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10/02/2014

- Direito Matrimonial (casamento)


Idade núbil – a partir de 16 anos com autorização dos pais. Caso não
haja a autorização dos 2 pais o juiz poderá suprir tal autorização
(ação de suprimento de vontade). Caso os 2 pais não autorizem
poderá o noivo entrar com a ação.
Modelo de petição – art. 282 do CPC.
Menos de 16 anos, para evitar imposição de pena ou para evitar
gravidez. Requerimento de suprimento de idade para casamento
(caso os pais concordem). Ação de suprimento de vontade c/c
requerimento de suprimento de idade (caso os pais discordem).

Casamento: impõem direitos e deveres (relação jurídica), solene.


Procriação de filhos, prestação do auxílio mútuo, educação da prole.

Casamento: Contrato ou Instituição

19/02/2014
(bens comuns – aquestos)
- União estável
Regime de comunhão parcial (regra geral)
- Bens comuns são administrados por ambos, mas os particulares são
administrados por cada um.
- Comunhão parcial sem bens particulares – não há concorrência sem
bens particulares (concorrência – bens particulares)
(meação – bens comuns)
- Só não há concorrência na separação total OBRIGATÓRIA
Comunhão universal – não há que se falar em herança, somente
meação, não há concorrência. Havendo separação de fato, não
haverá comunicabilidade dos bens.
Separação obrigatória: não há o que se falar em concorrência, a não
ser quando houver aquestros. Havendo aquestros se tornará
comunhão parcial de bens. Súmula 377 STJ.
- Composse: posse compartilhada. Bem adquirido durante o
casamento em regime de comunhão parcial.
- União estável: comunhão parcial de bens.
Homoafetivo
 Heteroafetivo
Pode haver um documento pré-nupcial que levaria à separação total
de bens, pacto antenupcial.
- Concubinato: não é reconhecido como entidade familiar.
- Usucapião conjugal – 1.240 A. 250m², abandono do lar.

26/02/2014
- Dissolução da sociedade conjugal ≠ Dissolução do casamento
 Dissolução do casamento
Morte
Nulidade e anulação – não há prazo decadencial,
Incapacidade total de discernimento – o caso concreto
irá dizer
Infringência de impedimento – nulo o casamento
Coação – prazo decadencial de 4 anos a partir do momento em
que cessar a coação.
Incapacidade relativa – prazo decadencial de 180 dias
Erro essencial (ocultar do outro, fato que faria com que não
houvesse casamento) – prazo decadencial 3 anos a partir da
celebração (casamento).
Separação -
Divórcio
(Maria casou-se com João no regime de separação total convencional,
quer o casal mudar o regime para o de participação final nos
aquestos. Redija a petição podendo inventar os dados faltantes,
redigir a petição o mais tecnicamente possível. Modelo: art. 282 cpc.)
Vara de família. Inscrita no cpf.... Portadora da carteira de
identidade .....
Vem requerer a mudança do regime de bens.... A MÃO

10/03/2014
– Separação
– Separação judicial pelo menos 1 ano (indireto) – divórcio por
conversão
– Separação de fato 2 anos – divórcio direto
– Separação cartorária – não pode existirem menores ou incapazes
– Separação judicial – pode ser escolhida caso não haja menores ou
incapazes, mas havendo deverá ser utilizada
– Separação litigiosa – tipos
– Sanção
– Sevícia – espancamento
– Injúria – chingamento
– Débito conjugal – falta de sexo
– Abandono do lar – sem motivo justificado
– Outros motivos
– Falência
– 1 ano de separação de fato
– Pode ser requerido por qualquer das partes
– Remédio
– Cônjuge acometido de doença grave/incurável por um
período de 2 anos
– Divórcio
– Prazo para divórcio – imediatamente
– Divórcio consensual – requerimento
– Tem filhos
– Tem partilha de bens
– Requerimento de divórcio é um acúmulo de requerimentos
– Dissolução
– Guarda dos filhos/visita
– Alimentos distintos
– Partilha de bens
– Caso um dos cônjuges não queira divorciar, deverá ser
peticionada uma ação de divórcio.
– Valor da causa

12/03/2014
– Divórcio consensual
– Requerimento de divórcio
– Divórcio litigioso
– Ação de divórcio

26/03/2014
– União estável
– Não existe prazo
– Regime de bens (nunca pode ser comunhão universal)
– Pode ser comunhão parcial
– Pode ser Separação total
– Pode ser Regime misto
– Família Isoafetiva
– Família Homoafetiva
– Caso uma das pessoas deixe a casa, a outra parte poderá propor ação
de dissolução de união estável.
– Ação declaratória quando uma parte morreu, será movida contra os
herdeiros.
– Quando há consenso será um requerimento de dissolução de união
estável.
– Não havendo ascendente e descendente o companheiro herdará em
3º grau hereditário. Equiparou companheiro a cônjuge.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do
outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união
estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à
que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á
a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um
terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da
herança.

(Cônjuge, após o código de 2002, é considerado herdeiro necessário)

Pedro e Maria , união estável, 2 filhos, conquistaram o patrimônio


de R$1.200.000,00, pedro tem 2 filhos fora da união estável, Pedro
morreu, qual é a cota parte do companheiro sobrevivente e dos
filhos. (Filhos híbridos)
31/03/2014

- Parentesco – relacionamento jurídico entre pai e filho


Natural – Biológico
Civil – Adoção
Outras origens – paternidade socioafetivo
- Presunções (Admite prova em contrário)
1. Filho nascido em até 180 depois de estabelecida a sociedade conjugal
2. Até 300 dias depois de dissolvida a sociedade conjugal
3. Homóloga – inseminação artificial homóloga
4. Heteróloga – material genético fora do casamento

(caso o pai morra e deixe espera que é utilizado após anos de sua morte, a
criança será seu filho mas não terá direito à herança)
- Paternidade socioafetiva (art. 1.513) – filho por afeto
- Ações
Negatória
Investigatória
Alimentar
Maria namorava pedro, casou com joaquim sem amá-lo, 2 anos de casados,
grávida. Registra o filho (carlinho) em nome de pedro. Joaquim quer ser pai
de carlinho. A ação a ser proposta é a negatória de paternidade, acumulada
com declaratória de paternidade. Autor: Joaquim, Réu: Pedro (negatória).
Autor: Joaquim, Réu: Carlinho, representado pela Mãe (declaratória).

Regra geral – a ação declaratória será proposta no domicílio do réu

Súmula : 01, 277, 301, do STJ


Súmula 1
O FORO DO DOMICILIO OU DA RESIDENCIA DO ALIMENTANDO É O
COMPETENTE PARA A AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE, QUANDO
CUMULADA COM A DE ALIMENTOS.
Súmula 277
Julgada procedente a investigação de paternidade, os alimentos são devidos
a partir da citação.
Súmula 301
Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de
DNA induz presunção juris tantum (admite prova em contrário) de
paternidade

- DNA

02/04/2014
Ação de investigação de paternidade (exemplo) c/c com alimentos irá trazer
a competência para o domicílio do réu. Ação de alimentos – os efeitos irão
retroagir a partir da CITAÇÃO

Roberto, representado pela mãe, propôs ação declaratória de paternidade


c/c de alimentos contra Pedro. Pedro foi citado e não contestou, roberto
pediu DNA, Pedro intimado não compareceu ao exame. Advogado de
Roberto requereu julgamento antecipado da lide.
Somente após a AIJ poderia ser declarado como pai, pois a inversão do ônus
da prova deveria ser aplicada até a audiência, e caso não ocorra a audiência
não poderá ser presumida a paternidade pois o réu não teve todas as
chances para se defender.

07/04/2014

(LER A LEI 5.478/68)


- Alimentos
Sempre será analisada a necessidade e possibilidade nas ações de
alimentos.
Art. 333, principalmente inciso II
“Art. 333. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor.
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus
da prova quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.”
- Legitimidade para pleitear alimento:
 Filho em razão do poder familiar – até 18 anos, mas caso esteja
estudando poderá ser prorrogado até os 24/25 anos
 Filho em razão do parentesco
 Cônjuge/companheiro/isoafetivo, necessitado
- É possível fixar alimentos em relação a salário mínimo, percentual do
salário mínimo, rendimentos líquidos. Quando fixada em salário mínimo, não
incide férias nem décimo terceiro; quando fixada em rendimentos líquidos,
incide férias e décimo terceiro.
- Alimentos pode ser em: (Exemplos)
 Pecúnia: dinheiro
 In Natura: pagamento de escola, de saúde
 Misto: dinheiro e pagamento de escola
 Intuitu familiae: cotas únicas. 2 salários mínimos, para a mãe e o filho
 Intuitu persona: cotas diversificadas. 3 salários mínimos, 1 para mãe
e 2 para o filho
09/04/2014
- Responsabilidade Avoenga – o filho pede alimentos contra o pai, se o pai
não consegue pagar o que foi pedido, poderá ser cobrado dos avós para
complementar ou suplementar. Poderá ser proposto litisconscórcio passivo,
o pai e os avós paternos quando, por exemplo, o pai está no exterior e para
acelerar o processo devido à necessidade.
- Obrigação divisível e solidário - alimentos
- Na colateralidade poderá ser pleiteado alimentos até o 2º grau
- Regra geral – alimentos são irrepetíveis (não pode ser pedido de volta)
- Alimentos – periódicos e sempre aumenta

- Execução direta – art. 475 – J, CPC


- Execução indireta – art. 733, CPC (prisão)

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