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org/wiki/Imigração_italiana_em_São_Paulo
São Paulo recebeu imigrantes de diversas regiões da Imigrantes posando para fotografia no pátio central da
Itália. Nos registros paroquiais de São Carlos, cidade Hospedaria dos Imigrantes, ca. 1890.
produtora de café no interior de São Paulo, para o
período compreendido entre 1880 e 1914, foi-se
registrado que, dentre os italianos que ali se casaram,
29% dos homens e 31% das mulheres eram oriundos do
Norte da Itália, sendo o Vêneto a região mais bem
representada, com 20% dos homens e 22% das
mulheres, seguido da Lombardia com 5% dos homens e
6% das mulheres. Os italianos do Sul também eram
bastante numerosos, correspondendo a 20% dos homens
e 15% das mulheres de nacionalidade italiana. Calábria,
com 7% dos homens e 5% das mulheres e Campânia,
com 6% dos homens e 5% das mulheres eram as regiões
sulistas que mais mandaram imigrantes para São
Carlos.[3] O Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
Em 2013, viviam em São Paulo aproximadamente quinze milhões de italianos e descendentes, representando cerca de
34% da população do estado.[4]
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Imigração italiana em São Paulo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_italiana_em_São_Paulo
Núcleos coloniais
Na capital
Ver também
Referências
Ligações externas
Escola de italianos no município de (Canas), Pariquera-Açú (Pariquera-Açú), Antônio Prado (Ribeirão Preto),
Campinas no início do século XX. entre outros.
O de Quiririm foi formado em 1890 por famílias do Vêneto em uma região formada por várzeas, no município de
Taubaté.[7] Em 1892, de acordo com o relatório do engenheiro Fernando Dupré ao secretário Jorge Tibiriçá, era
composto por 424 pessoas, sendo 69 famílias italianas, num total de 193 colonos.[8] Os italianos se dedicavam
principalmente ao plantio do arroz nas várzeas, atividade que muitos já exerciam na terra natal, também encorajados
pelo governo como alternativa à cultura do café, já em decadência no município.[9] Na colônia funcionavam algumas
associações mantidas pela comunidade italiana da cidade, mas o núcleo também contou com uma associação própria, a
Societá Beneficente Unione de Quiririm, organizada pelo colono Manoel Rho. Os colonos também formaram seu
próprio clube de futebol, o Quiririm Sport Club.[10]
O núcleo de Canas foi o primeiro de caráter oficial no Vale do Paraíba, à época localizado entre Lorena e Cachoeira.
Formado em 1885 por 309 pessoas, sendo 112 italianos, dedicava-se à produção de cana-de-açúcar para o Engenho
Central de Lorena. Fica localizado, atualmente, no município de Canas.[11]
Em Guaratinguetá, no ano de 1892, foi implantado o núcleo do Piaguí, por iniciativa do então deputado Rodrigues
Alves. Os primeiros colonos formavam 91 famílias, sendo 33 italianas.[12] Os colonos produziam, entre outras coisas,
feijão, milho, batata doce e cana-de-açúcar.[13]
No sul do estado, em 1858, formou-se o núcleo de Pariquera-Açu, na cidade homônima. Embora de origem antiga, esta
colónia só passou a receber imigrantes de forma considerável a partir da última década do século XIX. Segundo o
Relatório da Secretaria de Agricultura de São Paulo para o ano de 1900, o núcleo contava com 1.771 colonos, sendo
390 italianos. Eles se dedicavam ao plantio agrícola, sobretudo de produtos como aguardente, milho, batata doce,
batata inglesa e arroz.[14]
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Na capital
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Imigração italiana em São Paulo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_italiana_em_São_Paulo
em São Paulo teríamos ido parar à Cidade de Vesúvio' (...) (Ernani da Silva Bruno. História e tradições da cidade de
São Paulo).[17]
Torcedores do Palmeiras no Estádio Palestra Itália. O clube foi fundado por imigrantes em 1914 como Società
Sportiva Palestra Italia.
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Imigração italiana em São Paulo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_italiana_em_São_Paulo
10. DI LORENZO, A.L. - "Italianos em Taubaté: O Núcleo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
Colonial do Quiririm, 1890/1920". 2002. 65 folhas. Universidade de São Paulo. 2002 - p. 75.Versão
Dissertação (Mestrado em História Econômica) - digitalizada (https://www.yumpu.com/pt/document
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, /view/12680951/italianos-em-taubate-o-nucleo-
Universidade de São Paulo. 2002 - pp. 91 a 92, colonial-do-quiririm-raquel-glezer)
95.Versão digitalizada (https://www.yumpu.com 14. «Relatório da Agricultura - Estado de São Paulo -
/pt/document/view/12680951/italianos-em-taubate- 1900» (http://www.arquivoestado.sp.gov.br/pageflip
o-nucleo-colonial-do-quiririm-raquel-glezer) /prophp/main.php?MagID=773&MagNo=773).
11. DI LORENZO, A.L. - "Italianos em Taubaté: O Núcleo Páginas 138-139. Arquivo Público do Estado de São
Colonial do Quiririm, 1890/1920". 2002. 65 folhas. Paulo
Dissertação (Mestrado em História Econômica) - 15. [2] (http://www.arquitetura.eesc.usp.br/sspa/arquivos
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, /pdfs/papers/01542.pdf)
Universidade de São Paulo. 2002 - p. 28.Versão 16. Angelo Trento, Do outro lado do Atlântico: um século
digitalizada (https://www.yumpu.com/pt/document de imigração italiana no Brasil. Studio Nobel, 1989.
/view/12680951/italianos-em-taubate-o-nucleo- ISBN 852130563X, 9788521305637.
colonial-do-quiririm-raquel-glezer)
17. Franco Cenni (2003). [Digitalização parcial no Google
12. DI LORENZO, A.L. - "Italianos em Taubaté: O Núcleo Livros (http://books.google.com.br
Colonial do Quiririm, 1890/1920". 2002. 65 folhas. /books?id=4hECxprAkAoC&pg=PA327&
Dissertação (Mestrado em História Econômica) - dq=%22Ouve-se+falar+o+italiano+mais+em+S
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, %C3%A3o+Paulo+do+que+em+Turim%22&hl=pt-
Universidade de São Paulo. 2002 - pp; 28 e BR&sa=X&ei=nAm-UoXtK7OgsATSpoHQDQ&
29.Versão digitalizada (https://www.yumpu.com ved=0CEoQ6AEwAA#v=onepage&q=%22Ouve-
/pt/document/view/12680951/italianos-em-taubate- se%20falar%20o%20italiano%20mais%20em%20S
o-nucleo-colonial-do-quiririm-raquel-glezer) %C3%A3o%20Paulo%20do%20que%20em%20Turi
13. DI LORENZO, A.L. - "Italianos em Taubaté: O Núcleo m%22&f=false) Italianos no Brasil: "andiamo in
Colonial do Quiririm, 1890/1920". 2002. 65 folhas. 'Merica-"] Verifique valor |url= (ajuda). [S.l.]: EdUSP.
Dissertação (Mestrado em História Econômica) - p. 327. ISBN 8531406714
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