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0020 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por uma composição geral na qual

a sua formulação básica consiste de uma faixa de aproximadamente quarenta e cinco a oitenta por cento de vidro reciclado; meio a cinco
por cento de álcalis; e vinte a cinquenta e cinco por cento de água, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0021 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por os álcalis serem hidróxido de
potássio ou hidróxido de sódio, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0022 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido em sua composição geral na qual
sua formulação básica pode consistir de uma faixa de vinte e cinco a trinta e cinco por cento de cargas minerais tipos naturais ou sintéticas,
mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0023 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por as cargas minerais inertes tipo
sintética serem óxido de alumínio, óxido de zinco ou magnésio, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0024 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por as cargas minerais inertes tipo
naturais serem argilominerais, silicatos ou aluminosilicatos, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0025 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por poder conter materiais fibrosos
inertes - fibras do tipo natural ou sintética, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0026 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido em sua composição geral na qual
sua formulação básica pode consistir de uma faixa de um a cinco por cento de materiais fibrosos inertes - fibras do tipo natural ou sintética,
mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0027 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por os materiais fibrosos inertes -
fibras do tipo natural serem pó de serra, fibra celulose, casca de arroz ou bagaço de cana, mantendo todas as demais características do
cimento geopolimérico.

0028 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por os materiais fibrosos inertes -
fibras do tipo sintética serem nylon, polipropileno, ou fibra de vidro, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0029 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido por poder conter resíduos da
construção civil, mantendo todas as demais características do cimento geopolimérico.

0030 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção é compreendido em sua composição geral na qual
sua formulação básica pode consistir de uma faixa de um a cinco por cento de resíduos da construção civil, mantendo todas as demais
características do cimento geopolimérico.

0031 O processo de obtenção do cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados baseia-se na perfeita moagem, homogeneização,
alcalinização e cura (endurecimento) em temperatura ambiente ou forçada, isto é, uma mistura dos componentes com consistência reologia
de argamassa curada a temperatura ambiente ou sob a ação da temperatura para acelerar o processo de pega. Inicialmente, realiza-se a
moagem do vidro reciclado até obter-se um material finamente moído. Em seguida, realiza-se a homogeneização dos componentes básicos
da formulação vidro reciclado, álcalis e água, assim como dos demais materiais como carga mineral inerte do tipo maturais ou sintéticas,
material fibrosos inertes - fibras natural ou sintética, ou resíduo da construção civil. Na sequência, realiza-se a alcalinização do composto
homogeneizado através dos álcalis como hidróxido de potássio e hidróxido de sódio e água obtendo-se uma argamassa. Por último, realiza-
se a cura da argamassa através de temperatura ambiente durante aproximadamente doze horas ou a temperatura forçada em estufa com
temperatura entre sessenta e cinco a cento e setenta e cinco graus Celsius durante duas a quatro horas, obtendo-se um sólido rígido como
cimento geopolimérico.

0032 Esta base de cimento geopolimérico composta na proporção em peso por quarenta e cinco por cento de vidro moído, meio a cinco por
cento de álcalis, e vinte a cinquenta e cinco por cento de água, possui resistência mecânica a compressão de vinte a trinta megapascal
após doze horas de cura a temperatura ambiente. Quando curado em estufa entre sessenta e cinco e setenta e cinco graus Celsius as
composições atingem estes valores após um período de duas horas, isto é, a temperatura é uma variável importante a ser considerada
quando se deseja acelerar o processo de cura.

0033 De uma forma mais específica, para a obtenção do cimento geopolimérico, resíduos/rejeitos de vidro plano das mais variadas fontes
devem ser moídos até uma granulometria apropriada, sendo que, o grau de finura do vidro obtido no processo de moagem está relacionado
com o seu poder reativo, ou seja, quanto mais fino, maior a velocidade da reação com os álcalis do processo de geopolimerização. Uma
boa reatividade é obtida com partículas de vidro em tamanho médio menor do que 250μιη até 1 μιη. O grau de finura das partículas é uma
variável dependente do tipo de material geopolimérico a ser fabricado, ou seja, para aplicação como compostos cimentantes, de
acabamento superficial, materiais monolíticos ou ainda materiais compósitos. Desta forma, o vidro finalmente dividido após a etapa de
moagem e alcalinizado com hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio, em presença de água, adquire consistência pelo rápido aumento
da viscosidade, tornando-se um sólido rígido decorrido certo tempo de cura, com resistência mecânica variável em função da
estequiometria Si: Al, da quantidade de água adicionada e da presença ou não de cargas minerais inertes. Adição dos álcalis hidróxido de
cálcio, juntamente com o hidróxido de sódio e silicato de sódio, acelera o processo de cura e atuam no sentido de aumentar a resistência
mecânica dos materiais.
0034 Um exemplo, não restritivo frente ao objeto reivindicado, baseia-se em composições geopoliméricas com substituição parcial do vidro
moído por materiais inertes (cargas minerais) na qual estes podem ser fabricadas tendo um mínimo de quarenta e cinco a oitenta por cento
de vidro moído como agente cimentante, um a cinco por cento de álcalis, vinte cinco a trinta e cinco por cento de carga mineral e água na
proporção estequiométrica de trinta e cinquenta por cento em peso. As cargas minerais utilizadas podem ser oriundas de matérias-primas
naturais constituídos em grande parte por argilominerais, tais como o talco, caulim, siltitos, quartzitos, xistos/folhelhos, solos lateríticos, ou
seja, silicatos e/ou aluminossilicatos diversos e outras matérias-primas naturais tais como o calcário calcítico ou dolomítico, cal virgem, os
quais constituem as matérias-primas inertes naturais. A alumina (óxido de alumínio), óxidos de zinco e magnésio, constituem as matérias
primas inertes sintéticas, e também podem ser utilizadas em composições geopoliméricas a base de vidro. Podem também ser utilizados
resíduos de materiais de construções civis devidamente moídos para fabricação de argamassas, concretos e outros materiais monolíticos.
Devido á estes materiais também possuírem materiais cimentantes em sua composição, as mesmas apresentam características altamente
favoráveis quanto ao tempo de cura e resistência mecânica final.

0035 Desta forma, na aplicação em concretos, além das altas resistências obtidas num período relativamente curto e as resistências à
corrosão química, abrasão, choque térmico e altas temperaturas, superam a dos concretos tradicionais que utilizam o cimento Portland
como composto ligante.

0036 O cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção apresentam como vantagens específicas tanto na
sua obtenção como na sua aplicação: alternativa eficiente ao cimento Portland convencional; elevada economia de energia no processo de
obtenção; diminuição na emissão de C02 na atmosfera durante a obtenção; menor capacidade de poluição do ambiente; não necessita de
tratamento térmico; alta capacidade de reciclagem de vidros que são materiais não biodegradáveis; alta resistência a elevadas
temperaturas como frente ao fogo; ótimo isolante térmico e acústico; altamente refratário; ótimo ligante - ligações químicas fortes; e matriz
inorgânica a amorfa.

0037 Por tudo que foi exposto, trata-se de um composto para construção civil que será bem recebido pelos usuários de cimentos Portland e
cimentos geopoliméricos em geral, pois o presente cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção
apresentam inúmeras vantagens, tais como: grande segurança, confiabilidade e agilidade na obtenção e nas aplicações; grande resistência
e durabilidade geral, aliado a um baixo grau de deterioração; grande rendimento e desempenho na sua aplicação em virtude de sua
concepção geral; elevado conforto, comodidade e segurança aos usuários; custos totalmente acessíveis, o que possibilita uma ótima
relação custo/benefício; prática e segura utilização por quaisquer usuários; grande faixa de alcance; perfeita e direta adaptação aos mais
diversos tipos de vidros reciclados; baseado no conceito de ecologicamente correto; excelente precisão na formulação: e a certeza de se ter
um cimento geopolimérico que atenda plenamente as legislações e normas vigentes e as condições básicas necessárias a sua aplicação
como um todo.

0038 Todos estes atributos permitem classificar este cimento geopolimérico a partir de vidros reciclados e seu processo de obtenção, como
uma solução totalmente versátil, eficiente, prática e segura para ser aplicado diretamente tanto na forma de cimentos como elemento
aglutinante, materiais de revestimento (acabamento), união de diferentes materiais de base metálica, mineral ou vegetal, ou ainda na forma
de materiais monolíticos tradicionais ou materiais compósitos, pelos mais variados usuários e nos mais diversos tipos de locais,
independente das características gerais, que estas possam apresentar, sendo ainda de grande facilidade de aplicação e manuseio, aliada
ao grande desempenho e excelentes características gerais; contudo as quantidades podem variar de acordo com as necessidades de cada
aplicação.

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