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Prática de Ensino

Material Teórico
O uso do livro didático

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Cruzeiro do Sul Virtual
O uso do livro didático

• O livro didático no Brasil


• O livro didático hoje
• O uso do livro didático em sala de aula
• Conclusão

·· Relacionar criticamente o uso do livro didático à aprendizagem em sala de aula.

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Unidade: O uso do livro didático

Contextualização

Observe o quadrinho no link abaixo:

Explore: http://iconoclastia.org/wp-content/uploads/2013/03/537220_460957897298117_1460885727_n.jpg

Pela imagem, conseguimos levantar algumas questões importantes. Você consegue


identificá-las?
São somente questões sobre preconceito?
Podemos dizer que ela transmite um mundo ideal ou próximo do aluno?
Quando falamos do livro didático, temos que ter em mente o público-alvo desse material e
quem o formula. Reflita sobre a questão!

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O livro didático no Brasil

Nesta unidade, vamos estudar um pouco sobre o livro didático, material pedagógico que
gera muitas discussões entre educadores, mas continua sendo principal apoio para professores
e alunos em todo o mundo. Focando no Brasil, vamos estudar os objetivos desse material, sua
presença e seu uso nas escolas.

Fonte: Banco de imagens da USP

Para iniciarmos nossos estudos, vamos tentar entender um pouco como o livro didático
chegou às escolas brasileiras. Resgatar o histórico do livro didático não é fácil, pois não há
estudos sobre seu passado como esclarece Freitag (1993):

O livro didático não tem uma história própria no Brasil.


Sua história não passa de uma sequência de decretos, leis e
medidas governamentais que se sucedem, a partir de 1930,
Diálogo com o Autor de uma forma desordenada, e sem a correção ou a crítica de
outros setores da sociedade [...] (FREITAG, 1993, p.11).

Somente em 1930, a produção do livro didático, próximo do que conhecemos hoje, foi
mais efetiva por meio de dos decretos e comissões realizados para a divulgação e distribuição
dos livros didáticos. Nesse período, acontecia, no país, uma transformação política e social,
que influenciará na produção desse material.

Freitag (1993) aponta a influência nos livros referentes às


“mudanças estruturais ocorridas na sociedade brasileira
desde o Estado Novo até a ‘Nova República’” (FREITAG,
1993, p.11). Em seu livro “O livro didático em questão”,
a autora aborda os decretos, leis e comissões que foram
Você sabia? criados durante o processo de implantação do livro didático
nas escolas brasileiras.
Realize a leitura para aprofundamento do tema.

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Unidade: O uso do livro didático

Durante esse período, o Governo dispunha de grande controle sob o livro didático e dava
importância para sua distribuição, pois, ainda segundo Freitag, havia a percepção de que
era “necessário compensar – via políticas públicas – as desigualdades criadas por um sistema
econômico e social injusto, com enormes discrepâncias socioeconômicas entre ricos e pobres”
(FREITAG, 1993, p.19).
Atualmente, encontramos um material diferente nas escolas, mas que, ainda, carrega
resquícios de seus antecessores, não só na questão de intervenção do Estado, como também
nas questões ideológicas e de formulação, além do uso tradicional. É desse material que vamos
tratar a partir de agora.

O Estado mantém, ainda hoje, controle sobre o conteúdo


dos livros didáticos, mas a escolha do livro é dos professores,
como veremos mais adiante. Você concorda com esse
controle do Estado?
Reflita
Reflita um pouco sobre as implicações que essa decisão
pode causar cotidiano da sala de aula.

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O livro didático hoje

As principais discussões em torno do livro didático são sobre seu conteúdo, sua formulação
e suas formas de uso. Enquanto alguns professores apoiam o uso do material e o utilizam
como ferramenta em salas de aula, outros discordam por diversos motivos, entre os quais os
principais são: consideram o livro didático um material limitado ou não concordam com os
métodos apresentados.

Você, provavelmente, já teve contato com livros didáticos


durante os anos iniciais de sua educação. Acredita que o
Reflita livro tenha sido um material importante para estudar?

Quando falamos sobre o conteúdo e o controle do Estado, que, como vimos, teve início há
muito tempo, percebemos duas principais questões entrelaçadas:
• As editoras seguem as instruções dadas a partir do currículo, como os PCNs –
Parâmetros Curriculares Nacionais –, garantindo que o Estado continuará comprando
suas publicações. Porém, ao fazerem uso dos currículos, o que chega ao livro didático é
o mínimo de conteúdo (FREITAG,1993).
• Há a questão ideológica – talvez, a mais polêmica das questões – que inclui os objetivos
do Estado, as escolhas da editora e autor e a escolha do professor.
Para iniciarmos essa discussão, vamos primeiro tentar achar uma definição para o livro
didático que conhecemos hoje. O que é afinal um livro didático?
Bittencourt (2004) define o livro didático como um depositário de conteúdos, um instrumento
pedagógico, um veículo de sistemas de valores e ideologias, e antes de tudo uma mercadoria, e
tem sido assim há muito tempo, cabendo ao professor a tarefa de trabalhar, da melhor forma
possível, esse material.
Como instrumento pedagógico de apoio do professor, o livro didático é também um
“depositário de conteúdos”, uma vez que as informações contidas neles vêm de forma
sucinta para os alunos, diferente de textos técnicos acadêmicos, usando uma linguagem mais
apropriada para o estudante. Além disso, a transmissão do conteúdo, de forma sistematizada,
facilita o trabalho do professor e a compreensão do estudante, o qual, muitas vezes, dispõe de
pouco tempo saber sobre determinados assuntos.
Quando falamos na questão de transmissão de valores e ideologias presentes nos livros
didáticos, estamos nos referindo ao fato de os textos e as imagens passarem mensagens,
muitas vezes, estereotipadas, de terminadas culturas, com valores de grupos dominantes
(BITTENCOURT, 2004, p.72). A escolha do conteúdo e a forma como ele será tratado
passam por diversos profissionais, desde os autores dos textos aos responsáveis pelas
imagens. Determinada forma de apresentação pode deixar claro qual a linha ideológica por
traz dessa publicação, a escolha de uma imagem, de uma palavra ou das referências do texto
trazem uma mensagem.

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Unidade: O uso do livro didático

Como já deve ter observado, voltamos a falar da ideologia presente no livro didático.
Então, vamos aprofundar um pouco mais essa questão.
Vimos que o estado mantém o controle sobre o currículo escolar e sobre o livro didático.
Portanto, o conteúdo seguirá as “tendências políticas” de um determinado Governo ou grupo.
Isso acontecia, principalmente, quando a decisão da escolha do livro didático não era realizada
pelo professor, o que já acontece atualmente. Porém, ainda é o Estado que vai selecionar qual
livro estará na lista para ser escolhido. Assim, há o conflito entre o que o Estado espera do
livro didático e o que o professor acredita ser o melhor.
O conteúdo selecionado para aquele livro, as formas como ele será exposto, a escolha das
imagens, das palavras, dos autores, tudo isso deve ser levado em consideração, pois nessas
escolhas está a ideia de determinados grupos, que se propaga, assim como os valores e a visão
de mundo, os quais são, muitas vezes, distantes da realidade da criança que o usará.
Porém, não é só por meio da escolha feita pelo autor, pela editora e pelo Estado que esse
livro será selecionado e transmitirá informação ao aluno, mas sim a preferência do professor,
pois ele trabalhará com o material em sala de aula, ele poderá indicar ao aluno o que acha
ideal ou não.
Então, temos mais um ponto de destaque: o professor. Mas vamos tratar dele mais adiante.

Você como acha que ocorre a transmissão de uma


ideia a partir de um livro? É possível formular um livro
Reflita didático sem considerar a ideologia?

Escolher um material didático não é fácil com as inúmeras possibilidades que hoje vivemos
em um mundo, em que as informações chegam mais facilmente. Os livros didáticos vêm
apresentando diversas formulações, porém há “uma dificuldade teórica e técnica de definir a
qualidade de um livro didático, o que dificulta a elaboração de critérios de avaliação adequados”
(FREITAG, 1993, p.41).
Assim, o livro didático, sem um controle mais específico de qualidade, continua sendo o
vilão para a indústria editorial, o que faz dele uma mercadoria bem valiosa se levarmos em
consideração os programas governamentais, uma vez que as editoras têm certeza de que
terão mercado para seus produtos, independente dos valores ideológicos. Além disso, há uma
tradição nas escolas, públicas ou privadas, de que o livro didático é essencial. Vejamos o que
diz Circe Bittencourt:

O livro didático, no entanto, continua sendo material


didático referencial de professores, pais e alunos, que
apesar do preço, consideram-no referencial básico
para o estudo; em todo início de ano letivo as editoras
Diálogo com o Autor continuam colocando no mercado uma infinidade
de obras, diferenciadas em tamanho e qualidade.
(BITENCOURT, 2004, p. 71).

Assim, mesmo com o controle discutível do Estado, da ideologia e das escolhas, é visível que
o livro didático permanecerá nas escolas, ainda que a tecnologia continue avançando, pois ele
é uma ferramenta prática para o dia a dia do professor e do aluno.

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O uso do livro didático em sala de aula

Como vimos, a escolha de um livro didático não é fácil, envolve fatores externos ao seu uso
em sala de aula e seu modo de ser utilizado será reflexo de uma seleção em duas “instâncias”:
o Estado e o professor. A escolha do material, adequado às suas necessidades e ao seu projeto
pedagógico, cabe à equipe pedagógica e aos professores que farão uso desse livro adotado.
Porém, não é só o material que deve ser levado em consideração, mas a forma como ele será
trabalhado em sala de aula.

Atualmente, essa escolha de livro didático nas escolas públicas é feita por meio de do PNLD
– Programa Nacional do Livro Didático –, ou seja, o principal programa do Governo Federal,
referente aos livros didáticos e sua distribuição nas escolas públicas. O objetivo é “subsidiar o
trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos
aos alunos da educação básica”. A partir de uma seleção de obras avaliadas pelo Ministério
da Educação (MEC), que publica um Guia de Livros Didáticos, os professores e a equipe
pedagógica fazem a escolha que “deve ser adequada ao projeto político-pedagógico da escola;
ao aluno e professor; e à realidade sociocultural das instituições”, segundo o site da Fundação
Nacional de Desenvolvimento da Educação:

Explore: http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico

No site da FNDE – Fundação Nacional de Desenvolvimento


da Educação –, é possível saber mais sobre o programa e
Você sabia? verificar o Guia de Livros Didáticos.

Ainda sobre a escolha de material, temos outra questão problemática: a formação


dos professores. Freitag (1993) aponta que essa questão é pouco discutida nas pesquisas
realizadas sobre o uso do livro didático, porém deve ser levada em consideração. O professor
precisa se atualizar e ser leitor ativo para poder trabalhar da melhor forma possível o livro
didático, impedindo-o de ser um simples mediador “dos conteúdos ideológicos veiculados
pelos livros didáticos” (FREITAG, 1993, p.111). Uma boa formação do professor também
impedirá que o livro funcione como “o modelo-padrão, a autoridade absoluta, o critério
último de verdade” (idem).

O livro deve ser visto como um auxiliador para o professor, mas só como ferramenta de
trabalho. Cabe ao professor utilizar todos os recursos, textos e imagens, para fazer melhor
aproveitamento do material, fornecendo não só conteúdo, mas autonomia para o aluno buscar
seu conhecimento (BITTENCOURT, 2004). Sabemos das limitações que o livro didático
oferece, mas isso não deve ser visto como algo totalmente negativo, e sim um motivo para o
professor poder usar seus conhecimentos e métodos próprios de ensino.

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Unidade: O uso do livro didático

Os usos que os professores e alunos fazem do livro didático são


variados e podem transformar esse veículo ideológico e fonte de lucros
e editoras em instrumento de trabalho mais eficiente e adequado às
Diálogo com o Autor necessidades de um ensino autônomo. (BITTENCOURT, 2004, p.73)

É preciso aproveitar os textos dos livros didáticos


que tentam, de alguma forma, transformar o que seria
um texto acadêmico em algo mais próximo do aluno.
Principalmente, quando falamos das áreas de ciências
humanas como História, Sociologia e Filosofia. Cabe
não somente ao professor essa tarefa, mas também ao
aluno a capacidade de transformar essas informações em
conhecimento, como aponta Circe Bittencourt no final
de seu artigo sobre o uso do livro didático: Fonte: Ivan Cabral/ivancabral.com

O livro pode ser transformado nas mãos do professor e passar


por mutações consideráveis. Os textos dos livros, muitas vezes,
considerados áridos e pouco motivadores para alunos, que cada vez
mais se informam por imagens da mídia, podem referenciar outra
relação entre texto e imagem. Assim sendo, fazer os alunos refletirem
sobre as imagens que são postas diante dos olhos deles é uma das
tarefas urgentes da escola e cabe ao professor criar as oportunidades,
Diálogo com o Autor em todas as circunstâncias, sem esperar a socialização de suportes
tecnológicos mais sofisticados para as diferentes escolas e condições
de trabalho que enfrenta, considerando a manutenção das enormes
diferenças sociais, culturais e econômicas pela politica vigente.
(BITTENCOURT, 2004, p.89)

E o uso do livro pelo aluno? Vimos, até agora, as questões relativas à escolha do livro
didático pelo Estado e pelo professor. Agora, veremos como os resultados dessas escolhas
podem refletir no aluno e como esse faz ou deveria fazer o uso do Livro didático.
Sabemos que não é uma tarefa fácil, principalmente se levarmos em consideração, essa
nova geração, cada vez mais conectada, que consegue informações rapidamente, mas
raramente as transformam em conhecimento. Então, como fazer para aproximar os alunos
do livro didático e tornar essa ferramenta tão atrativa quanto um tablet ou um computador?

Fonte: Thinkstock/Getty Images

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Partimos do ponto já discutido que o professor deve fazer a escolha de um livro didático que
atenda às suas necessidades e que, feita essa seleção, cabe ao professor trabalhar o material
da melhor forma possível.
Associar o livro didático a outras ferramentas, talvez, seja uma das soluções para tornar
o livro didático ainda mais interessante. Se a escola dispõe de outros recursos, é preciso
aproveitá-los para desenvolver outros tipos de linguagem, transmitindo e dando a possibilidade
de o aluno construir seu conhecimento.
Explorar melhor as imagens que estão no livro, para que elas não sejam mera ilustração
(BITTENCOURT, 2004), é outra forma de tornar o livro didático não só um auxiliador, mas
também uma fonte, um documento. Assim, a imagem deixa de ser ilustração e passa a ser lida
de mesmo modo como o texto (idem).

Dessa forma, para introduzir o aluno na leitura de imagens


dos livros didáticos, é importante, inicialmente, buscar
separar a ilustração do texto, isolando-a para iniciar uma
observação ‘impressionista’, sem interferências iniciais
da interpretação do professor ou das legendas escritas.
Diálogo com o Autor Trata-se de um momento em que o observador fará uma
leitura geral da ilustração, deixando fluir as relações que
estabelece entre o que está vendo e as outras imagens.
(BITTENCOURT, 2004, p.86-87)

Freitag (2003) aponta, ainda, a necessidade de incluir, junto ao livro didático, o uso de livros
de literatura, para despertar no aluno o hábito da leitura, motivando-o a ler outros livros além
daqueles usados em sala de aula.

A revista Nova Escola publicou uma matéria sobre o hábito de ler em sala de aula.
A reportagem pode ser acessada no site da revista:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/importancia-leitura-sala-aula-fluencia-leitora-748409.shtml

Assim, o uso do livro didático torna-se uma boa ferramenta de ensino e, mesmo com todos
os problemas que ele pode apresentar, ainda, é uma das principais ferramentas pedagógicas
nas escolas. O que fará o diferencial em seu uso é forma como será aproveitado pelo professor
e, principalmente, pelo aluno.

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Unidade: O uso do livro didático

Conclusão

Ao longo desta unidade, foram destacadas algumas questões referentes ao livro didático,
apontando não apenas suas formas de uso, mas os processos que o envolvem. É preciso ter
em mente que esse material, ainda, merece muito estudo, principalmente, no que se refere
ao seu uso pelos alunos. Freitag, que realizou uma pesquisa sobre as pesquisas dos livros
didáticos, aponta que esse é um dos problemas menos explorados pelos pesquisadores e
merece mais atenção (FREITAG, p.123). Afinal, o trabalho realizado com eles pode oferecer
para as pesquisas um indicador de como o livro didático tem sido utilizado em sala de aula,
além de auxiliar a responder às questões relativas à formulação do material e ideologia.
Além disso, é preciso compreender que não é possível estudar somente o livro didático.
Há fatores externos que influenciarão o seu uso, o que torna necessário um “mapeamento
das estruturas de poder e econômicas da sociedade brasileira para que compreendamos o seu
funcionamento” (FREITAG, p.127).
A estrutura educacional brasileira também reflete no uso do livro didático. Para que ele se
torne uma ferramenta melhor, será preciso reformular muito nosso currículo escolar e analisar
os métodos que são aplicados em sala de aula (FREITAG, p.136).
Como vimos, para que o livro didático se torne uma ferramenta mais forte em sala de aula
de forma positiva, é preciso haver um professor qualificado, que se atualize. Mas para que
esse profissional possa realizar cursos é necessário ter uma qualificação melhor. Freitag(1993)
defende que as universidades devem oferecer cursos de reciclagem para os professores e, de
fato, atualmente, algumas já oferecem cursos, alguns inclusive online. Porém, para que esse
professor possa fazer essa reciclagem é necessário que a carga horária de trabalho dele seja
alterada. Isso revela, então, mais um problema na estrutura educacional do Brasil.
Também, apontamos a necessidade de aproveitar melhor o livro didático, utilizando outros
materiais didáticos que o complementem. Quando falamos em outras ferramentas pedagógicas,
não estamos tratando necessariamente de artefatos tecnológicos, mas sim de livro diferente,
mapas, globos, dicionários, filmes etc., os quais podem tornar a aula e o livro didático mais
interessantes.
Precisamos ter em mente que, muitas vezes, o livro didático será o único livro que chegará
a uma criança, principalmente, naquelas de condições sociais mais precárias. Por esse motivo,
é de suma importância que o livro didático seja de qualidade (FREITAG, 1993, p.138), para
oferecer aos alunos uma educação básica melhor que desperte neles o gosto pela leitura e,
principalmente, pelos estudos.

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Material Complementar

Existem muitos materiais sobre o uso de livro didático nas escolas, muitas pesquisas foram
realizadas a respeito desse material, que nos oferece diversas possibilidades de estudos. Abaixo,
seguem algumas indicações, além da bibliografia utilizada ao longo da unidade estudada.

Livros:
Ideologia no livro didático – Ana Lúcia Faria faz um estudo sobre como o conceito de
trabalho é abordado nos livros didáticos em escolas públicas e privadas (FARIA, Ana Lucia
Goulart. Ideologia no livro didático. São Paulo: Cortez, 1984.).
A política do livro didático – João Batista Oliveira faz uma análise dos programas
relacionados aos livros didáticos (OLIVEIRA, João Batista Araújo; GUIMARÃES, Sônia
Dantas Pinto. A Política do Livro Didático. São Paulo: Summus; Campinas: Ed. da
Universidade Estadual de Campinas, 1984).

Sites:
A dissertação de mestrado de Kátia P. Mantovani – Um estudo sobre o PNLD e o
impacto dele nas escolas publicas – Disponível online pela biblioteca de teses da USP:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-24112009-152212/pt-br.php
A história de um livro didático – veja essa animação, interessante sobre o processo
de um livro didático, da editora até o aluno:
http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/historia-livro-didatico-mec-pnld-532344.shtml

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Unidade: O uso do livro didático

Referências

BITTENCOURT, Circe Maria. O saber histórico em sala de aula. São Paulo: contexto,
2004.

BITTENCOURT, Circe Maria. Autores e editores de compêndios e livros de leitura


(1810-1910). Educação e pesquisa. V. 30, n.3, p. 475-491, set./dez. 2004.
Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27953/29725

FREITAG, Barbara; RODRIGUES, Valéria; COSTA, Wanderley Ferreira. O livro didático


em questão. São Paulo: Cortez, 1993.

Sites:

MEC – Ministério da Educação


http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=668id=12391option=com_contentview=article

Portal FNDE – Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação


www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico

Revista Nova Escola


http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/importancia-leitura-sala-aula-fluencia-
leitora-748409.shtml

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Anotações

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