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Ederson R. Cadorin - PRH34 - UFSC - ENQ - G PDF
Ederson R. Cadorin - PRH34 - UFSC - ENQ - G PDF
Araucária – PR
Janeiro de 2006
2
AGRADECIMENTOS
3
LISTA DE FIGURAS
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6
LISTA DE TABELAS
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8
ÍNDICE
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................................................................................................................... 12
.............................................................................................................. 12
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11
1. INTRODUÇÃO
1.1. A Petrobras
A Petróleo Brasileiro S.A iniciou suas atividades com o acervo recebido do antigo
Conselho Nacional do Petróleo (CNP), o qual contava na época com:
• Campos de petróleo com capacidade para produzir 2.700 barris por dia (bpd);
12
• Bens da Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso;
• Refinaria de Mataripe (BA), processando 5.000 bpd;
• Refinaria em fase de montagem, em Cubatão (SP);
• Vinte petroleiros com capacidade para transportar 221.295 toneladas;
• Reservas recuperáveis de 15 milhões de barris;
• Consumo de derivados de 137.000 bpd;
• Fábrica de fertilizantes em construção (Cubatão - SP).
13
Figura 1: Localização das Unidades da Petrobras no Brasil (Fonte: Petrobras)
10. Refinaria Henrique Lage REVAP São José dos Campos – São Paulo
14
Atualmente a Petrobras desempenha um papel muito importante na economia
nacional. A Tabela 2 demonstra alguns valores importantes, tais como o número de
refinarias, o número de plataformas de produção e sua produção diária.
Dados Valores
ACIONISTAS 161.143
REFINARIAS 16
DUTOS 30.318 km
1.2. A Repar
16
nacionalização de 85 % ocupando uma área de 10 milhões de metros quadrados,
sendo a principal empresa do setor químico paranaense e a maior indústria do sul do
país, com 580 empregados próprios e 260 contratados e um número quatro vezes
maior de empregos indiretos. A capacidade atual de refino é de 31 milhões de litros
diários de petróleo, equivalentes a 196 mil barris. A Tabela 3 apresenta a quantidade
percentual dos derivados obtidos na refinaria.
Derivados Percentual
óleo diesel 40 %
gasolina 22 %
óleos combustíveis 10 %
nafta petroquímica 7%
asfaltos 2%
17
Figura 3: Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR (Fonte: Repar)
Mato -+ +./ +
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Paraná
REPAR
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Paraguai
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19
Em agosto de 1998, a Repar obteve a certificação ISO 9002, que garante a
qualidade de seus produtos. Atualmente, a Repar possui as certificações ISO 14.001
(Meio Ambiente) e OHSAS 18000 (Segurança e Saúde Ocupacional).
Em 1977 ocorreu a instalação da refinaria no Paraná, até então um estado
predominantemente agrícola, propiciando na região de Curitiba e Araucária, a criação
de parques industriais que resultaram em atratividade para instalação de novas
empresas industriais e de serviços, notadamente para a região metropolitana da capital.
A Figura 6 representa o conjunto de unidades que constituem a REPAR.
G LP
GLP
NAFTA
NDD
GLP
NL
GASO LINA
NI
NCR
NP
LCO
QUEROSENE
U-2200 *LCO
AVIAÇÃO
QD OD Para
Tanque
Petróleo
DL
Cru
**OD
U - 2100 DIESEL
DP
HDS
DH
*LCO
GOL ODES
ÓLEO
CO MBUSTIVEL
GOP
ASFALTO
RV RAS F
U -2500
RV
**OD
FO SFÉRTIL
LEGENDA
20
1.3. O Petróleo
SATURADOS
Neste caso, as moléculas contêm quantidade de átomos de hidrogênio suficiente
para saturar os átomos de carbono.
INSATURADOS
Neste caso, as moléculas não contêm quantidade de átomos de hidrogênio
suficientes para saturar os átomos de carbono.
22
isolamentos e condutores elétricos. Com a Segunda Guerra Mundial, as pesquisas
ampliaram-se, diante das dificuldades de suprimento de vários materiais estratégicos. A
matéria-prima então utilizada era os gases e outras frações do petróleo não
consumidas como combustível. Depois, passou-se a utilizar também o gás natural.
As matérias-primas convencionais para a indústria petroquímica são o gás
natural e as frações dele recuperadas, as naftas, os gasóleos, os gases residuais de
refinaria e os resíduos líquidos provenientes do processamento do petróleo ou do óleo
de xisto. Do gás natural se obtém o eteno, o propeno, a amônia, o metanol e outros
petroquímicos básicos, que serão matéria-prima para os produtos primários. Da nafta,
produzida nas refinarias a partir do petróleo, são obtidos outros petroquímicos básicos,
como benzeno, tolueno e xileno. Estes produtos primários, combinados entre si, vão
originar os produtos intermediários e, a partir daí, os produtos finais. Existem outras
fontes não petroquímicas de matérias-primas originadas da carboquímica e da
alcoolquímica.
23
1.3.4. Propriedades do Petróleo
141,5
º API = − 131,5
( Densidade relativa a 60º F
O grau API é maior quando o petróleo é mais leve, sendo mais rico em
componentes mais valiosos no mercado de derivados.
24
2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO
25
Agosto
2005
Ederson Rodrigo Cadorin
26
Setembro
2005
Ederson Rodrigo Cadorin
01/09/05 Unidade de
Destilação Conhecer a bateria de pré-
Quinta Atmosférica e aquecimento, torre pré-fracionadora,
a Vácuo torre estabilizadora, torre
atmosférica, torre a vácuo, unidade Ledy 4h
de solventes, unidade de águas
ácidas e operação do SDCD, com
visita a área industrial
Conhecer os aspectos de
segurança, combate a incêndio e
Saúde, Meio
higiene industrial, tomando
Ambiente e Barros 4h
conhecimentos de procedimentos
Segurança
que devem ser realizados durante
02/09/05 um imprevisto que possa surgir
Sexta
Conhecimento dos Fluxogramas das
Unidade de
unidades, linhas de processo e
Craqueamen- Cássia 4h
produtos intermediários e finais
to Catalítico
obtidos pelo craqueamento
27
No período indicado foram
realizadas revisões bibliográficas
Revisão
com o objetivo de interação e Edelar 4h
Bibliográfica
conhecimento das unidades da
refinaria
28
Interação com a parte de
desenvolvimento de projetos
proposto pelo setor de engenharia, Luciano e
Projeto Básico 4h
tais como o dimensionamento de Natacha
equipamentos e confecção de
isométricos
09/09/05
Sexta
No período indicado foram
realizadas revisões bibliográficas
Revisão
com o objetivo de interação e Edelar 4h
Bibliográfica
conhecimento das unidades da
refinaria
29
Apresentação da sala de
cromatografia e espectrofotometria
Júlio 4h
utilizada para determinar a
composição do combustível
14/09/05 Laboratório de
Quarta Análises/OT
Visita ao laboratório de análises de
água e de especificação de Júlio 4h
combustíveis
Meio
Conhecer a unidade de tratamento
Ambiente,
de despejos industriais, segregação
15/09/05 Efluentes
de águas, separador de água e óleo Maria Helena 8h
Quinta Hídricos e
e o sistema de landfarming com
Resíduos
visita a área industrial
Sólidos
Compreensão da utilização e
tratamento de água utilizada na
refinaria, bem como água de
Fabiana 4h
processo, potável e de combate a
incêndio
20/09/05
Utilidades
Terça Visita ao console da unidade de
geração de energia com a finalidade
de compreensão da utilização do Eliezer 4h
controle para a geração de energia
Outubro
2005
Ederson Rodrigo Cadorin
31
Data Área Objetivo Supervisão Duração
Conhecimento da pirâmide da
informação, controle regulatório,
controle avançado, otimização em
04/10/05 Controle e
tempo real, planejamento de Marcos 4h
Terça Automação
produção diário e semanal.
Instrumentação analítica e uso de
inferências.
32
3. O ESTÁGIO
33
3.1.1. Qualidade de Produtos (QP)
OCTANAGEM
Consiste na medida da porcentagem volumétrica de isoctano (2,2,4 – trimetil-
pentano) em uma mistura com n-heptano, que detona com a mesma intensidade que a
amostra, quando comparados por métodos padrões. O teste é realizado com a variação
da taxa de compressor do motor quando se queima a amostra, até que se obtenha uma
intensidade padrão de detonação, medida eletronicamente. Em seguida queima-se
34
misturas dos combustíveis padrões até que se obtenha, para a mesma taxa de
compressão, a mesma intensidade de detonação.
A tendência à detonação depende da temperatura, pressão e da composição da
mistura ar-combustível.
A detonação ou “batida de pino”, é indesejável, pois leva a uma significante
perda de potência do motor, podendo ainda causar sérios danos mecânicos à máquina,
dependendo de sua intensidade.
Pelo método utilizado no Brasil a gasolina é vendida com índice de octanagem
superior a 82. A Figura 7 apresenta o ensaio de octanagem.
CROMATOGRAFIA
O funcionamento dos equipamentos consiste na injeção da amostra gasosa de
combustível, sendo esta arrastada pelo gás de arraste que normalmente é hélio,
hidrogênio ou nitrogênio dependendo do que está sendo analisado. Esta amostra passa
então por um caminho de separação que pode ser coluna capilar ou coluna
empacotada. A corrente que sai da coluna passa pelo detector, que é a parte do
cromatógrafo sensível a eluição dos componentes, sendo ele que indica a presença do
componente e sua quantidade ou concentração. Os detectores podem ser de dois tipos:
ionização de chama ou condutividade térmica. Os dados da leitura do detector são
passados para um computador que possui um software que gera a resposta em forma
35
de picos em um cromatograma e as concentrações de cada componente em % por
volume.
A análise pode ser feita tanto para amostras líquidas de gasolina, MTBE e naftas,
como para gases, no caso GLP, gás combustível, gás de combustão e gás de sulfeto
gasoso.
36
3.1.2. Inspeção de Equipamentos (IE)
O SMS tem como principal objetivo “Promover ações conjuntas para preservar a
saúde e a integridade das pessoas, do meio ambiente e das instalações, eliminando ou
minimizando os riscos inerentes às atividades desenvolvidas na REPAR e atendendo
às exigências e expectativas das partes interessadas”.
Desta forma, os valores cultivados pelo SMS são:
37
• Valorização dos principais públicos de interesse: acionistas, clientes,
empregados, sociedade, governo, fornecedores e comunidades em que a
REPAR atua;
• Competência em SMS;
• Excelência e liderança em questões de saúde, segurança e preservação do
meio ambiente;
• Foco na obtenção de resultados de excelência;
• Espírito empreendedor e de superar desafios;
• Responsabilidade social;
• Competência interpessoal;
• Atuação conforme os princípios da Gestão Sem Lacunas;
SAÚDE
O Setor de saúde “Promove ações que visem a manutenção da saúde,
atendendo a legislação e promovendo ações de prevenção das doenças ocupacionais”.
As áreas de atuação deste setor compreendem o atendimento de emergência e pronto
atendimento, ergonomia, higiene ocupacional, promoção de saúde e qualidade de vida,
treinamento e vigilância epidemiológica.
MEIO AMBIENTE
As atribuições do Setor de Meio ambiente são “Assessorar a gerência da Repar
para demandas relativas ao meio ambiente, com ênfase em atendimento a legislação
ambiental, prevenção, combate à poluição e monitoramento da qualidade da água, ar e
solo”.
SEGURANÇA
38
A segurança tem como meta “Promover ações que visem à saúde, a segurança
das pessoas, do patrimônio da Companhia, do meio ambiente e da comunidade”.
Dentre as áreas de atuação do Setor de Segurança, encontram-se a Análise de
Riscos, Autorização e Liberação para Trabalho na Área Industrial, Cultura de
Segurança, Higiene Industrial, Normas de Segurança, Programa de Segurança de
Processo, Prontidão para Emergências, Requisitos Legais, etc.
Durante a visita ao setor de segurança, foram apresentados os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI´s), bem como seu uso correto. Além desta atividade, foi
possível participar de um treinamento de noções básicas de combate a incêndio, no
qual foi apresentado os equipamentos e procedimentos de combate a incêndio na
refinaria.
39
Figura 8: Vista Geral da Área de Tancagem da Refinaria (Fonte: Repar)
40
Figura 9: Exemplo de Tanque de Teto Fixo (Fonte: Repar)
Para produtos mais leves como naftas, gasolina e solventes, são utilizados
tanques de teto flutuante, pois ficam diretamente apoiados na superfície do líquido,
acompanhando o nível do produto, minimizando as perdas por evaporação devido às
movimentações do produto. Um exemplo geral deste tipo de tanque pode ser
visualizado na Figura 10, sendo que o realce do teto é apresentado na Figura 11.
41
Figura 11: Realce do Teto de um Tanque Flutuante (Fonte: Repar)
42
As esferas são utilizadas para armazenar GLP, e possui este formato para
conseguir suportar a alta pressão que o gás exerce. Um exemplo é apresentado na
Figura 13.
43
Figura 14: Tocha com Detalhe da Ponteira (Fonte: Repar)
A refinaria descarta uma grande variedade de poluentes que não podem ser
enviados diretamente aos corpos d’água. Os tratamentos aplicados aos efluentes da
refinaria são o SAO (Separador Água e Óleo) e a Unidade de Tratamento de Efluentes
Hídricos e tem por objetivo remover a maior parte de impurezas, de modo a lançar esse
efluente ao corpo d’água receptor, sem alterar o equilíbrio ecológico do sistema.
45
Figura 16: Vista Geral da UTDI (Fonte: Repar)
46
Figura 18: Reator Biológico (Fonte: Repar)
LANDFARMING
• O sistema de águas
• O sistema térmico
• O sistema de ar comprimido
• O sistema elétrico
É neste sistema que a água bruta é coletada na barragem do Rio Verde e chega
até a estação de tratamento da Repar, sendo esta projetada para suprir todas as
necessidades da Refinaria, desde água potável até as águas para uso industrial, com
características definidas. Além disso, é incorporado à Unidade, o Sistema de Bombas
da Rede Anti-Incêndio da Refinaria.
48
A capacidade máxima do sistema é de 2.770 m3/h, assim distribuídos:
Com o auxílio da Figura 21, pode-se ter uma visão geral da Unidade de
Tratamento de Água (UTRA).
49
Figura 22: Processo da Unidade de Tratamento de Água (Fonte: Repar)
50
Na UN-REPAR, a água passa por diversos processos de tratamento na Unidade
de Tratamento de Água (UTRA), cujo objetivo é produzir água tratada para atender às
seguintes demandas:
51
Figura 23: Vista Geral dos Tanques de Armazenamento de Água Bruta (Fonte: Repar)
52
A energia elétrica utilizada na REPAR é gerada pela própria refinaria, na CAFOR
(Casa de Força), através de caldeiras que geram vapor. Este vapor movimenta turbinas
e geram trabalho, que posteriormente é convertido, no gerador, em energia elétrica.
Assim, a água desmineralizada é bombeada do tanque acumulador para um
desaerador, sendo que a mesma passará por um permutador onde será pré-aquecida,
após a troca térmica a água entrará na caldeira.
Na caldeira, tem-se a produção de vapor de alta pressão, indo parte ao processo
e parte sendo admitida nas turbinas acionadoras do turbogeradores, para produção de
energia elétrica.
O vapor de média que foi extraído na turbina é utilizado para pré-aquecer a água
de alimentação, para acionamento das turbinas auxiliares, para uso das unidades de
processo, etc.
Nas turbinas auxiliares o vapor é admitido em média pressão, sendo
descarregado em baixa pressão. O vapor de baixa pressão produzido pelas turbinas
auxiliares é utilizado para aquecimento, para eliminação no desaerador dos gases
dissolvidos na água da caldeira, vapor de arraste e usos diversos nas unidades de
processamento e áreas de tanques.
Para poder compreender o que é um vapor de alta, média e baixa pressão,
utilizado na refinaria, deve-se analisar a Tabela 5, sendo que o fluxograma do processo
de geração do vapor é apresentado na Figura 26.
2
Alta Pressão V-88 88 kgf/cm 485 ºC
2
Média Pressão V-17 17,5 kgf/cm 280 ºC
2
Baixa Pressão V-3,5 3,5 kgf/cm 200 ºC
53
A válvula redutora de pressão (PCV-56016/017) tem a função de fornecer vapor
de baixa pressão, quando o vapor exausto produzido pelas turbinas auxiliares for menor
que a demanda.
Para a geração de vapor a CAFOR possui duas caldeiras que produzem vapor
superaquecido a 485 ºC e 88 kgf/cm². Atualmente cada caldeira produz cerca de 150
ton/h de vapor de alta pressão.
A caldeira da REPAR gera vapor de alta pressão, ou seja, temperatura e
pressões elevadas, por isso a água usada deve ser desmineralizada, devido aos
problemas de incrustações e corrosão em tais condições operacionais. As incrustações
são causadas pelo calor aplicado (queima de combustível) que pode decompor certas
substâncias dissolvidas na água, como sais, formando produtos insolúveis e aderentes
ou diminuir a solubilidade de outras substâncias, provocando sua cristalização sobre a
54
superfície do metal. As Figuras 27 e 28 mostram respectivamente o esquema de uma
caldeira utilizada na CAFOR e uma vista geral da unidade.
AR COMPRIMIDO DE SERVIÇO
Ar comprimido para uso geral, utilizado no acionamento de ferramentas
pneumáticas, na agitação de produtos em tanques, como fluido de arraste em ejetores,
ou ainda, na utilização nas oficinas de manutenção, e como suprimento para
máscaras de ar mandado, etc.
O sistema elétrico de uma refinaria típica pode ser dividido nas seguintes áreas:
recepção da energia da concessionária, geração, distribuição, monitoramento e
controle. Um fluxograma simplificado do sistema elétrico está disposto na Figura 31.
57
Figura 31: Sistema Elétrico da Repar (Fonte: Repar)
58
O sistema elétrico da Repar é alimentado em corrente alternada em 60 Hz,
constituído de seis níveis de tensão, e um nível de tensão em corrente contínua
conforme apresentado na Tabela 6 e 7.
Tensão para alimentação de motores com potência maior ou igual a 150 HP,
2400
sem variador de velocidade ou softstart.
59
Tabela 8: Relação de Subestações da Repar (Fonte: Repar)
Sigla Unidade
61
Figura 32: Vista Geral da Unidade de Destilação (U 2100) (Fonte: Autor, 2005)
62
Figura 33: Fluxograma Simplificado da Unidade de Processo (Fonte: Repar)
Figura 34: Identificação das Principais Torres na Unidade de Destilação (Fonte: Repar)
• Pré-aquecimento do petróleo;
• Dessalgação de petróleo;
• Torre de expansão (pré-flash);
• Aquecimento da carga para a torre atmosférica;
• Torre atmosférica;
• Torres Retificadoras.
64
Figura 35: Ilustração da Bateria de pré-aquecimeto (Fonte: Repar)
DESSALGAÇÃO DO PETRÓLEO
Para a dessalgação do petróleo, a unidade possui um sistema de dois estágios
em série. O primeiro estágio consiste em três dessalgadoras que trabalham em paralelo
com uma capacidade para redução do teor de sal. Para o processamento de petróleos
nacionais, ou seja, petróleos que apresentam alto teor de sal, água e sedimentos,
existem um segundo estágio constituído por duas dessalgadoras que operam em
paralelo, projetadas para reduzir mais ainda o teor de sal, água e sedimentos desse
petróleo.
Na Figura 36 é possível ter uma noção de uma das dessalgadoras utilizadas na
Repar.
65
Figura 36: Dessalgadora da Unidade U-2100 (Fonte: Repar)
• Corrosão nos sistemas de topo das torres por HCl (hidrólise dos cloretos de
cálcio e magnésio).
• Dificuldade de escoamento e de troca térmica nos permutadores e fornos, por
deposição de sais e sólidos no interior dos equipamentos.
• Deposição de coque nos tubos dos fornos e conseqüente superaquecimento
das paredes dos tubos (sal age como catalisador na formação do coque).
• Envenenamento do catalisador de craqueamento catalítico por metais
carregados pela GOP da Destilação a Vácuo.
2º segmento da bateria de
pré-aquecimento
1º segmento da bateria de
pré-aquecimento
dessalgadoras P06A P09AB P01AB P75A
B01AB
CD P77 P06B P06D P08B P78AB
P02B P04D P70B
V01B V01D
P01B
67
A torre é formada por recheios (randômico e estruturado), sendo dividida
internamente em duas seções. A primeira seção chamada de fracionamento está
situada acima da zona de vaporização e a segunda, de retificação está situada abaixo
da zona de vaporização. A Tabela 9 apresenta alguns dados de operação da torre.
Temperatura de Topo 80 ºC
68
Como carga para esta torre é utilizada uma retirada lateral da T-2101. Sendo que
a nafta intermediária retificada sai pelo fundo e é usada para o ajuste do ponto de fulgor
do diesel comercial.
Figura 38: Vista Geral do Forno Localizado na Unidade de Destilação (Fonte: Repar)
69
TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA (T-2103)
A torre de destilação atmosférica recebe como carga o produto de fundo da Torre
Pré-Flash, que é vaporizada nos fornos, chegando à torre com uma temperatura em
torno de 370 ºC. Esta carga é fracionada, tendo como produto de topo a nafta pesada,
cortes laterais: querosene, diesel leve e diesel pesado e produto de fundo o RAT
(resíduo atmosférico).
A operação da torre segue quatro tópicos principais na operação:
71
3.2.6.2. Destilação a Vácuo
72
Figura 40: Ilustração da Torre de Destilação a Vácuo (Fonte: Repar)
73
Temperatura da Carga 395 ºC
Temperatura de Topo 30 ºC
3
Enxofre volátil 0,36 g/m máx.
Acidez negativa
Nafta Leve ou Pesada
Corrosão ao cobre nº 1máx.
O enxofre é retirado do GLP através de uma lavagem cáustica com uma solução
de soda em torno de 14,33 %, sendo que esta é utilizada até sua concentração atingir
valores em torno de 2 %.
Para a remoção do H2S da nafta, o sistema realiza a seguinte reação química:
74
2 NaOH + H 2 S ↔ Na 2 S + 2 H 2 O
Na 2 S + H 2 S ↔ 2 NaSH
A Unidade de Tratamento Merox foi projetada para tratar 3.400 m3/d de Nafta ou
Querosene e poderá tratar ainda Nafta Leve e Aguarrás para a carga da unidade de
solventes.
Nesta unidade de tratamento, há um sistema de lavagem cáustica antes do
reator, cuja finalidade é remover todo o H2S existente na carga da unidade e evitar
assim o consumo da solução cáustica contida no reator, bem como eliminar ácidos
naftênicos, cuja presença poderia levar a contaminação do catalisador Merox. O sulfeto
75
de sódio, formado pela reação de nabo com H2S, prejudica a oxidação das
mercaptanas a dissulfeto, uma vez que este composto se oxida preferencialmente. O
sulfeto de sódio assim formado se transforma em tiossulfato de sódio, durante a reação
de oxidação, cuja presença em si não é um inconveniente, mas que representa um
consumo de soda no reator.
O produto efluente da lavagem cáustica é enviado para os reatores Merox,
recebendo antes uma injeção de ar. Após receber a injeção de ar, o produto pré-tratado
é admitido na parte superior do reator, através de um distribuidor e atravessa o leito do
reator.
No reator de leito fixo, constituído por anéis de carbono (carvão ativado)
impregnados de catalisador Merox, é realizada a conversão das mercaptanas a
dissulfetos, em presença de soda, cuja circulação não é mantida continuamente. A
concentração de soda é monitorada, uma vez que concentrações maiores de soda
podem causar arraste de sódio para os vasos percoladores.
Devido às características do suporte de catalisador, ele tende a absorver as
impurezas existentes na carga, tais como fenóis, ácidos naftênicos, compostos de
nitrogênio básico e moléculas de hidrocarbonetos com elevado ponto de ebulição.
Estes materiais podem interferir com a capacidade de conversão do catalisador. Ao ser
circulada sobre o leito, a solução cáustica remove estes materiais do suporte de
catalisador, adquirindo uma coloração castanho escura.
Devido ao fato do catalisador Merox aumentar a tendência da soda cáustica
permanecer em suspensão no hidrocarboneto, o produto adoçado sofre um pós-
tratamento para a remoção das gotículas de solução cáustica. O produto tratado deve
sofrer decantação, seguida de lavagem com água, para a remoção da soda e
compostos surfactantes, produtos estes mais solúveis em água do que em
hidrocarbonetos. No caso do tratamento de QAV, esta lavagem é essencial para que se
possa especificá-lo quanto à estabilidade térmica e tolerância a água.
Após deixar o reator através do coletor localizado na sua parte inferior, o produto
adoçado é então enviado para o vaso de decantação. O produto efluente deste vaso é,
em seguida, enviado para o vaso de lavagem com água, sendo admitido através do
distribuidor inferior (o distribuidor superior utilizado apenas quando da troca de água de
76
lavagem e com o objetivo de evitar arraste de hidrocarboneto durante o descarte da
água).
A água utilizada deve ser isenta de metais, com pH entre 6 e 7 e dureza total
menor que 40 ppm.
No caso do tratamento de querosene de aviação, após a lavagem com água, o
produto passa através dos filtros de sal e de argila. No filtro de sal remove-se água livre
e 30 % da água solúvel remanescente no querosene. A remoção da água do QAV se
faz necessária devido a utilização do combustível em baixas temperaturas, o que
cristalizaria água, prejudicando o funcionamento dos filtros e turbinas das aeronaves.
77
3.1.7. Unidade de Desasfaltação a Solvente
• Sistema de Extração;
• Sistema de Recuperação de Solvente do Óleo Desasfaltado (ODES);
• Sistema de Recuperação de Solvente do Resíduo Asfáltico (RASF);
• Sistema de Compressores e Vasos Acumuladores de Solvente;
78
• Sistema de Resfriamento de Produtos.
Ó leo
R ecuperação R etificação D esasfaltado
de solvente do do extrato
R esíduo extrato
de V ácuo
V apor
Extratoras
P ropano
P urificação
Á gua
do solvente
V apor
R ecuperação
R etificação
de solvente do A sfalto
do rafinado
rafinado
Frações Composição
79
Propileno (75 %)
Butano (70 %)
4 Carbonos (C4)
Isobutrano (30 %)
O resíduo de vácuo, antes de entrar na torre extratora recebe uma diluição com
solvente, com a finalidade de diminuir a viscosidade. A mistura é injetada na parte
superior da torre, sendo que o solvente é inserido lateralmente na base, com esse
percurso em contra corrente é possível que ocorra a extração. No topo da Torre
Extratora existem serpentinas de aquecimento com vapor de baixa pressão, para o
controle da temperatura de extração. A Figura 43 apresenta as torres extratoras.
A fase rafinado, constituída de asfalto e solvente, após sair das torres extratoras,
sofre aquecimento em um forno e é enviada a torre de vaporização de média pressão,
onde praticamente todo solvente é vaporizado.
O produto de fundo desta torre vai em seguida para a torre de retificação, onde
recebe injeção de vapor de água, eliminando alguma quantidade residual de propano e
butano. O asfalto retificado, após resfriamento é enviado para armazenamento. O
solvente recuperado deve ser novamente liquefeito para retornar ao processo.
81
3.1.7.4. Variáveis que Influenciam o Processo
Para que se tenha uma separação adequada na unidade, é necessário que haja
a atenção em relação a diversas variáveis. Dentre as quais pode-se citar: o tipo de
carga, o tipo de solvente utilizado, a razão entre o solvente e a carga (RCO),
temperatura e pressão.
82
G á s C o m b. V -3,5
A tm .
G ás Á c ido
V as o d e
d ec antaç ão
G e rado r de
V apor
S S
Á g ua
T rata da
C ham iné
1º queim ador 2º queim ador
In c inera dor
1 º R ea tor 2º R eato r
V -3 ,5
H 2 S + 1,5O2 → H 2 O + SO2
2 H 2 S + SO2 → 2 H 2 O + 1,5 S 2
2COS + SO2 → 2CO2 + 1,5 S 2
83
Simplificadamente, tem-se a reação do sistema como sendo:
2 H 2 S + SO2 → H 2 O + 1,5 S 2
84
Figura 45: Unidade de MTBE (Fonte: Repar)
86
Vapor
Vaso Reator
PSA
Hidrogênio Separador de Shift
UHDS
Torre de
Condensado Retificação Água
Retificado Ácida
CnHm + n H2O n CO + n + m H2
2
CO + H2O CO2 + H2
87
O vapor é empregado no processo de geração de hidrogênio em excesso, sendo
posteriormente condensado, e as impurezas presentes no mesmo removidas pela
retificação com vapor. A corrente rica em hidrogênio é encaminhada para a PSA, a qual
consiste em um conjunto de vasos preenchidos com peneiras moleculares, nos quais o
hidrogênio é purificado, por processo de adsorção, a uma porcentagem de pureza
superior a 99,9 %. As impurezas adsorvidas no leito são posteriormente dessorvidas,
formando o Gás de Purga, o qual é utilizado como uma das fontes energéticas do Forno
Reformador.
Saturação de Olefinas
R − CH = CH − R ' + H2
→ R − CH 2 − CH 2 − R '
Hidrodessulfurização (HDS)
RSH + H2 RH + H2S
88
+ 4 H2 C4H10 + H2S
S
Hidrodesnitrogenação (HDN)
R NH2 + H2 RH + NH3
2 + 15 H2 2 C5H12 + 2 NH3
N
Hidrodesaromatização (HDA)
+ 3 H2
Hidrodesoxigenação e Hidrodesmetalização
R OH + H2 RH + H2O
OH
+ H2 + H2O
89
Organo Metálico + H2 HC + Sulfetos Metálicos
Com o auxílio da Figura 48, é possível verificar a diferença entre o diesel não
tratado (a esquerda) e o diesel tratado (a direita) através de sua coloração. A imagem
foi obtida em uma das visitas realizadas na área industrial, quando foi coletada as
amostras.
90
Hidrogênio Hidrogênio
de Make-up de Reciclo
Diesel Pesado
Diesel Leve
Filtro Diesel
Torre Reator
Forno
Desoxigenadora de HDS
Filtro LCO
LCO
Vácuo
Diesel
Hidrotratado
Vapor
• Conversor
• Sistema de Fracionamento
• Seção de Recuperação de Gases
• Tratamento DEA
92
• Óleo combustível: possui pequena quantidade de catalisador, que não deve ser
suficiente para tirá-lo de especificação.
93
Figura 51: Fluxograma da Unidade de Craqueamento Catalítico (Fonte: Repar)
94
O regenerador, vaso localizado na parte inferior do conjunto, recebe o catalisador
e efetua sua regeneração através da reação de combustão do coque formado durante a
fase de reação de craqueamento. Essa reação de combustão é mantida pela circulação
de catalisador e admissão contínua de ar atmosférico, suprido pelo soprador de ar. Os
gases de combustão provenientes do regenerador caminham para a câmara de
expansão, onde a pressão é reduzida ao nível necessário à operação da caldeira de
CO. Antes de chegar à câmara de expansão, os gases passam por duas slide valves
(tipo de válvula de controle), que se abrem ou fecham sob ação do controlador do
diferencial de pressão do reator e o regenerador.
O inventário de catalisador no conversor é de aproximadamente 250 ton. Esse
inventário perde eficiência ao longo do tempo devido a ação de contaminantes, sendo
indispensável um sistema para seu descarte e reposição. Existem dois silos de
catalisador, um deles recebe catalisador novo, para reposição de perdas e
recomposição da atividade catalítica. Outro recebe parte do inventário contaminado,
caracterizado como descarte do inventário de catalisador.
95
Figura 52: Visualização do Conjunto Conversor (Fonte: Repar)
96
SAÍDA DE
CARGA VAPORIZADA PARA
TORRE FRACIONADORA
E
CÂM AR
A P L E NA
(INTER
CONJUNTO
DE 6 P A-
RE S DE
CICLONES
SEIS
BOCAIS DE
SEÇÃO
TRANSVERSAL
97
• Promover, como catalisador, as reações que se desejam;
• Atuar como agente de transferência de coque, transportando-o do reator R-
2201, onde é formado, para o regenerador R-2202, onde será queimado,
produzindo calor;
• Atuar como agente de transferência de calor, retirando-o da zona de queima
do coque e enviando-o ao Riser R-2203, com a finalidade de elevar a
temperatura de reação até o valor desejado.
98
Figura 56: Seção de Fracionamento da Unidade de Craqueamento Catalítico (Fonte: Repar)
TRATAMENTO DEA
O processo de tratamento com Di-Etanol-Amina baseia-se na reação desta
amina secundária (base fraca) com o H2S e o CO2, os quais existem nas correntes de
GLP e de gás combustível. Por aquecimento controlado, decompõem-se os produtos da
reação, liberando os gases ácidos e regenerando a amina.
( C 2 H 4 OH )2 NH + H 2 S → ( C 2 H 4 OH )2 NH 2+ + HS −
( C 2 H 4 OH )2 NH + CO2 + H 2 O → ( C 2 H 4 OH )2 NH 2+ + HCO3−
Em virtude de sua alta reatividade face ao H2S e ao CO2, a DEA não é usada
pura no processo de tratamento, empregando-se soluções aquosas com 20 % a 25 %
(em peso) de amina, porcentagem esta de maior eficiência, pois não provoca corrosão
em equipamentos.
A Figura 57 apresenta a estrutura da unidade de tratamento DEA.
100
H2S p/ V-2213
Gás Hidrocarboneto p/ V-2207
Gás combustível p/ V-2215
Condensado do V-2213
TORRE
T-2208
REGENERADORA
V-2212
TORRES
T-2207A T-2207
ABSORVEDORAS P-2229 A/B
T-2207
Gás Combustível
HC para V-2204
GLP para V-2211 FT-2282
TORRE
T-2206
EXTRATORA
P-2231
T-2206
GLP daB-2217 A/B
P-2230
Água de
Resfriamento
P-2237 A/B
B-2219 A/B
TRATAMENTO MEROX
Com o tratamento Merox do GLP é possível remover as mercaptanas presentes
neste produto, especificando-o quanto ao teor de enxofre volátil e corrosividade. O
processo soda Merox remove os mercaptanas fazendo-os reagir com soda cáustica, o
que os transforma em mercaptides de sódio, que são insolúveis em hidrocarbonetos.
Os mercaptides se separam por decantação, ficando retidos na fase aquosa. A
equação química desta reação é a seguinte:
101
O consumo de soda é reduzido pela utilização do catalisador Merox dissolvido na
fase aquosa. Quando a solução de mercaptides de sódio é aquecida e exposta à ação
do oxigênio do ar, em presença do catalisador Merox, tem-se lugar a seguinte reação:
(2 NaSR + 1 2 O )
Cat. Merox
102
Figura 59: Tratamento Merox da Nafta (Fonte: Repar)
3.1.11.5. Caldeira de CO
Título do Trabalho
104
ACOMPANHAMENTO DA MONITORAÇÃO DA CORROSÃO ATRAVÉS DA
TÉCNICA DE CUPONS
Objetivo
Introdução
Metodologia
T=
(W1 − W2 )
(A ⋅ d ⋅ t )
107
T=
(W1 − W2 ) ⋅ 4 ,6539 (3.2.1.1.1)
(A ⋅ t )
Onde:
T : taxa de corrosão em (mm/ano)
W1 : massa inicial do cupom (g)
W2 : massa final do cupom (g)
d : densidade do cupom (g/m3)
A : área superficial do cupom (m2)
t : tempo (dias)
T=
(W1 − W2 ) ⋅ t ⋅ (3.2.1.1.2)
A
Onde:
T : taxa de corrosão em (mm/ano)
W1 : massa inicial do cupom (g)
W2 : massa final do cupom (g)
A : área superficial do cupom (m2)
t : tempo (dias)
Resultados e Discussão
109
Figura 60: Exemplos de Cupons de Corrosão Utilizado (Fonte: Repar)
2
Tipo do Tempo de Massa Inicial Massa Final Área (m ) Taxa de
110
Material Exposição (g) (g) Corrosão
(dias) (mm/ano)
verificar como funciona a taxa de corrosão em na unidade g ⋅ dia , que é outra forma
m2
bastante utilizada de medir a corrosão.
Tabela 18: Classificação da Resistência dos Materiais em Relação a Corrosão (Fonte: Autor, 2005)
Classificação Faixa
g ⋅ dia
m2
111
Resistentes Até 2,4
Taxa de
Tempo de
Tipo do Massa Inicial Massa Final 2 Corrosão
Exposição Área (m )
Material (g) (g) g
(dias) ( ⋅ dia )
m2
112
1,00E-02
0,00E+00
0 0,1 0,2
Variação da Massa (g)
Figura 61: Gráfico da Variação da Massa em Função da Taxa de Corrosão (Fonte: Autor, 2005)
Com a Figura 61, foi possível determinar a equação da reta para cada tipo de
material, sendo que os valores encontrados são apresentados na Tabela 20.
AC 5% Cr Y= 0,0155X + 4E-6
Assim, verifica-se que o AISI 316 apresenta uma maior resistência a corrosão
que o AC 5% Cr, devido ao coeficiente angular ser menor. O AISI 410, por apresentar o
maior coeficiente de todos, é o que apresenta menor resistência a corrosão em relação
aos outros dois.
Conclusão
113
Pode-se considerar que a monitoração da corrosão apresenta um papel muito
importante para um bom desempenho dos equipamentos em uma unidade de processo.
Visto que através deste valor, pode-se prever o reparo ou a troca do mesmo.
Para a técnica de cupom de prova, deve-se tomar o cuidado quanto a sua
instalação, devido a perturbações do sistema, tais como o local de instalação, visto que
o fluxo interfere no resultado; a corrente de fluido que se está trabalhando, pois por se
tratar de uma corrosão eletrolítica a água acaba contribuindo para a corrosão; a
temperatura, sendo que esta pode acarretar em uma variação na taxa final da corrosão,
entre outros.
A taxa de corrosão varia de material para material, sendo que para o mesmo
meio de exposição, materiais diferentes apresentam diferentes taxas de corrosão.
114
VERIFICAÇÃO DA INJEÇÃO DE SODA GASTA ADICIONADA A CARGA DA
UNIDADE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA PARA CONTROLE DA CORROSÃO
NO TOPO DA TORRE FRACIONADORA
Objetivo
Introdução
2 NaOH + MgCl 2
→ 2 NaCl + Mg (OH )2
2 NaOH + CaCl 2
→ 2 NaCl + Ca (OH )2
115
Tabela 21: Dados de Injeção de Soda em uma Refinaria da ESSO (Fonte: ESSO)
1,2
1
Taxa de Corrosão (mm/ano)
0,8
Refinaria Shuaiba
0,2
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Injeção de NaOH (lb/1000bbl)
Figura 62: Efeito da Injeção de Soda sobre a Corrosividade da Água Ácida (Fonte: Repar)
116
140
120
100
Teor de Cl- na Água Ácida
40
20
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Injeção de NaOH (lb/1000bbl)
Figura 63: Efeito da Injeção de Soda sobre o Teor de Cloretos no Vaso Acumulador de Topo
(Fonte: Repar)
• A quantidade de soda injetada deve ser duas a quatro vezes maior do que a
quantidade necessária para converter todos os cloretos de Ca e Mg, porém não
deve ultrapassar 5 lb/1000bbl (base seca). Em geral não são necessárias mais
que 3 lb/1000bbl;
• A injeção deve ser feita na extremidade fria da bateria de pré-aquecimento, para
evitar a vaporização brusca da água e precipitação da soda;
• A injeção deve ser feita através de borrifadores eficientes e se possível na
sucção de bombas de modo a assegurar rápida mistura. Caso contrário, poderá
haver um fluxo de soda livre pela parte inferior das linhas com risco de corrosão
sob tensão;
• Após a injeção de soda o fluxo de petróleo deve passar pelo lado dos tubos dos
permutadores. O fluxo de borra contendo soda livre poderá ficar retido pelas
chicanas (caso o cru passe pelo casco) provocando corrosão eletroquímica ou
sob tensão nos tubos;
• A solução injetada costuma ter de 3 a 12 % (em peso) de NaOH. Teores
menores que 3 % exigiriam o armazenamento de grandes volumes e maior que
12 % aumentariam o risco de deposição.
Na 2 S + 2 H 2O
→ 2 NaOH + H2S
118
NaSH + H 2O
→ NaOH + H2S
A injeção de soda gasta é feita em uma taxa tal que a quantidade de Na+ injetada
seja equivalente àquela da injeção de soda fresca.
A quantidade adicional de H2S introduzida pela soda gasta é 10 ppm o que é
considerada pequena em relação àquela liberada pelos petróleos. Testes comparativos
nos teores de cloretos e ferro contidos na água ácida bem como em medições de taxa
de corrosão instantânea, mostraram que a soda gasta fornece a mesma proteção
contra corrosão que a soda fresca. O desempenho posterior dos equipamentos
confirmou estes resultados.
Metodologia
•
QP = QP ⋅ d 20 / 4 P (3.2.1.2.1)
Onde:
• •
Q Na + = t ⋅ Q P (3.2.1.2.2)
119
Onde:
•
Q Na + : Vazão Mássica de íon Na+
23 46 23
% Na + = % NaOH + % Na 2 S + % NaSH (3.2.1.2.3)
40 78 56
Onde:
% Na + : Percentual de íon Na+ na Solução
% NaOH : Concentração de NaOH na Solução (% peso)
% Na 2 S : Concentração de Na2S na Solução (% peso)
% NaSH : Concentração de NaSH na Solução (% peso)
•
• Q Na + (3.2.1.2.4)
Q sg =
% Na +
Onde:
•
Q sg : Vazão Mássica de Soda Gasta
•
Q sg
Qsg = (3.2.1.2.5)
d 20 / 4 S
Onde:
Qsg : Vazão Volumétrica de Soda Gasta
120
• Kg m3 1000 L 1d kg
QP = QP ⋅ 3
⋅ ⋅ d 20 / 4 P
h d 1m 24 h L
• Kg 1000 L d m3 kg
QP = ⋅ QP ⋅ d 20 / 4 P (3.2.1.2.6)
h 24 m 3 h d L
• t 1000
Q Na + = ⋅ ⋅ QP ⋅ d 20 / 4 P (3.2.1.2.10)
10 6 24
121
QP ⋅ d 20 / 4 P
•
100 ⋅ t ⋅
Q sg = 24 × 10 3
23 46 23
% NaOH + % Na 2 S + % NaSH
40 78 56
t ⋅ QP ⋅ d 20 / 4 P
•
Q sg = 240
0 ,5750% NaOH + 0 ,5897% Na 2 S + 0 ,4107% NaSH
• t ⋅ QP ⋅ d 20 / 4 P
Q sg = (3.2.1.2.11)
240 ⋅ (0 ,5750% NaOH + 0 ,5897% Na 2 S + 0 ,4107% NaSH )
t ⋅ QP ⋅ d 20 / 4 P
Qsg = (3.2.1.2.12)
240 ⋅ d 20 / 4 S ⋅ (0 ,5750% NaOH + 0 ,5897% Na 2 S + 0 ,4107% NaSH )
Resultados e Discussão
L
Qsg
h
122
lb mg
t ou ppm ou
1000bbl kg
m3
QP
d
kg
d 20 / 4 P
L
kg
d 20 / 4 S
L
% NaOH % em peso
% Na 2 S % em peso
% NaSH % em peso
L
Qsg 37,04863
h
lb mg
t 3 ou ppm ou
1000bbl kg
123
m3
QP 35000
d
kg
d 20 / 4 P 0,85
L
kg
d 20 / 4 S 1,1
L
% NaOH 0 % em peso
% Na 2 S 15,07 % em peso
Conclusão
124
3.2.1.3. Estudo de Dados Operacionais e de Projetos dos Fornos da Unidade de
Destilação
Objetivo
125
Após a interação com os fornos, foi possível coletar os dados necessários para
iniciar o projeto de adequação do queimador. Os dados foram coletados a partir das
plantas arquivadas na refinaria e visitas à área industrial, onde foi possível obter dados
como vazão e pressão do combustível de queima.
Introdução
126
Figura 64: Exemplo da Construção de Fornos (Fonte: Repar)
• Câmara de Combustão
É a seção onde se processa a queima do combustível.
• Seção de Radiação
É praticamente a mesma seção de combustão, onde os tubos são diretamente
expostos à radiação da chama.
• Seção de Convecção
Nesta seção os tubos não são diretamente expostos à radiação da chama. Entram
em contato com os gases quentes vindos da câmara de combustão. Por ser menos
127
quente que a anterior, é a seção de entrada de carga. Em alguns projetos, para
aproveitar o calor remanescente dos gases, no topo desta seção são instaladas
serpentinas de pré-aquecedores de ar, de combustíveis, vapor ou fluidos para outros
fins.
• Serpentina
Compreende o conjunto de tubos consecutivos através dos quais o fluido passa
dentro do forno nas seções de radiação e convecção. O número de passes pode ser
diferente para cada seção.
• Chaminé
Montada sobre a câmara de combustão, é a parte responsável pela tiragem e
descarga dos gases.
Tipos de Combustível
• Gás
Maçarico apagando, capacidade insuficiente, péssima condição de chama, retorno
de chama, pulsação de chama etc.
• Óleo
Gotejamento, dificuldades de ignição, depósitos de coque no bico do maçarico,
fumaça excessiva etc.
Partes de um Queimador
128
Em linhas gerais, possuem maçaricos para óleo, para gás, ou ambos (chamados de
combinados, pois queimam óleo, gás ou os dois simultaneamente). O “bloco refratário”
é um conjunto isolante de forma circular no interior do qual a chama dos maçaricos se
projeta para o interior da câmara. A admissão de ar pode ser primária e/ou secundária.
O “maçarico a gás” recebe o gás e o distribui por um anel, saindo pelos tubos de gás. O
“maçarico a óleo” atomiza o óleo e o direciona. É formado por:
• Caneta
Dois tubos concêntricos que conduzem o óleo e o vapor para o atomizador
• Atomizador
Câmara onde o óleo é dispersado pelo vapor
• Piloto
São maçaricos a gás de baixa capacidade que fazem a ignição dos maçaricos
principais e evitam seu apagamento
Resultados e Discussão
129
Tabela 24: Variáveis Utilizadas para Determinar as Propriedades Físicas do Combustível (Fonte:
Repar)
Variável Unidade
Temperatura ºC
2
Pressão kg/cm
Pode-se reparar com o auxílio da Tabela 24, que não foi apresentado um valor
numérico, devido a segurança da empresa que não permite a divulgação destes dados.
Também foi construída uma tabela indicando a composição química do gás,
informando a porcentagem em peso de cada hidrocarboneto contido no mesmo.
Os dados de temperatura e pressão do gás utilizado no queimador e no piloto do
forno, também é de grande importância. A Tabela 25, apresenta o esquema utilizado
para a coleta destes dados para o forno F-2101 onde está operando com a queima de
gás.
Tabela 25: Dados de Pressão e Vazão de Combustível no Forno (Fonte: Autor, 2005)
Queimador PV TV PO TO PG
130
06 (*) (*) (*) (*) (*)
131
Figura 65: Esquema da Disposição dos Queimadores (Fonte: Repar)
132
Figura 67: Visualização da Ponteira do Ignitor (Fonte: Autor, 2005)
133
Figura 69: Ilustração da Seção de Radiação (Fonte: Repar)
Conclusões
Pode-se considerar que a realização deste trabalho, mesmo por não apresentar
um resultado de análise ou de cálculo, foi de grande aproveitamento, visto que para a
obtenção dos referidos dados, foi necessária uma interação do estagiário com termos
técnicos sobre fornos, tais como pleno, seção de radiação e convecção, queimador,
ignitor entre outros. Além disso, as visitas na área industrial, para a coleta de dados,
proporcionaram uma maior noção de como as coisas funcionam na prática, visto que é
de extrema importância para a formação de um engenheiro químico.
134
3.2.1.4. Determinação das Vazões de Soda, Amônia e Inibidor de Corrosão na Unidade
de Destilação
Objetivo
135
A vazão seria facilmente obtida se existisse um sistema de controle, porém neste
caso, não há um controle automático do processo, sendo que a vazão é obtida através
do desnível de um tanque ou pela curva do cursor da bomba.
Metodologia
Para injetar amônia da nas torres de destilação, a unidade utiliza uma bomba
com a tag B-2126, esta bomba introduz a amônia na torre pré-flash (T-2101), na torre
atmosférica (T-2103) e na torre à vácuo (T-2105). Com o auxílio da Tabela 28 é
possível determinar a vazão que está sendo injetada em cada torre, visto que a mesma
leva em consideração o cursor da bomba.
136
Quando o cursor não se encontrava diretamente na tabela, utilizava-se do
método de interpolação, visto que a abertura desta bomba tem um comportamento
linear.
137
Método para a Determinação da Vazão de Inibidor de Corrosão
Para determinar a vazão de inibidor de corrosão, foi utilizada uma tabela que
além de informar o cursor da bomba, levava em consideração a carga da unidade e a
concentração em ppm de inibidor a ser injetado. Porém, esta tabela apresentava alguns
problemas, visto que era necessário fazer diversas interpolações para poder determinar
a vazão correta. Por isso, optou-se em transformar a tabela em diversos gráficos que
informavam o cursor da bomba e a vazão como variáveis dependentes e concentração
em ppm como variável independente.
A bomba responsável pela injeção de inibidor de corrosão é a B-2125, onde
injeta nas torres pré-flash (T-2101), retificadora de nafta (T-2102) e atmosférica (T-
2103). A primeira parte do método, consiste em determinar a vazão de petróleo que
estava sendo utilizada na unidade, para poder ser utilizada na elaboração do gráfico da
Figura 70, para isso faz-se o uso do PI. A Figura 70 apresenta um exemplo do gráfico
utilizado.
38,00
36,00
34,00
32,00
y = 3,622x - 0,0505
30,00
28,00
26,00
CURSOR/VAZÃO
24,00
22,00 CURSOR
20,00 VAZÃO (L/h)
18,00 Linear (VAZÃO (L/h))
16,00 Linear (CURSOR)
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
PPM
Figura 70: Exemplo do Gráfico Utilizado para Determinar a Vazão (Fonte: Autor, 2005)
Como pode ser verificado na Figura 70, a mesma apresenta as equações da reta
para o cursor e para a vazão. Sendo assim, entra-se com o valor do cursor (na equação
138
da reta localizada abaixo da curva em azul) e com o valor obtido, aplicou-se na
equação da vazão, sendo possível determiná-la.
A segunda etapa será a substituição dos valores na equação apresentadas na
Figura 70.
Resultados e Discussões
800
700
600
Vazão em (L/h)
500
400
300
200
100
0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
Como pode ser verificado na Figura 71 existe uma grande oscilação na vazão de
soda, devido a problemas operacionais ocorridos na unidade.
As Figuras 72, 73 e 74 apresentam as vazões de amônia nas torres pré-flash,
atmosféricas e a vácuo, respectivamente.
139
Comportamento da Vazão na Injeção de Amônia pela B-2126 na T-2101
7,0
6,0
5,0
Vazão (L/h)
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
25,0
20,0
15,0
Vazão (L/h)
10,0
5,0
0,0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
140
Comportamento da Vazão na Injeção de Amônia pela B-2126 na T-2105
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
Vazão (L/h)
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
Como pode ser observado, há uma oscilação bastante intensa nas vazões,
porém se for tirar os mínimos quadrados, estas vazões ficam em torno de 2 L/h, 10 L/h
e 5 L/h, para as torres T-2101, T-2103 e T-2105, respectivamente.
141
Comportamento da Vazão na T-2101
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
Vazão (L/h)
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
Figura 75: Vazão da Injeção de Inibidor de Corrosão na T-2101 (Fonte: Autor, 2005)
35,0
30,0
25,0
Vazão (L/h)
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
Figura 76: Vazão da Injeção de Inibidor de Corrosão na T-2102 (Fonte: Autor, 2005)
142
Comportamento da Vazão na T-2103
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
Vazão (L/h)
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
26/08/05 05/09/05 15/09/05 25/09/05 05/10/05 15/10/05 25/10/05 04/11/05
Data
Figura 77: Vazão da Injeção de Inibidor de Corrosão na T-2103 (Fonte: Autor, 2005)
Como pode ser observado nas Figuras 75, 76 e 77, as vazões de injeção de
inibidor, permanecem em torno de 7 L/h, 5 L/h e 5 L/h, respectivamente.
Na Figura 78, é apresentada a planilha utilizada para a realização dos cálculos,
das vazões obtidas.
143
Figura 78: Planilha do Excel Utilizada para os Cálculos (Fonte: Autor, 2005)
Conclusões
144
3.2.2. Outras Atividades Realizadas Durante o Estágio
Dia 19/09
Dia 20/09
145
Dia 21/09
10h00 Premiação
Dia 22/09
Dia 23/09
13h00 às 14h00 Teatro: “As cinco portas que levam aos acidentes”
• Legislação
• Definição de Espaço Confinado
• Identificação dos Espaços Confinados
• Normas e Instruções Internas
• Permissão de Entrada (PE)
• Riscos dos Espaços Confinados
146
• Controle de Riscos
• Responsabilidade do Pessoal Envolvido
• Serviços de Emergência e Resgate
• Resgate
• Proteção Respiratória
• Primeiros Socorros
147
Tabela 30: Conseqüências dos Processos de Corrosão, Incrustação e Slime (Fonte: Autor, 2005)
148
equipamentos encontravam-se parados. Abaixo será apresentado a relação dos
equipamentos visitados durante a inspeção e manutenção do mesmo.
No dia 21/09/2005, foi realizada uma visita no tanque TQ-4339, situado na área
de produtos acabados (U-4300) da refinaria. Sua capacidade de aproximadamente
17900 m3, com diâmetro de 39,47 m e altura de 14,63 m, tem como finalidade
armazenar óleo diesel a temperatura ambiente.
A entrada no interior do tanque deu-se através da boca de visita do mesmo,
tendo acompanhamento de um Técnico de Inspeção de Equipamentos, onde se
observou corrosão em várias partes no inferior do tanque e que seu teto estava
totalmente condenado, apresentando muitos furos.
149
Este equipamento, cujos fluidos de troca térmica são diesel x diesel, apresenta
alta pressão do lado dos tubos e baixa pressão do lado do casco. O fluido de troca
térmica (com temperatura superior) responsável pelo aquecimento passa pelos tubos,
enquanto o de temperatura inferior (que será aquecido) passa pelo casco.
A figura acima mostra as entradas e saídas de diesel, sendo:
150
Figura 80: Visita ao Permutador P-2635 durante a Parada (Fonte: Autor, 2005)
151
Figura 81: Equipe de Estagiários no Interior do Vaso (Fonte: Autor, 2005)
Figura 82: Esquema da Entrada e Saída da Carga no Forno (Fonte: Vivian Scheffer, 2005)
Figura 83: Ilustração Externa do Forno de Carga da UHDS (Fonte: Autor, 2005)
No mesmo dia em que foi visitado o forno de carga, houve a visita no forno de
reforma, que também localiza-se na UHDS. O forno F-2601 é um equipamento de
Reforma de gás natural para obtenção de hidrogênio. A Figura 84 demonstra um
esquema simplificado da alimentação e saída do F-2601.
153
Entrada: Saída:
FORNO
GÁS NATURAL REFORMADOR GÁS NATURAL NÃO
(GASBOL) REFORMADO
+ F-2601 +
VAPOR H2
Figura 84: Esquema de Alimentação e Saída do Forno Reformador (Fonte: Vivian Scheffer, 2005)
154
Figura 85: Visita na Região Primária da Caldeira (Fonte: Autor, 2005)
155
3.2.2.5. Curso de Simbologia de Instrumentação
• Aplicações
• Definições
• Estrutura Hierárquica de uma Planta
• Tagname
• Identificação Funcional
• Identificação da Malha
• Exemplos e Exercícios
156
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
157
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ABADIE, E., Curso de Formação de Operadores de Refinaria: Processos de Refino. Petrobras
UnicenP, Curitiba-PR, 2002.
[2] Brasil, N.I., Introdução à Engenharia Química. Interciência: Petrobras, Rio de Janeiro-RJ, 1999.
[5] FERREIRA, L.A., Curso de Formação de Operadores de Refinaria: Química Aplicada à Corrosão.
Petrobras UnicenP, Curitiba-PR, 2002.
[6] GENTIL, V., Proteção Catódica, IEC - Instalações e Engenharia de Corrosão LTDA. 2ª Edição,
Guanabara Dois, Rio de Janeiro-RJ, 1977.
[8] MAYNARDS, E.K., Curso de Formação de Operadores de Refinaria: Utilidades, Sistema Elétrico.
Petrobras UnicenP, Curitiba-PR, 2002.
[9] PERRY, J.H., Chemical Engineers’ Handbook. 4ª Ed McCraw Hill, Londres, 1976.
[10] RAMANATHAN, L.V., Corrosão e seu Controle. 1º Edição, Hemus Editora Limitada, São Paulo-SP.
158
[12] Disponível no website: http://www.repar.petrobras.com.br/areas/producao/secra/index.htm,
intranet. Acesso em: setembro de 2005.
159
6. ANEXOS
160
161
162
163
164
165
166
6.2. Ficha de Avaliação de Relatório de Estágio
1. DADOS DO ESTAGIÁRIO
Nome: Ederson Rodrigo Cadorin
N°. Matrícula: 0114622-0 Curso: Engenharia Química
Departamento: EQA – Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos
2. DADOS DO ESTÁGIO
Período: 30/08/2005 a 31/01/2006 Duração: 720 Horas
Atividades Envolvidas:
O desenvolvimento de atividades ligadas ao setor de petróleo e gás, proporciona um
conhecimento altamente abrangente em diversas áreas da engenharia química, tais como:
termodinâmica, operações unitárias e fenômenos de transporte. Assim, desenvolveram-se
atividades ligadas ao controle do processo, automação, laboratório, tratamento de efluentes e
resíduos, transferência e estocagem, utilidades e unidades de processamento, bem como
atividades específicas de uma refinaria, como o conhecimento aprofundado sobre destilação,
craqueamento catalítico e desasfaltação. Além das atividades de conhecimento geral, foram
desenvolvidas atividades no setor de inspeção de equipamentos, possibilitando a interação com
diversos tipos de equipamentos, controlando a corrosão e a deterioração dos mesmos.
Supervisor de Estágio na Empresa: Eng. Edelar Locatelli Cerutti e Engª. Suzana
Rechenberg Zdebsky
3. DADOS DA EMPRESA
Empresa: Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR/PETROBRAS
Endereço: Rodovia do Xisto (BR 476), Km 16 – Caixa Postal 9 CEP: 83.700-970
Fone: (41) 641-2020 Cidade: Araucária Estado: Paraná
Ramo de Atividade: Refino de Petróleo
4. AVALIAÇÃO
Conceito (00 - 10) ..................................................................................................................
Supervisor da UFSC (Nome Completo): Profº. Dr. Antônio Augusto Ulson de Souza
Assinatura do Supervisor da UFSC: ......................................................................................
Coordenador de Estágios (Nome Completo): Profº. José Antônio Mossmann
Enquadramento concedido: ( X ) Curricular Obrigatório ( ) Não Obrigatório
168
6.3. Avaliação do Estágio
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
(Para uso do Supervisor)
1. IDENTIFICAÇÃO:
Nome: Ederson Rodrigo Cadorin
N° de Matrícula: 0114622-0 Fase: 10ª Fase
Curso: Engenharia Química
Coordenador de Estágios: Profº. José Antônio Mossmann
Nome do Supervisor: Eng. Edelar Locatelli Cerutti e Engª. Suzana Rechenberg Zdebsky
Local do Estágio: Refinaria Presidente Getúlio Vargas –REPAR/PETROBRAS
Endereço:..Rodovia do Xisto (BR 476), Km 16 – Caixa Postal 9 CEP: .83.700-970
Fone: (41) 3641-2020 Cidade: Araucária Estado: Paraná
Média: ............................................................................
Outras Observações:
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
....................................................................................
Assinatura do Supervisor
170