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Arquivo Ascom Impresso PDF
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DE PRODUTOS PERIGOSOS
NO MERCOSUL
Edição: 2012
-Classificação
1. Introdução 5
2. Transporte Terrestre de Produto Perigoso 6
2.1 O que é Produto Perigoso? 6
2.2 Conceito de Risco x Perigo 6
2.3 Classe de Risco e número ONU 7
2.4 Exigências aplicáveis 8
2.4.1 Documentação 8
2.4.2 Embalagens e Volumes 8
2.4.3 Sinalização das Unidades de Transporte 9
2.5 Objetivos dos Rótulos de Risco e dos Painéis
de Segurança 10
2.5.1 Nas Embalagens e Volumes 10
2.5.2 Nas Unidades de Transporte 10
3. Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos - GHS - 11
3.1 O que é GHS 11
3.2 Objetivos do GHS 11
3.3 Perigos e Pictogramas 12
4. Comparação entre os parâmetros utilizados para a
classificação de produtos para fins de transporte de
produtos perigosos e para o GHS 13
5. Os produtos terão a mesma classificação e mesmos
símbolos tanto para o GHS como para o transporte de
produtos perigosos? 14
6. Onde serão utilizados os Rótulos de Risco/ Pictogramas
no caso do transporte de produtos perigosos e no caso
do GHS? 16
7. Conclusões 17
8. Referências 18
SASOGIREP SAGRAC ED ETROPSNART ARAP AHLITRAC
1. Introdução
Esta cartilha tem como objetivo esclarecer aos envolvidos
na cadeia de transporte terrestre de produtos perigosos sobre a
classificação e a sinalização de riscos aplicáveis a tal atividade.
No Mercosul, esse tipo de transporte é disciplinado pelo
Acordo para a Facilitação do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos, aprovado no Brasil por meio do Decreto nº 1797/96,
complementado pelas Resoluções MERCOSUL/GMC/RES nº.
10/00 e nº. 82/00, respectivamente sobre fiscalização rodoviária
e ferroviária de transporte de produtos perigosos.
Tal Acordo fundamenta-se na
7ª Edição das recomendações do
Comitê de Peritos da Organização das
Nações Unidas – ONU, que constituem
o chamado Regulamento Modelo
da ONU – Orange Book . De forma
complementar, é utilizado também o
Acordo Europeu (ADR) para esse tipo
de transporte.
Será apresentada uma breve
introdução ao Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Substâncias Químicas – GHS, que também
é elaborado no âmbito da ONU, enfocando seus objetivos,
aplicações e modo de relacionamento com o transporte de
produtos perigosos.
5
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
6
CARTILHA SOBRE O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
COMBUSTÃO
ESP ONTÂNE A
2 6
7 – Materiais Radioativos
7
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
2.4.1 Documentação
Trens e veículos transportando produtos perigosos
somente podem circular portando os documentos exigidos:
CARTILHA SOBRE O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
Exigências aplicáveis:
• Ensaios de acordo com programa de avaliação da conformidade
conforme regulamentação de cada Estado Parte.
Marcação:
• Exibição do nome apropriado para embarque e do número
ONU correspondente, precedido das letras “UN” ou “ONU” em
cada volume.
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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
10
CARTILHA SOBRE O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
Explosivos
Perigos à Saúde
Toxicidade Aquática
12
CARTILHACARTILHA
PARA TRANSPORTE DE CARGAS
SOBRE O TRANSPORTE PERIGOSAS
DE PRODUTOS PERIGOSOS
PRODUTO A SER
CLASSIFICADO
Considerações sobre
meio ambiente
Perigos Físicos aplicados
ao transporte Classificação para fins
de transporte de
produtos perigosos
Definição de Classes
de Risco
13
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
14
CARTILHACARTILHA
PARA TRANSPORTE DE CARGAS
SOBRE O TRANSPORTE PERIGOSAS
DE PRODUTOS PERIGOSOS
apresentam ponto de
fulgor maior do que 35ºC,
mas não mantenham a
combustão.
Levando-se em conta
a ressalva realizada pela
legislação de transporte,
entende-se não haver
incoerência no caso de
certo líquido ser classificado
como inflamável nos
termos do GHS e não inflamável para transporte.
Cabe analisar também a questão dos riscos à saúde e ao
meio ambiente, que são considerados para uma classificação
de acordo com o GHS. Certos produtos podem apresentar não
só perigos à saúde (como irritação da pele e dos olhos), como
também perigo ao meio ambiente (como toxicidade aquática)
sem serem, por tais motivos, perigosos para o transporte.
Por último, mas não encerrando todas as possibilidades,
cabe apontar o caso de um produto apresentar perigo físico
e perigo à saúde em termos do GHS, mas somente o perigo
físico é considerado em termos de transporte.
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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
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CARTILHACARTILHA
PARA TRANSPORTE DE CARGAS
SOBRE O TRANSPORTE PERIGOSAS
DE PRODUTOS PERIGOSOS
7. Conclusões
A seriedade nas atividades que envolvem substâncias químicas
e perigosas é fundamental.
As exigências aplicáveis à atividade de transporte de produtos
perigosos visam agregar o maior nível de segurança possível para
a população e para o meio ambiente. Assim, é necessário que os
envolvidos no setor adquiram a consciência da necessidade de
cumprimento da legislação.
Os responsáveis pela legislação desta atividade não medem
esforços para mantê-la atualizada, coerente e corretamente aplicável.
Os projetos inovadores no país, como a implementação do
GHS, acompanham a tendência global e são imprescindíveis para
a manutenção do Brasil no mercado internacional e para agregar
confiabilidade ao consumidor e usuário no que diz respeito às
informações prestadas pelos fabricantes.
Como a legislação aplicável ao transporte de produtos perigosos
já se encontra consolidada e amplamente divulgada entre os envolvidos,
é importante que tais normas, ao tratarem de assuntos correlatos, não
pareçam incoerentes. Em verdade, elas se complementam.
O importante é entender como ambos os sistemas tratarão da
classificação e se apresentarão em termos visuais (comunicação dos
riscos por meio de pictogramas).
Também caberá esclarecer aos expedidores, aos fabricantes, aos
transportadores de produtos perigosos, à fiscalização rodoviária e ao
mercado consumidor de produtos químicos e perigosos, o diferente
objetivo de cada um e a coerência entre eles.
O entendimento dos sistemas por parte da cadeia de transporte
de produtos perigoso e dos consumidores de produtos químicos e
perigosos auxilia o país em seu desenvolvimento econômico, além de
colocá-lo no mesmo patamar dos países desenvolvidos no que diz
respeito a esclarecimento e presteza nas informações disponíveis à
população.
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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
8. Referências
Salienta-se que todas as informações aqui prestadas são
esclarecimentos aos interessados.
É necessária consulta aos textos legais aplicáveis para
obtenção das informações completas e detalhadas aplicáveis
a cada caso em questão.
Esta cartilha não substitui a legislação publicada em
veículo oficial.
• Acordo para Facilitação do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos no MERCOSUL, aprovado no Brasil por meio do
Decreto nº 1797, de 25 de janeiro de 1996
• Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos – GHS (ONU)
• Alvim, T; Amorim, R; O Sistema Globalmente Harmonizado
de Classificação e Rotulagem de Substâncias Químicas – GHS
e a legislação brasileira de transporte de produtos perigosos;
Revista ANTT; Vol 2; 2010 (www.antt.gov.br/revistaantt/tpl/_
asp/ArtigosCientificos.asp)
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