsabilidade de implementá-la é o Arquivo Nacional.

(C) quem define essa política e tem a responsabilidade de implementá-la é o


Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ.

(D) quem define essa política e tem a responsabilidade de implementá-la é o


Arquivo Nacional.

(E) quem define essa política é o Sistema de Gestão de Documentos de


Arquivo - SIGA enquanto quem tem a responsabilidade de implementá-la é o
Sistema Nacional de Arquivos - SINAR.

Comentário:

É só conferir novamente as competências do MJ e do Arquivo Nacional


que você terá a certeza de quem define essa política é o Conselho Nacional
de Arquivos – CONARQ enquanto quem tem a responsabilidade de
implementá-la é o Arquivo Nacional (art. 1º, inciso II c/c art. 38-F).

Gabarito: Letra "B"

30. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] No


âmbito do Ministério da Justiça é o Defensor-Público da União quem convoca o
Conselho Superior da Defensoria Pública da União enquanto que o Ministro de
Estado da Justiça é quem tem a incumbência de abrir concursos públicos para
ingresso na carreira de Defensor Público da União.

Comentário:

Errado! As duas competências acima mencionadas são exclusivas do


Defensor-Público da União. É ele quem abre concursos públicos para ingresso
na carreira de Defensor Público da União.

Gabarito: Errado

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Legislação Relativa ao DPRF
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3.1.11. Secretaria Nacional de Política sobre Drogas


(Senad)

Sua estrutura organizacional:

 Palavras-Chave Senad: dependentes de drogas, Política Nacional de


Drogas, Fundo Nacional Antidrogas, crack.

 Dependentes de Drogas

À Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas compete articular e


coordenar as atividades de prevenção do uso indevido, a atenção e a
reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

Para concretizar essas atividades, a Senad deve atuar, em parceria com


órgãos da administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito
Federal, assim como governos estrangeiros, organismos multilaterais e
comunidades nacional e internacional.

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 Política Nacional sobre Drogas (PNAD)

É a Senad quem propõe a atualização da Política Nacional sobre


Drogas (PNAD), na esfera de sua competência e consolida as propostas de
atualização da PNAD.

É também a Senad quem define estratégias e elabora planos, programas


e procedimentos, na esfera de sua competência, para alcançar os objetivos
propostos na Política Nacional sobre Drogas e acompanhar a sua execução.

 Fundo Nacional de Antidrogas (FUNAD)

No MJ quem tem a responsabilidade de gerir o Fundo Nacional


Antidrogas - FUNAD, bem como fiscalizar a aplicação dos recursos
repassados por este Fundo aos órgãos e entidades conveniados é a Secretaria
Nacional de Política sobre Drogas.

 Crack

Outra importante atribuição da Senad é a de executar as ações relativas


ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, bem como
coordenar, prover apoio técnico-administrativo e proporcionar os meios
necessários à execução dos trabalhos do Comitê Gestor do referido Plano.

Bom, as Diretorias da Senad apresentam competências muito


semelhantes na medida em que tratam de assuntos muito próximos no que se
refere à problemática das drogas em nosso país. Para facilitar seus estudos
vamos dar uma resumida nas atribuições desses órgãos tendo como base os
termos-chave acima:

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Prof. Marcos Girão

 Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacionais:

Assuntos afetos á Política Nacional sobre Drogas (PNAD).

 Diretoria de Articulação e Coordenação de Políticas Sobre Drogas:

Assuntos afetos ao SISNAD, ao Programa de Gestão da Política


Nacional sobre Drogas.

 Diretoria de Contencioso e Gestão do Fundo Nacional Antidrogas:

Assuntos afetos ao Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD).

 Diretoria de Planejamento e Avaliação de Políticas sobre Drogas:

Assuntos afetos ao enfrentamento do Crack.

E por fim, compete à Senad:

Desempenhar as atividades de Secretaria-Executiva do


Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas;

Gerir o Observatório Brasileiro de Informações sobre


Drogas - OBID;

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3.1.12. Secretaria Extraordinária de Segurança para


Grandes Eventos (Sesg)

Sua estrutura organizacional:

 Palavra-Chave Sesg: Grandes Eventos (óbvio,rsrs).

 Grande Eventos

Essa é uma Secretaria recente, criada em 2011, cujo foco maior é


exatamente viabilizar, gerir e operacionalizar os próximos Grandes Eventos
que acontecerão em nosso país: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do
Rio de 2016.

E é isso mesmo, caro aluno, em quase todos os incisos que trazem as


competências dessa Secretaria, aparece o termo-chave “Grandes Eventos”.
Nada mais óbvio, não é mesmo? E para você não ter dúvidas, vamos checar
essa informação:

À Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos


compete:

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Prof. Marcos Girão

 planejar, definir, coordenar, implementar, acompanhar e avaliar as


ações de segurança para os Grandes Eventos;

 promover a integração entre os órgãos de segurança pública


federais, estaduais, distritais e municipais envolvidos com a
segurança dos Grandes Eventos;

 articular-se com os órgãos e as entidades, governamentais e não


governamentais, envolvidos com a segurança dos Grandes
Eventos, visando à coordenação e supervisão das atividades;

 estimular a modernização e o reaparelhamento dos órgãos e


entidades, governamentais e não governamentais envolvidos com a
segurança dos Grandes Eventos;

 realizar e fomentar estudos e pesquisas voltados para a redução da


criminalidade e da violência nos Grandes Eventos;

 estimular e propor aos órgãos federais, estaduais, distritais e


municipais, a elaboração de planos e programas integrados de
segurança pública, objetivando a prevenção e a repressão da
violência e da criminalidade durante a realização dos Grandes
Eventos;

 apresentar ao Conselho Gestor do Fundo Nacional de Segurança


Pública projetos relacionados à segurança dos Grandes Eventos a
serem financiados com recursos do respectivo Fundo; e

 adotar as providências necessárias à execução do orçamento


aprovado para os projetos relacionados à segurança dos Grandes
Eventos.

Tranquilo, não é mesmo? Bom, mas assim como as demais, essa


Secretaria precisa de seus Departamentos para executar todas essas tarefas.
O nosso desafio aqui será o de extrairmos as diferenças entre as ações de cada
um desses Departamentos, já que também quase todos trazem em suas
competências o tal do termo-chave “Grandes Eventos”.

Vamos, na mesma lógica usada para os Departamentos da Secretaria


anterior, à Senad: vou listar cada uma das Diretorias com seus assuntos ou
palavras-chaves principais relacionadas aos Grande Eventos. Fazendo assim,
acho que sua memorização fica facilitada.

Vamos lá:

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 Diretoria de Operações:

- Planejamento das ações de segurança pública dos Grandes


Eventos;

- Treinamento dos servidores envolvidos nos Grandes Eventos e;

- Coordenação das atividades dos Centros de Comando e Controle


Nacional, Regionais, Locais e Móveis e o Centro de Comando e
Controle Internacional.

 Diretoria de Inteligência:

- Desenvolvimento das atividades de Inteligência;

- Promoção do intercâmbio de dados, informações e


conhecimentos;

- Supervisão do processo de credenciamento das pessoas


envolvidas nos Grandes Eventos;

- Promoção das ações de capacitação dos servidores que irão


atuar nos Grandes Eventos na área de inteligência; e

- Produção e proteção de conhecimentos dos centros de


integração de inteligência relacionados aos Grandes Eventos.

 Diretoria de Administração:

- Atividades inerentes ao funcionamento da estrutura


organizacional da Sesg;

- Planejamento e gestão orçamentária e financeira da Sesg;

- Gestão documental da Sesg;

- Aquisição de bens e serviços necessários às ações de segurança


dos Grandes Eventos;

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Prof. Marcos Girão

 Diretoria de Projetos Especiais:

- Articulação com a finalidade de estabelecer canais de


relacionamento, comunicação e ação que garantam o alcance dos
objetivos dos projetos sociais estabelecidos pela Diretoria;

- Desenvolver programas e ações de segurança, principalmente de


caráter educativo e cidadão, com foco nas comunidades de maior
vulnerabilidade social nas áreas dos Grandes Eventos (...);

- Apoiar a reconstituição de espaços urbanos das áreas de


Grandes Eventos (...);

- Articulação com os órgãos governamentais, entidades não


governamentais e organizações multilaterais, visando ao
planejamento, implementação e acompanhamento dos
projetos de capacitação nos Grandes Eventos (...);

- Disseminação do conceito de segurança cidadã e as novas ações e


metodologias desenvolvidas na área de segurança de Grandes
Eventos (...).

Estamos chegando ao final!! Segura aí mais um pouquinho e sigamos


treinando:

[ESTRATÉGIA E MARCOS GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF -


2015] De acordo com o Decreto nº 6.061/07, julgue os itens a seguir:

31. A referida norma estabelece que à Secretaria Extraordinária de Segurança


para Grandes Eventos compete desempenhar as atividades de Secretaria-
Executiva do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas.

32. Promover a integração entre os órgãos de segurança pública federais,


estaduais, distritais e municipais envolvidos com a segurança dos Grandes
Eventos é uma competência da Secretaria Extraordinária de Segurança para
Grandes Eventos realizada conjuntamente com a Secretaria Nacional de
Segurança Pública.

t t i b | P f M Gi ã 68 de 83
Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

33. À Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas compete articular e


coordenar as atividades de prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção
social de usuários e dependentes de drogas.

34. Executar as ações relativas ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack


e outras Drogas nos Grandes Eventos é uma atribuição da Diretoria de Projetos
Especiais da Secretaria Extraordinária de Segurança dos Grandes Eventos.

35. Promover a gestão orçamentária, financeira e documental da Secretaria


Extraordinária de Segurança dos Grandes Eventos é competência de sua
Diretoria de Logística.

Comentário 31:

Nessa eu sei que você não caiu! Quem desempenha as atividades de


Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas é
obviamente a Secretaria de Nacional de Política sobre Drogas, a famosa
Senad. Não se esqueça, hein!

Gabarito: Errado

Comentário 32:

Muito cuidado com questões que afirmam coisas que o Decreto não fala!

Realmente, promover a integração entre os órgãos de segurança pública


federais, estaduais, distritais e municipais envolvidos com a segurança dos
Grandes Eventos é uma competência da Secretaria Extraordinária de
Segurança para Grandes Eventos. No entanto, não há em lugar nenhum do
Decreto nº 6.061/07 que essa atribuição deve ser realizada conjuntamente
com a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Nada a ver!!

Gabarito: Errado

Comentário 33:

Esta está bem tranquila. Ela traz com fidelidade o conteúdo do art. 38-A,
inciso II do Anexo I do Decreto nº 6.061/07. E é só aí no Decreto que aparece
a expressão “dependentes de drogas”!!

Gabarito: Certo

Comentário 34:

Se você notou, a atribuição dita na assertiva é uma tremenda invenção


de nossa querida banca! Coloquei a expressão “Grandes Eventos” numa

t t i b | P f M Gi ã 69 de 83
Legislação Relativa ao DPRF
Prof. Marcos Girão

atribuição que é da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas só para tentar


confundir sua cabeça e levá-lo a marcar a questão como correta! Não há
nenhuma competência trazida pelo Decreto que une os termos “Crack” e
“Grandes Eventos”. Cada um no seu quadrado:

Crack = Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad)

Grandes Eventos = Secretaria Extraordinária de Segurança dos Grandes


Eventos (Sesg)

Gabarito: Errado

Comentário 35:

Não, não! A Diretoria de Logística não existe mais no âmbito da


Secretaria de Grandes Eventos! Ela mudou de nome em 2014 e passou a
chamar-se Diretoria de Administração. É ela aagora a responsável pela
gestão orçamentária, financeira e documental da Sesg. (art. 38-J, incisos II e
III)

Gabarito: Errado

36. [ESTRATÉGIA E MARCOS GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF -


2015] No âmbito da Secretaria Extraordinária de Segurança para
Grandes Eventos, segundo o disposto no Decreto nº 6.061/07, o órgão
responsável pela coordenação das atividades dos Centros de Comando
e Controle Nacional, Regionais, Locais e Móveis e o Centro de Comando
e Controle Internacional é a sua:

(A) Diretoria de Administração

(B) Diretoria de Operações.

(C) Diretoria de Inteligência

(D) Diretoria de Grandes Eventos

(E) Diretoria de Projetos Especiais

Comentário:

Os “Centros de Comando e Controle” só aparecem uma vez no Decreto


em estudo. E aparecem nas competências da Diretoria de Operações da
Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesg). (art. 38-
H, inciso III)

Gabarito: Letra "B"


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Bom, e para não dizer que não falei de flores, vamos com nossas últimas
questões, revisarmos algumas competências dos órgãos de assessoria
direta e imediata do Ministro. Pensou que eles iam escapar? De jeito
nenhum!

Vamos lá:

37. [FUNRIO – AGENTE ADMINISTRATIVO – MINISTÉRIO DA JUSTIÇA –


2009 – Adapt.] A Secretaria Executiva do Ministério da justiça tem entre suas
competências, conforme o art. 4º, inciso II, do Anexo I do Decreto 6061/07, a
de supervisionar as atividades de organização e modernização administrativa,
bem como as relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de
orçamento, de contabilidade, de administração financeira, de administração dos
recursos de informação e informática, de recursos humanos e de serviços
gerais, no âmbito do Ministério.

Comentário:

Caro aluno, mesmo sendo o Cespe a banca de seu concurso, as questões


de sua prova não vão ser diferentes. Vão trazer a simples e pura literalidade do
Decreto!! Nessa daqui a banca simplesmente replicou o estabelecido no art. 4º,
inciso II, do Anexo I do Decreto nº 6.061/07.

Gabarito: Certo

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, julgue os itens a seguir:

38. À Comissão de Anistia cabe pronunciar-se sobre a legalidade dos


procedimentos administrativos disciplinares, dos recursos hierárquicos e de
outros atos administrativos submetidos à decisão do Ministro de Estado.

39. Examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Ministério da


Justiça textos de editais de licitação, bem como os respectivos contratos ou
instrumentos congêneres a serem publicados e celebrados é uma das
atribuições afetas à Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça.

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40. No âmbito do Ministério da Justiça, incumbe ao Gabinete do Ministro


coordenar e desenvolver atividades, no âmbito internacional, que auxiliem a
atuação institucional do Ministério, em articulação com o Ministério das
Relações Exteriores e outros órgãos da administração pública.

Comentário 38:

Ponha mais essa dica na sua cabeça: o Decreto nº 6.061/07 não de


forma expressa nenhuma competência da Comissão de Anistia. Sobre essa
Comissão, seu Anexo I apenas diz:

Art. 7o À Comissão de Anistia cabe exercer as competências


estabelecidas na Lei no 10.559, de 13 de novembro de 2002.

Como essa Lei não lhe foi cobrada, você nem precisa conhecer o que ela
estabelece, não é mesmo? A competência trazida na questão é da Consultoria
Jurídica do Ministério da Justiça e não da Comissão de Anistia!! (art. 6º, Inciso
VIII)

Gabarito: Errado

Comentário 39:

Isso mesmo. É o que regulamenta o art. 6º, inciso VII, alínea “a” do
Anexo I do Decreto nº 6.061/07.

Gabarito: Certo

Comentário 40:

Também está corretinha. É o que versa o art. 3º, inciso III, do Anexo I do
Decreto nº 6.061/07.

Gabarito: Certo

41. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] No


Ministério da Justiça, quem assiste ao Ministro de Estado na supervisão
e coordenação das atividades das Secretarias integrantes da estrutura
do Ministério e das entidades a ele vinculadas é:

(A) o Gabinete.

(B) a Consultoria Jurídica.

(C) o Gabinete.

(D) a Comissão de Anistia.

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(E) a Secretaria-Executiva.

Comentário:

A expressão “assistir ao Ministro na coordenação” parece até coisa de


seu Gabinete, não é mesmo?

Mas infelizmente não é verdade... Essa atribuição é da sua Secretaria-


Executiva. (art. 4º, inciso I)

Gabarito: Letra "E"

***

Finalizado a parte teórica oficial do nosso curso. Espero, sinceramente,


que tenha gostado e tirado com proveito!

Tenha certeza que esse esforço lhe será recompensado, pois você já saiu
na frente e estará anos luz de seus candidatos em nível de preparação!

Espero-te no Simuladão, no nosso material bônus e nas nossas


videoaulas!

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QUESTÕES DE SUA AULA

01. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o que regulamenta o Decreto nº 6.061/07, são áreas de
competência do Ministério da Justiça, exceto:
(A) a segurança pública.
(B) a política agrária.
(C) a nacionalidade.
(D) a imigração.
(E) os estrangeiros.

02. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, ao Ministério da Justiça, órgão da
administração federal indireta, compete a defesa da ordem jurídica, dos
direitos políticos e das garantias constitucionais.

03. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Com relação à norma que define a estrutura organizacional do
Ministério da Justiça, julgue os itens a seguir.
I. A Defensoria Pública da União, a Secretaria de Reforma do Judiciário, o
Departamento de Polícia Federal e o Arquivo Nacional são órgãos específicos
singulares do Ministério da Justiça.
II. São órgãos colegiados do Ministério da Justiça o Conselho Federal Gestor
do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, O Conselho Nacional de Imigração, o
Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade
Intelectual e o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ.
III. O Ministério da Justiça tem como órgãos de assessoria direta e imediata
ao Ministro de Estado: o Gabinete do Ministro, a Consultoria Jurídica e a
Secretaria Nacional de Justiça.
IV. É competência do Ministério da Justiça a articulação, coordenação,
supervisão, integração e proposição das ações do Governo e do Sistema
Nacional de Políticas sobre Drogas nos aspectos relacionados com as atividades
de prevenção, repressão ao tráfico ilícito e à produção não autorizada de
drogas, bem como aquelas relacionadas com o tratamento, a recuperação e a
reinserção social de usuários e dependentes e ao Plano Integrado de
Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.
V. São órgãos que compõem a estrutura organizacional do Ministério da Justiça
o Departamento Penitenciário Nacional, o Departamento de Polícia Federal, o
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Departamento de Polícia Rodoviária Federal e o Departamento de Polícia


Ferroviária Federal.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas
(B) II, III e V
(C) I, II e IV
(D) I e IV
(E) III e V

04. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] Em


respeito ao que estabelece o Decreto nº 6.061/07, o Ministério da
Justiça tem como entidades vinculadas:
(A) uma autarquia, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, e
uma fundação pública, a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
(B) uma autarquia, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, e
uma fundação pública, a Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.
(C) uma autarquia, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, e
uma fundação pública, a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
(D) duas autarquias, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE e
a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
(E) duas fundações públicas, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas -
CONAD e a Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

05. [FUNRIO – AGENTE ADMINISTRATIVO – MINISTÉRIO DA JUSTIÇA


– 2009 – Adapt.] O Ministério da justiça tem, entre outros assuntos, como
área de competência, conforme dispõe o Decreto nº 6.061/07, a defesa da
ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias fundamentais, conforme o
art. 1º, inciso I do Anexo I.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] Em


conformidade com o estabelecido no Decreto nº 6.061/07, julgue os
itens a seguir.
06. À Secretaria Nacional de Justiça compete tratar dos assuntos relacionados
à escala de classificação indicativa de jogos eletrônicos, das diversões públicas
e dos programas de rádio e televisão e recomendar a correspondência com as
faixas etárias e os horários de veiculação adequados.

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07. É atribuição da Secretaria Nacional de Segurança Pública registrar e


fiscalizar as entidades que executam serviços de microfilmagem além de
planejar, acompanhar e avaliar a implementação de programas do Governo
Federal para a área de segurança pública.
08. Identificar, propor e promover a articulação e o intercâmbio entre os
órgãos governamentais que possam contribuir para a otimização das políticas
de segurança pública é uma atribuição do Departamento de Força Nacional de
Segurança Pública.
09. É o Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça o
competente para instruir processos de reconhecimento da condição de
refugiado e de asilo político.

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 determina que, no âmbito do Ministério da
Justiça, promover ações para assegurar os direitos e interesses dos
consumidores cabe à
(A) Secretaria Nacional do Consumidor
(B) Secretaria de Assuntos Legislativos
(C) Secretaria de Reforma do Judiciário
(D) Secretaria Nacional de Segurança Pública
(E) Secretaria Nacional de Justiça

11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Conforme o regulamentado pela norma que organiza a estrutura do Ministério
da Justiça, compete ao Departamento de Processo Legislativo examinar os
projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, em especial quanto à
adequação e proporcionalidade entre a proposição e sua finalidade. Esse
Departamento subordina-se à Secretaria Nacional do Consumidor.

12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Para o cumprimento das competências estabelecidas na Lei de
Proteção ao Consumidor (Lei no 8.078/90), a Secretaria Nacional do
Consumidor é apoiada, segundo o que regulamenta o Decreto nº
6.061/07, pelo:
(A) Departamento de Defesa do Consumidor.
(B) Departamento Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.
(C) Departamento de Proteção do Consumidor.
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(D) Serviço Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor.


(E) Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor.

13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] É


por intermédio do seu Departamento de Elaboração Normativa que a
Secretaria de Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, coordena e
desenvolve as atividades concernentes à relação do Ministério com o Poder
Judiciário, especialmente no acompanhamento de projetos de interesse do
Ministério relacionados com a modernização da administração da Justiça
brasileira.

14. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 incumbiu a Secretaria de Reforma do Judiciário de
Instruir e opinar sobre assuntos relacionados a processos de declaração de
utilidade pública de imóveis, para fins de desapropriação com vistas à sua
utilização por órgãos do Poder Judiciário da União.

15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, o Departamento Penitenciário
Federal subdivide-se em:
(A) Diretoria de Políticas Penitenciárias e a Diretoria do Sistema Penitenciário
Federal.
(B) Diretoria de Políticas Penitenciárias, Diretoria do Sistema Penitenciário
Federal e Diretoria Executiva.
(C) Diretoria Executiva e a Diretoria do Sistema Penitenciário Federal.
(D) Diretoria de Políticas Penitenciárias e Diretoria Executiva.
(E) Diretoria Executiva, Diretoria de Políticas Penitenciárias, Diretoria do
Sistema Penitenciário Federal e Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 estabelece a estrutura organizacional do
Ministério da Justiça. Em relação aos ditames da referida norma,
julgue os itens a seguir.
16. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão colegiado
subordinado ao Departamento Penitenciário Federal, compete, dentre outras,
promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua adequação às

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necessidades do País e estimular e promover a pesquisa no campo da


criminologia.
17. O Departamento Penitenciário Federal é o responsável por gerir os
recursos do Fundo Penitenciário Nacional – FUNPEN e é por intermédio de sua
Diretoria de Políticas Penitenciárias que o referido órgão realiza inspeções
periódicas nas unidades federativas para verificar a utilização de recursos
repassados por esse Fundo.
18. Os pedidos de indultos individuais são, na forma prevista em
lei, processados, estudados e encaminhados pelo Departamento Penitenciário
Nacional.
19. É a Diretoria-Executiva do Departamento Penitenciário Nacional quem
estabelece os critérios para a elaboração da estatística criminal.
20. No Departamento Penitenciário Nacional, é a sua Diretoria do Sistema
Penitenciário Federal a competente por apoiar ações destinadas à formação e à
capacitação dos operadores da execução penal enquanto que à sua Diretoria
de Políticas Penitenciárias compete promover a comunicação com órgãos e
entidades ligados à execução penal e, em especial, com os Juízos Federais e as
Varas de Execução Penal do País.

21. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o que regulamenta o Decreto nº 6.061/07, é o Departamento de
Polícia Federal o órgão responsável por acompanhar e instaurar inquéritos
relacionados aos conflitos agrários ou fundiários e os deles decorrentes,
quando se tratar de crime de competência federal, bem como prevenir e
reprimir esses crimes.

22. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Segundo o Decreto nº 6.061/07, dirigir, planejar, coordenar, controlar
e avaliar as atividades correcional e disciplinar no âmbito da Polícia
Federal é uma função de sua
(A) Diretoria de Inteligência Policial
(B) Corregedoria-Geral de Polícia Federal
(C) Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado
(D) Diretoria Executiva
(E) Diretoria de Administração e Logística Policial

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23. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] O


Decreto nº 6.061/07 não trouxe de forma expressa cada um das competências
do Departamento de Polícia Rodoviária Federal.

24. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016]


Fazer a segurança institucional de dignitário e de depoente especial está a
cargo da Diretoria de Administração e Logística Pessoal do Departamento de
Polícia Federal.

25. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] À


Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal
compete dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar a atividade de
investigação criminal relativa a infrações penais relativas às operações de
contrainteligência, antiterrorismo e outras determinadas pelo Diretor-Geral.

26. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, no âmbito da Polícia Federal,
dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar as
atividades de perícia criminal e as relacionadas a bancos de perfis
genéticos, assim como gerenciar e manter esses bancos é uma
atribuição da
(A) Diretoria Executiva
(B) Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado
(C) Diretoria de Administração e Logística Policial
(D) Diretoria Técnico-Científica
(E) Diretoria de Inteligência Policial

27. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] À


Corregedoria-Geral de Polícia Federal, por ser um órgão colegiado, goza de
maior autonomia para apurar as infrações cometidas por servidores da Polícia
Federal.

28. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] À


Defensoria Pública da União, autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, cabe
patrocinar a ação penal privada e a subsidiária da pública assim como exercer
a defesa da criança e do adolescente.
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29. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o regulamentado pela norma que organiza sua estrutura, é
área de competência do Ministério da Justiça a política nacional de
arquivos. No seu âmbito,
(A) quem define essa política é o Arquivo Nacional enquanto quem tem a
responsabilidade de implementá-la é o Conselho Nacional de Arquivos –
CONARQ
(B) quem define essa política é o Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ
enquanto quem tem a responsabilidade de implementá-la é o Arquivo
Nacional.
(C) quem define essa política e tem a responsabilidade de implementá-la é o
Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ.
(D) quem define essa política e tem a responsabilidade de implementá-la é o
Arquivo Nacional.
(E) quem define essa política é o Sistema de Gestão de Documentos de
Arquivo - SIGA enquanto quem tem a responsabilidade de implementá-la é o
Sistema Nacional de Arquivos - SINAR.

30. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] No


âmbito do Ministério da Justiça é o Defensor-Público da União quem convoca o
Conselho Superior da Defensoria Pública da União enquanto que o Ministro de
Estado da Justiça é quem tem a incumbência de abrir concursos públicos para
ingresso na carreira de Defensor Público da União.

[ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] De


acordo com o Decreto nº 6.061/07, julgue os itens a seguir:
31. A referida norma estabelece que à Secretaria Extraordinária de Segurança
para Grandes Eventos compete desempenhar as atividades de Secretaria-
Executiva do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas.
32. Promover a integração entre os órgãos de segurança pública federais,
estaduais, distritais e municipais envolvidos com a segurança dos Grandes
Eventos é uma competência da Secretaria Extraordinária de Segurança para
Grandes Eventos realizada conjuntamente com a Secretaria Nacional de
Segurança Pública.
33. À Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas compete articular e
coordenar as atividades de prevenção do uso indevido, a atenção e a
reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

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34. Executar as ações relativas ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack


e outras Drogas nos Grandes Eventos é uma atribuição da Diretoria de Projetos
Especiais da Secretaria Extraordinária de Segurança dos Grandes Eventos.
35. Promover a gestão orçamentária, financeira e documental da Secretaria
Extraordinária de Segurança dos Grandes Eventos é competência de sua
Diretoria de Logística.

36. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF - 2016] No


âmbito da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes
Eventos, segundo o disposto no Decreto nº 6.061/07, o órgão
responsável pela coordenação das atividades dos Centros de Comando
e Controle Nacional, Regionais, Locais e Móveis e o Centro de Comando
e Controle Internacional é a sua:
(A) Diretoria de Administração
(B) Diretoria de Operações.
(C) Diretoria de Inteligência
(D) Diretoria de Grandes Eventos
(E) Diretoria de Projetos Especiais

37. [FUNRIO – AGENTE ADMINISTRATIVO – MINISTÉRIO DA JUSTIÇA


– 2009 – Adapt.] A Secretaria Executiva do Ministério da justiça tem entre
suas competências, conforme o art. 4º, inciso II, do Anexo I do Decreto
6061/07, a de supervisionar as atividades de organização e modernização
administrativa, bem como as relacionadas com os sistemas federais de
planejamento e de orçamento, de contabilidade, de administração financeira,
de administração dos recursos de informação e informática, de recursos
humanos e de serviços gerais, no âmbito do Ministério.

[ESTRATÉGIA E MARCOS GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF -


2015] De acordo com o Decreto nº 6.061/07, julgue os itens a seguir:
38. À Comissão de Anistia cabe pronunciar-se sobre a legalidade dos
procedimentos administrativos disciplinares, dos recursos hierárquicos e de
outros atos administrativos submetidos à decisão do Ministro de Estado.
39. Examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Ministério da
Justiça textos de editais de licitação, bem como os respectivos contratos ou
instrumentos congêneres a serem publicados e celebrados é uma das
atribuições afetas à Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça.

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40. No âmbito do Ministério da Justiça, incumbe ao Gabinete do Ministro


coordenar e desenvolver atividades, no âmbito internacional, que auxiliem a
atuação institucional do Ministério, em articulação com o Ministério das
Relações Exteriores e outros órgãos da administração pública.

41. [ESTRATÉGIA E MARCOS GIRÃO – POLICIAL RODOVIÁRIO - PRF -


2015] No Ministério da Justiça, quem assiste ao Ministro de Estado na
supervisão e coordenação das atividades das Secretarias integrantes
da estrutura do Ministério e das entidades a ele vinculadas é:
(A) o Gabinete.
(B) a Consultoria Jurídica.
(C) o Gabinete.
(D) a Comissão de Anistia.
(E) a Secretaria-Executiva.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6
B E D C C C
7 8 9 10 11 12
E E C A E E
13 14 15 16 17 18
E C E E C C
19 20 21 22 23 24
E E C B C E
25 26 27 28 29 30
E D E E B E
31 32 33 34 35 36
E E C E E B
37 38 39 40 41
C E C C E

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