Você está na página 1de 11

CENTRO DE FORMAÇÃO MULTPERFIL

CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM


SAÚDE COMUNITÁRIA

EPIDEMIOLOGIA

AVALIAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA

Lisângela Nayr Santos da Silva

LUANDA,OUTUBRO 2017
CENTRO DE FORMAÇÃO MULTPERFIL
CURSO DE PÓS-LICENCIATURA DE ESPECIALIZAÇÃO EM
SAÚDE COMUNITÁRIA

EPIDEMIOLOGIA

AVALIAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA

Lisângela Nayr Santos da Silva

Professor: Franco C. Mufinda, Ph.D.

LUANDA,OUTUBRO 2017
RESPOSTAS DA AVALIAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA

1-ª R: As indicções e inconvenientes dos principais estudos epidemiológicos são:


Estudos descritivos
1º Estudos observacionais:
Estudos descritivos: Limita-se a descrever a ocorrência de uma doença numa
população e, muitas vezes, constitui o primeiro passo de uma investigação
epidemiológica.
Os estudos descritivos não tentam analisar relações entre a exposição e o efeito.
Estes estudos baseiam-se, habitualmente em estatísticas de mortalidade e analisam
padrões de mortalidade por grupo etário,sexo,raça,durante períodos de tempo
específicos ou em deferentes países.
Estudos transversais:
Indicações:
 Em geral rápido e de baixo custo
 Pode estimar a proporção de expostas na população
 Permite estudar múltiplas exposições e/ou múltiplas doenças
 Fornece informações úteis para o planejamento de serviços e programas de saúde.
 Adequado para descrever situações de saúde.
 Subsidio para estudos mais complexos-geração de hipótese

Inconvenientes:
 Não permite estabelecer relação temporal entre exposição e efeito (pobreza e
doença)
 Dificuldade para estabelecer relação causal.
 Doentes com evolução rápida-menor chance de inclusão.
 Doença com exacerbação/remissão
 Pouco útil se o evento é raro.
 Baixa participação-víeis de selecção.
Estudos ecológicos:
Indicações:
 Simplicidade
 Baixo custo e rápida execução
 Grande disponibilidade de dados

Inconvenientes:
 Incapacidade de associar
 Dificuldade de controlar os efeitos de potenciais
 Não há acesso a dados individuais
 Dados de diferentes pontes, o que pode significar qualquer variedade da
Informação.
 Falta de disponibilidade de informações relevante, é um dos mais sérios
problemas na análise ecológica.

Estudos de caso-controlo:

Indicações:

 Estudos caso-controle podem ser ideais para o estudo de doenças raras


ou com longo período de latência.
 Estudos de casos e controles permitem o estudo de múltiplas exposições.

Inconvenientes:

 Desenho de estudo observacional.


 Viés de memória.
 Estudos caso-controle fornecem apenas informações sobre o risco
relativo (razão de chance – Odds Ratio) da doença.

Estudos de coorte:

Indicações:

 Única possibilidade ética de investigação do impacto em humanos de


poluentes,desastres,eventos históricos, abusos de substâncias e crises.
 Descobri e analisa factores importantes que seriam perdidas ao tentar isolar em
um laboratório.
Inconvenientes:

 São caros para conduzir.


 São sensíveis a viés e erros sistemáticos.
 Demoram um longo tempo de acompanhamento para gerar dados uteis.
 Dificuldade em separar os grupos afectados e não afectados com previsão em
casos, de pessoas que falecem.
 Dificuldade em descobrir doenças prévias desconhecidas e quando ocorre
imigração constante desse local após o evento a ser estudado.

2º Estudo experimental:

Ensino controlado aleatorizado:

Indicações:

2-ª R: Erro aleatório consiste no alargamento da curva de distribuição dos resultados do


controle da curva de Gauss. Essa ocorrência leva ao aumento da imprecisão do método
analítico e pode ser expresso em termos DP e CV.

A direcção e dimensão do erro não podem ser previstos o que levam a uma
distribuição alargada dos pontos razão pela qual a base da curva de Gauss aumenta.

Geralmente pode ser reduzido aumentando o número de observações.

3-ªR: O caso controle é o estudo de coorte, a diferença fundamental e característica que


identifica os indivíduos que participam não da investigação. Neste estudo de coorte é a
exposição e o estudo caso controle e a doença.

5ªR: Os quatro níveis de prevenção são:

Prevenção primordial é um conhecimento muito recente identificado na epidemiologia


das doenças por exemplo: a tuberculose deve-se prevenir com a vacinação e educando a
população a criar suas resiliências.
Prevenção primária é limitar a incidência de doença controlando as causas e os factores
de risco, exemplo: a tuberculose, erradicar esta doença, adequar a população sobre o
ponto de vista comportamental é uma das vantagens. Adaptação dos indivíduos para
adopção dos estilos de vida saudáveis.

Prevenção secundário, reduzir as consequências mais importantes da doença através do


diagnóstico e tratamento precoce. A criação das estratégias da aplicação das medidas
disponíveis aos indivíduos e às populações para detectar precocemente e intervir pronta
e eficazmente na doença.

é existência de um método de detecção segura e preciso de preferência na fase pré-


clínica, meios de investigação efectiva, vigilância da tuberculose na comunidade , grupo,
famílias, tratamento. Exemplo, provas cutâneas e radiografia do tórax para diagnóstico
da tuberculose e seu.

Prevenção terciária reduzir as complicações de uma doença já estalada com grande


relevância terapêutico e a reabilitação do cliente. Exemplo de tuberculose criar estratégias
com a intenção de reduzir as deficiências e incapacidades, monitorar o sofrimento,
prevenir a proliferação da doença e a recorrências na doença crónica.

6ªR: Os desenhos de estudo epidemiológicos que podem ser usados para avaliar um
programa de rastreio são: Estudos transversal, estudos ecológicos, estudos de caso-
controle.

7ªR: As caracteriscas de uma doença que indicarei para um rastreio são: obesidade, Índice
de massa corporal. perímetro abdominal.

8ªR: A epidemiologia é uma disciplina básica da saúde pública voltada para a


compreensão final a melhoria das condições de saúde da população humana, constitui
também instrumento para desenvolvimento de políticas no sector de saúde. Sua aplicação
neste caso deve levar em conta o conhecimento disponível, adequando-o às realidades
locais.

ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO

Título do artigo: Conhecimento de factos de risco e de profilaxia na transmissão da


brucelose humana nos profissionais da pecuária na província do Namibe-Angola 2009

O artigo com o título supra citado, foi elaborado por Dr. Franco Cazembe Mufinda e o
Dr. Carlos Henrique Klein.

O trabalho teve como objectivo identificar os níveis de conhecimento dos factores de


risco envolvidos na transmissão da doença do animal para o homem em matadouro, salas
de abate, talhos e sambos e aspectos relacionados com a profilaxia da doença no homem.

Trata-se de um estudo seccional, realizado em Novembro de 2009.


Segundo Kunda et al. 5, citando varios autores, a
prevalencia
da brucelose em Africa e a seguinte: 3 % no
Malawi (Bernard,
1993); 2,27 % no Sudao (Mahmoud, 1991); 4,2 %
na Etiopia
(Tekelye-Bekele, 1989); 5,45 %-17,5 % no Kenya
(Waghela, 1977;
Ndarathi e Waghela, 1991); 9,5 % na Somalia
(Wernery et al,
1979); 7 %-50 % na Nigeria (Eze, 1977); 37,9 %-
61,8 % no Egipto
(Refai, 1990).
O objectivo deste trabalho e identificar o nivel de
conhecimento dos factores de risco envolvidos na transmissao
da doenca do animal para o homem em matadouro, salas
de abate, talhos e sambos (criacoes de animais) e aspectos
relacionados com a profilaxia da doenca no homem.

A estrategia geral e de um estudo epidemiologico seccional 9.


O instrumento de colecta de informacoes no campo
consistiu num questionario pre-codificado e padronizado
com perguntas fechadas abordando variaveis relacionadas

As questoes socio-demograficas se relacionaram com idade,


sexo, naturalidade, grau de educacao formal, posicao e inicio
na actividade. A posicao na actividade foi dividida em tres
categorias: legado, empreendedor e contratado. Entende-se por
legado o individuo que herdou a actividade de seus ancestrais,
empreendedor aquele que inicia a actividade e o contratado
aquele que e empregado. O inicio da actividade foi dividido em
tres categorias: menor (menos de 12 anos), adolescente (de 12 a
17 anos) e adulto (de 18 anos ou mais).

Você também pode gostar