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APOSTILA DE LABORATÓRIO
CONTROLE DE PROCESSOS
PLC
NÚCLEO DE CONTROLE
AUTORES
ANIVALDO MATIAS DE SOUSA
ROSE MARY COSSO SCHUTTENBERG
BELO HORIZONTE
3ª EDIÇÃO
OUTUBRO DE 2001
2
INTRODUÇÃO
A automação industrial está ocupando um espaço bastante significativo em alguns setores. Os recursos investidos
em automação industrial atualmente estão sendo voltados para o aumento geral da produtividade. Um dos produtos
que merece destaque por seu desempenho de vendas e pelo papel que exerce nas indústrias, tanto de manufaturas
quanto de processos, é o Controlador Lógico Programável – PLC, segmento que movimenta centenas de milhões de
dólares anuais no Brasil em produtos e serviços.
Os PLCs estão com uma demanda bastante aquecida nas indústrias petroquímica, de embalagens, mineração,
alimentícia, entre outras, pois as empresas na dependência de um desenvolvimento tecnológico no setor industrial,
buscavam nos PLCs um recurso prático, satisfatório e que não representasse gastos excessivos. Tanto assim que
estes equipamentos podem ser encontrados em módulos, o que possibilita também a utilização pelas pequenas
empresas, tornando-os bastante versáteis.
Esta apostila tem como objetivo apresentar os fundamentos para um curso básico de controladores programáveis,
buscando engajar nossos alunos com a realidade do mercado de trabalho na área de controle de processos.
3
ÍNDICE
1º AULA
1 - ROTEIRO DO PACOTE DE PROGRAMAÇÃO STEP 6.22 ........................................................................... 5
1.1 – INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 5
1.2 – EDIÇÃO DE UM BLOCO DE PROGRAMAÇÃO....................................................................................... 10
1. 3 – PROCEDIMENTOS PARA:......................................................................................................................... 12
1. 3. 1 – Inserir um contato em série:.................................................................................................................. 12
1. 3. 2-- Inserir um contato em paralelo: ............................................................................................................ 12
1. 3. 3 –Apagar um contato: ................................................................................................................................ 12
1. 3. 4 – Inserir Segmento: .................................................................................................................................. 12
1. 3. 5 – Ir de um Segmento a outro: ................................................................................................................... 12
1. 3. 6 – Apagar Segmento: ................................................................................................................................. 12
1. 3. 7 – Posicionar Cursor: ................................................................................................................................ 12
1. 3. 8 – Ampliar linha na Vertical:..................................................................................................................... 12
1. 3. 9 – Ampliar linha na Horizontal: ................................................................................................................ 12
1. 3. 10 – Rolar a Tela:........................................................................................................................................ 12
1. 3. 11 – Alteração de um bloco:........................................................................................................................ 12
1.4- EDIÇÃO DE UM BLOCO DE ORGANIZAÇÃO:......................................................................................... 13
1. 5– TRANSFERÊNCIA DE BLOCOS: ............................................................................................................... 14
1. 6 – TESTANDO O PROGRAMA....................................................................................................................... 16
1. 7 – FORMAS DE CONVERSÃO DE PROGRAMAS ENTRE LAD, CSF E STL............................................ 16
1.8 – PARTE PRÁTICA ......................................................................................................................................... 18
2º AULA
2 – FLAG E LATCH ................................................................................................................................................. 19
2.1 – FLAG ............................................................................................................................................................. 19
2.2 – LATCH........................................................................................................................................................... 20
2.3 – INSERIR CONTATOS NO LATCH ............................................................................................................. 21
2.4 – PARTE PRÁTICA ......................................................................................................................................... 22
3 – EDITOR DE SÍMBOLOS .................................................................................................................................. 24
3.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 24
3.2 – PASSOS PARA CRIAÇÃO DA LISTA DE PARÂMETROS SIMBÓLICOS ............................................. 24
3.3 – PARTE PRÁTICA ......................................................................................................................................... 24
4 – ROTEIRO PARA IMPRESSÃO ....................................................................................................................... 25
4.1 – CONFIGURAÇÃO DA IMPRESSORA........................................................................................................ 25
4.2 - PARA IMPRIMIR: ......................................................................................................................................... 25
5 – CRIANDO RODAPÉ:......................................................................................................................................... 26
3º AULA
6 -TEMPORIZADORES .......................................................................................................................................... 27
6.1 – INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 27
6.2 – TIPOS DE TEMPORIZADORES.................................................................................................................. 27
6.2.1 – Temporizador de Pulso........................................................................................................................... 27
6.2.2 – Temporizador de Pulso Estendido........................................................................................................... 28
6.2.3 – Temporizador com Retardo na Ligação .................................................................................................. 28
6.2.4 – Temporizador com Retardo na Ligação Memorizada ............................................................................. 28
6.2.5 – Temporizador com Retardo no Desligamento ......................................................................................... 29
6. 3 – UTILIZAÇÃO............................................................................................................................................... 29
6.4 – REGRA DE CONVERSÃO: STL - LAD - CSF......................................................................................... 32
6.5 – PARTE PRÁTICA ......................................................................................................................................... 33
4
5º AULA
7 - CONTADOR E COMPARADOR ...................................................................................................................... 34
7.1 – CONTADOR.................................................................................................................................................. 34
7.2 – REGRA DE CONVERSÃO: STL - LAD - CSF......................................................................................... 35
7.3 – COMPARADOR............................................................................................................................................ 36
7. 4 – PARTE PRÁTICA ........................................................................................................................................ 37
8 – EXERCÍCIOS GERAIS: (EXTRAS) ................................................................................................................ 39
8.1 – CASA INTELIGENTE .................................................................................................................................. 39
8.4 – CONTROLE DE SILOS ................................................................................................................................ 42
8.5 – CONTROLE DE UM ELEVADOR DE CARGA ......................................................................................... 43
8.6 – MISTURADOR DE TINTAS ........................................................................................................................ 44
8.7 – CONTROLE DE SEMÁFOROS DE QUATRO TEMPOS ........................................................................... 45
8.8 – ENCHIMENTO E EMBALAGEM DE GARRAFAS ................................................................................... 46
1º AULA 5
1.1 – INTRODUÇÃO
O pacote de programação STEP6.22 é uma ferramenta de software para programação dos controladores
programáveis SIEMENS – SIMATIC. Este software pode ser executado nos terminais de programação (PG) ou em
microcomputadores pessoais compatíveis com o IBM PC. O pacote de programação STEP6.22 permite com
facilidade testar e documentar programas para os controladores programáveis. Ele consiste no sistema operacional
S5 – DOS, interpretador de cinco pacotes SIMATIC abaixo relacionados:
LAD, CSF, STL: com este pacote o usuário pode programar, testar, colocar em funcionamento (Start-up) e
documentar programas em STEP6.22 nos três modos de representação:
- Ladder Diagram (LAD): diagrama de contatos
- Control System Flowchart (CSF): blocos lógicos
- Statement List (STL): lista de instruções
XRF, COMP, REW: são três funções que permitem simplificar a documentação, testando e modificando o
programa. O usuário necessita deste pacote para criar a lista de referência cruzada para entradas ( I), saídas (Q) e
flags (F) e listar a estrutura do programa.
EPROM, EEPROM: permite o trabalho com as interfaces para gravação em módulos de memórias EPROM/
EEPROM. Ou seja, o usuário faz:
- transferência de programas do disco rígido ou disquete para EPROM/EEPROM e vice-versa;
- comparação do conteúdo da EPROM/EEPROM com programas do disco rígido ou disquete.
PG LINK: para comunicação ponto a ponto entre terminais de programação. Particularmente usado quando o
programa tem formatos de disquetes diferentes.
SYMBOLS EDITOR: para criar listas de parâmetros simbólicos para entradas/saídas/flags etc. Uma vez utilizado
tais parâmetros, torna-se possível escrever o programa usando operadores simbólicos.
Após ligar o computador, o usuário é capaz de entrar no software STEP6.22 através do Windows ou pelo
MSDOS (c:\STEP5\S5).
O usuário comunica-se com o pacote de programação STEP6.22 através do teclado do terminal de
programação.
É importante observar que as teclas podem ter funções variáveis, ou seja, a uma mesma tecla podem ser
associadas uma ou mais funções. Para saber qual função que está válida no momento, o usuário deve somente
observar as indicações apresentadas no monitor.
1º AULA 6
Este princípio de trabalho permite que o usuário seja orientado pelo próprio terminal quanto à sua
utilização, dispensando praticamente a utilização de manuais.
As funções principais são ativadas com a utilização das teclas de funções (F1 a F8). Para apagar/ inserir
instruções ou segmentos, basta movimentar o cursor, “rolar a tela”, utilizando-se as teclas numéricas do lado direito
do teclado ou as teclas de “setas” .
PS: Quando tiver um sinal de maior ( > ) na frente de alguma palavra dos menus, pressione “ Enter ”
para abrir novas opções.
• PROCEDIMENTO 1:
1.0- Crie um diretório pessoal na unidade C. Abra o “Windows Explorer”, clique sobre o “Drive C” , vá em
“Arquivo” Î “Novo” Î “Pasta” . Digite o nome desejado para o seu diretório pessoal e tecle <Enter>.
1.2 – A primeira tela de configuração aparecerá. Utilize a tecla F3 para alterar os parâmetros abaixo. Para
informações nessa tela selecionar a opção F7, após posicionar o cursor no campo desejado.
1º AULA 7
Com o cursor sobre “Working dir”, pressione <F3>. A seguinte tela aparecerá:
Pressione <F3> novamente. Com a tecla “Tab” vá até a caixa “Drive/dir”, e com o auxílio das Setas do teclado,
selecione o drive [-C-] e tecle <Enter>.
Uma nova janela se abrirá. Novamente com o auxílio da tecla “Tab” vá até a caixa “Drive/dir” , selecione seu
diretório pessoal e tecle <Enter>.
Outra janela se abrirá. Porém bastar teclar <Enter> duas vezes para confirmar a mudança de diretório. Na janela
seguinte coloque o cursor sobre o seu diretório pessoal e novamente tecle <Enter> duas vezes.
A) WORKING DIR:
Colocar o drive onde será gravado o programa, A ou C. (Lembre-se que os arquivos gravados no drive C podem ser
apagados nas manutenções periódicas do laboratório)
b) PROGRAM FILE:
Escreva o nome do arquivo precedido de 6 caracteres sendo que o primeiro deve ser uma letra. Caso se coloque
menos que 6 caracteres , o programa completará os demais espaços vazios do nome do arquivo com @.
OBS: Nos campos “Symbols File”, “Sequential File”, “Footer File”, “SYSID File” , “Path File”, “Doc comm
File”, coloque o mesmo nome de arquivo que você colocou em “Program File”.
c) XRF FILE:
Define o arquivo de referencia cruzada do programa do usuário (*XR.INI).
d) SYMBOLS FILE:
Neste arquivo atribuímos a cada I/Q/F (entrada/saída/flag) etc, um “tag” (identificação simbólica).
Ex: I32.0 = Sensor Fim de Curso
1º AULA 8
e) SEQUENTIAL FILE
Arquivo que armazena a lista de designações dos operandos, blocos, etc.
f) FOOTER FILE:
Arquivo de rodapé (pode-se escrever alguns comentários sobre o arquivo).
g) SYSID FILE:
Este arquivo contém identificações do sistema. Os parâmetros da memória EPROM serão gravados neste arquivo.
h) PATH FILE:
Neste campo grava-se “paths” que podem ser chamados usando o campo “Path Name”.
OBSERVAÇÃO:
Uma vez selecionados os parâmetros da primeira tela de configuração, pressione a tecla F1 para ter acesso á
segunda tela de configuração. Dessa forma a seguinte tela aparecerá:
1º AULA 9
i) MODE:
Permite ligar o terminal de programação ao PLC, possibilitando testar blocos de programa e verificar possíveis
falhas de programação através do PLC.
Opções: Online:
[NONE] Æ O terminal de programação está conectado ao PLC mas, neste modo não é possível
modificar o programa do PLC ou mesmo apaga-lo.
[STOP] Æ O programa do PLC só pode ser modificado caso a CPU esteja em STOP.
[CYCL] Æ Permite a modificação do programa no PLC enquanto ele executa o programa
ciclicamente.
Dynamic: Este modo de operação só funciona se tiver sido especificado um “Path”. Pois a conexão do
barramento de comunicação será ativado somente quando os dados são transferidos para o diretório
especificado em “Path”.
j) REPRESENTATION:
Selecione através da tecla F3 uma das formas de representação:
- STL – lista de instruções
- LAD – diagrama ladder
- CSF – diagrama lógico
k) CHECKSUM:
Permite que, ao transferirmos um bloco do controlador para o terminal de programação, possamos verificar se tal
transferência foi efetuada corretamente.
Opções: Yes ou No
l) SYMBOLS:
Esta seleção proverá o seu programa de operandos simbólicos no três modos de representação.
Opções: Yes ou No
m) COMMENTS:
Refere-se aos comentários de instruções, linhas, segmentos e plantas.
Opções: Yes ou No
1º AULA 10
o) CHAR. SET:
Define qual o tipo de caracter que será usado no momento da impressão:
ASCII: A documentação será impressa usando caracteres ASCII.
Char. Graphics: A documentação será impressa usando caracters IBM.
p) FOOTER:
Eqüivale a um texto que o terminal de programação adiciona no final de cada folha de impressão.
Opções: Yes (80 chars ou 132 chars)
No
OBSERVAÇÃO:
Após a configuração das duas telas de configuração, pressione F6 para salvá-las e em seguida pressione F8
para voltar ao Menu Principal.
• PROCEDIMENTO 2:
Selecionar na Tela Principal: “Editor” Î “STEP 5 Block” <Enter>
Escolha se você deseja trabalhar no software (F1), ou diretamente no PLC (SHIFT F1). “É recomendável que se
trabalhe primeiramente no software”.
Aparecerá a seguinte tela:
Selecione a opção coerente com seu diagrama ladder, por exemplo, tecle F1. Será apresentada a seguinte tela:
PB1
SEGMENT1
??? ???
--------| |------- + --------------- + -------------- + ---------------- + ----------------------( )------|
O cursor irá se posicionar no endereço do contato e deve-se digitar os endereços desejados para a entrada e a saída.
Para tal procedimento, deve-se sempre observar os dados abaixo:
PLC:
• 8 entradas: de I32.0 a I32.7
• 6 saídas digitais: de Q32.0 a Q32.5
• Memórias Auxiliares - Flags: de F32.0 a F60.7
OBS: Alguns flags possuem funções internas especiais e não devem ser usados. Sendo assim, utilizar somente as
terminações de 0 a 7.
1º AULA 12
1. 3 – PROCEDIMENTOS PARA:
1. 3. 3 –Apagar um contato:
Para apagar um contato posicione o cursor < + > anterior ao referido contato e tecle <DEL> ou <DELETE>.
1. 3. 4 – Inserir Segmento:
Para inserir outro segmento digite <F6>.
Concluída a programação, tecle <F7>(para retornar ao menu principal). E depois tecle <SHIFT F7 ou F7> para
salvar o segmento.
1. 3. 5 – Ir de um Segmento a outro:
Para ir de um segmento a outro, saia do modo de edição pressionando <F7> e confirmando com a tecla <Enter>,
para salvar. Quando a régua estiver deste modo:
Digite Pg Up ou Pg Down ou < + > < - > do teclado numérico, dessa forma os outros segmentos (caso existam)
serão exibidos.
1. 3. 6 – Apagar Segmento:
• Para apagar um segmento (quando estiver entrando com o programa), teclar <ESCAPE>, e depois em YES tecle
<ENTER>. Isto fará voltar ao segmento anterior, para continuar a editar tecle <F6>.
• Para apagar um segmento que já foi criado, digitar <F5>logo após <SHIFT F4>, confirme teclando <ENTER>.
1. 3. 7 – Posicionar Cursor:
Utilize as setas do teclado ou as setas do teclado numérico :
1. 3. 10 – Rolar a Tela:
Para rolar a tela, teclar Pg Dw e Pg Up do teclado ou Pg Dw e Pg Up do teclado numérico.
1. 3. 11 – Alteração de um bloco:
A alteração de um segmento só pode ser efetivada no modo TESTE (alteração em PC) ou no modo OUTPUT
(alteração em FD).
- Ativar o modo correção digitando “5” do teclado numérico;
- Efetuar as correções necessárias;
- Digitar <F7> do teclado numérico;
1º AULA 13
Antes de testar o programa temos que gerar o OB (Bloco de Organização), pois é no OB que determinamos quais
blocos serão testados primeiros, ou seja, criamos uma sequência de teste.
Na Tela Principal , vá em: “Editor” Î “STEP 5 Block” Î “in the program file” <Enter>
Na tela seguinte, em “Block”, digite “OB1”, como mostrado abaixo. Tecle <Enter> até sair dessa tela.
Você cairá em uma tela de edição. Pressione <F6> para ir para a “régua de edição”, como mostrado abaixo:
Nessa régua pressione <F4>. Veja que o próprio programa criou uma linha de comando com uma saída: ----( JU )---|
Em cima dessa saída, onde o cursor estiver piscando escreva o primeiro bloco que você deseja testar. No nosso caso,
o primeiro bloco a ser testado é o bloco PB1, por isso escreva PB1 nessa região.
Caso você tenha mais de um bloco (PB1, PB2, PB3...), posicione o cursor abaixo da saída ----( JU )----| e repita o
processo: <Shift><F2> Î <F4>. Dessa forma podemos ter uma sequência como a mostrada abaixo:
OBS: Voltamos a chamar a atenção que esse procedimento de organização de blocos só deve ser feito se utilizarmos
mais de um bloco de programação, ou quando deseja-se rodar um bloco específico.
1. 5– TRANSFERÊNCIA DE BLOCOS:
Supondo que você tenha editado seu arquivo no “arquivo de programa” e agora deseja transferi-lo para o PLC,
afim de testá-lo e verificar os possíveis erros. Para isso, após ter terminado a construção do seu arquivo, você deve
clicar duas vezes na tecla <F7>, voltando para a Tela Principal:
Vá até “Object”, posicione o cursor sobre “Blocks” e tecle <Enter>. Uma nova janela se abrirá, selecione a opção
“Transfer” e depois selecione “File-PLC”. Ou seja você estará transferindo seu programa para o PLC.
1º AULA 15
Na tela seguinte:
Verifique o nome do arquivo em “ Source”, se é o mesmo que você estava trabalhando, confira o nome do bloco
(PB1), e tecle “ Enter” até transferir, quando transferir surgirá uma caixa de dialogo com o seguinte aviso:
1. 6 – TESTANDO O PROGRAMA
Lembre-se que para testar um programa é necessário primeiro transferi-lo para o PLC, caso contrário você correrá o
risco de testar o programa que estiver armazenado no PLC.
Na tela inicial, mover o cursor até “Test” e pressionar <Enter>
Feito isso tecle <Enter> na opção “Block Status”, ou aperte <SHIFT + F6>.
Confirme os procedimentos seguintes, teclando "Enter " em todos.
Você retornará a tela de programação, mas agora em modo “STATUS”, ou seja, online. Dessa forma você poderá
testar seu programa.
OBS: Se durante o teste você detectar alguns erros, e corrigi-los, lembre-se que após ter sido feito a transferência "
File - PLC", seu programa estará sendo salvo na memória do PLC. Dessa forma após corrigir todos os erros, é
necessário transferir seu programa novamente para o HD ou disquete do computador. Para isso, basta voltar ao
menu principal e ir em: ObjectÎBlocksÎTransferÎPLC-File
Para que exista compatibilidade entre as formas de representação, algumas regras são necessárias.
Cada método de representação tem propriedades específicas e limitações.
Consequentemente, um programa em STL nem sempre pode ser transladado para LAD ou CSF e estas
representações gráficas nem sempre são totalmente compatíveis.
Entretanto se o programa for representado em LAD ou CSF ele sempre poderá ser transladado para a forma STL.
1º AULA 17
Exemplo:
--------------------------------| |--------
Exemplo:
1º AULA 18
Para ser efetuada a conversão, deve se ir para a Tela Principal em: “Management” Î “Assignment list” <Enter>.
Dessa forma aparecerá os menus de conversão como mostra a tela abaixo:
SEGMENTO 1:
-------------| |--------------
SEGMENTO 2:
---------| |------------
---------| / |------------
SEGMENTO 3:
------------------| |------------------
-----------------------------| / |-------------------------------
2 – FLAG E LATCH
2.1 – FLAG
Trata-se da memória para armazenar resultados intermediários, que serão utilizados posteriormente no programa.
Um flag do ponto de vista de programação, pode ser tratado como uma saída, com a diferença única de que não se
atua nas saídas externas do Controlador Lógico Programável.
Exemplo:
Seja:
I32.3
--------| |-------
F32.0 Q32.1
--------| |---------------( )--------
I32.5
--------| |-------
Ou seja, para habilitarmos as saídas Q32.0 e Q32.1, não foi necessário repetir a operação do 1º segmento, uma vez
que a mesma ficou memorizada em F32.0.
2.2 – LATCH
LATCH ou biestável RS
Provém do inglês Reset-Set, que significa desarma-arma ou desaciona-aciona, nomes esses dados a entradas do
próprio biestável que , como veremos, um pulso na entrada R, coloca a saída do biestável em nível lógico 0 ou
desarma ou desaciona a saída e um pulso na entrada S coloca a saída do biestável no nível lógico 1 ou arma ou
aciona a saída.
Para construir um latch, digite na tela de edição: <F5> Î <F6> Latch Reset prioritário
<F5> Î <F7> Latch Set prioritário
S R Q
0 0 Mantém estado (depende da
condição anterior)
0 1 0
1 0 1
1 1 1 com latch R/S (reset prioritário)
0 com latch S/R (set prioritário)
- O que define qual o latch a ser utilizado é a linha em destaque da tabela acima.
- Para utilizar o latch selecione <F5> na régua abaixo.
2º AULA 21
Quando somente esta entrada estiver habilitada, a saída será resetada (nível lógico 0).
Em (3) selecione contato aberto <F1> ou contato fechado <F2> com seu respectivo endereço, que pode ser F, Q ou
I.
Quando somente esta entrada estiver habilitada, a saída será setada (nível lógico 1).
Para inserir contatos em série e/ou paralelo nas entradas do latch, considere:
2º AULA 22
Inicialmente com o tanque vazio deve-se começar o processo de enchimento do mesmo com a abertura da válvula 2,
mantendo a válvula 1 fechada.
Ao atingir o sensor 1, o processo de enchimento deverá continuar.
Após atingir o sensor 2 (nível máximo), deve-se fechar a válvula 2 e abrir a válvula 1, começando o processo de
esvaziamento do tanque. Quando o nível atingir o sensor 1 (nível mínimo), deve-se fechar a válvula 1 e abrir a
válvula 2, reiniciando o processo.
Pede-se:
- Diagrama de LADDER
- Simulação no PLC
2º AULA 23
Uma prensa deve ter um comando, de forma que o estampo baixe se forem satisfeitas as condições a seguir:
1. a grade de proteção, B6=B7=1
2. se estiver nas condições iniciais, B8=1 (estampo em cima)
3. ambos os botões manuais acionados, B1=B2=1
a. se a grade de proteção for aberta ou um dos botões manuais solto, o estampo deve parar.
b. se o estampo estiver sobre B3 (estampo em baixo), posição fim-de-curso inferior, deve iniciar o
movimento para cima.
c. no movimento para cima, a grade de proteção e os botões manuais podem ser desacionados.
Observe que as condições de entrada 1 e 3 não podem ser memorizadas para atender a condição A. As posições de
fim-de-curso (B3 e B8) deverão existir para se saber se o motor está subindo ou descendo.
Pede-se:
- Diagrama de LADDER
- Simulação no PLC
2º AULA 24
3 – EDITOR DE SÍMBOLOS
3.1 – INTRODUÇÃO
O Editor de Símbolos permite trabalhar com uma lista de parâmetros endereçando-os de forma simbólica.
Até então foi mostrado como endereçar o operando na forma absoluta, entretanto podemos endereçar os operandos
na forma simbólica.
Os operandos simbólicos são identificados por um hífen precedido dos caracteres. Estes caracteres podem ser de 8 a
24 (letras e números).
1º Caso você não tenha colocado a Opção Symbols em Yes, vá a tela principal em:
Object Î Project Î Settings Î Page2
Dessa forma a Segunda tela de configurações irá aparecer. Vá até “Symbols” e com a tecla <F3> escolha a opção
“Yes”.
3º Aparecerá a tela de edição de símbolos, sendo listados todas as entradas, saídas e flags utilizadas. Caso
você queira colocar um nome especifico para determinada entrada, saída ou flag, posicione o cursor na variável
desejada e tecle <F2>. No campo “Symbol” digite o nome de sua variável e no campo “Comments”, caso queira
digite algum comentário. Tecle <F2> para salvar os comentários e símbolos da respectiva variável. Repita os passos
para as demais variáveis.
4º Quando terminar a edição tecle <F8> para retornar a tela de edição, perceba que todas as variáveis já
estarão com os nomes simbólicos.
Para o exemplo 2 (Automação do estampo de uma prensa) da parte prática de Flag e Latch, crie a respectiva lista de
símbolos.
2º AULA 25
Caso não esteja, faça as alterações adequadas. Após verificado tecle <F6>Î<F8>, retornando a tela principal.
Na tela “Print Step5 Blocks” em Selection , escreva o bloco ( PB1), e altere o “Segment number” de acordo com
o numero de segmentos usados em seu programa. <Enter>
Obs: Com exceção do “ Segment number” sua tela de impressão deve estar como a tela abaixo:
2º AULA 26
5 – Criando Rodapé:
Na Tela Principal, vá em: Documentation Î Settings Î Footer Editor <Enter>
Você só poderá escrever na primeira coluna. Para escrever, basta teclar <F1> e após terminar tecle <F2>. Após
terminado a edição do seu Footer File (arquivo de rodapé), pressione <F6> . A seguinte tela aparecerá:
6 -TEMPORIZADORES
6.1 – INTRODUÇÃO
O PLC possui 16 temporizadores internos de T0 a T15, que podem ser utilizados para diversas funções.
Os seus valores de tempo são definidos pelo programa e podem ser alterados.
Dessa forma uma nova régua se abrirá, mostrando os tipos de temporizadores (SP, SE, SD, SS, SF). Para Ter acesso
a esses temporizadores você deve estar com a tecla <Shift> pressionada.
6. 3 – UTILIZAÇÃO
Uma vez selecionado o tipo de temporizador que será utilizado, a tela exibirá:
Em (2) Selecione contato aberto <F1> ou contato fechado <F2> e indique quem dará o pulso de entrada
• TEMPORIZADOR DE PULSO – SP
Ao se trabalhar com lista de instruções (STL), para cada entrada ou saída do temporizador que não for utilizada, esta
deverá ser representada com a operação “NOP 0”, caso contrário a conversão não será efetivada.
Ex:
STL
A I32.2
L KT 010.2
SP T1
NOP0
NOP0
NOP0
A T1
= Q32.0
3º AULA 33
A carga ao tocar no sensor1, deve acionar as esteiras A e B simultaneamente. Ao ser transportada, a carga chegará
até o sensor 2. Neste momento, a esteira deve parar e a esteira B deve continuar em movimento por mais 15s.
Durante este 15s, mesmo que chegue uma nova carga, não se pode inicializar novo processo até que a esteira
desligue.
5º AULA 34
7 - CONTADOR E COMPARADOR
7.1 – CONTADOR
Tarefas de contagem de peças, rotações, movimentos, impulsos, etc, podem ser solucionadas pelo PLC, através dos
“contadores”.
O PLC possui 16 contadores: de C0 a C15. Cada um deles pode contar progressiva ou regressivamente e pode ser
programado com um valor inicial de contagem.
Obs: Caso o contador seja utilizado para contagem crescente e decrescente, selecionar <F1> ou <F2>.
Em (4) podemos setar a qualquer momento o contador com um valor de referência entre 0 e 999. Um valor
eventualmente existente no contador é sobrescrito com o valor de referência;
Em (6) podemos resetar a qualquer momento o contador, na transição de sinal de “0” para “1” nesta entrada. Um
valor eventualmente existente no contador é sobrescrito com o valor “0”.
Em (9) saída do contador, que pode ser F ou Q. Esta saída será habilitada quando o valor de contagem for diferente
de 0 e será desabilitada quando for igual a 0 (zero).
Obs: As entradas do contador podem ou não ser utilizadas, de acordo com a necessidade do projeto.
Para a entrada que não for utilizada tecle <ENTER>.
Ao se trabalhar com lista de instruções (STL), para cada entrada ou saída do contador que não for utilizada, esta
deverá ser representada com a operação “NOP 0”, caso contrário, a conversão não será efetivada.
Ex:
STL
A I32.0
CU C1
A I32.1
CD C1
A I32.2
L KC 150
S C1
NOP 0
NOP 0
NOP 0
A C1
= Q32.0
5º AULA 36
7.3 – COMPARADOR
O PLC é capaz de fazer a comparação (!=, ><, <, >, >=, <=) da saída de um contador com um
outro valor fixo qualquer. É possível também comparar dois sinais digitais quaisquer.
Se a comparação for verdadeira, a saída do comparador será ativada (nível lógico “1”).
Tipos de Comparadores
O valor V1 é != igual
>< diferente
>= maior ou igual ao valor de V2
> maior
<= menor ou igual ao valor de V2
< menor
7. 4 – PARTE PRÁTICA
Deseja-se controlar uma linha de produção de maneira a fornecer certa quantidade de peças que
se movimentam sobre uma esteira, em linhas de montagem.
A cada contagem o motor deve ser acionado, para movimentar o desvio e quando este atingir o
micro-switch de posição deve parar.
8 – EXERCÍCIOS GERAIS:
Descrição:
No período da noite:
Ao ser desligado o rádio, a TV deverá ser desligada por um outro intervalo de tempo e quando
desligada as lâmpadas da casa também serão apagadas.
A qualquer instante, quando o recipiente de água para o cachorro chegar a um nível pré-determinado, deverá abrir
um registro que enche o reservatório até um nível e fecha o registro.
Descrição:
As garrafas são reconhecidas por um sensor de proximidade que detecta a presença das mesmas.
Após a detecção, as garrafas param sob o bico injetor da válvula de enchimento, que deverá ficar
aberta por 5 s e a esteira 1 permanece parada durante este tempo. Depois de 5s a esteira 1 volta a
funcionar, a garrafa cheia ativa um sensor e cai dentro da caixa de embalagem.
Após este sensor ser ativado 6 vezes, a caixa de embalagens estará lotada. A esteira 1 é desligada
por 5 s e a esteira 2 é então ligada por 2 s para que a outra caixa de embalagem se posicione. O
sistema de contagem das garrafas cheias é então zerado e o processo tem início novamente.
EXTRAS 41
Descrição:
Para iniciar o processo o carrinho deve estar posicionando em C2 (chave fim de curso) e o tubo
Ter alcançado a chave fim de curso C1. Satisfeitas estas condições o carrinho é acionado a após
20 segundos em movimento fecha a morsa prendendo o tubo (C6).
Após 5 segundos do acionamento da morsa, desce a serra acionando C4 (chave fim de curso de
descida da serra). Logo após aciona-se a subida da serra até a chave fim-de-curso C5.
Descrição:
Se o sensor SOmin estiver em seu nível ativo alto, o processo de carregamento dos silos S1 e S2
poderá ser inicializado., caso contrário será interrompido. Se SOmin igual a 1 (lógica positiva)
então a saída EC1 (eclusa) será ativada; para a eclusa aberta, os motores das correias
transportadoras serão ativadas (TC1 e TC2) fornecendo material à caixa desviadora, isto se
S1max e/ou S2max inativos.
Descrição:
O projeto consta de um Elevador de Carga para um edifício de três andares com as seguintes
características:
- Retorne e atendimento automático ao primeiro andar, isto é, não são necessários os botões de
comando e chamada do primeiro andar;
- O motor utilizado apresenta velocidade constante após a partida; seu circuito deve obedecer
os comandos vindos do controlador do seguinte modo:
• saída “sobe” do controlador ativa o motor, que deve tracionar o elevador para cima.
• saída “desce” do controlador ativa o motor que deve tracionar o elevador para baixo.
• saídas “sobe” e “desce” inativas, o motor deve parar o elevador.
EXTRAS 44
Descrição:
3 silos
4 válvulas solenóides
1 bomba dosadora
1 transportador de correia
1 motor (misturador)
1 chave fim de curso
Seu funcionamento se faz devido à adição de 3 substâncias que são adicionadas na seguinte
ordem de grandeza:
Descrição:
Será usado então um semáforo de quatro tempos controlado por um PLC. O sentido de
acionamento é anti-horário (figura 2).
EXTRAS 46
Descrição:
Para o motor da esteira dar a partida, a garrafa deve estar posicionada sobre o sensor S1 e o
operador então irá fazer soar um alarme por 15 segundos. Depois deste tempo, a garrafa começa
a se deslocar sobre a esteira. Ao chegar no sensor S2 a esteira é desligada e o líquido é despejado
na garrafa .através do acionamento do bico injetor, por 5 segundos (tempo suficiente para encher
a garrafa). Ao final deste tempo, a esteira é ligada novamente até a garrafa chegar sobre o sensor
S3. Neste ponto a esteira é desligada por 3 segundos e um dispositivo é acionado para tampar a
garrafa. No final deste tempo, a esteira é novamente ligada até a garrafa chegar no sensor S4, que
é o sensor de fim-de-curso da esteira.
Durante todo o funcionamento da esteira uma lâmpada pisca-pisca deverá permanecer acionada.