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Guia do Estudante
APOIO
Guia do Estudante - Pág 4
AVALIAÇÃO FINAL
MÓDULO I
Unidade 1 - A importância do cerimonial nas organizações modernas
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Olá!
Hoje em dia todo mundo fala de cerimonial e protocolo com uma certa
intimidade, não é? Até parece que todo mundo entende do assunto ou é
obrigado a entender. Por outro lado, vemos profissionais de outras áreas
envolvidos na organização de solenidades e cerimônias sem o menor
conhecimento das técnicas e instrumentos utilizados, e até da legislação que
rege as atividades oficiais.
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A razão da importância
Em função disso, você deve estar reparando que hoje as pessoas se relacionam
mais, e em conseqüência há um aumento natural das relações entre as
organizações, o que resulta numa maior visibilidade e significação das
atividades oficiais.
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Hoje, cada vez mais, a sociedade como um todo exige e clama por
transparência em relação aos assuntos públicos e oficiais.
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O Cerimonial hoje
Nos dias de hoje, de acordo com o Embaixador Augusto Estellita Lins (1991:13)
podemos identificar duas correntes ou escolas. A escola formalista que segue
regras estritas para cada circunstância, seu exemplo máximo é o protocolo de
corte encontrado no Vaticano, em casas reais européias e na Corte Japonesa.
Por isso observa-se cada vez mais, uma tendência que tende a moldar o dia a
dia do cidadão, bem como das instituições. E o profissional envolvido com os
assuntos de cerimonial não pode deixar de estar atento a este movimento
universal que objetiva simplificar o cotidiano das instituições e organizações.
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Pág. 2
Apresentação
Mas, nem sempre foi assim. Os códigos e normas de cerimonial eram muito
mais complicados. Você deve lembrar que nas civilizações antigas os reis e
imperadores eram identificados com o Deus de suas crenças, ou seja eram a
própria divindade na terra. Daí você pode imaginar a complexidade dos rituais e
cerimônias.
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Os primeiros registros
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O historiador Heródoto relata que no século vii a.C., o rei medo, povo que deu
origem a antiga Pérsia “governava a partir de uma fortaleza no topo de uma
colina em Ecbátana ... ninguém podia rir ou cuspir na presença do rei e toda a
comunicação com este se fazia por um intermediário” (Editores Time-Life
Livros, 1989:13)
Fonte: Corbis
Images
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Você deve ter reparado que com toda esta preocupação em ordenar tanto a
vida da corte, como também a da vida do cidadão comum os chineses no
passado foram os grandes mestres da arte do cerimonial.
Há registro de que entre os celtas 600 a.C. a disposição dos participantes nos
banquetes era definida por um protocolo extremamente rígido: membros da
alta nobreza, mais corajosos, mais ricos, e melhores contadores de história.
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Vamos dar um salto no tempo. As relações são outras, mas você ainda irá
encontrar um componente de força muito explícito nas relações entre os
estados. A precedência entre nações e seus representantes ainda é pelo critério
da força, como veremos mais a frente quando estudarmos precedência.
Mesmo assim, na Idade Média tem origem o comportamento cortesão e
castelão, que vai se consolidar no Renascimento. É nesta época que se
desenvolvem o código de cavalaria e também as regras e princípios da
Heráldica. A influência do Império Romano no Oriente se faz sentir nas cortes
européias.
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Século XX e XI
Para você não deve ser novidade o fato de que durante o desenvolver do século
XX e o início deste século presencia-se a uma influência cada vez maior da
mídia no dia a dia das pessoas, ao acentuado processo de globalização e ao
desenvolvimento numa escala nunca antes vista das comunicações
organizacionais e pessoais propiciada pelo advento da internet e da telefonia
celular.
Unidade 3 - Conceitos
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Apresentação
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Os conceitos
Podemos afirmar que é uma síntese dos usos e costumes, das tradições e
principalmente das leis e normas adotadas na diplomacia, e na maior parte das
vezes consagradas em acordos e tratados internacionais.
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Conclusão
Com as definições acima, você já tem condições e elementos para concluir que
o profissional que atua na área de cerimonial de uma Assembléia Legislativa ou
Câmara Municipal quando planeja uma cerimônia tem que ter em mente a
diferenciação apresentada.
Pois, com esse entendimento ficará mais fácil você planejar o evento e saber
que instrumentos empregar. Além, de auxiliar os participantes do evento,
autoridades e convidados, com o fornecimento das informações corretas de
forma a evitar constrangimentos ou embaraços do tipo “Eu não sabia” ou “Não
fui informado”, que com certeza estragam o brilho de qualquer cerimônia e
estressam a equipe e as autoridades envolvidas.
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Depois dessa reflexão, você está pronto para estudar algumas funções
humanas que segundo o autor dão origem à etiqueta e fundamentam as ações
de protocolo e cerimonial: a alimentação e o vestuário
Fonte: Corbis Images
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Alimentação
Tudo isso é muito importante. Mas, o mais importante é que você como
encarregado do cerimonial deve ter sempre em mente que nem sempre o
orçamento e as condições de infra-estrutura do local permitem organizar aquele
banquete no almoço, uma recepção sem precedentes ou um grande jantar de
gala.
O que fazer, então? Planejar com cuidado e realizar com o maior capricho
aquilo que é possível executar. Se não tem garçons e “maitres” suficientes para
servir, então não é viável empregar o serviço francês ou inglês. Por que não
optar pelo serviço americano, onde as pessoas se dirigem ao ”buffet” para se
servir. Bem mais simples, não?
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Se os convidados são menos solenes e mais informais, talvez uma boa peixada
ou um prato típico da região, que as cozinheiras locais são mestres em
preparar faça mais sucesso do que um “menu” com receitas estrangeiras e de
difícil preparo.
Outro cuidado que se deve ter com respeito a alimentação é não servir pratos e
comidas ou bebidas exóticos demais ao paladar. Lembre-se que talvez a
autoridade ou o visitante ilustre não esteja acostumado a determinado tipo de
alimento ou tenha até restrições médicas ou alérgicas.
Uma dica: o sucesso está no simples e bem feito.
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Vestuário
As normas de conduta não têm prazo de validade e tão pouco são estabelecidas
de forma uniforme e ao mesmo tempo, com data de início de vigência, como as
leis. E o vestuário é uma das funções em que isto pode ser considerado quase
como uma regra, em função da dinâmica das mudanças sociais.
Para você ter uma idéia de quanto o assunto é sério os PADRES SALESIANOS
(1926) afirmavam naquele tempo que no “No vestir, mais do que em outras
coisas, deve-se guardar um razoável meio termo, evitando os exageros, isto é
o excessivo cuidado e o desleixo”.
Com base no que foi comentado até agora, vamos fazer uma reflexão.
Como você percebeu as regras e normas podem ser muitas e variadas, mas
uma coisa é certa: modismos, exageros e exotismos não são permitidos nunca.
Lembre-se sempre que o nosso ambiente de trabalho é público e oficial, o que
exige uma dose elevada de sobriedade e discrição.
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Você deve estar se perguntando: então como definir o traje para uma
cerimônia ou evento?
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Figura à esquerda: Traje Passeio Completo ou Social
Figura à direita: Traje Black-tie ou Traje a Rigor
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Não se esqueça que os militares têm um uniforme para cada tipo de ocasião.
Então como proceder? Você não é obrigado a saber qual é o uniforme do dia ou
qual é a sua denominação. A solução é simples: no convite ao indicar o traje
colocar a expressão “uniforme correspondente”.
MÓDULO II
Unidade 1 - Precedência, a base do cerimonial público
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Por seu caráter oficial o cerimonial público, aqui no Brasil, é regido por lei - o
Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972 que estabelece as “Normas do
Cerimonial Público da República Federativa do Brasil e a Ordem Geral de
Precedência”. Você vai estudá-lo mais detalhadamente na próxima unidade.
Pronto?
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Precedência
Para você ter uma idéia de como a questão era levada a sério, SPEERS
(2004:67) cita entre vários casos históricos pesquisados os seguintes:
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Critérios de Precedência
Como você deve ter observado o critério mais antigo foi o da força, empregado
desde os primórdios da civilização. Fazia prevalecer a precedência em função
da força individual ou do grupo. Caiu definitivamente na Conferência de Viena,
de 1815.
Hoje, em sua atividade você poderá dispor de uma série de critérios, que
poderão ser empregados de forma isolada ou combinada. Vamos conhecê-los?
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Você não está sentindo falta de nenhum critério? Pare e reflita. Pense em suas
atividades. Quais, na sua opinião são os dois critérios mais utilizados no dia a
dia?
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Como você foi informado (a) na unidade anterior, aqui no Brasil, a precedência
é regida pelo Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, que aprova as
“Normas do Cerimonial Público da República Federativa do Brasil e a Ordem
Geral de Precedência”.
Você deve ter observado que o Decreto dispõe de maneira extensiva sobre as
questões que permeiam o cerimonial público, mais especificamente os assuntos
da esfera do executivo federal.
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Alterações do Decreto nº 70.274
É importante você ter em mente que esta lei foi elaborada no tempo do regime
militar. Portanto, algumas situações nele encontradas refletem a relação de
poder existente à época.
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A situação hoje
“A
evoluç
ão dos
costu
mes e
das
relaçõe
s
institu
cionais
entre
Podere
s, seus
órgãos
e
dirigen
tes, foi, aos poucos, fazendo de alguns artigos do Decreto verdadeiras letras
mortas. Extinção de cargos, troca de denominações e ausência de revisões no
Decreto original, de há muito, recomendam a atualização do dispositivo legal,
que regula os atos do Cerimonial Público.”
Outro exemplo: quando da redação do texto da Lei não existia o Superior
Tribunal de Justiça. E como era uma época de restrição democrática, os
Prefeitos das capitais e de cidades com população entre 500 mil e 1 milhão de
habitantes e os Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de 1
milhão de habitantes, em termos de precedência vinham bem depois dos
membros da Academia Brasileira de Letras, dos membros da Academia
Brasileira de Ciências e dos coronéis das três forças armadas, o que hoje não
faz sentido.
Outra corrente não concorda com a idéia. Pois acredita que as atualizações da
Ordem Geral de Precedência não devam ser matéria de lei, em função do
dinamismo das relações institucionais e sociais, como também da própria
dinâmica de mudanças na estrutura do Estado. CORRÊA (1996:71) resume de
maneira clara a situação:
Para o seu conhecimento existe uma corrente de profissionais que acredita que
o Decreto 70.274 tenha que ser revisto e uma nova lei deva substituí-lo,
principalmente no que diz respeito à Ordem Geral de Precedência nele prevista.
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Princípios gerais
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Nos Estados
Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais,
Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Espírito Santo, Piauí,
Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Paraná,
Acre, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Amapá, Roraima, Distrito
Federal.
1 - Presidente da República
2 – Vice-Presidente da República
Cardeais
Embaixadores Estrangeiros
4 – Ministros de Estados
1 – Governador
Cardeais
2 – Vice-Governador
4 – Almirantes de Esquadra
Generais de Exército
Mas, como já foi mencionado, ministérios são criados e outros são extintos, e
além do mais, existem as diversas Secretarias de Estado cujos titulares têm
prerrogativas de Ministro para efeitos protocolares.
Evidente que você não é obrigado a saber a precedência de cor. Então o que
fazer? Sempre que tiver que estabelecer a precedência entre ministros de
estado consulte o site da Presidência da República.
No Estado e no Município
Não são poucas às vezes que você tem que organizar cerimônias com a
presença de Secretários de Estado e Secretários Municipais. Como proceder
para não incorrer em erros e ferir suscetibilidades?
Alguns estados possuem legislação específica que rege o cerimonial do estado e
estabelece a sua precedência. No Estado de São Paulo, por exemplo, o
cerimonial é regido pelo Decreto 11.074 de 05/01/78
No Legislativo
3 – Senadores
4 – Deputados Federais
6 – Deputados Estaduais
8 – Vereadores
(critério: criação da unidade da federação, diplomação, idade)
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Outra questão importante que você deve estar atento é: os membros das
Mesas Diretoras, excetuando-se o Presidente e o Vice-Presidente, não têm
precedência sobre os demais parlamentares da Casa Legislativa, pois a mesa
diretora é um órgão colegiado.
Ainda sobre o Poder Legislativo existe uma questão que causa uma certa
confusão. Diz respeito à precedência entre os presidentes do Senado Federal e
da Câmara dos Deputados. O Presidente do Senado Federal por ser o
Presidente do Congresso Nacional, portanto Chefe de Poder passa à frente do
Presidente da Câmara dos Deputados.
No Judiciário
Podemos concluir afirmando que nesta unidade você aprendeu como aplicar os
critérios de precedência em situações oficiais. Lembre-se que a precedência no
âmbito oficial é regida por lei, e por tanto deve ser matéria da maior atenção.
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O mundo de hoje é muito mais informal do que era até meados dos anos 60 do
século XX. Mas, isto não quer dizer que na área pública ocorra um processo
generalizado de revestir as ações de um caráter informal.
Vamos lá?
Além dos critérios fixados pela Ordem Geral de Precedência, definida pelo
Decreto nº 70.274/72, para cerimônias oficiais do Governo, é possível o
emprego de outros critérios, que podem variar conforme a ocasião, a relevância
da situação e as autoridades e personalidades envolvidas.
O princípio da direita
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Presidência X precedência
Nas cerimônias em que se faz o uso da palavra, a ordem dos discursos seguirá
a ordem inversa de precedência dos respectivos oradores, isto é usará da
palavra em primeiro lugar a autoridade de menor hierarquia e,
subseqüentemente, os demais oradores até o de precedência mais alta.
Como é do seu conhecimento a dinâmica do ambiente político muitas vezes impede
a permanência das pessoas durante todo o desenrolar de uma cerimônia. Por isso é
sempre bom consultar a maior autoridade para checar a sua disponibilidade de
tempo. Se o tempo disponível for muito restrito, a ordem dos discursos pode ser
adaptada.
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Assinatura de contratos
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• Duas assinaturas
Assinatura A Assinatura B
Assinatura A
Assinatura B
Assinatura C
Assinatura D
Assinatura A Assinatura B
Assinatura C Assinatura D
• assinaturas:
Assinatura A
Assinatura B Assinatura C
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Precedência em veículos
Em carros, a autoridade de maior importância senta-se à direita do banco
traseiro, na posição diagonal ao motorista. A autoridade seguinte na
precedência ocupa o assento à esquerda. O meio do banco traseiro deve ser
evitado para não haver desconforto e a cadeira ao lado do motorista deve ser
utilizada apenas por seguranças e assessores.
Algumas situações
Você verificará no desenvolver das suas atividades que existem várias situações
em que se aplicam critérios de precedência, como por exemplo:
• Galeria de Retratos
• Linha Indiana
• Cortejos Formais
• Em uma calçada
• Cortejos de Carros
Nas apresentações
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Cumprimentos
O ato de apresentar alguém resulta na ação de cumprimentar. A maneira
ocidental de se cumprimentar é com o “aperto de mão”. Mas, existem as
formas orientais de cumprimento, notadamente a “reverência” utilizada pelos
japoneses, chineses e coreanos e a saudação “em forma de oração”, à maneira
dos indianos e tailandeses.
Nesta unidade você conheceu várias situações em que são empregados critérios
de precedência. Nas suas atividades cotidianas você verificará uma série de
ocasiões nas quais o uso de algum critério será necessário.
Mas, você não pode esquecer use o bom senso sempre será o maior critério.
Até o próximo módulo!
MÓDULO III
Unidade 1 - Os Símbolos Nacionais
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Para iniciar o estudo dos Símbolos Nacionais é importante que você reflita
sobre o significado deles para cada um de nós, cidadãos brasileiros, e para o
povo brasileiro enquanto Nação. LUZ (1999:9) traduz este sentimento de uma
maneira bastante clara:
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Muito bem!
A base legal
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Ao longo dos anos a Lei nº 5.700 sofreu algumas alterações em seu texto, que
você irá conhecer agora:
• Lei 5.812, de 13 de outubro de 1972
No inciso IV do art.13, que dispõe os locais onde a Bandeira Nacional deve ser
hasteada diariamente, inclui os Tribunais de Contas da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios e no inciso III do art. 18, que trata do
hasteamento da bandeira em funeral, inclui os ministros e conselheiros dos
Tribunais de Contas por ocasião do seu falecimento.
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Esta lei alterou a redação dos arts. 1º e 3º que passaram a vigorar com a
seguinte redação:
I – a Bandeira Nacional;
II – o Hino Nacional;
IV – o Selo Nacional.
Outra alteração foi a inclusão dos Corpos de Bombeiros Militares no inciso VIII
do art. 26.
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Bandeira do Mercosul
Vamos iniciar pela Bandeira Nacional, que de acordo com OLENKA LUZ
(2000:23) “constitui o mais relevante símbolo de um país, devendo ser
respeitada por nacionais e estrangeiros.
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Um pouco de história
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A Bandeira Nacional
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Art. 11 Art. 23
Art. 12 Art. 24
Art. 13 Art. 25
Art. 14 Art. 26
Art. 15 Art. 27
Art. 16 Art. 28
Art. 17 Art. 29
Art. 18 Art. 30
Art. 19 Art. 31
Art. 20 Art. 32
Art. 21 Art. 33
Art. 22 Art. 34
Art. 23 Art. 35
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Especificações técnicas
A feitura da Bandeira Nacional está sujeita a uma série de regras que exigem a
milimétrica obediência às proporções estabelecidas na lei, tanto no que se
refere às dimensões dos seus elementos gráficos quanto à sua posição.
Tipos/panos dimensões
00 0,27 x 0,40 m
0 0,35 x 0,50 m
1 0,45 x 0,65 m
2 0,90 x 1,29 m
3 1,35 x 1,93 m
4 1,80 x 2,58 m
5 2,25 x 3,21 m
6 2,70 x 3,86 m
7 3,15 x 4,50 m
8 3,60 x 5,15 m
10 4,50 x 6,43 m
Pronto, agora você já conhece um pouco da história da nossa Bandeira, o por
quê de alguns significados, as especificações técnicas que devem ser cumpridas
na sua feitura e utilização bem como normas de utilização
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Apresentação
O Hino Nacional
Você com certeza deve ter perdido a conta do número de vezes que se
emocionou ao cantar ou ouvir o Hino Nacional sendo executado.
Saiba que os acordes que tanto emocionam a todos nós brasileiros, foram
compostos logo após a Independência do Brasil, mas levou mais de um século
para letra e música se encontrarem.
Conforme a Lei n° 5.700/71, à execução do Hino não cabe aplausos, mas esta
postura tem sido repensada devido ao caráter espontâneo da manifestação
popular.
Será iniciado logo após a autoridade máxima ocupar o seu lugar. Os presentes
ouvirão ou cantarão o Hino de pé, em atitude profunda de respeito.
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Outros hinos
Você deve lembrar de outros hinos que aprendeu na escola. Eles também são
símbolos importantes para o país, por representarem momentos fundamentais
da nossa história.
Armas Nacionais
De acordo com MILTON LUZ (1999:100) o nosso brasão pode ser descrito da
seguinte maneira, com base na atualização feita em 1964:
A única divergência desta descrição com a Lei nº 5.700 diz respeito a
quantidade de estrelas inscritas num círculo azul -celeste que passaram a ser
em número de vinte e duas.
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Movimentos de revisão e mudanças
Existe hoje uma corrente de opinião que reivindica a alteração do desenho das
Armas Nacionais, visto que consideram que os ramos de café e fumo não
condizem com a nossa realidade, já que o café deixou de representar a nossa
principal riqueza produtiva e de exportação e o fumo representa hoje um vício
prejudicial a saúde, além do que representavam a sociedade brasileira
preponderantemente rural, à época da criação deste símbolo.
O Selo Nacional
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As especificações técnicas, como você deve ter percebido, são muito precisas e
detalhadas, por isso é importante estar sempre atento ao seu emprego e nunca
deixar de recorrer à lei para sanar qualquer dúvida.
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Se você indicou três ou mais situações corretas está de parabéns. Mas, não
desanime se acertou duas ou menos, pois você está fazendo este curso para
aprender, não é mesmo?
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Hasteamento
Você sabe como a Bandeira Nacional pode ser apresentada. Mas, existem
alguns locais que a lei estabelece onde, obrigatoriamente, ela deve ser
hasteada diariamente:
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Hasteamento nos estados e municípios
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Conclusão
Muito bem! Você terminou o terceiro módulo do nosso curso. Agora, para
completar só está faltando apenas um módulo.
MÓDULO IV
Unidade 1 - Tipos de Eventos
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Tipos de eventos
No seu dia a dia, você que lida com cerimonial está sempre às voltas com
algum tipo de evento, que pode ser da natureza mais diversa.
Mas, você sabe como classificá-los?
- Reunião.
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- Cursos
• Eventos de interação
- Comemorações;
- Datas festivas; e
- Confraternizações
• De comercialização
- Feiras
- Exposições
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Eventos oficiais
Com certeza você provavelmente organizou, participou da realização ou esteve
presente em algum evento oficial no setor que você trabalha. Você poderia citar
três deles?
Ótimo!
Como você já deve ter percebido um evento oficial se caracteriza por ser uma
cerimônia pública, realizada no âmbito de uma instituição pública, de caráter
solene e oficial.
• Sessões Solenes
• Posse do titular do Executivo
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Recepções oficiais
Além das cerimônias oficiais citadas acima existe também uma outra categoria
de evento oficial: são as recepções oficiais.
É importante registrar que apesar do seu caráter festivo este tipo de recepção é
oficial, portanto é um evento público, com participação restrita. Tem uma razão
de ser, um objetivo a cumprir e horário de começar e de terminar.
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Existe uma série de critérios que o responsável pelo cerimonial deve considerar
para decidir que tipo de recepção sugerir ao Presidente da Casa Legislativa
oferecer ao(s) homenageado(s):
> Grau ou nível funcional e social dos anfitriões e sua relação com o
acontecimento;
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Horários recomendados
"Brunch" 10 às 15 horas
Chá 17 às 19 horas
Coquetel 18 às 20 - 19 às 21 horas
Agora que você conhece os diversos tipos de eventos está apto a continuar se
aprofundando no tema. Vamos em frente!
A organização de eventos
Objetivo específico
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Planejamento de eventos
“Quanto maior for o empenho dos organizadores nesta etapa, maiores serão as
possibilidades de se atingir os objetivos e metas esperadas. Isto faz com que a
previsão detalhada das principais variáveis relacionadas ao evento, abordadas
no planejamento, seja um instrumento valioso para os organizadores e um guia
seguro para o desenvolvimento da atividade e sua posterior avaliação.”
> Organização
> Divulgação
> Execução
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Organização
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Para que um evento seja realizado sem correrias e atropelos é importante que
seja montada uma estrutura mínima de pessoal com responsabilidades e com
prazos claros e bem definidos.
• Coordenador
• Equipe de coordenação
• Equipes de colaboração:
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Divulgação
Qualquer evento, para que chegue até o público desejado, tem de ter uma
divulgação. Para tanto, tem de ser elaborado um plano de comunicação dirigida
e de comunicação para a mídia, dependendo da amplitude e dos objetivos do
evento.
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Execução
Avaliação final
Conclusão
Flávia Foreque
Objetivo específico
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Introdução
O “Check-list”
Como você aprendeu a organização de um evento envolve diferentes e
numerosas atividades. O check-list é a grande ferramenta do organizador de
eventos.
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Material
Gráfico
Ficha de
inscrição
Folders
Programa
Pasta
Certificado
Cartaz
Credencial
Estacionamen
to
Crachá
Recursos
Humanos
Recepcionista
s
Receptivo de
autoridades
Tradutor
Assessoria de
imprensa
Fotógrafo
Cinegrafista
Operador de
som
Segurança
Apoio de copa
Apoio limpeza
Mestre de
cerimônia
Como você deve ter observado pelo exemplo, cada evento requer a realização
de um check-list próprio, que obedeça exigências específicas.
Pág. 4
Convites
Sabe por que? Os convites revelam muito da importância que a instituição que
convida deseja dar ao evento que irá promover.
Mas, quem convidar? Esta é uma pergunta que chega a dar dor de cabeça aos
organizadores de qualquer evento, ainda mais se for oficial. A elaboração da
lista de convidados é uma tarefa que requer cuidados especiais.
Pág. 5
O responsável pela organização dos eventos numa Casa Legislativa tem que
cuidar para que o mailing esteja sempre atualizado de forma a evitar
transtornos. Num mailing bem montado e atualizado devem constar os
seguintes dados: nome completo, cargo, instituição, endereço completo com
CEP, telefone, fax, e-mail para confirmação, e nome da(o) secretária(o) e
telefone.
Hoje, com a informatização cada vez mais presente em nossas vidas é comum
o envio de convites eletrônicos, usualmente encaminhados por e-mail. Bem
como a utilização de cartões magnéticos para acesso a determinados tipos de
eventos.
Pág. 6
O texto deve ser claro e objetivo, e impresso em fontes como Arial ou Times
New Roman, em tamanho 14, para facilitar a leitura. E deve-se evitar, ao
máximo, textos longos. Lembre-se o destaque da cerimônia não é o locutor,
mas este deve ter postura, voz clara e domínio do microfone.
TÍTULO
ACOLHIDA
INFORMAÇÕES FINAIS
DESPEDIDA
Muito bem! Você chegou ao final desta unidade. Reparou que só falta
uma unidade para encerrar o curso? Então, vamos finalizar?
Unidade 4 - A Mesa
A Mesa
Miguel Reale
Objetivo específico
Apresentação
Para comprovar o que o autor afirma você deve se lembrar que o imaginário
popular sempre associa a pompa e a circunstância do protocolo com as
refinadas recepções cujo símbolo máximo é a mesa de banquete.
Pág. 3
> No caso de mulheres com cargo oficial, a precedência de seus maridos estará
determinada pela sua posição em relação aos demais homens;
Pág. 4
Disposição em "U"
Disposição em "T"
Disposição em Círculo
"Espinha de Peixe"
"Grupos"
Pág. 5
Composição de mesas
Os termos mesa diretora, mesa principal e mesa de honra têm definições
muito similares. Todas referem-se à mesa composta por um número par ou
ímpar de pessoas que irão conduzir a cerimônia.
A definição dos lugares na mesa do evento é uma tarefa delicada e que requer
muita atenção. O primeiro passo é ter bem definida a ordem de precedência a
que cada convidado tem direito.
O centro da mesa será ocupado por quem irá presidir a cerimônia. Os demais
convidados serão dispostos nos assentos à direita e à esquerda do presidente,
a partir do centro, com base na ordem de precedência identificada.
Um aspecto interessante que não pode ser esquecido é que nem todas as
autoridades que compõem a mesa precisam fazer pronunciamentos. O ideal é
que no máximo 5 pessoas façam uso da palavra.
É muito importante que o roteiro final seja discutido com a autoridade que
preside a cerimônia, de forma a evitar mal entendidos e situações embaraçosas
no decorrer do evento.
“Vamos deixar que as novas regras se formem ditadas pelo afeto e pelo bom
senso. Essa é a etiqueta que interessa ( e que funciona), pois leva em conta o
bem –estar, as verdadeiras emoções e a multiplicidade de opções que a vida
moderna apresenta”
Avaliação Final
Avaliação Final
Créditos
Créditos
Conteudista
Francisco Biondo
Revisão Geral
Ivone Gomes
Jenifer de Freitas
Desenho Instrucional
Interlegis
Núcleo Pedagógico
Ana Alba
Danuta Clara
Francisco Wenke
Ivone Gomes
Jenifer de Freitas
Márcia Perusso
Miguel Gil
Paula Rodrigues
Polliana Alves
Sabrine Ramos
Simone Dourado
Valéria Maia
Núcleo Administrativo
Adriano Borges
Gláucia Cristina
João Luiz
Luciano Beck
Luciano Marques
Raquel Sá
Núcleo de Divulgação
Fernanda Plentz
Leireana Silvano
Paula Meschesi
Priscilla Damasceno
Rosângela Rabello
Núcleo Estratégico
Andréa Cristina
Carlos Ecosteguy
José Vicente
Marcelo Larroyed
Alessandra Brandão
Bruno Carvalho
Isabela Mendes
Renerson Ian Sales
Sônia Mendes
Vítor Marques