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MUSICAS ESTUDAR HARMONIAS SIMPLES

G7

Antigamente era assim numa bailanta de galpão

A xiruzada entreverada entortava no salão

G7

A xiruzada entreverada entortava no salão

C C7

Antigamente era assim numa bailanta de galpão

F Bb B C7

(E a comadre lá num canto diz pra moça no salão

F (F# G) Bis

Não encoste a barriguinha na fivela do peão)

Int.

G7

No repicar de uma vaneira dança prenda e o peão

E tem quem dance a noite inteira até descascar o garrão

G7

E tem quem dance a noite inteira até descascar o garrão


C C7

No repicar de uma vaneira dança prenda e o peão

( )Int.

G7

Redemoinhando pela sala Tia Marica bate o pé

Dança a comadre Maria com o compadre José

G7

Dança a comadre Maria com o compadre José

C C7

Redemoinhando pela sala Tia Marica bate o pé

( )Int.

F C7

Capricha gaiteiro que o baile vai começar

Dm

Que o fandango tá bonito você não pode parar

C7 Bis

Arrumei uma morena brasileira na fronteira

Que entrou no baile e me convidou pra dançar

C7
Mexe pra lá mexe pra cá

Que o fandango está bonito

E hoje eu quero namorar

Dm C7 Bis

Mexe pra lá mexe pra cá

Que o fandango está gostoso

E não tem hora pra acabar

Bb Bb
Faz que se apaga e se acende

Bb F
F
Que até parece que entende
Num galpão de pau-a-pique

Bb
Bb Bailando a o som do gaiteiro
Chão batido bem molhado

F
Um surungo bem largado

Bb
Ao costume missioneiro

Eb
Num canto o velho candeeiro
F F
Mas o patrão vai bombeando
E o chinaredo se assanha
Bb
Cuidando o modo dos machos
Bb
Como traíra na isca

F
E algumas até se arrisca

Bb
Mordendo no barbicacho

Eb
E o rude candeeiro guacho

Bb
Às vezes vai se apagando

Eb

Eb

Meu sistema de gaúcho é mais ou menos assim

Bb

Uso um tirador de pardo arrastando no capim

Uso uma bombacha larga com feitio do melhor pano

Eb Bb Eb

E um trinta ao correr da perna com palmo e meio de cano

Refrão:

Ab Db Ab
(Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilena

Bb Ab Bb

Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena

Ab Eb Bb Eb

Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena)

Ab

Eb Ab

Vou contar de uma bailanta que existiu no meu pontão

Db Eb Ab

Indiada do queixo roxo que nunca froxou o garrão

Eb Ab

Vinho curtido em barril e cachaça de borrachão

Eb Ab

Os gaiteiros que eram buenos davam a mostra do pano

Db Eb Ab

O Carlito e o Dezidério o Felicio e o Bibiano

Eb Ab

Cambiando com o Juvenal num velho estilo pampeano


Db
Db Ab

Correu notícia de um gaúcho lá na estância do paredão

Db

Tinha um cavalo tordilho negro foi mal domado ficou redomão

Gb Ab

Esse gaúcho dono do pingo desafiava qualquer peão

Db

Dava o tordilho negro de presente pra quem montasse sem cair no chão

Gb Ab

Eu fui criado na lida de campo não acredito em assombração

Db

Fui na estância topar o desafio correu boato na população

Int.

Ab

Era um domingo clareava o dia puxei o pingo e o povo reuniu

Db

Joguei os trastes no lombo do taura murchou a orelha tive um arrepio

Gb Ab

Botei a ponta da bota no estribo algum gaiato por perto sorriu

Db

Ainda disseram comigo eram oito que boleou a perna montou e caiu

Gb Ab

Saltei do lombo e gritei pro povo este será o último desafio


Db

Tordilho negro berrava na espora por vinte horas ninguém mais nos viu

Gb

Gb Dd Gb

Eu sou um peão de estância nascido lá no galpão

Db Gb

E aprendi desde criança a honrar a tradição

Meu pai era um gaúcho que nunca conheceu luxo

Ab Db

Mas viveu folgado enfim e quando alguém perguntava

Gb

O que ele mais gostava o velho dizia assim

Db

(Churrasco e bom chimarrão

Gb

Fandango, trago e mulher

Db

É disso que o velho gosta


Gb

É isso que o velho quer)

B Gb

Rebola na muvuca na muvuca minha nêga

Segura na cintura, na cintura que xamega

Gb

Se embora na muvuca na muvuca da neguinha

Rebola me segura remexendo a cinturinha

Db Gb

Bole que rebole que rebole que rebole gostosinho

Db Gb

Bole que rebole que rebole pra ganhar o teu neguinho

E B

Nega safada vem como quem não quer nada

Db Gb

Vem como quem não quer nada pra ficar no meu ladinho
E B

Nega safada vem como quem não quer nada

Gb B

Vem como quem não quer nada pra ficar no meu ladinho

E
B

Em xucras bailantas de fundo de campo

O fole e tranco vão acolherados

O índio bombeia pro taco da bota

E o destino galopa num sonho aporreado

Polvadeira levanta entre o sarandeio

E é lindo o rodeio de chinas bonitas

A B

Quem tem lida dura e a idéia madura

Com trago de pura a alma palpita


E B E

(Atávico surungo de chão batido

B E

Xucrismo curtido na tarca do tempo

A E

Refaz invernadas de ânsias perdidas

B E

e encilha a vida no lombo do vento.)

Faz parte do mundo do homem campeiro

Dançar altaneiro no fim de semana

O gaúcho se arrima nos braços da china

E cutuca a sina com um trago de cana

Basta estar num fandango do nosso Rio Grande

Pra ver que se expande esse elo gaúcho

A B

Esta pura verdade que não tem idade


E

É a nossa identidade agüentando o repuxo

A E

As andorinhas voltaram,

E eu também voltei,

Pousar no velho ninho,

Que um dia aqui deixei

Nós somos andorinhas,

Que vão e que vem

a procura de amor,

As vezes volta cansada,

ferida machucada,
D

Mas volta pra casa,

Batendo suas asas

com grande dor.

Igual as andorinhas,

eu parti sonhando,

Mas foi tudo em vão,

Voltei sem felicidade

porque na verdade,

D E

Uma andorinha voando sozinha,

A (intro)

Não faz verão.

D A7

Correu notícia de um gaúcho lá na estância do paredão

Tinha um cavalo tordilho negro foi mal domado ficou redomão


G A7

Esse gaúcho dono do pingo desafiava qualquer peão

Dava o tordilho negro de presente pra quem montasse sem cair no chão

G A7

Eu fui criado na lida de campo não acredito em assombração

Fui na estância topar o desafio correu boato na população

Int.

A7

Era um domingo clareava o dia puxei o pingo e o povo reuniu

Joguei os trastes no lombo do taura murchou a orelha tive um arrepio

G A7

Botei a ponta da bota no estribo algum gaiato por perto sorriu

Ainda disseram comigo eram oito que boleou a perna montou e caiu

G A7

Saltei do lombo e gritei pro povo este será o último desafio

Tordilho negro berrava na espora por vinte horas ninguém mais nos viu

Int.

A7

Mais de uma légua o pingo corcoveou manchou de sangue a espora prateada

D
Anoiteceu o povo pelo campo procurando o morto pela invernada

G A7

Compraram vela fizeram o caixão a minha alma estava encomendada

A meia noite mais de mil pessoas deixaram da busca desacorçoadas

G A7

Dali a pouco ouviram o tropel olharam o campo noite enluarada

Eu vinha vindo no tordilho negro feliz saboreando a marcha troteada

Int.

A7

Boleei a perna na frente do povo deixei a rédea arrastar no capim

Banhado em suor o tordilho negro ficou pastando ao redor de mim

G A7

Tinha uma prenda no meio do povo muito gaúcha eu falei assim

Venha provar a marcha do tordilho faça o favor monte no selim

G A7

Andou no pingo mais de meia hora deu me uma rosa lá do seu jardim

Levei pra casa meu tordilho negro é mais uma história que chega no fim

Int.
G

G D G

As mocinhas da cidade são bonitas e dançam bem

D G

as mocinhas da cidade são bonitas e dançam bem

C G D G

Dancei uma vez com uma moreninha, já fiquei querendo bem

C G D G

dancei uma vez com uma moreninha, já fiquei querendo bem

D G

E o sol já vai entrando, e a saudade vem atrás

D G

e o sol já vai entrando, e a saudade vem atrás

C G D G

vou buscar aquela linda moreninha que é pra eu viver em paz

C G D G

vou buscar aquela linda moreninha que é pra eu viver em paz

D G

Fui na casa da morena pedir água pra beber

D G

fui na casa da morena pedir água pra beber


C G D G

não é sede, não é nada, moreninha, vim aqui só pra te ver

C G D G

não é sede, não é nada, moreninha, vim aqui só pra te ver

D G

Embora seu pai não queira, que eu me case com você

D G

embora seu pai não queira, que eu me case com você

C G D G

Mas depois de nóis casado, moreninha, ele vai me compreender

C G D G

mas depois de nóis casado, moreninha, ele vai me compreender

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