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Direção do Ataque
A direção do ataque é que define a forma de um rosto, dá relevo, modela
o objeto iluminado. Arredonda ou torna oval. A longa pra direita ou esquerda.
Uma grande fonte de luz difusa, colocada a pouca distância, no nível da
lente, não projeta sombra alguma.
O ataque deve vir sempre de uma única fonte. Deve projetar uma única
sombra. Deve-se definir por onde atacar: “O ataque eficaz é o que produz a
sombra desejada. E só ela.”
O cone da juventude é uma técnica utilizada para atacar sem fazer
sombras, usada em atrizes para deixar sua pele sem rugas e de aparência
macia. Para fazê-la é preciso muita luz difusa pela frente, por cima, por baixo,
pela esquerda e pela direita.
Estilo Blade Runer, é contra luz muito forte, compensação de baixo.
Ataque ideal vem da técnica que pintores desenvolveram utilizando a luz
vinda da janela, uma luz difusa, com forte intensidade e direção. Para nós
fotógrafos, reproduzimos isso com uma grande fonte de luz difusa com direção
diagonal até lateral. Um modo barato é montar geladeira de isopor e muita
potencia.
Direção da Compensação
Compensar pressupõe uma noção de equilibrar uma outra ação que já foi
exercida.
A compensação incidirá sobre as sombras, mas também sobre a luz dos
outros refletores.
A fonte de luz da compensação deve ficar atrás da câmera, Acima ou
abaixo, ou um pouco ao lado. Deve ser discreta, difusa, não produz sombras e
tem a função dosar a intensidade da sombra do ataque. Quanto mais sutil
melhor.
Natureza da Luz
A luz pode ter duas naturezas: duras ou difusas, e suas nuances.
Se for dura elá projetará sombras bem definidas.
Já a luz difusa, provoca sobras pouco definidas, com gradação entre a
parte mais iluminada e a menos iluminada.
A natureza da luz pode ser modificada através de filtros como gelatinas
de coloração ou de temperatura de cor, difusores e rebatedores de luz.
Refletores
Os mais usados são fresnel, PAR, soft.
Lampada HMI proporciona uma luz muito forte, porém é cara.
Não se deve usar refletores sem acessórios, os refletores são apenas
fonte de luz primária.
Rememorando
“... a luz tem três variáveis – direção, natureza e intensidade. A direção,
por sua vez, tem três outras variáveis: o ataque, a compensação e o contra
luz. Por seu lado, a intensidade só varia de três modos. Uma uma luz pode
estar bem exposta, subexposta ou superexposta. Quanto à natureza da luz,
esta também se decompõe em três. A luz, segundo a natureza, pode ser
direta, rebatida ou filtrada. Usando-se esse sistema, pode-se iluminar qualquer
cena em qualquer situação. Funciona assim: primeiro, resolve-se em que
direção vai-se atacar. Depois, qual natureza da luz. Coloca-se então a luz
nessa direção, com essa natureza, e mede-se a sua intensidade. Filma-se.
Uma coisa leva a outra, e todas se explicam mutuamente.”
Temperatura de cor
Quanto mais baixa for a temperatura de cor, mais vermelha será a sua
luz. Quanto mais alta mais azul.
O filtros e as gelatinas possuem a mesma função: deixa passar a sua cor
e absorve a cor complementar, a diferença é que o filtro fica na frente da lente
da câmera e tem boa qualidade ótica. A gelatina basta que seja uniforme e
resistente ao calor, é colocada na frente do fresnel.
O filtro modifica toda a luz que chega ao fotosensor da câmera,
modificando a coloração de toda a imagem captada. As gelatinas modificam a
luz daquele refletor especifico.
Em vídeo, com historias e atores, a fotografia não busca grandes efeitos
visuais. De modo geral, o importante é fazer a luz certa para uma certa
configuração de câmera. Queremos que a cor da pele e dos objetos se
pareçam com as cores reais que vemos todos os dias.
O que aconteceria com uma fotografia se o ataque estivesse correto e a
compensação estivesse verde?
Enquadrar e compor
Uma fotografia bem composta conduz o olhar para o seu centro de
interesse.
Compor é limpar a imagem daquilo que não nos interessa mostrar, é
simplificar e organizar o número de informações visuais que existem dentro do
quadro, é induzir o olhar do espectador para onde queremos.
A Elétrica e o Gaffer
A equipe de elétrica é responsável por distribuir a força pelos refletores e
também de posicionar estes refletores nos seus lugares, definidos pelo diretor
de fotografia.
O gaffer é o chefe da equipe de iluminação no modo americano de
produzir filmes. Gaffer é mais que um chefe eletricista, além de ser
responsável pela eletricidade e logística da luz, faz as medições com
fotometro, colorímetro e faz uma parte do serviço do diretor de fotografia:
ilumina cenas secundárias e executa os pre lights.
Pre lights é fazer uma luz geral e básica dos grandes sets.
O Gaffer garante que todas as fontes de luz estarão com a mesma
temperatura de cor, oferendo ao fotógrafo um conjunto de luz confiável e
testada.
Bibliografia e pesquisa: