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O litisconsórcio ocorre quando duas ou mais pessoas figuram como autoras ou réu na relação
jurídica, ou seja, quando ocorre a pluralidade das partes em qualquer dos polos da ação
judicial.
A previsão legal para essa pluralidade de partes encontra-se no art. 113 do CPC/15:
``Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou
passivamente, quando:
``§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de
conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida
solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.
Caso não houvesse esta previsão dando poderes ao juiz para limitar o numero de litigantes
poderia ocorrer um desvio de finalidade do litisconsórcio, já que os processos com número
exorbitante de partes demorariam muito tempo para terminar.
O pólo da relação processual no litisconsorcio pode ser: Ativo – mais de um autor e um réu
Passivo –mais de um réu no processo. Misto, bilateral ou recíproco – em ambos os polos do
processo há uma pluralidade de partes – mais de um autor e mais de um réu. Multitudinário -
juiz tem o poder de limitar o numero de litisconsortes desde que se trata de litisconsórcio
facultativo.
Classificação
``Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da
relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam
ser litisconsortes.´´
Nos casos em que o litisconsórcio for necessário em decorrência do direito material, também
será unitário, porque a sentença deverá ser a mesma para ambos. Quando for necessário em
decorrência exclusivamente da lei será simples (quando a relação não for una e incindível) ou
unitário (quando a relação jurídica é uma e incindível).
Marcus Vinicius Rios Gonçalves aborda o seguinte exemplo em razão do direito material:
``... , por
: o marido e a mulher.´´
Será facultativo quando for opcional a formação do litisconsórcio, em regra essa decisão cabe
ao autor, podendo depender da vontade do réu, no chamamento ao processo do devedor
principal, em caso de fiança, ou dos codevedores solidários, por exemplo.
Quando for facultativo o mais comum é que também seja simples, já que por ser opcional não
será obrigatória a mesma decisão para todos.
Para Humberto Theodoro Junior, o litisconsórcio facultativo unitário tem a seguinte função:
``A figura do litisconsórcio facultativo unitário, implicitamente incluída no art. 116 do NCPC,
tem como função resolver a situação daqueles casos previstos no direito material em que a
relação jurídica é incindível, mas a legitimação para discuti-la é atribuída por lei a mais de uma
pessoa, que pode agir individualmente, provocando solução judicial extensível a todos os
cointeressados.´´
, mas facultativo.
Já no litisconsórcio necessário o autor deverá incluir todos no polo passivo e ativo, se não o
juiz determinará que emende a inicial, sob pena de indeferimento. O juiz poderá determinar a
inclusão do litisconsorte a qualquer momento do processo, e decretara a nulidade dos atos
processuais que o litisconsorte necessário não participou.
,
.
, se for prej .
No litisconsórcio simples o juiz não esta obrigado a decidir de maneira uniforme para todos,