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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica
Disciplina: Manutenção Industrial

TRABALHO DE VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM –


PARTE I

Damião – 11

Matheus - 11

Professor: Virgílio Mendonça da Costa e Silva

João Pessoa

2018
SUMÁRIO

1 AJUSTE DOS DADOS E CÁLCULO DOS TEMPOS PARA FALHA .............. 1

2 MÉTODOS EMPÍRICOS ................................................................................ 2

3 MÉTODO DE ESTIMAÇÃO DOS PARÂMETROS PELA TÉCNICA DE


MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA .......................................................................... 6

4 MÉTODO DE MÍNIMOS QUADRADOS ....................................................... 12

4.1 Distribuição de Weibull para Tempos de Falha .......................................... 12

4.2 Distribuição Lognormal para Tempos de Reparo ....................................... 18

5 TESTE DE ADERÊNCIA DE QUI-QUADRADO........................................... 21

5.1 Teste de Aderência para os Tempos para Falha ....................................... 21

5.2 Teste de Aderência para os Tempos de Reparo ....................................... 25

6 PERÍODOS ÓTIMOS PARA APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


SISTEMÁTICA ................................................................................................. 26

7 PERÍODOS ÓTIMOS ................................................................................... 27

8 ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS PARA OS DIFERENTES


MÉTODOS ....................................................................................................... 28

9 ANÁLISE COM DADOS CENSURADOS ..................................................... 29

9.1 Método Empírico ........................................................................................ 30

9.2 Método de Estimação dos Parâmetros ...................................................... 35

9.3 Método de Mínimos Quadrados ................................................................. 40

9.3.1 Distribuição de Weibull para Tempos para Falha ......................... 40

9.3.2 Distribuição Lognormal para Tempos de Reparo ......................... 42


1 AJUSTE DOS DADOS E CÁLCULO DOS TEMPOS PARA FALHA

Foi disponibilizado um rol de 35 dados de falha de um equipamento


hipotético a serem analisados por diferentes métodos de análise de falhas, os
dados foram reorganizados e foram calculados os tempos para falha de cada
evento. A tabela a seguir apresenta esses valores organizados em ordem
crescente dos tempos para falha.

Para calcular o primeiro tempo para falha considerou-se que o


equipamento entrou em funcionamento no dia 01/01/2015 às 08:00.

Tabela 1 - Tempos entre falhas e tempos de reparo

Hora da Tempo de Tempo para


i Data da falha
falha reparo (h) falha (h)
1 28/03/2017 23:15 13,52 423,63
2 16/04/2017 18:13 14,82 437,45
3 19/06/2016 20:17 15,10 444,13
4 06/07/2015 02:28 8,25 450,05
5 10/07/2016 11:34 4,43 480,18
6 07/02/2017 15:30 8,35 505,12
7 21/01/2016 10:23 4,40 507,70
8 17/05/2015 11:20 10,17 518,92
9 10/04/2016 21:56 10,22 519,67
10 26/03/2015 22:38 10,72 523,20
11 17/10/2016 10:00 13,20 533,23
12 03/08/2016 10:45 4,20 570,75
13 12/12/2016 18:46 6,08 603,60
14 06/05/2016 12:23 5,42 604,23
15 31/05/2016 23:51 8,30 606,05
16 29/08/2016 12:33 8,97 621,60
17 30/12/2015 17:58 12,72 623,68
18 24/09/2016 22:15 6,52 624,73
19 02/08/2015 02:35 7,12 639,87
20 28/01/2015 13:34 15,40 653,57
21 16/06/2017 16:26 4,27 659,70
22 04/12/2015 09:54 8,38 682,82
23 30/09/2015 12:36 7,82 685,53
24 19/03/2016 19:34 10,70 686,02
25 19/02/2016 15:27 14,10 696,67
26 25/04/2015 12:17 8,13 698,93

1
27 17/11/2016 04:25 10,75 725,22
28 17/06/2015 02:47 5,63 725,28
29 01/09/2015 19:00 4,07 729,30
30 10/03/2017 21:17 10,33 741,43
31 20/05/2017 00:06 4,63 783,07
32 19/07/2017 19:13 22,78 790,52
33 04/03/2015 21:38 5,80 832,67
34 17/01/2017 06:10 8,22 845,32
35 05/11/2015 14:00 9,08 857,58

2 MÉTODOS EMPÍRICOS

A partir das fórmulas do estimado Rank médio de Herd-Johnson,


temos:

A função cumulativa de falhas é dada por:

𝑖
𝐹(𝑡) = 1 − 𝑅(𝑡) =
𝑛+1

Onde i = 0, 1, 2, ..., n e n = número de amostras.

A Confiabilidade:

𝑛+1−𝑖
𝑅(𝑡) =
𝑛+1

Função densidade de probabilidade:

1
𝑓(𝑡) =
(∆𝑡𝑖 ) ∗ (𝑛 + 1)

Onde:

∆𝑡𝑖 = 𝑡𝑖+1 − 𝑡𝑖

E por último a taxa de falhas:


1
𝜆(𝑡) =
(∆𝑡𝑖 ) ∗ (𝑛 + 1 − 𝑖)

2
Ao aplicar as equações acima, obtemos a tabela a seguir, onde podem
ser observadas as funções de falha.

Tabela 2 - Métodos Empíricos

Tempo de Tempo para


i t+1 F(ti) R(ti) f(ti) λ(ti)
Reparo (h) falha
0 - 0 423,63 0,0000 1,0000 0,00007 0,000066
1 13,52 423,63 437,45 0,0278 0,9722 0,00201 0,002068
2 14,82 437,45 444,13 0,0556 0,9444 0,00416 0,004401
3 15,10 444,13 450,05 0,0833 0,9167 0,00469 0,005122
4 8,25 450,05 480,18 0,1111 0,8889 0,00092 0,001037
5 4,43 480,18 505,12 0,1389 0,8611 0,00111 0,001294
6 8,35 505,12 507,70 0,1667 0,8333 0,01075 0,012903
7 4,40 507,70 518,92 0,1944 0,8056 0,00248 0,003074
8 10,17 518,92 519,67 0,2222 0,7778 0,03704 0,047619
9 10,22 519,67 523,20 0,2500 0,7500 0,00786 0,010482
10 10,72 523,20 533,23 0,2778 0,7222 0,00277 0,003833
11 13,20 533,23 570,75 0,3056 0,6944 0,00074 0,001066
12 4,20 570,75 603,60 0,3333 0,6667 0,00085 0,001268
13 6,08 603,60 604,23 0,3611 0,6389 0,04386 0,068650
14 5,42 604,23 606,05 0,3889 0,6111 0,01529 0,025021
15 8,30 606,05 621,60 0,4167 0,5833 0,00179 0,003062
16 8,97 621,60 623,68 0,4444 0,5556 0,01333 0,024000
17 12,72 623,68 624,73 0,4722 0,5278 0,02646 0,050125
18 6,52 624,73 639,87 0,5000 0,5000 0,00184 0,003671
19 7,12 639,87 653,57 0,5278 0,4722 0,00203 0,004294
20 15,40 653,57 659,70 0,5556 0,4444 0,00453 0,010190
21 4,27 659,70 682,82 0,5833 0,4167 0,00120 0,002884
22 8,38 682,82 685,53 0,6111 0,3889 0,01022 0,026293
23 7,82 685,53 686,02 0,6389 0,3611 0,05747 0,159151
24 10,70 686,02 696,67 0,6667 0,3333 0,00261 0,007825
25 14,10 696,67 698,93 0,6944 0,3056 0,01225 0,040107
26 8,13 698,93 725,22 0,7222 0,2778 0,00106 0,003805
27 10,75 725,22 725,28 0,7500 0,2500 0,41667 1,666667
28 5,63 725,28 729,30 0,7778 0,2222 0,00692 0,031120
29 4,07 729,30 741,43 0,8056 0,1944 0,00229 0,011774
30 10,33 741,43 783,07 0,8333 0,1667 0,00067 0,004003
31 4,63 783,07 790,52 0,8611 0,1389 0,00373 0,026846
32 22,78 790,52 832,67 0,8889 0,1111 0,00066 0,005931
33 5,80 832,67 845,32 0,9167 0,0833 0,00220 0,026350
34 8,22 845,32 857,58 0,9444 0,0556 0,00226 0,040761
35 9,08 857,58 0,00 0,9722 0,0278 - -

3
O tempo médio para falha é:

∑(𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒇𝒂𝒍𝒉𝒂𝒔)


𝑻𝑴𝑷𝑭 = = 𝟔𝟐𝟗, 𝟒𝟕 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔
𝟑𝟓

O tempo médio para reparo é dado por:

∑(𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒑𝒂𝒓𝒐)
𝑻𝑴𝑷𝑹 = = 𝟗, 𝟐𝟐 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔
𝟑𝟓

E a disponibilidade operacional:

𝑻𝑴𝑷𝑭
𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒐𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 = = 𝟗𝟖, 𝟓𝟔%
𝑻𝑴𝑷𝑭 + 𝑻𝑴𝑷𝑹

Os gráficos das funções são apresentados nas figuras abaixo.

Figura 1 - Densidade cumulativa de falhas

4
Figura 2 - Confiabilidade

Figura 3 - Densidade de probabilidade

Figura 4 - Taxa de falhas

5
3 MÉTODO DE ESTIMAÇÃO DOS PARÂMETROS PELA TÉCNICA DE MÁXIMA
VEROSSIMILHANÇA

Para realização desse método foi utilizado o software de confiabilidade


ProConf. Os dados foram inseridos no programa e realizados testes de
aderência, a fim de se verificar em qual dos modelos de distribuição mais se
aproximavam.

A hipótese de que os dados seguem o modelo de distribuição de


Weibull foi a que apresentou os melhores níveis de significância para os testes
de aderência de Kolmogorov-Smirnov (0,2968) e no teste de Qui-Quadrado
(0,954), como pode ser verificado na figura a seguir.

Figura 5 – Testes de aderência para hipótese de que os dados seguem uma


distribuição de Weibull

Como pode ser observado nas figuras a seguir, a hipótese de que os


dados seguem distribuições exponencial foi a única negada, sendo que as
outras apresentaram níveis de significância menores que os obtidos para
Weibull.

As figuras a seguir mostram os testes de aderência para esses


modelos de distribuição.

6
Figura 6 - Testes de aderência para as hipóteses de que os dados seguem
distribuições Exponencial, Gamma, Lognormal e Normal

Desta forma, a hipótese de que os dados seguem uma distribuição de


Weibull foi considerada e o gráfico abaixo mostra a aderência desses dados ao
modelo.

Figura 7 - Gráfico de papel probabilidade para modelo de distribuição de Weibull

7
Os estimadores de Máxima Verossimilhança obtidos no ProConf são
mostrados na figura 8.

Figura 8 – Estimadores de Máxima Verossimilhança para modelo de


distribuição de Weibull

Da figura acima, obtemos:

𝜷 = 𝟓, 𝟖𝟖𝟖𝟓

𝜼 = 𝟔𝟕𝟗, 𝟎𝟗𝟏𝟖 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

𝑻𝑴𝑷𝑭 = 𝟔𝟐𝟔, 𝟎𝟕𝟕𝟏 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

Analisando os tempos de reparo observou-se que estes aderiram a


uma distribuição Logonormal, com os testes de aderência mostrados na figura
a seguir.

8
Figura 9 - Teste de aderência para dados de reparo

O gráfico de papel probabilidade para o modelo de distribuição


Lognormal é mostrado na figura abaixo.

Figura 10 – Gráficos de papel probabilidade para o modelo de distribuição Lognormal

O tempo médio de reparo é obtido a partir da figura a seguir.

9
Figura 11 - Ajuste do modelo de distribuição Lognormal para os dados de reparo

O tempo médio para reparo em 95% do intervalo de confiança é:

𝑻𝑴𝑷𝑹 = 𝟗, 𝟐𝟐𝟐𝟕 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

Assim, a disponibilidade operacional é dada por:

𝑻𝑴𝑷𝑭
𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒐𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 = = 𝟗𝟖, 𝟓𝟓%
𝑻𝑴𝑷𝑭 + 𝑻𝑴𝑷𝑹

As curvas das funções confiabilidade, densidade cumulativa de falhas,


densidade de probabilidade e taxa de falhas são mostradas nas figuras a
seguir.

10
Figura 12 - Confiabilidade

Figura 13 - Densidade cumulativa de falhas

Figura 14 - Densidade de probabilidade

11
Figura 15 - Taxa de falhas

4 MÉTODO DE MÍNIMOS QUADRADOS

4.1 Distribuição de Weibull para Tempos de Falha


O método de Mínimos Quadrados é usualmente aplicado na análise de
dados completos até a falha. A maior parte das distribuições aplicadas em
estudos de confiabilidade podem ter suas funções facilmente linearizadas.

Para uma distribuição de Weibull, temos as seguintes fórmulas:

A confiabilidade é:

𝑡−𝑡𝑜 𝛽
−( )
𝑅(𝑡) = 𝑒 𝜂

 Onde: β = Fator de forma


 η: Vida característica
 𝑡𝑜 : Vida mínima (No nosso caso, considerada igual a “0”)
 t: Período de tempo de operação

A função cumulativa de falhas:

𝑡−𝑡𝑜 𝛽
−( )
𝐹(𝑡) = 1 − 𝑒 𝜂

A função densidade de probabilidade:


𝛽
β 𝑡 − 𝑡0 β−1 −(
𝑡−𝑡𝑜
)
𝑓(𝑡) = ∗ ( ) ∗ 𝑒 𝜂
η η
A função taxa de falha:

12
β 𝑡 − 𝑡0 𝛽−1
𝜆(𝑡) = ∗ ( )
η η

Para obtermos os parâmetros das equações acima, usaremos a


regressão linear por Mínimos Quadrados. A partir da equação da
confiabilidade, ao aplicarmos o logaritmo natural nos dois lados da equação na
forma linear, e deduzindo chegaremos a:

𝐿𝑛{−𝐿𝑛[1 − 𝐹(𝑡)]} = 𝛽 ∗ 𝐿𝑛(𝑡 − 𝑡𝑜 ) − 𝛽 ∗ 𝐿𝑛(𝜂)

Fazendo uma substituição de variáveis, fica:

𝑌 =𝑎∗𝑋+𝑏

Onde:

𝑌 = 𝐿𝑛{−𝐿𝑛[1 − 𝐹(𝑡)]}

𝑎=𝛽

𝑋 = 𝐿𝑛(𝑡 − 𝑡𝑜 )

𝑏 = −𝛽 ∗ 𝐿𝑛(𝜂)

Para calcular o fator Y precisamos de uma estimativa para o F(t), foi


utilizado o método do Rank mediano de Bernard, dado pela equação:

𝑖 − 0,3
𝐹̂ (𝑡) = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖 = 1,2,3,4, … , 𝑛
𝑛 + 0,4

Utilizando a regressão linear pelo método dos Mínimos Quadrados,


temos:

𝑛 ∗ ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 ∗ 𝑌𝑖 − ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 ∗ ∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖


𝛽=
𝑛 ∗ ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 2 − (∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 )2

∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖 ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖
𝑏 = −𝛽 ∗ 𝐿𝑛(𝜂) = −𝑎∗
𝑛 𝑛

Logo:

𝑏

𝜂=𝑒 𝛽

13
Utilizando as equações demonstradas acima, obtemos a seguinte
tabela.

Tabela 3 – Método de Mínimos Quadrados para Tempos para Falha

i ti tri F(t) Y X X^2 Y^2 Y*X

1 423,63 13,52 0,01977 -3,9134 6,05 36,59 15,314835 -23,6717


2 437,45 14,82 0,04802 -3,0116 6,08 36,98 9,069599 -18,3133
3 444,13 15,10 0,07627 -2,5341 6,10 37,16 6,421429 -15,4479
4 450,05 8,25 0,10452 -2,2037 6,11 37,32 4,856246 -13,4631
5 480,18 4,43 0,13277 -1,9488 6,17 38,12 3,797705 -12,0320
6 505,12 8,35 0,16102 -1,7397 6,22 38,75 3,026720 -10,8296
7 507,70 4,40 0,18927 -1,5615 6,23 38,81 2,438378 -9,7282
8 518,92 10,17 0,21751 -1,4054 6,25 39,08 1,975029 -8,7859
9 519,67 10,22 0,24576 -1,2657 6,25 39,10 1,601939 -7,9145
10 523,20 10,72 0,27401 -1,1387 6,26 39,19 1,296739 -7,1285
11 533,23 13,20 0,30226 -1,0219 6,28 39,43 1,044290 -6,4165
12 570,75 4,20 0,33051 -0,9132 6,35 40,28 0,833941 -5,7961
13 603,60 6,08 0,35876 -0,8111 6,40 41,00 0,657964 -5,1937
14 604,23 5,42 0,38701 -0,7146 6,40 41,01 0,510619 -4,5761
15 606,05 8,30 0,41525 -0,6225 6,41 41,05 0,387560 -3,9886
16 621,60 8,97 0,44350 -0,5343 6,43 41,37 0,285451 -3,4366
17 623,68 12,72 0,47175 -0,4491 6,44 41,42 0,201710 -2,8904
18 624,73 6,52 0,50000 -0,3665 6,44 41,44 0,134332 -2,3594
19 639,87 7,12 0,52825 -0,2859 6,46 41,75 0,081765 -1,8476
20 653,57 15,40 0,55650 -0,2070 6,48 42,02 0,042833 -1,3416
21 659,70 4,27 0,58475 -0,1291 6,49 42,14 0,016673 -0,8383
22 682,82 8,38 0,61299 -0,0520 6,53 42,59 0,002705 -0,3395
23 685,53 7,82 0,64124 0,0248 6,53 42,64 0,000615 0,1619
24 686,02 10,70 0,66949 0,1018 6,53 42,65 0,010356 0,6646
25 696,67 14,10 0,69774 0,1794 6,55 42,85 0,032175 1,1742
26 698,93 8,13 0,72599 0,2582 6,55 42,90 0,066663 1,6910
27 725,22 10,75 0,75424 0,3389 6,59 43,38 0,114846 2,2321
28 725,28 5,63 0,78249 0,4223 6,59 43,38 0,178351 2,7816
29 729,30 4,07 0,81073 0,5096 6,59 43,46 0,259679 3,3592
30 741,43 10,33 0,83898 0,6023 6,61 43,67 0,362720 3,9801
31 783,07 4,63 0,86723 0,7027 6,66 44,40 0,493754 4,6821
32 790,52 22,78 0,89548 0,8146 6,67 44,52 0,663650 5,4359
33 832,67 5,80 0,92373 0,9453 6,72 45,22 0,893500 6,3565
34 845,32 8,22 0,95198 1,1106 6,74 45,42 1,233362 7,4849
35 857,58 9,08 0,98023 1,3670 6,75 45,62 1,868567 9,2326
∑ -19,4526 224,92 1446,74 60,18 -117,1022

14
Tabela 4 – Valores das Funções de Falha pelo Método de Mínimos Quadrados para Tempos
para Falha

F(t) R(t) f(t) λ(t)

0,01977 0,98023 0,000800 0,0008499


0,04802 0,95198 0,000927 0,0009968
0,07627 0,92373 0,000992 0,0010747
0,10452 0,89548 0,001053 0,0011477
0,13277 0,86723 0,001394 0,0015835
0,16102 0,83898 0,001714 0,0020360
0,18927 0,81073 0,001748 0,0020883
0,21751 0,78249 0,001901 0,0023276
0,24576 0,75424 0,001911 0,0023444
0,27401 0,72599 0,001960 0,0024246
0,30226 0,69774 0,002100 0,0026644
0,33051 0,66949 0,002613 0,0037345
0,35876 0,64124 0,002994 0,0049309
0,38701 0,61299 0,003000 0,0049566
0,41525 0,58475 0,003018 0,0050310
0,44350 0,55650 0,003149 0,0057055
0,47175 0,52825 0,003163 0,0058011
0,50000 0,50000 0,003170 0,0058498
0,52825 0,47175 0,003250 0,0065880
0,55650 0,44350 0,003283 0,0073189
0,58475 0,41525 0,003284 0,0076663
0,61299 0,38701 0,003212 0,0090963
0,64124 0,35876 0,003195 0,0092774
0,66949 0,33051 0,003192 0,0093100
0,69774 0,30226 0,003108 0,0100501
0,72599 0,27401 0,003087 0,0102135
0,75424 0,24576 0,002761 0,0122684
0,78249 0,21751 0,002760 0,0122740
0,81073 0,18927 0,002699 0,0126153
0,83898 0,16102 0,002497 0,0136924
0,86723 0,13277 0,001700 0,0179598
0,89548 0,10452 0,001554 0,0188245
0,92373 0,07627 0,000813 0,0243642
0,95198 0,04802 0,000636 0,0262584
0,98023 0,01977 0,000489 0,0282059

Os seguintes indicadores foram obtidos para o método de Mínimos


Quadrados:

𝜷 = 𝟓, 𝟗𝟔𝟓𝟕𝟗

15
𝜼 = 𝟔𝟕𝟖, 𝟐𝟐 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

𝒃 = −𝟑𝟖, 𝟖𝟗

Para obtermos o tempo médio para falhas, primeiramente devemos


obter o valor função GAMA, mas antes devemos encontrar o valor da variável
a ser usada na função, dada pela seguinte equação:

1
𝑥 = 1+ = 1,16762
𝛽

Da tabela 5, obtemos o valor da função GAMA:

𝛤(1,16762) ≈ 0,92670

16
Tabela 5 - Valores da função GAMA

Assim,

𝑇𝑀𝑃𝐹 = 𝑡0 + 𝜂 ∗ 𝛤(𝑥)

𝑻𝑴𝑷𝑭 = 𝟎 + 𝟔𝟕𝟖, 𝟐𝟐 ∗ 𝟎, 𝟗𝟐𝟔𝟕𝟎 = 𝟔𝟐𝟖, 𝟓𝟏 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

17
4.2 Distribuição Lognormal para Tempos de Reparo

A seguinte função linear é descrita para uma distribuição lognormal:

𝐿𝑛 𝑡 = 𝜎. 𝜙 −1 [𝑀(𝑡)] + 𝜇

Em que:

 𝜇 – Média dos dados;


 𝜎 − Desvio padrão;
 𝑀(𝑡) − Função mantenabilidade;
 𝜙 −1 − Inversa da normal padronizada.

Fazendo:

𝑌 = ln 𝑡

𝑛 ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 𝑌𝑖 − ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 ∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖


𝑎=𝜎=
𝑛 ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 2 − (∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖 )²

𝑋 = 𝜙 −1 [𝑀(𝑡)]

∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖 ∑𝑛𝑖=1 𝑋𝑖
𝑏=𝜇= −𝑎
𝑛 𝑛

A partir das equações acima é construída a seguinte tabela:

18
Tabela 6 - Método de Mínimos Quadrados para Tempos de Reparo

i tri M(t) Y X X^2 Y^2 Y*X


1 4,07 0,0198 1,4028 -2,06 4,24 1,967914 -2,8876
2 4,20 0,0480 1,4351 -1,66 2,77 2,059468 -2,3885
3 4,27 0,0763 1,4508 -1,43 2,05 2,104916 -2,0756
4 4,40 0,1045 1,4816 -1,26 1,58 2,195152 -1,8612
5 4,43 0,1328 1,4892 -1,11 1,24 2,217573 -1,6580
6 4,63 0,1610 1,5333 -0,99 0,98 2,350937 -1,5184
7 5,42 0,1893 1,6895 -0,88 0,78 2,854345 -1,4878
8 5,63 0,2175 1,7287 -0,78 0,61 2,988408 -1,3495
9 5,80 0,2458 1,7579 -0,69 0,47 3,090064 -1,2092
10 6,08 0,2740 1,8056 -0,60 0,36 3,260021 -1,0846
11 6,52 0,3023 1,8744 -0,52 0,27 3,513237 -0,9708
12 7,12 0,3305 1,9624 -0,44 0,19 3,851169 -0,8605
13 7,82 0,3588 2,0563 -0,36 0,13 4,228198 -0,7439
14 8,13 0,3870 2,0960 -0,29 0,08 4,393094 -0,6018
15 8,22 0,4153 2,1062 -0,21 0,05 4,435929 -0,4508
16 8,25 0,4435 2,1102 -0,14 0,02 4,453000 -0,2998
17 8,30 0,4718 2,1163 -0,07 0,01 4,478537 -0,1500
18 8,35 0,5000 2,1223 0,00 0,00 4,503994 0,0000
19 8,38 0,5282 2,1262 0,07 0,01 4,520920 0,1507
20 8,97 0,5565 2,1935 0,14 0,02 4,811504 0,3117
21 9,08 0,5847 2,2064 0,21 0,05 4,868383 0,4723
22 10,17 0,6130 2,3191 0,29 0,08 5,378292 0,6659
23 10,22 0,6412 2,3240 0,36 0,13 5,401071 0,8408
24 10,33 0,6695 2,3354 0,44 0,19 5,453976 1,0241
25 10,70 0,6977 2,3702 0,52 0,27 5,618055 1,2276
26 10,72 0,7260 2,3718 0,60 0,36 5,625436 1,4248
27 10,75 0,7542 2,3749 0,69 0,47 5,640177 1,6337
28 12,72 0,7825 2,5429 0,78 0,61 6,466409 1,9850
29 13,20 0,8107 2,5802 0,88 0,78 6,657519 2,2722
30 13,52 0,8390 2,6039 0,99 0,98 6,780418 2,5786
31 14,10 0,8672 2,6462 1,11 1,24 7,002241 2,9463
32 14,82 0,8955 2,6958 1,26 1,58 7,267082 3,3864
33 15,10 0,9237 2,7147 1,43 2,05 7,369568 3,8837
34 15,40 0,9520 2,7344 1,66 2,77 7,476766 4,5509
35 22,78 0,9802 3,1260 2,06 4,24 9,772059 6,4347
∑ 74,4840 7,99E-15 31,63 165,06 14,1913

A partir da tabela acima obtemos os seguintes valores para as funções


descritas nas equações anteriores:

19
𝑎 = 𝜎 = 0,44864

𝑏 = 𝜇 = 2,12812

Assim, o tempo médio para reparo é:

𝝈𝟐 𝟐, 𝟏𝟐𝟖𝟏𝟐𝟐
𝑻𝑴𝑷𝑹 = 𝒆𝒙𝒑 [𝝁 + ] = 𝒆𝒙𝒑 [𝟎, 𝟒𝟒𝟖𝟔𝟒 + ] = 𝟖, 𝟖𝟑 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔
𝟐 𝟐

A disponibilidade operacional é:

𝑻𝑴𝑷𝑭
𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑶𝒑𝒆𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 = = 𝟗𝟖, 𝟔𝟏%
𝑻𝑴𝑷𝑭 + 𝑻𝑴𝑷𝑹

Os gráficos das funções de falha são apresentados nas figuras abaixo.

Figura 16 - Densidade cumulativa de falhas

Figura 17 - Confiabilidade

20
Figura 18 - Densidade de probabilidade

Figura 19 - Taxa de falhas

5 TESTE DE ADERÊNCIA DE QUI-QUADRADO

5.1 Teste de Aderência para os Tempos para Falha

Este teste é aplicado para ambas distribuições contínuas e discretas e


pode ser usado quando os parâmetros da distribuição são estimados através
de estimadores de Máxima Verossimilhanças. O teste é válido somente para
grandes amostras, entretanto, ele irá acomodar dados isoladamente
censurados. Os dados devem ser agrupados em classes.
O teste estatístico é:
𝑘
(𝑂𝑖 − 𝐸𝑖 )2
𝜒2 = ∑
𝐸𝑖
𝑖=1

21
Onde,
 𝑘: número de classes
 𝑂𝑖 : número de falhas observadas na i-ésima classe
 𝐸𝑖 : número de falhas observados na i-ésima classe
 𝑛: número total em risco (tamanho da amostra)
 𝑝𝑖 : probabilidade da falha ocorrer na i-ésima classe

Onde

𝑅(𝑎𝑖−1 ) − 𝑅(𝑎𝑖 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠


𝑝𝑖 = 𝐹(𝑎𝑖−1 ) − 𝐹(𝑎𝑖 ) {
𝐻(𝑎𝑖 ) − 𝑅(𝑎𝑖−1 ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜

Para sabermos o número de falhas esperadas em determinada classe


multiplicamos essa probabilidade pelo número total de falhas da amostra.

Pela regra de Sturges, temos que a quantidade de classes necessárias


para aplicação do método é:

𝒌 = 𝟏 + 𝟑, 𝟑 × 𝐥𝐨𝐠 𝟑𝟓 = 𝟔, 𝟎𝟗𝟓 ≅ 𝟔 𝒄𝒍𝒂𝒔𝒔𝒆𝒔

Assim, são necessárias 6 classes para aplicação do teste de


aderência. O limite inferior da primeira classe corresponde ao menor tempo
para falha, os limites superiores são obtidos pela soma do limite inferior desta
com a amplitude.
A amplitude é obtida dividindo-se o intervalo de tempos para falhas
pelo número de classes. Observamos que a célula 6 apresentou um número de
observações inferior a 5, de forma a garantir a correta aplicação do teste de
Qui-Quadrado unimos essa célula a anterior e fizemos o referido teste
mostrado na tabela 7.

Tabela 7 - Classes para aplicação do teste de Qui-Quadrado

Número
Célula Limite Superior
observado
1 495,96 5
2 568,28 6
3 640,61 8
4 712,93 7
5 785,26 5
6 857,58 4

22
A partir da tabela acima obtemos o seguinte teste de aderência:

Tabela 8 - Teste de aderência de Qui-Quadrado

Número Valor
Célula Limite Superior Probabilidade (O-E)^2/E
observado esperado
1 495,96 5 0,145425292 5,09 0,00
2 568,28 6 0,150100548 5,25 0,11
3 640,61 8 0,212469281 7,44 0,04
4 712,93 7 0,227945496 7,98 0,12
5 857,58 9 0,264059382 9,24 0,01
∑χ₂ 0,28

O número de graus de liberdade é dado por:

𝑘−𝑝−1=5−1−1= 3

Escolhendo um nível de significância de 𝛼 = 0,10, temos da tabela


abaixo, o valor do Qui-Quadrado crítico.

𝝌𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟖 < 𝝌𝟐𝒄𝒓í𝒕𝒊𝒄𝒐 = 𝟔, 𝟐𝟓

Desta forma, observamos que os dados aderem a uma


distribuição de Weibull.

23
Tabela 9 - Distribuição de Qui-Quadrado com v Graus de Liberdade

O software também realiza um teste analítico de Qui-Quadrado. Este


teste é mostrado na figura abaixo e comprova a aderência dos dados ao
modelo de distribuição de Weibull.

Figura 20 - Teste de Qui-Quadrado pelo ProConf

24
5.2 Teste de Aderência para os Tempos de Reparo

Por se tratar da mesma quantidade dados, pela regra de Sturges


definida no item anterior temos que são necessárias 6 classes para aplicação
do método.

A amplitude é obtida dividindo-se o intervalo de tempos para falhas


pelo número de classes. Observamos que as células 5 e 6 apresentaram um
número de observações inferior a 5, de forma a garantir a correta aplicação do
teste de Qui-Quadrado unimos essas células a célula 4 e fizemos o referido
teste mostrado na tabela 11.

Tabela 10 - Classes para aplicação do teste de Qui-Quadrado

Número
Célula Limite Superior
observado
1 7,19 12
2 10,31 11
3 13,43 6
4 16,54 5
5 19,66 0
6 22,78 1

A partir da tabela acima obtemos o seguinte teste de aderência:

Tabela 11 - Teste de aderência de Qui-Quadrado

Número Valor
Célula Limite Superior Probabilidade (O-E)^2/E
observado esperado
1 7,19 12 0,359100872 12,57 0,03
2 10,31 11 0,322744185 11,30 0,01
3 13,43 6 0,179054111 6,27 0,01
4 22,78 6 0,139100833 4,87 0,26
∑χ₂ 0,31

O número de graus de liberdade é dado por:

𝑘−𝑝−1=4−1−1= 2

25
Escolhendo um nível de significância de 𝛼 = 0,10, temos da tabela
abaixo, o valor do Qui-Quadrado crítico.

𝝌𝟐 = 𝟎, 𝟑𝟏 < 𝝌𝟐𝒄𝒓í𝒕𝒊𝒄𝒐 = 𝟒, 𝟔𝟏

Desta forma, observamos que os dados aderem a uma


distribuição Lognormal.

O software também realiza um teste analítico de Qui-Quadrado. Este


teste é mostrado na figura abaixo e comprova a aderência dos dados ao
modelo de distribuição Lognormal.

Figura 21 – Teste de aderência de Qui-Quadrado obtido pelo ProConf

6 PERÍODOS ÓTIMOS PARA APLICAÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


SISTEMÁTICA

A condição para que exista um tempo “T” finito, o qual torna mínimo o valor
da função “Cmp/hora(T)” é:

𝐾𝑝 1 𝜎2
< (1 − 2 )
𝐾𝑐 2 𝜇

Onde,

 𝜎: desvio padrão da distribuição dos tempos para falhar


 𝜇: vida média do equipamento, tempo médio para falhar ou
tempo médio entre falhas

26
 𝐾𝑝 : taxa de custo da manutenção preventiva
 𝐾𝑐 : taxa de custo da manutenção corretiva

Pelo método de máxima verossimilhança, temos:

𝜷 = 𝟓, 𝟐𝟓𝟕𝟓

𝜼 = 𝟔𝟔𝟎, 𝟖𝟒𝟕𝟑 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

𝝁 = 𝑻𝑴𝑷𝑭 = 𝟔𝟎𝟓, 𝟏𝟕𝟐𝟔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

O desvio padrão é:

𝜎 = 𝜂[𝛤(1 + 2𝛽 −1 ) − 𝛤 2 (1 + 𝛽 −1 )]1/2

𝜎 = 102,03

Substituindo os valores de 𝜇 𝑒 𝜎 na equação (6.1), temos que

𝑲𝒑
< 𝟎, 𝟒𝟖𝟓𝟕𝟖𝟕
𝑲𝒄

Assim, a única relação de taxa de custos que não foi satisfeita foi de
0,6.

7 PERÍODOS ÓTIMOS

O período padrão ótimo para aplicação de manutenção preventiva


sistemática é obtido pela seguinte expressão:

1⁄
𝑘𝑝 1 𝛽
𝑇 = 𝑡0 + 𝜂 × ( ) 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝛽 > 1
𝑘𝑐 (𝛽 − 1)

Para relações de taxas de custo de 0,4, 0,2 e 0,1 obtemos os seguintes


tempos ótimos:

Tabela 12 - Períodos ótimos

Tempo ótimo
0,6 0,4 0,2 0,1
- 421,45 369,39 323,76

27
8 ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS PARA OS DIFERENTES
MÉTODOS

A tabela abaixo apresenta uma análise comparativa dos diferentes


métodos utilizados nesse trabalho

Tabela 13 - Análise comparativa dos resultados dos diferentes métodos

Método TMPF (horas) TMPR (horas) Disponibilidade (%)

Método Empírico 629,47 9,22 98,56


Máxima Verossimilhança 626,0771 9,2227 98,55
Mínimos Quadrados 628,51 8,83 98,61

Como pode ser observado na tabela acima, os métodos apresentaram


resultados muito próximos uns dos outros, demonstrando a correta aplicação
daqueles e a boa aderência dos dados ao modelo de distribuição de Weibull.

28
9 ANÁLISE COM DADOS CENSURADOS

Foram censurados o terceiro, quinto, décimo terceiro, décimo nono,


vigésimo terceiro e vigésimo sétimo dados de falha da amostra inicial. Esses
dados são mostrados na tabela abaixo, organizada em ordem crescente dos
tempos para falha.

Tabela 14 - Dados Censurados

Hora da Tempo de Tempo para


i Data da falha
falha reparo (h) falha (h)
1 28/03/2017 23:15 13,52 423,63
2 16/04/2017 18:13 14,82 437,45
3 19/06/2016 20:17 15,10 444,13
4 06/07/2015 02:28 8,25 450,05
5 10/07/2016 11:34 4,43 480,18
6 07/02/2017 15:30 8,35 505,12
7 21/01/2016 10:23 4,40 507,70
8 17/05/2015 11:20 10,17 518,92
9 10/04/2016 21:56 10,22 519,67
10 26/03/2015 22:38 10,72 523,20
11 17/10/2016 10:00 13,20 533,23
12 03/08/2016 10:45 4,20 570,75
13 12/12/2016 18:46 6,08 603,60
14 06/05/2016 12:23 5,42 604,23
15 31/05/2016 23:51 8,30 606,05
16 29/08/2016 12:33 8,97 621,60
17 30/12/2015 17:58 12,72 623,68
18 24/09/2016 22:15 6,52 624,73
19 02/08/2015 02:35 7,12 639,87
20 28/01/2015 13:34 15,40 653,57
21 16/06/2017 16:26 4,27 659,70
22 04/12/2015 09:54 8,38 682,82
23 30/09/2015 12:36 7,82 685,53
24 19/03/2016 19:34 10,70 686,02
25 19/02/2016 15:27 14,10 696,67
26 25/04/2015 12:17 8,13 698,93
27 17/11/2016 04:25 10,75 725,22
28 17/06/2015 02:47 5,63 725,28
29 01/09/2015 19:00 4,07 729,30
30 10/03/2017 21:17 10,33 741,43
31 20/05/2017 00:06 4,63 783,07
32 19/07/2017 19:13 22,78 790,52
33 04/03/2015 21:38 5,80 832,67

29
34 17/01/2017 06:10 8,22 845,32
35 05/11/2015 14:00 9,08 857,58

9.1 Método Empírico

Uma abordagem alternativa para se estimar F(t) e R(t) com dados


multiplamente censurados faz uso da equação de Bloom ajustando-se a ordem
do Rank, se necessário, da i-ésima falha para contabilizar o tempo da censura
que ocorre antes da i-ésima falha.

A seguinte fórmula considera todas as posições possíveis do Rank da


unidade censurada:

(𝑛 + 1) − 𝑖𝑡1 −1
𝐼𝑛𝑐𝑟𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑎𝑛𝑘 =
1 + 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑎𝑙é𝑚 𝑑𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑒𝑛𝑠𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎

Onde,

 𝑛 é o número total de unidades em risco


 𝑖𝑡−1 é a ordem do Rank do tempo de falha 𝑖 − 1

O incremento de Rank é recalculado para a próxima falha seguindo a


unidade censurada. Ajustando o Rank torna-se então:

𝑖𝑡1 = 𝑖𝑡1 −1 + 𝑖𝑛𝑐𝑟𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑎𝑛𝑘

𝑖𝑡1 − 0,3
𝑅(𝑡) =
𝑛 + 0,4

Este incremento do Rank então permanece até a outra censura


ocorrer.

30
Tabela 15 - Método de ajuste de Rank

Tempo de Tempo para Incremento de


I it1 R(ti)
Reparo (h) falhas (ti) Rank

1 13,52 423,63
2 14,82 437,45 1,00 1,00 0,9802
3 15,10 444,13 1,00 2,00 0,9520
4 8,25 450,05 1,00 3,00 0,9237
5 4,43 480,18
6 8,35 505,12 1,06 4,06 0,8937
7 4,40 507,70 1,06 5,12 0,8637
8 10,17 518,92 1,06 6,18 0,8338
9 10,22 519,67 1,06 7,24 0,8038
10 10,72 523,20 1,06 8,30 0,7739
11 13,20 533,23 1,06 9,36 0,7439
12 4,20 570,75 1,06 10,42 0,7140
13 6,08 603,60 1,06 11,48 0,6841
14 5,42 604,23 1,06 12,54 0,6541
15 8,30 606,05 1,06 13,60 0,6242
16 8,97 621,60
17 12,72 623,68 1,12 14,72 0,5925
18 6,52 624,73 1,12 15,84 0,5609
19 7,12 639,87 1,12 16,96 0,5293
20 15,40 653,57 1,12 18,08 0,4976
21 4,27 659,70 1,12 19,20 0,4660
22 8,38 682,82 1,12 20,32 0,4343
23 7,82 685,53 1,12 21,44 0,4027
24 10,70 686,02
25 14,10 696,67 1,21 22,66 0,3684
26 8,13 698,93 1,21 23,87 0,3343
27 10,75 725,22
28 5,63 725,28
29 4,07 729,30 1,35 25,22 0,2962
30 10,33 741,43 1,35 26,57 0,2580
31 4,63 783,07 1,35 27,92 0,2199
32 22,78 790,52 1,35 29,27 0,1818
33 5,80 832,67 1,35 30,62 0,1436
34 8,22 845,32 1,35 31,97 0,1055
35 9,08 857,58 1,35 33,32 0,0674

Os valores das funções obtidos pelo método empírico são mostrados


na tabela abaixo.

31
Tabela 16 – Funções de falha pelo Método Empírico para dados com censura

R(ti) F(ti) f(ti) λ(ti)

1,0000 0,0000 0,0001 0,0001


0,9802 0,0198 0,0042 0,0044
0,9520 0,0480 0,0047 0,0051
0,9237 0,0763 0,0005 0,0006
0,8937 0,1063 0,0108 0,0124
0,8637 0,1363 0,0025 0,0030
0,8338 0,1662 0,0370 0,0461
0,8038 0,1962 0,0079 0,0102
0,7739 0,2261 0,0028 0,0037
0,7439 0,2561 0,0007 0,0010
0,7140 0,2860 0,0008 0,0012
0,6841 0,3159 0,0439 0,0671
0,6541 0,3459 0,0153 0,0245
0,6242 0,3758 0,0016 0,0027
0,5925 0,4075 0,0265 0,0472
0,5609 0,4391 0,0018 0,0035
0,5293 0,4707 0,0020 0,0041
0,4976 0,5024 0,0045 0,0097
0,4660 0,5340 0,0012 0,0028
0,4343 0,5657 0,0102 0,0254
0,4027 0,5973 0,0025 0,0068
0,3684 0,6316 0,0123 0,0367
0,3343 0,6657 0,0009 0,0031
0,2962 0,7038 0,0023 0,0089
0,2580 0,7420 0,0007 0,0030
0,2199 0,7801 0,0037 0,0205
0,1818 0,8182 0,0007 0,0046
0,1436 0,8564 0,0022 0,0208
0,1055 0,8945 0,0023 0,0336
0,0674 1,0000 - -

O tempo médio para falha é:

∑(𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠)


𝑇𝑀𝑃𝐹 = = 633,43 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
29

O tempo médio para reparo:

32
∑(𝐹𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜)
𝑇𝑀𝑃𝑅 = = 9,26 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
29

A disponibilidade operacional:

𝑇𝑀𝑃𝐹
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = = 98,56%
𝑇𝑀𝑃𝐹 + 𝑇𝑀𝑃𝑅

As curvas relacionadas a essas funções são mostradas nas figuras


abaixo:

Figura 22 - Densidade cumulativa de falhas

Figura 23 - Confiabilidade

33
Figura 24 - Densidade de probabilidade

Figura 25 - Taxa de falhas

34
9.2 Método de Estimação dos Parâmetros

Refazendo o método de Máxima Verossimilhança obtemos que os


dados aderiram novamente a uma distribuição de Weibull, os testes de
aderência ao modelo são mostrados abaixo.

Figura 26 - Testes de aderência dos dados de falha com censura ao modelo de


Weibull

A aderência desses dados ao modelo de distribuição de Weibull pode


ser verificada adicionalmente no gráfico de papel probabilidade a seguir:

Figura 27 - Gráfico de papel probabilidade para dados com censura

35
Os estimadores de Máxima Verossimilhança obtidos no ProConf são
mostrados na figura abaixo.

Figura 28 – Estimadores de Máxima Verossimilhança para modelo de


distribuição de Weibull

Da figura acima, obtemos:

𝜷 = 𝟔, 𝟎𝟑𝟑𝟓

𝜼 = 𝟕𝟎𝟏, 𝟖𝟖𝟒𝟒 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

𝑻𝑴𝑷𝑭 = 𝟔𝟒𝟖, 𝟕𝟕𝟑𝟔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

A distribuição Lognormal não está disponível para dados com censura


aleatória no ProConf, desta forma utilizaremos as equações de máxima
verossimilhança a seguir, considerando que os dados continuam seguindo uma
distribuição lognormal.

A média é dada por:


𝑛
𝑙𝑛 𝑡𝑖
𝜇=∑
𝑛
𝑖=1

O desvio padrão:

36
∑𝑛𝑖=1(𝑙𝑛 𝑡𝑖 − 𝜇)²
𝑠=√
𝑛

O tempo mediano é dado por:

𝑡𝑚𝑒𝑑 = 𝑒 𝜇

O tempo médio para reparo:

𝑠2
𝑇𝑀𝑃𝑅 = 𝑒 (𝜇+ 2 )

A partir da aplicação das equações acima geramos a seguinte tabela:

Tabela 17 - Máxima Verossimilhança para Tempos de Reparo

i tri Ln(tri) (Ln(t)-μ)²


1 4,07 1,402824 0,526460
2 4,20 1,435085 0,480686
3 4,27 1,450833 0,459097
4 4,40 1,481605 0,418344
5 4,63 1,533277 0,354171
6 5,42 1,689481 0,192650
7 5,80 1,757858 0,137301
8 6,08 1,805553 0,104230
9 6,52 1,874363 0,064535
10 7,12 1,962439 0,027543
11 7,82 2,056258 0,005204
12 8,13 2,095971 0,001052
13 8,22 2,106165 0,000494
14 8,25 2,110213 0,000331
15 8,30 2,116256 0,000147
16 8,35 2,122262 0,000038
17 8,38 2,126246 0,000005
18 9,08 2,206441 0,006091
19 10,17 2,319114 0,036372
20 10,22 2,32402 0,038268
21 10,33 2,335375 0,042839
22 10,72 2,3718 0,059244
23 12,72 2,542913 0,171822
24 13,20 2,580217 0,204139
25 14,10 2,646175 0,268091
26 14,82 2,695753 0,321890
27 15,10 2,714695 0,343742
28 15,40 2,734368 0,367197
29 22,78 3,126029 0,995265
∑ 61,72359 5,627246

37
A partir da tabela acima e das equações descritas anteriormente
obtemos os seguintes resultados:

𝝁 = 𝟐, 𝟏𝟐𝟖𝟒

𝒔 = 𝟎, 𝟒𝟒𝟎𝟓𝟎𝟑

𝒕𝒎𝒆𝒅 = 𝟖, 𝟒𝟎𝟏𝟒 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

𝑻𝑴𝑷𝑹 = 𝟗, 𝟐𝟓𝟕𝟒 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

Logo:

𝑇𝑀𝑃𝐹
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = = 98,59%
𝑇𝑀𝑃𝐹 + 𝑇𝑀𝑃𝑅

As curvas das funções confiabilidade, densidade cumulativa de falhas,


densidade de probabilidade e taxa de falhas são mostradas nas figuras a
seguir.

Figura 29 - Confiabilidade

38
Figura 30 - Densidade cumulativa de falhas

Figura 31 - Densidade de probabilidade

Figura 32 - Taxa de falhas

39
9.3 Método de Mínimos Quadrados

9.3.1 Distribuição de Weibull para Tempos para Falha

Refazendo o método de mínimos quadrados para dados com


censura, obtemos as tabelas abaixo.

Tabela 18 - Mínimos Quadrados para dados com censura

i tr t F(t) X Y X^2 Y^2 X*Y


1 14,82 437,45 0,02381 6,080962 -3,72565 36,9781 13,88043 -22,6555
2 15,10 444,13 0,05782 6,096125 -2,82073 37,16274 7,956535 -17,1955
3 8,25 450,05 0,09184 6,109359 -2,33996 37,32426 5,475431 -14,2957
4 8,35 505,12 0,12585 6,224789 -2,00616 38,748 4,024693 -12,4879
5 4,40 507,70 0,15986 6,229891 -1,7476 38,81154 3,054107 -10,8874
6 10,17 518,92 0,19388 6,251743 -1,5347 39,08429 2,355314 -9,59457
7 10,22 519,67 0,22789 6,253188 -1,35236 39,10235 1,828872 -8,45655
8 10,72 523,20 0,26190 6,259964 -1,19177 39,18715 1,420322 -7,46045
9 13,20 533,23 0,29592 6,278959 -1,04737 39,42533 1,096974 -6,57636
10 4,20 570,75 0,32993 6,346951 -0,91535 40,28379 0,837868 -5,80969
11 6,08 603,60 0,36395 6,402912 -0,79303 40,99728 0,628899 -5,07771
12 5,42 604,23 0,39796 6,40396 -0,6784 41,01071 0,460222 -4,34442
13 8,30 606,05 0,43197 6,406962 -0,56989 41,04917 0,324778 -3,65128
14 12,72 623,68 0,46599 6,435643 -0,46628 41,4175 0,217414 -3,00079
15 6,52 624,73 0,50000 6,437325 -0,36651 41,43915 0,134332 -2,35936
16 7,12 639,87 0,53401 6,46126 -0,26971 41,74788 0,072745 -1,74268
17 15,40 653,57 0,56803 6,482445 -0,17508 42,02209 0,030652 -1,13492
18 4,27 659,70 0,60204 6,491785 -0,08185 42,14327 0,0067 -0,53138
19 8,38 682,82 0,63605 6,526226 0,010694 42,59163 0,000114 0,069789
20 7,82 685,53 0,67007 6,530197 0,10334 42,64347 0,010679 0,674833
21 14,10 696,67 0,70408 6,546307 0,196941 42,85414 0,038786 1,289233
22 8,13 698,93 0,73810 6,549555 0,292501 42,89668 0,085557 1,915753
23 4,07 729,30 0,77211 6,592085 0,39129 43,45559 0,153108 2,579416
24 10,33 741,43 0,80612 6,608585 0,495018 43,6734 0,245043 3,271372
25 4,63 783,07 0,84014 6,663218 0,60619 44,39847 0,367466 4,039174
26 22,78 790,52 0,87415 6,672687 0,728834 44,52475 0,531199 4,863279
27 5,80 832,67 0,90816 6,724633 0,870349 45,22069 0,757507 5,852775
28 8,22 845,32 0,94218 6,739711 1,047448 45,42371 1,097146 7,059494
29 9,08 857,58 0,97619 6,754118 1,318462 45,61811 1,738343 8,905051
∑ 186,5615 -16,0213 1201,235 48,83124 -96,742

40
Tabela 19 - Mínimos Quadrados para dados com censura

F(t) R(t) f(t) λ(t)


0,02381 0,97619 0,000891 0,000955
0,05782 0,94218 0,000955 0,00103
0,09184 0,90816 0,001013 0,001101
0,12585 0,87415 0,001661 0,001959
0,15986 0,84014 0,001695 0,002009
0,19388 0,80612 0,001846 0,002241
0,22789 0,77211 0,001856 0,002257
0,26190 0,73810 0,001904 0,002335
0,29592 0,70408 0,002043 0,002567
0,32993 0,67007 0,002557 0,003605
0,36395 0,63605 0,002949 0,004767
0,39796 0,60204 0,002956 0,004792
0,43197 0,56803 0,002974 0,004864
0,46599 0,53401 0,00313 0,005613
0,50000 0,50000 0,003137 0,00566
0,53401 0,46599 0,003228 0,006379
0,56803 0,43197 0,003272 0,007091
0,60204 0,39796 0,003279 0,007429
0,63605 0,36395 0,003229 0,008823
0,67007 0,32993 0,003215 0,009
0,70408 0,29592 0,003139 0,009754
0,73810 0,26190 0,00312 0,009913
0,77211 0,22789 0,002758 0,012258
0,80612 0,19388 0,002564 0,013311
0,84014 0,15986 0,00178 0,017485
0,87415 0,12585 0,001633 0,018331
0,90816 0,09184 0,000875 0,023759
0,94218 0,05782 0,000691 0,025617
0,97619 0,02381 0,000536 0,027528

A partir das tabelas acima e aplicando as equações de Mínimos


Quadrados:

𝜷 = 𝟓, 𝟗𝟗𝟐𝟕𝟖𝟒

𝜼 = 𝟔𝟖𝟐, 𝟐𝟏𝟒𝟕 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

𝒃 = −𝟑𝟗, 𝟏𝟎𝟓

O valor da variável a ser usada para obtenção da função GAMA é dado


pela seguinte equação:

41
1
𝑥 =1+ = 1,166867
𝛽

Assim, temos que Γ(1,166867) ≅ 0,92670.

Desta forma, o tempo médio para falhas é:

𝑇𝑀𝑃𝐹 = 𝑡0 + 𝜂 ∗ 𝛤(𝑥)

𝑻𝑴𝑷𝑭 = 𝟎 + 𝟔𝟖𝟐, 𝟐𝟏𝟒𝟕 ∗ 𝟎, 𝟗𝟐𝟔𝟕𝟎 = 𝟔𝟑𝟐, 𝟐𝟎𝟖𝟑 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔

9.3.2 Distribuição Lognormal para Tempos de Reparo

Analogamente, refazendo o método de mínimos quadrados para os


dados de reparo, obtemos a seguinte tabela:

Tabela 20 - Método de Mínimos Quadrados para Dados de Reparo com Censura

i tri F(t) Y X X^2 Y^2 Y*X


1 4,07 0,0198 1,4028 -2,06 4,24 1,967914 -2,8876
2 4,20 0,0480 1,4351 -1,66 2,77 2,059468 -2,3885
3 4,27 0,0763 1,4508 -1,43 2,05 2,104916 -2,0756
4 4,40 0,1045 1,4816 -1,26 1,58 2,195152 -1,8612
5 4,63 0,1328 1,5333 -1,11 1,24 2,350937 -1,7071
6 5,42 0,1610 1,6895 -0,99 0,98 2,854345 -1,6731
7 5,80 0,1893 1,7579 -0,88 0,78 3,090064 -1,5480
8 6,08 0,2175 1,8056 -0,78 0,61 3,260021 -1,4094
9 6,52 0,2458 1,8744 -0,69 0,47 3,513237 -1,2893
10 7,12 0,2740 1,9624 -0,60 0,36 3,851169 -1,1789
11 7,82 0,3023 2,0563 -0,52 0,27 4,228198 -1,0650
12 8,13 0,3305 2,0960 -0,44 0,19 4,393094 -0,9191
13 8,22 0,3588 2,1062 -0,36 0,13 4,435929 -0,7620
14 8,25 0,3870 2,1102 -0,29 0,08 4,453000 -0,6059
15 8,30 0,4153 2,1163 -0,21 0,05 4,478537 -0,4530
16 8,35 0,4435 2,1223 -0,14 0,02 4,503994 -0,3016
17 8,38 0,4718 2,1262 -0,07 0,01 4,520920 -0,1507
18 9,08 0,5000 2,2064 0,00 0,00 4,868383 0,0000
19 10,17 0,5282 2,3191 0,07 0,01 5,378292 0,1644
20 10,22 0,5565 2,3240 0,14 0,02 5,401071 0,3302
21 10,33 0,5847 2,3354 0,21 0,05 5,453976 0,4999
22 10,72 0,6130 2,3718 0,29 0,08 5,625436 0,6810
23 12,72 0,6412 2,5429 0,36 0,13 6,466409 0,9200
24 13,20 0,6695 2,5802 0,44 0,19 6,657519 1,1314
25 14,10 0,6977 2,6462 0,52 0,27 7,002241 1,3705
26 14,82 0,7260 2,6958 0,60 0,36 7,267082 1,6194

42
27 15,10 0,7542 2,7147 0,69 0,47 7,369568 1,8674
28 15,40 0,7825 2,7344 0,78 0,61 7,476766 2,1345
29 22,78 0,8107 3,1260 0,88 0,78 9,772059 2,7528
∑ 61,7236 -8,51E+00 18,78 137,00 -8,8044

A partir da tabela acima obtemos os seguintes valores para as funções


descritas nas equações anteriores:

𝑎 = 𝜎 = 0,57217

𝑏 = 𝜇 = 2,29637

Assim, o tempo médio para reparo é:

𝜎2 2,296372
𝑇𝑀𝑃𝑅 = 𝑒𝑥𝑝 [𝜇 + ] = 𝑒𝑥𝑝 [0,57217 + ] = 10,79 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
2 2

Desta forma, a disponibilidade operacional é:

𝑇𝑀𝑃𝐹
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = = 98,32%
𝑇𝑀𝑃𝐹 + 𝑇𝑀𝑃𝑅

Os gráficos das funções são mostrados nas figuras a seguir:

Figura 33 - Densidade cumulativa de falhas

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Figura 34 - Confiabilidade

Figura 35 - Densidade de probabilidade

Figura 36 - Taxa de falhas

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