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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL- UNINTER Commented [S1]: A primeira parte do trabalho está faltando.

Conforme o roteiro a seguir:

Para este trabalho é necessário que se tenha os itens a


seguir (conforme consta no manual de elaboração de no
mínimo 15 páginas).

TÍTULO (centralizado, em negrito, letra arial, tamanho 12)

Marinilce Mendes Soares González SOBRENOME, Nome do autor (aluno)


SOBRENOME, Nome do orientador (professor)

RU: 62208 RESUMO (Letra arial 12, espaçamento simples). Aqui,


aparecem os objetivos, metodologia e resultados.

Palavras-chave: (3 a 5 Palavras-chave).

(2 espaços simples)

1 INTRODUÇÃO (letra arial 12, maiúscula e em negrito).

2 DESENVOLVIMENTO (inserir titulo do trabalho)

3. METODOLOGIA (letra arial 12, maiúscula – sem negrito).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS (letra arial 12, maiúscula e em


negrito).

REFERÊNCIAS
( Letra arial 12, maiúscula em negrito centralizado)

LEITURA E ESCRITA: DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM OU


PROBLEMA DE ENSINAGEM?

IRATI/
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

Marinilce Mendes Soares González

RU: 62208

LEITURA E ESCRITA: DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM OU


PROBLEMA DE ENSINAGEM?

Trabalho acadêmico apresentado como


requisito para conclusão da disciplina de
Projeto de Intervenção: TCC do Curso de
Graduação em Segunda Licenciatura de
Pedagogia.

IRATI/
2016
TEMA Commented [S2]: PROJETO

Para o Projeto deverá conter os seguintes elementos:

LEITURA E ESCRITA: DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM OU PROBLEMA Identificação do aluno (nome e RU);

DE ENSINAGEM? 1. TEMA;
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA;
2. PLOBLEMATIZAÇÃO;
3. JUSTIFICATIVA;
4. OBJETIVOS;
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA;
DELIMITAÇÃO DO TEMA: 6. METODOLOGIA;
REFERENCIAS;

Propor para a escola X das turmas de quarto e quintos anos do Ensino


Fundamental, um aprofundamento no diagnóstico das dificuldades de
aprendizagem, buscando novas perspectivas de soluções.

PROBLEMATIZAÇÃO Commented [S3]: Numerar conforme o roteiro

A escola X vem enfrentando diversos problemas relacionados ao processo de


aprendizagem de leitura e escrita. Ressalto que a pedida da gestora da instituição
não citarei o nome da escola neste projeto.
Atualmente a escola possui 158 alunos que estão divididos em duas
modalidades de ensino- Educação Infantil e Ensino Fundamental- proveniente da
zona urbana da cidade.
Assim como outras escolas públicas, a instituição X vem enfrentando desafios
que fazem com que a equipe gestora, bem como o corpo docente estude de forma
acentuada a situação atual da escola, buscando alternativas para a superação do
problema.
A escola verificou que as turmas de quartos e quintos anos estão com uma
defasagem no tocante a leitura e a escrita. Essa conclusão apareceu depois da
análise dos resultados das avaliações diagnósticas1 aplicadas pela Secretaria
Municipal de Educação do município de Irati.
Partindo desse pressuposto, a escola busca uma solução para o problema
investindo em formação docente, acompanhamento da prática pedagógica,
ofertando aulas de reforço para os alunos, realizando estudo de caso, a fim de que
as dificuldades manifestadas pelos alunos sejam superadas.

1
Avaliação externa denominada Prova Irati que tem como objetivo diagnosticar a defasagem da turma para
direcionar o planejamento do docente. Aplicada no primeiro bimestre letivo.
JUSTIFICATIVA Commented [S4]: Item 3

O tema pesquisado decorre da inquietação do corpo docente e da


coordenação pedagógica no que se refere ao ensino da língua de modo que o
educando compreenda a relação leitura-escrita.
Com a proposta deste projeto espero contribuir de forma significa no tocante a
superação das dificuldades de aprendizagem, refletindo sobre a real função da
escola e da importância da mediação do docente no processo de aquisição de
leitura e escrita.
Dessa forma Libâneo (2007) ressalta que a escola não pode ser apenas uma
instituição que repassa informações, todavia, um espaço onde ocorram discussões,
debates e análises críticas fazendo com que o conhecimento científico seja
adquirido de forma prazerosa e satisfatória. Para tanto, essa devem utilizar-se dos
mais variados recursos para sistematização do conhecimento.
O processo de aquisição da leitura e da linguagem escrita é complexo, porém
importante, pois representa o desenvolvimento social e cultural de cada indivíduo. A
aprendizagem acontece de forma sistêmica e gradativa, através da mediação do
professor.
O fracasso escolar não faz parte deste processo, contudo, algumas crianças
apresentam dificuldades de aprendizagem pelos mais variados fatores. Esses
fatores podem ser de ordem patológica ou simplesmente pela forma que a mediação
é feita pelo docente.
A superação da dificuldade de aprendizagem é possível desde que haja uma
reflexão coletiva com mudanças na prática pedagógica e o intuito deste projeto é
auxiliar para que as habilidades para o domínio da leitura e da escrita sejam
atingidas ao longo do ano letivo, bem como, para que o professor perceba a
importância da mediação do conhecimento.
Cabe a educador compreender que o processo ensino- aprendizagem
perpassa a decodificação de símbolos e está vinculado ao letramento, à função
social do uso da escrita e da leitura.
Kleiman (1998) define letramento como um conjunto de práticas sociais que
se apropria da escrita, não apenas através do sistema simbólico, mas dentro da
tecnologia para objetivos específicos dentro de um contexto particular.
Sendo assim, ao final deste projeto espero que ocorra a superação das
dificuldades, bem como mudanças na proposta pedagógica o docente e de toda a
instituição escolar de forma que o processo de ensino e aprendizagem não seja
doloroso e traumático para a criança.

OBJETIVOS: Commented [S5]: Item 4

OBJETIVO GERAL Commented [S6]: 4.1

 Investigar as principais causas da dificuldade de aprendizagem de leitura e


escrita

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Commented [S7]: 4.2

 Investigar a metodologia de ensino para o processo de aquisição da leitura


e da escrita
 Compreender as principais dificuldades encontradas pelo professor,
durante o processo de aquisição da leitura e da escrita

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Commented [S8]: Item 5

A escrita está presente na vida do ser humano desde as primeiras


civilizações, onde o homem utilizava desenhos rupestres para registros. Logo, é a
linguagem que define a humanidade.

Historicamente a escrita promove o desenvolvimento das relações,


estabelecendo a ordem cronológica dos fatos, reconstituindo fatos do passado e
determinando o planejamento do futuro.
Desta forma, a partir do crescimento do capitalismo a escrita, antes apenas
de domínio de uma elite, que detinha o poder, passou a ser de domínio, também, da
massa popular, abrindo caminho para um contexto de maior transparência nas
políticas públicas e na educação.

Segundo Leda Tfouni:

“Modalidade escrita e oral da língua têm coexistido através dos séculos de


maneira tensa, e, de acordo com o momento histórico, ora uma, ora outra, é
alçada à posição de prestígio. Por outro lado, a escrita é muitas vezes
encarada com confiança e algumas sociedades preferem as modalidades
orais de comunicação, mesmo possuindo um sistema já estabelecido de
escrita.” (Tfouni,1994, p.55)

Analisando a fala da autora, compreendemos que alfabetização, letramento e


oralidade, são processos indissociáveis. Logo, alfabetizar não é apenas ensinar a
decodificar símbolos, mas fazer com que o indivíduo compreenda o contexto
histórico da linguagem e a função social da mesma.

Na perspectiva de que alfabetizar consiste na decodificação de símbolos é


imprescindível que a criança compreenda esses símbolos e compreenda o uso dos
mesmos na aquisição da escrita.

Ferreiro (1996 p.24) defende que o contato com a língua escrita facilita a
compreensão e aproxima o domínio da leitura, bem como da própria escrita, pois
esta interação faz com que o indivíduo compreende a funcionalidade da linguagem e
interaja com a mesma.

Desta forma, segundo Bakthin:

“O homem é um ser essencialmente social e histórico que, na sua relação


com os outros, em uma atividade prática comum, intermediado pela
linguagem, se constitui e se desenvolve enquanto sujeito.” (Bakthin,
Assunção, Vygotsky, 1994)

Partindo desse pressuposto, entendemos que o processo de aquisição da


escrita não acontece de forma fragmentada, mas a partir da interação e da
compreensão dos símbolos na aquisição dos mesmos e que somente neste contexto
de ensino e aprendizagem teremos leitores e escritores participativos e conscientes
deste processo.
Mizukami e Reali (1996) afirmam que o professor é o grande articulador do
conhecimento, através da mediação, por isto, ele deve usar dos mais diversos
subsídios neste processo. Muitas serão às vezes em que esse precisará rever sua
metodologia de trabalho, qualificar-se, capacitar- se ou mesmo interagir
adequadamente com o educando, de forma a atingir seus objetivos.

Sendo assim, Tardif (2002) “ensinar é mobilizar uma ampla variedade de


saberes, reutilizando-os no trabalho para adaptá-los e transformá-los pelo e para o
trabalho”.

O professor, passa então, a ser o mediador do conhecimento e precisa fazer


com que a criança compreenda o conceito da palavra e que perceba que cada letra
tem um som, no processo de aquisição da escrita e da leitura; para que o educando
aprenda a ler e escrever sem nenhuma lacuna.

Essas lacunas, ao persistirem geram dificuldades de aprendizagem, que


muitas vezes são vistas como patologias e não como problemas de ensinagem.

É necessário que o professor compreenda que essas dificuldades muitas


vezes são pelo desenvolvimento insatisfatório dos prés requisitos na aquisição da
língua escrita e falada ou pelo método errôneo usado pelo educador no processo
ensino aprendizagem.

Vigotsky, em sua visão sócio-interacionista, afirma que o professor precisa


buscar alternativas no processo de aquisição dos conhecimentos científicos para
que ocorra uma aprendizagem efetiva e sem lacunas. Ele precisa identificar as
potencialidades dos alunos, fazendo intervenções que possibilitem o
desenvolvimento do mesmo sem rotulações ou diagnósticos de patologias
precipitados.

Saliento aqui, que não estou afirmando que não teremos alunos
patologicamente diagnosticados nesse processo, que certamente necessitarão de
apoio especializado e quiçá até mesmo de medicação. Porém, ouso dizer que a
maioria dos problemas de aprendizagem são por falta de ensinagem.Desta forma,
mediações adequados resultam em um índice mais baixo de diagnósticos positivos.
Desmistificando a cultura da patologia, ressalto que os problemas/dificuldades
de aprendizagem necessitam ser analisados a partir das condições sociais e da
análise das mediações realizadas, tanto na família quanto na escola, para que as
devidas intervenções sejam realizadas.

Sendo assim, o meio sócio cultural é o grande precursor no desenvolvimento


intelectual da criança, não apenas em termo de oferta de matérias concretos para o
desenvolvimento da aprendizagem, mas também dos processos de raciocínio. Logo,
para aprender a criança depende do conhecimento de senso comum, que é
acumulado de forma cultural e que posteriormente será transformado em
conhecimento científico.

Dentro dessa perspectiva, temos dois atores neste contexto: o professor e o


aluno que são coadjuvantes no processo ensino e aprendizagem, ou seja, ambos
estão em construção. Sendo assim, não podemos transferir a culpa do fracasso
escolar ao professor, mas também a formação que esse recebeu e que muitas
vezes não lhe dá subsídios para nortear seu trabalho.

Para que ocorra o processo de aquisição da leitura e escrita, o professor


necessita ter uma base teórica sólida e contundente para embasar sua prática de
modo que possa interferir, mediar e respeitar o ritmo do educando no processo de
construção da aprendizagem. Cabe a ele buscar sanar a dificuldade do aluno e sua
própria dificuldade. Para tanto esse deve aplicar todo o conhecimento que tem em
prol do aluno, visando o desenvolvimento das potencialidades deste.

Logo, e educador, deve ampliar o conhecimento sobre as dificuldades de


aprendizagem se aprimorando e atuando de forma competente. É importante que
ele perceba que está em constante processo de transformação e formação e que
necessita buscar meios e alternativas para que os alunos aprendam.

Assim conforme Smolka (2003): “a criança aprende a ler e escrever, com e


para o outro, e se apropria dos conceitos, elabora o discurso interior, aprende a falar
e dizer o que pensa pela escrita.” Logo, falar em fase inicial de formação da leitura e
da escrita significa falar em formação do professor.
Deste modo, é importante que o professor perceba que é o mediador do
conhecimento e que ele precisa identificar e analisar as dificuldades decorrentes do
processo de ensino e aprendizagem para que esse ocorra de forma significativa.

Dentro desse contexto e das referidas analises, há uma substancial


possibilidade da diminuição da dificuldade de aprendizagem no que tange a leitura e
escrita e da formação de leitores e escritores ávidos pela ampliação do
conhecimento.

METODOLOGIA Commented [S9]: Item 6

O projeto será desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica.

As informações literárias serão coletadas através de leituras de livros, artigos


anais, entre outros recursos que possuam o tema estudado. Para tanto serão
realizadas buscas na base de dados da Scientific Library, Online(Scielo), Google
Acadêmico, Portal domínio Público, Biblioteca Digital Unicamp, etc...

Não haverá uma pesquisa de campo, pois a escola solicitou que os dados
vistos não fossem divulgados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSUNÇÃO, M. T de. VYGOTSKY e BAKHTIN. Psicologia e Educação: um


intenso texto. São Paulo: Ática, 1994.
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Côrtez, 1996
KLEIMAN, Angêla B. Ação e mudança nasala de aula: uma pesquisa sobre
letramento e interação. In.: ROJO, Roxane. (org) Alfabetização e letramento.
Campinas, SP: Mercado das letras, 1998.
LIBÂNEO, J. C. Adeus, professor, Adeus Professor? Novas exigências
educação e profissão docente. 10ª Ed. São Paulo: Côrtez, 2007.
MIZUKAMI, M. G. Docência, trajetórias pessoais e desenvolvimento
profissional. In: REALI, A. M; e MIZUKAMI, M. G. (orgs.). Formação de
professores: tendências atuais. São Carlos: Edufscar, 1996.
em: http://www.scielo.br/pdf/es/v22n74/a03v2274.pdf.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita:
Alfabetização como processo discursivo. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes, 2002
TFOUNI, L. V. A escrita- remédio ou veneno? Em: M.A Azevedo & M.L
Marques(Orgs) Alfabetização Hoje(p.p 51-69) São Paulo: Côrtez.
VYGOTSKI, L. S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar.
Em A. R. Luria, A. N. Leontiev & L. S. Vygotski (Orgs.), Psicologia e Pedagogia:
bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento (pp. 01- 18). São Paulo:
Moraes.

Commented [S10]: Valeu pelo esforço, porém, faltou à


primeira parte do seu trabalho, esta enviada é a segunda parte, o
Projeto de Intervenção, deve enviar completo. Favor concluir e
enviar como segunda chamada para as correções devidas, ficamos
no aguardo!

Commented [S11]: Orientador: Sidney Barbosa, Graduado


em Pedagogia. Especialista em Pedagogia Empresarial e
Magistério Superior. Orientador da UNINTER. Atuação
Profissional em Treinamentos, Supervisão e Coordenação
Pedagógica.

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