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UNESP- Universidade Estadual de São Paulo

Milena Ozima

Isadora Furtado

Camila Santarelli

Lorena Pacheco

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ÍNDICE

Assunto Páginas

I. I NTRODUÇÃO............................................................................................... 02
I. 1. A química aplicada .................................................................................... 02

I. 2. Materiais ................................................................................................. 03

II. CONCLUSÃO ............................................................................................... 10


III. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 11

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I. Introdução

I.1 A Química Aplicada

A química oferece um entendimento importante sobre o nosso mundo e


sobre o seu funcionamento. É uma ciência muito prática e tem grande influência sobre a
vida quotidiana. Na realidade, a química está no centro de muitas questões de interesse
público: melhoria da saúde, conservação dos recursos naturais, proteção ambiental,
atendimento às necessidades de alimentos, de roupas e de moradia, tornando-se assim a
ciência que move o mundo atual. Por esse e outros motivos ela torna-se matéria
obrigatória para a base de qualquer curso da área biológica.

Pode-se dizer que um dos seus ramos mais importantes é a química


aplicada, responsável pelo desenvolvimento e conhecimento de novos compostos e sua
utilização prática. Não menos importante é o conhecimento do local de trabalho e a
forma como proceder em tal ambiente, que deve ser da maneira mais responsável e
cuidadosa possível.

Deve-se sempre dispor da utilização dos equipamentos de segurança


disponíveis, como o jaleco que evita o contato direto de reagentes com a pele ou
vestimentas, as pias distribuídas através do laboratório para a lavagem de mãos e
vidrarias evitando o contado indesejado de diferentes reagentes e os extintores de
incêndio que devem permanecer estrategicamente posicionados no ambiente.

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I.2 Materiais

Para a correta utilização do laboratório deve-se conhecer os materiais e


equipamentos lá disponíveis. Além da familiarização com as vidrarias é preciso um
conhecimento mais aprofundado dos reagentes e dos aparelhos para fins específicos,
como, por exemplo, a balança de precisão, a capela, a mufla e a estufa.

A balança de precisão requer o uso de pinça para o depósito do material a


ser pesado já que o contato direto com a pele pode resultar no aumento da massa total
devido a presença de olhos naturais que podem aderir ao material. Também é necessário
que a ventilação seja desligada para que não haja interferência na precisão do resultado
obtido.

A capela é utilizada para o manuseio de ácidos e substâncias tóxicas e


voláteis, na qual somente as mãos ficam expostas permanecendo o tronco e o rosto
protegidos por uma barreira física.

A mufla, uma das aparelhagens para aquecimento, é utilizada para atingir


temperaturas extremamente elevadas o que permite a desidratação de matérias podendo
também transformar sulfatos em óxidos por exemplo. Há também a estufa, aparelhagem
utilizada para manter as substâncias a um determinado nível de calor.

Fora os equipamentos acima descritos, podemos citar também as centrífugas


para separar os sólidos dos líquidos, os espectrofotômetros para medir a adsorbância
óptica de um líquido a um comprimento de onda definido (medida da cor), trompas para
fornecer a aspiração , e termostatos para manter uma temperatura fixa e definida.

Além da aparelhagem, em anexo ao laboratório, há habitualmente um ou


vários locais onde os produtos químicos secos e úmidos são armazenados, onde se
prepara todos os reagentes como ácidos, bases, soluções tampão, solução e onde se
distribui a vidraria, o pequeno material e os equipamentos de proteção individual do
pessoal.

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1. Almofariz e pistilo –
São utilizados na trituração e
pulverização de sólidos. 5. Balão de fundo redondo
– Utilizado no aquecimento de
líquidos e reações com
desprendimento de gases.

6. Balão volumétrico –
2. Juntas conectantes para Utilizados na preparação de
vácuo à 105° (alonga) – São soluções-padrão e na diluição de
utilizadas para conectar o amostras a um volume fixo.
condensador do frasco coletor
das destilações, direcionando o
fluxo de líquidos.

3. Anel ou argola para 7. Bastão de vidro –


funil – Utilizado como suporte Constitui-se de um bastão macio
do funil na filtração e para de vidro que é utilizado para
sustentação do funil de agitar e facilitar as dissoluções,
decantação. manter massas líquidas em
constante movimento, ou ainda,
no transporte de líquidos na
filtração.

4. Balança – Utilizada para


pesar quantidades definidas de
reagentes; apresenta-se em dois
modelos: 8. Bico de Bunsen – É a
a) Balança de prato. fonte de aquecimento mais
b) Balança analítica. usada em laboratório.

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13. Condensador –
Utilizado na destilação, tendo
9. Bureta – Utilizada para por finalidade condensar os
se obter medidas precisas de vapores
líquidos; em análises
volumétricas.

10. Cabeça de Destilação – 14. Béquer – Utilizado nas


Utilizada na destilação. reações entre soluções,
dissolvendo substâncias,
efetuando reações de
precipitação e aquecendo
líquido. Para ser aquecido deve
ser colocado sobre a tela de
amianto.

11. Cápsula de Porcelana –


Utilizada na evaporação de
líquidos das soluções. 15. Dencímetro ou
Pictometro – Utilizado para
descobrir a densidade dos
materiais.

12. Coluna Fracionada –


Utilizada na dissolução
fracionada, tendo como objetivo
criar várias regiões de equilíbrio
líquido-vapor, retendo a fração
menos volátil e permitindo a
vaporização da mais volátil.
16. Espátulas – Utilizadas
na transferência de substancias
sólidas. Apresenta-se em três
formas:
a) Espátula com colher.
b) Espátula dupla.
c) Espátula canceleta.

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21. Funil de decantação –
Utilizado para separação de
líquidos imiscíveis.

17. Balão de Erlenmeyer –


Utilizado para titulações,
aquecimento de líquidos,
dissolução substâncias e reações 22. Funil – Utilizado na
entre soluções. Para ser filtração, para retenção de
aquecido deve ser colocado partículas sólidas.
sobre a tela de amianto.

23. Garra – Utilizada para


18. Kitassato – Utilizado na prender peças como
filtração a vácuo e nas reações condensador, balões e
de obtenção de gases. erlenmeyers à haste do suporte
universal.

19. Pisseta – Utilizada na 24. Garra Dupla – Sua


lavagem de materiais ou utilização mais comum é como
recipientes através de jatos de suporte para buretas.
água, álcool ou outros solventes.

25. Mufa – É utilizada como


20. Funil de Buchner – suporte para diversas peças
Utilizado na filtração a vácuo. quando acoplada ao suporte
universal.

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29. Pipeta Volumétrica –
Utilizada para medir volumes
fixos de líquidos.

26. Pinças: Utilizadas para


segurar vidrarias. Apresenta-se
em dois tipos:
a) Pinça de madeira – 30. Proveta – Utilizada para
usada para segurar tubos de medidas aproximadas de
ensaio durante o aquecimento volumes de líquidos. Não pode
direto no bico de Bunsen. ser aquecida.
b) Pinça de ferro.

27. Pipetador ou Pêra –


Utilizado para auxiliar na
retirada de líquidos com a
pipeta. 31. Estante para Tubos de
Ensaio – Utilizado como
suporte para tubos de ensaio.

28. Pipeta Cilíndrica –


Utilizada para medir volumes
variáveis de líquidos.
32. Suporte Universal –
Utilizado em várias operações
como filtração, suporte de
condensador, sustentação de
peças, etc.

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33. Tela de Amianto – 36. Tubo de Ensaio –
Utilizada como suporte para as Utilizado para fazer reações em
peças a serem aquecidas. Têm pequena escala, notadamente em
como função distribuir testes de reação. É a única
uniformemente o calor recebido vidraria que pode ser aquecido
pelo bico de Bunsen. com cuidado diretamente sobre a
chama de bico de Bunsen.

34. Termômetro – Utilizado


para medir temperatura durante
o aquecimento em operações.
37. Tubo de Thielle –
Utilizado para determinação do
ponto de fusão das substancias.

35. Tripé de Ferro –


Utilizado como sustentáculo
para efetuar o aquecimento. É
usado com tela de amianto. 38. Vidro de Relógio –
Utilizado para cobrir béqueres
em evaporação, pesagens e fins
diversos.

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II. Conclusão

A impressão deixada pelas instalações laboratoriais, pode-se dizer que


apesar de satisfatórias em alguns aspectos, deixam a desejar em outros, como o número
de materiais que embora pareça vasto ainda há grande carência a ser suprida.

A maioria dos alunos nunca esteve em um ambiente como esse antes de


ingressar na universidade, mas isso não impediu de observarmos como o local está
incompleto em vários aspectos, como a refrigeração necessária tanto para a conservação
de reagentes, realização de experimentos e conforto para os próprios acadêmicos e
mestres doutores.

Para tornar o ambiente de estudo mais agradável deveria haver uma


reestruturação de azulejos e pinturas, proporcionando um espaço físico adequado para o
estudo e pesquisa, uma infra-estrutura ao nível de uma UNESP.

Concluí-se portanto que apesar da grande capacidade dos professores


doutores, ainda há uma perceptível carência estrutural, o que dificulta o intercâmbio de
conhecimento. Sendo que este é extremamente vasto entre nossos docentes, e necessário
para nossa formação acadêmica.

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III. BIBIOGRAFIA

[1] Brow, Theodore L., Química Ciência Central, 7ª edição, Editora LTC,
Rio de Janeiro, 1997, pág. 02.

[2]


http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/aparelhos_volumetricos.htm - adaptado
(acessado em 04/03/2009).
 http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/equipamentos/grupo1/pipetas.
htm - adaptado (acessado em 04/03/2009).
 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Laborat%C3%B3rio&a
ction=edit&section=1 - adaptado (acessado em 04/03/2009).

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