Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ONDAS PERIÓDICAS
NÃO SENOIDAIS
(REVISÃO)
1
CIRCUITOS COM FORMAS DE ONDA PERIÓDICAS NÃO SENOIDAIS
SÉRIE DE FOURIER
(REVISÃO)
1. FUNÇÕES PERIÓDICAS
t t+T t t+T
t T t
∞
Então f (t ) = ∑ f (t + n.T )
n = −∞
T [3]
2
Funções periódicas possuem propriedades de simetria que facilitam sua análise.
A
−ωt
−ω ωt
ωt
A1
A
−ωt
−ω
ωt
ωt
-A1
3
Soma de funções ímpares resultam em uma função ímpar:
Produto de funções pares por funções ímpares resultam em uma função ímpar:
Qualquer função periódica f(t) pode ser expressa como sendo a soma de uma função par
com uma função ímpar.
f (t ) + f (− t )
f p (t ) = [4a]
2
f (t ) − f (− t )
f i (t ) = [4b]
2
f p (t ) + f i (t ) = f (t ) [4c]
Definições importantes:
1 t 0 +T
f médio =
T ∫
t0
f (t ).dt [5]
Valor médio quadrado de uma função periódica f(t) (é chamado de potência média em
f(t)):
2 1 t 0 +T 2
f médio =
T ∫ t0
f (t ) .dt [6]
Raiz quadrada do valor médio quadrado, ou valor rms de uma função periódica f(t):
2 1 t 0 +T 2
f rms = f médio =
T ∫ t0
f (t ) .dt [7]
4
2. SÉRIE TRIGONOMÉTRICA DE FOURIER
Se uma função periódica f(t) obedece às condições de Dirichlet, então a função pode ser
representada pela série trigonométrica de Fourier. É bom ressaltar que as condições de
Dirichlet são suficientes, mas não necessárias, pois existem funções periódicas que não
obedecem a estas condições, e, no entanto possuem série de Fourier.
As condições de Dirichlet são:
a0 ∞ 2π
f (t ) = + ∑ [an cos(nω .t ) + bn sen (nω .t )] onde ω = [rad/s] [8]
2 n =1 T
2 t 0 +T
T ∫t 0
an = ⋅ f (t ). cos(nω .t ).dt
2 t 0 +T
T ∫t 0
bn = ⋅ f (t ).sen (nω .t ).dt [9a]
n = 0, 1, 2, 3....
1 2π
an = ⋅∫ f (t ). cos(nω .t ).d (ωt )
π 0
1 2π
bn = ⋅∫ f (t ).sen (nω .t ).d (ωt ) [9b]
π 0
n = 0, 1, 2, 3....
Podemos observar que o primeiro termo da série, a0/2 é o valor médio da função f(t).
5
Θn
a n . cos(nω.t ) + bn sen(nω.t ) cn
an
φn
bn
a n . cos(nω.t )
bn .sen(nω.t )
Figura 4
∞
f (t ) = c 0 + ∑c
n =1
n . cos (n ω .t + θ n )
bn
cn = a n2 + b n2 θ n = − arctan
an
ou
∞
f (t ) = c 0 + ∑ c n . sen (nω.t + φ n )
n =1
an
c n = a n2 + bn2 φ n = arctan
bn
Para as funções periódicas com simetria par, as equações usadas para calcular os coefi-
cientes da série de Fourier se reduzem a:
6
2 T /2
a0 =
T ∫
0
f (t ).dt
4 T /2
ak =
T ∫
0
f (t ). cos(k .ω.t ).dt k = 1, 2, 3, ... [12]
bk = 0 k = 1, 2, 3, ...
Observe que as funções periódicas com simetria par, não possuem termos em seno.
Para as funções periódicas com simetria ímpar, as equações usadas para calcular os coe-
ficientes da série de Fourier se reduzem a:
a0 = 0
ak = 0 k = 1, 2, 3, ... [13]
4 T /2
bk =
T ∫
0
f (t ). sen (k .ω.t ).dt k = 1, 2, 3, ... k = 1, 2, 3, ...
Observe que as funções periódicas com simetria ímpar, não possuem termos em cosse-
no, e seu valor médio é nulo.
t
t
-A t+(T/2)
T
7
Para as funções periódicas com simetria de meia-onda, as equações usadas para calcular
os coeficientes da série de Fourier se reduzem a:
a0 = 0
ak = 0 k = 2, 4, 6, ... (k par)
4 T /2
ak =
T ∫
0
f (t ). cos(k .ω.t ).dt k = 1, 3, 5 ... (k ímpar) [14]
bk = 0 k = 2, 4, 6, ... (k par)
4 T /2
bk =
T ∫
0
f (t ). sen (k .ω.t ).dt k = 1, 3, 5 ... (k ímpar)
Observe que as funções periódicas com simetria de meia-onda, só possuem termos ím-
pares, e seu valor médio é nulo.
Funções periódicas com simetria de quarto de onda são funções que possuem simetria
de meia-onda e, além disso, simetria em relação ao ponto médio dos semiciclos positivo
e negativo.
Quando uma função possui simetria de quarto de onda, sempre é possível torná-la com
simetria par ou ímpar.
f(t)
(a)
f(t)
(b)
Figura 6 - (a) simetria de quarto de onda par (b) simetria de quarto de onda ímpar
8
Para as funções periódicas com simetria de quarto de onda, com simetria par, as equa-
ções usadas para calcular os coeficientes da série de Fourier se reduzem a:
a0 = 0
ak = 0 k = 2, 4, 6 ... (k par )
[15]
8 T /4
ak =
T ∫
0
f (t ). cos(k .ω.t ).dt k = 1, 3, 5 ... (k ímpar)
bk = 0 k = 1, 2, 3, ... (qualquer k )
Observe que as funções periódicas com simetria de quarto de onda, com simetria par, só
possuem termos ímpares em cosseno, e seu valor médio é nulo.
Para as funções periódicas com simetria de quarto de onda, com simetria ímpar, as e-
quações usadas para calcular os coeficientes da série de Fourier se reduzem a:
a0 = 0
ak = 0 k = 1, 2, 3, ... (todo k )
[16]
bk = 0 k = 2, 4, 6 ... (k par )
8 T /4
bk =
T ∫
0
f (t ). sen (k .ω.t ).dt k = 1, 3, 5 ... (k ímpar)
Observe que as funções periódicas com simetria de quarto de onda, com simetria ímpar,
só possuem termos ímpares em seno, e seu valor médio é nulo.
f(ω
ωt)
A
seno
β
α
ωt
2π
Figura 7
9
Solução: Das relações [9b] vem que:
2π β
1 1 A
a1 = ∫ f (ωt ) cos(ωt )d (ωt ) = ∫ A. sen(ωt ) cos(ωt )d (ωt ) = [sen 2 (β) − sen 2 (α )]
π 0
πα 2π
2π β
1 A A sen( 2α ) − sen( 2β)
b1 =
π ∫ f (ωt ) sen(ωt )d (ωt ) = ∫ sen(ωt ) sen(ωt )d (ωt ) = (β − α ) +
πα 2π 2
0
f(t)
T1
T
t
Figura 8
t 0 +T T1
2 2 2A
an =
T ∫ f (t ) cos(nωt )dt =
T ∫ A.cos(nωt )dt = n.T [sen(nωT1)]
t0 0
t 0 +T T1
a0 1 1 A.T 1
=
2 T ∫ f (t ).dt =
T ∫ A.dt = T
t0 0
t 0 +T T1
2 2 2A
bn =
T ∫ f (t ) sen(nωt )dt =
T ∫ A.sen(nωt )dt = n.T [1 − cos(nωT1)]
t0 0
A.T 1 2 A ∞
f (t ) =
2
+ ∑ [sen(nωT1) cos(nωt ) + [1 − cos(nωT1)]sen(nωt )]
n.T n =1
10
4. A SÉRIE DE FOURIER, O PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO E O CÁLCU-
LO FASORIAL.
a) O gerador de forma de onda não senoidal pode ser substituído por uma soma de
geradores senoidais com amplitudes e freqüências dos respectivos harmônicos
da série de Fourier de sua forma de onda periódica, além de um gerador constan-
te (corrente contínua) com amplitude correspondente ao valor médio da forma
de onda.
b) Se o circuito for linear pode-se aplicar o princípio da superposição, isto é, a res-
posta do circuito é a soma das respostas de cada termo (a cada gerador) da série
de Fourier.
c) Se estivermos interessados apenas na resposta no regime permanente, pode-se
utilizar a análise fasorial para se encontrar as respostas de cada termo (de cada
gerador) senoidal (e/ou cossenoidal) da série de Fourier. Neste caso, facilita-se o
trabalho se a série estiver escrita em sua forma compacta, isto é, ou somente em
termos de seno ou de cosseno (ver item 2).
i0(t)
i(t)
REDE
ω0
i(t)
i1(t)
∞
i(t) = ∑ in (t) in(t)
n=0
REDE
ωn
11
Exemplo 3 Suponha um gerador de onda quadrada, de amplitude A e freqüência f
Hertz (ou ω=2π.f rad/s) alimentado uma carga RL, conforme a figura 9 abaixo. Deseja-
se determinar a corrente de regime permanente do circuito.
Vfonte = Vcarga
R VR
Vf(t) Figura 9 - Circuito RL série
L VL
A série de Fourier da função vf(t), com forma de onda quadrada, é dada por:
4 A ∞ sen (nω .t )
v f (t ) = ⋅ ∑ n ímpar
π n =1 n
A solução será dada pela série de Fourier da corrente, onde cada harmônico de corrente
pode ser calculado a partir de cada harmônico de tensão, dividindo-se o fasor tensão
pela impedância calculada na freqüência do respectivo harmônico. O fasor corrente de
cada harmônico é dado por:
Vn θ n (4 A nπ ). 0 0
In ϕn = =
Z n φn R 2 + (nω .L )2 arctan nω .L ( R
)
Portanto a corrente do circuito é dada pela seguinte série de Fourier:
4A 1
i (t ) =
π
⋅∑
2 2
(
sen nω.t − arctan nω. L
R
( ))
n. R + (nω. L)
12
Solução: A onda aplicada possui simetria par, portanto, contém apenas termos em cos-
seno, cujo os coeficientes são obtidos pela integração:
π /2
1 600
an =
π
⋅ ∫ 300.cos(ωt ).cos(n.ωt ).d (ωt ) = π (1 − n 2 ) ⋅ cos(nπ / 2)
−π / 2
π/2
a0 1 300
= ⋅ ∫ 300. cos(ωt ).d (ωt ) = [sen(ωt )] π− π/ 2/ 2 = 300
2 2π − π / 2 2π π
Assim, a série de Fourier da onda de tensão aplicada ao circuito RL série é dada por:
300 π 2 2 2
v= ⋅ 1 + cos(ωt ) + cos(2ωt ) − cos(4ωt ) + cos(6ωt ) − ...
π 2 3 15 35
A impedância total do circuito série é Z = R + j(n.ωL) e deve ser calculada para cada
harmônico na expressão da tensão v. Os resultados são mostrados na tabela abaixo.
300 / π
n=0 ⇒ I0 =
2k
300 / 2
n=1 ⇒ I1 = cos(ωt − 62 o )
4,26k
13
600 / 3π
n=2 ⇒ I2 =cos(2ωt − 75,1o ) etc
7,78k
A série da corrente é, então:
v R = 95,5 + 70,4 cos(ωt − 62 o ) + 16,4 cos( 2ωt − 75,1o ) − 1,67 cos(4ωt − 82,45 o ) +
+ 0,483 cos(6ωt − 84,92 o ) − ...
O valor médio de uma função periódica, conforme já visto, é dado pela equação abaixo:
1 t 0 +T
f médio = F0 =
T ∫t0
f (t ).dt [17]
1 t 0 +T ∞ a
F0 = ⋅∫
T t 0
c 0 + ∑ cn . sen (n.ω .t + θ n ).dt = c0 = 0
2
[18]
n =1
O valor médio de uma função periódica, conforme já visto, é dado pela equação abaixo:
1 t 0 +T 2
f RMS = FR =
T ∫ t0
f (t ) .dt [19]
2
1 t 0 +T ∞
FR = ⋅∫ c0 + ∑ cn .sen (n.ω .t + θ n ) .dt [20]
T t 0 n =1
14
2
1 2 ∞
c n2 ∞
c
FR = c 0 .T + ∑ T . = c 02 + ∑ n [21]
T n =1
2
n =1 2
Observa-se, portanto, que o valor rms consiste na raiz quadrada da soma dos quadrados
dos valores rms dos harmônicos individuais mais o quadrado do valor médio da função
periódica.
∞
v = V DC + ∑ V pn sen (nω.t + θ vn )
n =1
[22]
∞
i = I DC + ∑ I pn sen (nω.t + θ in )
n =1
A partir dos resultados do item 5.2, pode-se determinar os valores rms (eficazes) da ten-
são e da corrente através das equações abaixo:
∞
2
V R = V DC + ∑ Vn2
n =1
[23]
∞
2
I R = I DC + ∑ I n2
n =1
Os somatórios dentro das equações [23], referem-se à soma dos quadrados dos valores
rms (eficazes) dos componentes harmônicos da tensão e da corrente. Como os compo-
nentes harmônicos são senóides e, portanto possuem médias nulas, as somatórias refe-
rem-se, portanto, ao quadrado do valor rms da componente CA das formas de onda,
15
denominada de ondulação. As componentes CA (ou de ondulação) da tensão e da cor-
rente são, portanto, definidas pelas equações a seguir:
∞
VCA = ∑V
n =1
n
2
= V R2 − V DC
2
[24]
∞
I CA = ∑I n =1
2
n = I R2 − I DC
2
VCA
rv = ou, em valores percentuais rv % = rv • 100%
V DC
[25]
I CA
ri = ou, em valores percentuais ri % = ri • 100%
I DC
Observe que para uma tensão (ou corrente) com forma de onda puramente alternada, o
fator de ondulação é infinito, e para uma tensão (ou corrente) com forma de onda cons-
tante, o fator de ondulação é nulo.
A potência instantânea nos terminais deste dipolo será dada pelo produto v.i. A potência
média (ou eficaz) deste dipolo será, portanto:
1 t 0 +T 1 t 0 +T
P=
T ∫
t0
p.dt =
T ∫
t0
v.i.dt
[26]
1 t 0 +T ∞
∞
P= ∫ DC ∑ pn
V + V sen (n ω .t + θ ) . I
vn DC + ∑ I pn sen (nω.t + θ in ) dt
T t0
n =1 n =1
Tendo em vista que os termos em seno e os termos com produto de senos de freqüências
distintas possuem integrações nulas em um período, tem-se o seguinte resultado para a
equação anterior:
16
∞ V pn .I pn ∞
P = V DC .I DC + ∑ cos(θ vn − θ in ) = V DC .I DC + ∑ Vn .I n cos(θ vn − θ in )
n =1 2 n =1
[27]
∞
P = V DC .I DC + ∑ Vn .I n cos ϕ n onde ϕ n = θ vn − θ in
n =1
A equação [26] mostra que a potência média (eficaz) total é a soma das potências mé-
dias obtidas a partir da interação de correntes e tensões com a mesma freqüência; cor-
rentes e tensões com freqüências diferentes não interagem para produzir potência média
(eficaz).
Da mesma forma que é definida para circuitos com tensões e correntes senoidais, defi-
ne-se também a potência aparente para circuitos com tensões e correntes periódicas não
senoidais como sendo o produto da tensão rms (eficaz), com a corrente rms (eficaz),
conforme a equação abaixo:
∞ ∞
2
S = VR ⋅ I R = VDC + ∑Vn2 ⋅ I DC
2
+ ∑ I n2 [28]
n =1 n =1
Convém chamar atenção aqui que o termo potência eficaz, refere-se à potência média,
isto é, o valor médio da potência instantânea, ao passo que os termos tensão e corrente
eficazes referem-se aos valores rms da tensão e da corrente.
A partir das equações [27] e [28], determina-se o fator de potência, que é definido como
sendo a relação entre a potência média (eficaz) e a potência aparente, conforme a equa-
ção abaixo:
P P
fp = =
S V R .I R
[29]
∞
VDC .I DC + ∑Vn .I n cos ϕ n
n =1
fp =
∞ ∞
2
VDC + ∑Vn2 ⋅ I DC
2
+ ∑ I n2
n =1 n =1
Observe da equação [29], que quando as formas de onda de corrente e tensão não são
senoidais, o fator de potência não pode ser igualado a cos(ϕ), onde ϕ é o ângulo da im-
pedância do circuito.
17
Seja um dipolo, cujas formas de onda de tensão e corrente possam ser representadas
pelas equações abaixo:
v = V p1 sen (ω.t + θ v1 )
[30]
∞
i = I DC + ∑ I pn sen (nω.t + θ in )
n =1
Então, o cálculo da potência média (equações [26] e [27]) se reduz a:
P = V1 .I 1 cos ϕ1 [31]
∞
S = V1 ⋅ I R = V1 ⋅ I 2DC + ∑ I n2 [32]
n =1
n =1
I1
FDH = ≤1 FDH : Fator de Distorção Harmônico
∞
∑ I n2
n =1
18
Pode-se, então, desenvolver-se a expressão da potência aparente.
∞
S 2 = (V1 .I 1 ) + V12 ⋅ ∑ I n2 = S 12 + D 2
2
[35]
n=2
A potência aparente S1 é a potência aparente para formas de onda senoidais e pode ser
escrita em termos da potência média (ativa ou eficaz) e da potência reativa, ambas de
primeiro harmônico.
S 12 = P12 + Q12
P1 = V1 .I 1 cos(ϕ 1 ) [36]
Q1 = V1 .I 1 sen (ϕ 1 )
Logo, a equação [35] pode ser reescrita conforme a equação [37], mostrando que a po-
tência aparente total é composta de um componente de potência ativa, devido ao primei-
ro harmônico, um componente de potência reativa devido ao primeiro harmônico, e um
componente de distorção harmônica, devidos aos demais harmônicos de corrente.
S1
Q1
P1
19
Série de Fourier de algumas formas de onda
0 π 2π
ωt
-A
4A 1 1 1
f (ωt ) = sen (ωt ) + sen ( 3ωt) + sen ( 5ωt) + sen ( 7ωt) + ...
π 3 5 7
-------------------------------------------------------------------------
−π 0 π 2π
ωt
A 4A 1 1 1
f (ωt ) = + cos(ωt ) + cos( 3ωt ) + cos(5ωt ) + cos(7ωt ) + ...
2 π2 ( 3) 2 ( 5) 2 (7) 2
-------------------------------------------------------------------------
−π 0 π 2π
ωt
-A
2A 1 1 1 1
f (ωt ) = sen(ωt ) − sen( 2ωt ) + sen( 3ωt ) − sen(4ωt ) + sen(5ωt ) + ...
π 2 3 4 5
-------------------------------------------------------------------------
20
meio ciclo
de senóide
A
−π 0 π 2π
ωt
A π 2 2 2 2
f (ωt ) = 1 + sen(ωt ) − cos( 2ωt ) − cos(4ωt ) − cos(6ωt ) − cos(8ωt ) − ...
π 2 1⋅ 3 3⋅5 5⋅7 7⋅9
-------------------------------------------------------------------------
meio ciclo
de senóide
A
−π 0 π 2π
ωt
2A 2 2 2 2
f (ωt ) = 1 − cos( 2ω t ) − cos( 4ω t ) + cos( 6 ω t ) − cos(8ωt ) + ...
π 1⋅ 3 3⋅5 5⋅7 7⋅9
-------------------------------------------------------------------------
A 2α
α
−2π −π 0 π 2π 3π
ωt
2 Aα 2 A senα cosα sen 2α cos 2α sen 3α cos 3α sen 4α cos 4α
f (ωt ) = − − + − + ...
π π 1 2 3 4
21
A
−2π 0 2π 4π
ωt
A A 1 1 1 1
f (ωt ) = + sen(ωt ) + sen( 2ωt ) + sen( 3ωt ) + sen(4ωt ) + sen(5ωt )...
2 π 2 3 4 5
-------------------------------------------------------------------------
−4π −2π 0 2π
ωt
A A 1 1 1 1
f (ωt ) = − sen(ωt ) + sen( 2ωt ) + sen( 3ωt ) + sen(4ωt ) + sen(5ωt )...
2 π 2 3 4 5
-------------------------------------------------------------------------
−2π −π π
0 2π
ωt
-A
4A 1 1 1 1
f (ωt ) = cos(ωt ) + cos( 3ωt ) + cos(5ωt ) + cos(7ωt ) + sen(9ωt ) + ... +
π 2 ( 3) 2 ( 5) 2 (7) 2 ( 9) 2
2A 1 1 1 1 1
− sen(ωt ) + cos( 3ωt ) + cos(5ωt ) + cos(7ωt ) + sen(9ωt ) + sen(11ωt )...
π 3 5 7 9 11
22
senóide
A
−2π 2π
−π 0 α β π
ωt
-A
δ
A
−π 0 π 2π
ωt
(π−δ) / 2
-A
(π+δ) / 2
4A δ 3δ 5δ 7δ
f ( ωt ) = ⋅ sen sen(ωt ) + sen sen(3ωt ) + sen sen(5ωt ) + sen sen(7ωt ) + ...
nπ 2 2 2 2
23
Forma de onda de um inversor trifásico
(Seis pulsos - 3 semicondutores em condução simultânea)
VAB
V
Série de Fourier
π 3π 4π
∞
4V nπ π
2π
ωt VAB = ∑ nπ ⋅ cos ⋅ sen n ωt +
6 6
n =1
-V ∞
4V nπ
VAC VAN = ∑ nπ 3
⋅ cos ⋅ sen(nωt )
6
n =1
VCA
VAN
2V/3
V/3
-V/3
-2V/3
VBN
VCN
24
VAN
V/2
π 3π 4π Série de Fourier
2π
ωt
-V/2 ∞
2V nπ π
VBN VAN = ∑ nπ ⋅ cos 6
⋅ sen n ωt +
6
n =1
∞
4V 3 nπ π
VAB =∑ ⋅ cos ⋅ sen n ωt +
n = 1 nπ 6 3
VCN
VAB
V
-V
25