Acelerador de partículas para a fusão atômica na Europa
Definição de Fusão: A fusão nuclear é um processo em que dois núcleos se combinam
para formar um único núcleo, mais pesado. Um exemplo importante de reações de fusão é o processo de produção de energia no sol, e das bombas termonucleares (bomba de hidrogênio). Em futuros reatores de fusão nuclear a reação entre dois diferentes isótopos de hidrogênio produzindo hélio deverá ser utilizada para produção abundante de energia.
Acelerador de partículas: Os aceleradores de partículas são usados para aumentar a
velocidade de partículas carregadas, tais como as partículas alfa e os prótons, para que elas possam bombardear núcleos atômicos estáveis, vencendo a repulsão que há entre eles.
A utilização desse tipo de equipamento é muito importante, afinal de contas vários
elementos que antes não eram conhecidos puderam ser sintetizados em laboratório com o auxílio do acelerador de partículas.
Large Hadron Collider: Maior acelerador de partículas do mundo ele é muito
conhecido também como a máquina do Big Bang, pois por meio dele os cientistas querem recriar condições muito similares as que existiam logo após o Big Bang em termos de temperatura e densidade extremas. Ele pode atingir temperaturas na ordem de -271,9 ºC com o uso de 10 mil toneladas de nitrogênio líquido. Pessoas disseram coisas de todo tipo: que esse acelerador provocaria miniburacos negros, pelos quais seríamos engolidos, que haveria uma explosão nuclear ou que ele criaria raios cósmicos que iriam nos fritar. Mas nada disso é real, pois o LHC é um equipamento seguro, a reação só ocorre dentro dele. Algum tempo depois que ele foi inaugurado, foi necessário parar seu funcionamento, pois houve um vazamento de hélio líquido em um dos magnetos ou ímãs durante alguns testes, sua criação durou 20 anos e foi criado pela mesma fundação que inventou a web.
Funcionamento do acelerador de partículas: Trata-se de uma máquina capaz de
quebrar os componentes mais ínfimos da matéria, como as partículas elementares do átomo. Por meio de campos magnéticos, o equipamento acelera feixes dessas partículas a velocidades próximas à da luz. Quando um feixe colide com outro, elas se estilhaçam em unidades ainda menores. O choque das partículas é registrado por detectores eletrônicos, permitindo aos pesquisadores estudar o que existe dentro delas. É com base em experimentos desse tipo que os cientistas esperam descobrir de que o Universo era constituído antes do Big Bang - a explosão primordial que deu origem às galáxias, às estrelas e aos planetas.