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O casal agora sem filhos coabitando é um casal que se reencontra, livre das
obrigações e tarefas parentais. Sentimentos e afetos ambivalentes podem
predominar, tais como liberdade e vazio da perda. Uma nova realidade se faz presente
ao casal.
Chegamos, então, a última etapa de vida do ciclo familiar que está relacionada
ao estágio tardio da vida. Os pais envelheceram, os pais destes já não mais existe,
aliás não há mais uma geração anterior a morrer. É momento, pois, de aceitar as
mudanças nos papéis geracionais, entre eles manter os interesses próprios e/ou do
casal em face ao declínio físico e as limitações da idade avançada. Os filhos precisam
abrir espaços em suas vidas para apoiar à geração mais idosa. É um período de
perdas (amigos, parentes, cônjuge), mais também de revisão de vida e integração de
ego. Vide: "Ciclo vital da família e envelhecimento: contextos e desafios", de Maria
Henriqueta de Jesus Silva Figueiredo e outros, (TEXTO 02).
Após a morte do último cônjuge, acaba-se aquela família nuclear que começou
lá atrás na união do casal. E a vida continua, assim como as outras famílias nucleares
e seus novos ciclos de vida familiar.