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PARASITOLOGIA
Protozoologia Entomologia Helmintologia
Casos Clínicos Medicina do Viajante

MAC PR e QSC
Parasitologia Clinica URIA-FFUL
PARASITOLOGIA
Casos Clínicos Medicina do Viajante
MAC PR e QSC
PROTOZOOLOGIA
 Género Plasmodium
 Género Tripanosoma
 Género Leishmania
 Género Toxoplasma
 Flagelados e ciliado
 Amibas
 Coccídeos
MAC PR e QSC
Flagelados e ciliado
Giardia intestinalis = Lamblia intestinalis
Chilomastix mesnili
Retartomonas intestinalis = Embadomonas intestinalis
Enteromonas intestinalis
Trichomonas vaginalis
Trichomonas elongata = Trichomonas tenax
Trichomonas intestinalis = Pentatrichomonas hominis
Balantidium coli
MAC PR e QSC
Flagelados
Formas vegetativas e quistos
MAC PR e QSC
Flagelados
Giardiose (Giardíase)
protozoose intestinal cosmopolita,
devida a
Giardia intestinalis/duodenalis
frequente em zona tropical
responsável pela
diarreia do viajante.
MAC PR e QSC
G. intes)nalis, Lamblia intes)nalis DIAGNÓSTICO
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Do ponto de vista epidemiológico e de controle da doença,
vale lembrar que os portadores assintomáticos são os
transmissores da doença, uma vez que eliminam cistos nas
fezes.
Existência de resposta imune por parte do hospedeiro, tanto

celular quanto humoral, e contra os dois estágios do ciclo de
vida abre a possibilidade do controle ser feito via o
desenvolvimento de vacinas.
A existência de variação antigénica é desfavorável, mas

estes estudos apontam já para alguns antígénios candidatos
a alvo, em especial para a forma de quisto ou durante o
enquistamento.
Giardiose
Clínica - “doença das mãos sujas”
 diarreia abundante (10 fezes/dia), amareladas

 epigastralgias evocando úlcera do estômago
 dores difusas
 náuseas
 timpanização (“toc-toc”, dialatação abdominal)
 malabsorção intestinal
MAC PR e QSC
Flagelados
Formas vegetativas e quisto
MAC PR e QSC
PR e QSC
URIA-FFUL
Giardiose
Epidemiologia
Giardia intestinalis
Lamblia intestinalis
Giardia duodenalis
formas quísticas
12µ x 8µ com 4 núcleos
MAC PR e QSC
Giardiose
Diagnóstico
exame parasitológico de fezes
tubagem duodenal (evasivo)
entero-teste (ingestão de uma cápsula de gelatina
presa a um fio; 30 min. retirar o fio e M.O.)
MAC PR e QSC
Giardiose
Tratamento
 derivados imidazolados
• tinidazol
• metronidazol
• albendazol
doença altamente contagiosa! Tratar também os

portadores assintomáticos e toda a família em caso de
reinfestação familiar
MAC PR e QSC
Flagelados
Tricomonoses
 protozoários flagelados do tracto urogenital e

digestivo
 cosmopolitas
 transmissão veneriana
MAC PR e QSC
Flagelados
Esquema diferentes Trichomonas
MAC PR e QSC
Tricomonoses
 flagelado ovoide
 móvel com 4 flagelos
 10 a 15 µm
MAC PR e QSC
Clínica mulher
Clínica homem
• vulvo vaginite aguda
• assintomática
• leucorreia
• uretrite (ejaculação de sg)
• malcheirosa
• envolvimento prostático
• prurido vaginal (PSA aumentada, tb comum na
bilharzioze - Schistosomose)
MAC PR e QSC
Tricomonoses
Trichomonas vaginalis - Diagnóstico
exame a fresco :
exsudado vagina (leucocitos +++)
exsudado uretral
MAC PR e QSC
Tratamento
 Fasigyne
 Fragyl
 Flagentyl
 Tratar o parceiro
MAC PR e QSC
PROTOZOOLOGIA
 Amibas
 Coccídeos
MAC PR e QSC
Balantidiose
Parasita
Balantidium coli
Protozoário ciliado de 30
a 200 µm x 20 a 70 µm
Quisto arredondado
50 µm x 60 µm com
macronucleo e
micronucleo
MAC PR e QSC
Balantidiose
Repartição geográfica
Cosmopolita
América Central
América do Sul
Médio Oriente
MAC PR e QSC
Balantidiose
Ciclo
Porco (salsichas) Homem
quistos
tecidos (necrose)
MAC PR e QSC
Balantidiose
Clínica
 Numerosos portadores assintomáticos

 Colite crónica
 Diarreia
 Sindroma disentérico com emagrecimento
MAC PR e QSC
Balantidiose
Diagnóstico
 Exame parasitológico de fezes
 Rectoscopia
mucosa vermelha com ulcerações
MAC PR e QSC
Balantidiose
Tratamento Profilaxia
ciclinas higiene geral
MAC PR e QSC
PROTOZOOLOGIA
 Amibas
 Coccídeos
MAC PR e QSC
Amibas
 Entamoeba histolytica
 Entamoeba coli
 Endolimax nanus
 Iodamoeba butschlii
 Dientamoeba fragilis
 Entamoeba hartmani
 Entamoeba polecki
MAC PR e QSC
Amibas
Formas vegetativas
Esquema
MAC PR e QSC
Amibas
Quistos
esquema
MAC PR e QSC
PR e QSC
URIA-FFUL
Amibose
Amibíase (nomenclatura antiga)
 doença cosmopolita de contaminação fecal

 zona tropical
 estritamente humana
 provoca problemas intestinais e hepáticos
 protozoário Entamoeba histolytica

MAC PR e QSC
Amibose
Entamoeba histolytica
forma minuta 12 a 15 µm, móvel num só sentido

agente de infestação
forma histolítica 20 a 30 µm, móvel em todas as direcções

agente patogénico
forma quística 12 a 14 µm, imóvel, redonda com 4 núcleos

agente de transmissão
MAC PR e QSC
Amibose
fezes
forma minuta
forma histolítica
quistos
MAC PR e QSC
Amibose
Ciclo não patogénico Ciclo patogénico

 quistos  forma minuta
 intestino  agride a mucosa intestinal
 forma minuta  alimenta-se de hemácias

(forma histolítica)
 multiplicam-se
 abcesso em forma“ botão de
 arredondam-se
camisa”
 imobilizam-se
 ulceração da parede
 núcleos 1, 2 ou 4
 emissão de muco e de sangue
MAC PR e QSC
Amibose
Ciclo
- forma minuta, não
patogénica
MAC PR e QSC
Amibose
Fisiopatologia - forma
histolítica, patogénica
 ulceração da mucosa
 abcesso em “botão de camisa”
 passando para a circulação
atinge o fígado, pulmões

cérebro
MAC PR e QSC
Amibose
Clínica
 Disenteria amibiana
 Amibose hepática
 Amibose pulmonar
 Amibose encefálica
MAC PR e QSC
Amibose
Disenteria amibiana
Entamoeba histolytica – forma hematófaga
“mal estar digestivo”
cólicas
tenesmo (só vontade de defecar - muco e sangue)
fezes numerosas com sangue e muco
MAC PR e QSC
Amibose
Disenteria amibiana
Evolução para a cura, se tratada
hemorragias
perfurações
oclusões Complicações
ameboma (reacção granulomatosa, inflamatóiria, no intestino)
colite meta - amibiana
MAC PR e QSC
Amibose
Disenteria amibiana Diagnóstico
 Hemograma - NFS nada de característico

 VS aumentada
 Irritação cólica aspecto em “pilhas de pratos”
 Úlceras em “corte de unha” com muco e sangue

 Exame parasitológico de fezes aquecidas em placa
mostram as formas hematófagas em actividade
MAC PR e QSC
Amibose
Amibose hepática
 é uma hepatite amibiana
 estado congestivo, inflamatório, abcesso (líquido de
chocolate)
 secundária a uma amibose intestinal, conhecida

ou desconhecida
MAC PR e QSC
Amibose Hepática
Sinais clínicos Sinais paraclínicos
• NFS - 20.000 brancos
• hepatomegalia
• anemia
• dores da região hepática • VS aumentada
• diminuição da amplitude
• febre
do diafragma (por não
conseguir inspirar, leva a dor
no hipocôndrio dto)
 líquido em caso de abcesso
 se puncionado, pus cor
MAC
Parasitologia Clinica
chocolate, sem amibas PR e QSC
URIA-FFUL
Amibose
Amibose pulmonar No estadio de abcesso
 dispneia  expectoração aumenta
 febre  pode tornar-se hemorrágica
 dores toráxicas  vómito cor de chocolate,
 tosse onde raramente se

encontram amibas
MAC PR e QSC
Amibose
Amibose encefálica
• mais rara
• sintomatologia meníngea
MAC PR e QSC
Amibose
Profilaxia - mais uma doença de mãos sujas!
 Medidas de higiene individuais e colectivas

lavagem das mãos
lavagem dos legumes e frutos
evitar as moscas
 Evitar desequilíbrios intestinais
 Evitar alimentos irritantes para o tubo digestivo
MAC PR e QSC
Amibose
Tratamento
Amebicidas de contacto Ipeca e Emetina
Amebicidas tecidulares D.H.E. (di-hidro-emetina)
Amebicidas mistos Imidazolados
Flagyl, Fasigyne
MAC PR e QSC
PROTOZOOLOGIA
 Amibas
 Coccídeos - oocistos!
MAC PR e QSC
CR
YP
TO
SP
OR
IDI
U
M
CR
YP
TO
SP
OR
IDI
U
M
Criptosporidiose
Cryptosporidium parvum
Fezes
(Pesquisa de oocistos
nas fezes
Coloração de Ziehl N. Modificada)
Cryptosporidium parvum
Isospora belli
MAC PR e QSC
Isosporose
Isospora belli (oocisto ovalado com 2 esporozoitos)
Fezes
MAC PR e QSC
Microsporidiose
Enterocytozoon bieneusi
Fezes
Urina IF LBA
lavado bornco alveolar)
MAC PR e QSC
Ciclosporose
 Elemento esférico
de 10 micras,
envolvido por uma
dupla membrana
com uma mórula
esverdeada no
centro, contendo
vários grânulos
refringentes.
MAC PR e QSC
Cyclospora cayetanensis
MAC PR e QSC
DIAGNÓSTICO
 Exame
parasitológico de
fezes
Exame directo com

objectiva de maior
aumento (x630) (halo
refringente que parece uma
cápsula)
MAC PR e QSC
DIAGNÓSTICO
 Exame parasitológico
de fezes
Exame ao microscópio de
fluorescência - a
Cyclospora cayetanensis
tem Auto-fluorescência
MAC PR e QSC
DIAGNÓSTICO
 Exame
parasitológico de
fezes
coloração de Ziehl-
Neelsen modificado,
em esfregaço fino
MAC PR e QSC
Blastocistose
Blastocystis hominis
Fezes
MAC PR e QSC
PARASITOLOGIA
Próxima aula
quinta-feira!
Amanhã - Prática:
Protozoários
intestinais e
Casos Clínicos Medicina do Viajante urogenitais e
REVISÕES!
MAC PR e QSC

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Casos Clínicos Medicina do Viajante

Retartomonas intestinalis = Embadomonas intestinalis

Trichomonas elongata = Trichomonas tenax

Trichomonas intestinalis = Pentatrichomonas hominis

frequente em zona tropical

Existência de resposta imune por parte do hospedeiro, tanto

A existência de variação antigénica é desfavorável, mas

 diarreia abundante (10 fezes/dia), amareladas

Formas vegetativas e quisto

exame parasitológico de fezes

tubagem duodenal (evasivo)

entero-teste (ingestão de uma cápsula de gelatina

presa a um fio; 30 min. retirar o fio e M.O.)

doença altamente contagiosa! Tratar também os

 protozoários flagelados do tracto urogenital e

Esquema diferentes Trichomonas

 móvel com 4 flagelos

Trichomonas vaginalis - Diagnóstico

Porco (salsichas) Homem

 Numerosos portadores assintomáticos

 Exame parasitológico de fezes

mucosa vermelha com ulcerações

ciclinas higiene geral

Amibíase (nomenclatura antiga)

 doença cosmopolita de contaminação fecal

 provoca problemas intestinais e hepáticos

 protozoário Entamoeba histolytica

forma minuta 12 a 15 µm, móvel num só sentido

forma histolítica 20 a 30 µm, móvel em todas as direcções

forma quística 12 a 14 µm, imóvel, redonda com 4 núcleos

Ciclo não patogénico Ciclo patogénico

 forma minuta  alimenta-se de hemácias

atinge o fígado, pulmões

tenesmo (só vontade de defecar - muco e sangue)

fezes numerosas com sangue e muco

 Hemograma - NFS nada de característico

 Úlceras em “corte de unha” com muco e sangue

 é uma hepatite amibiana

 estado congestivo, inflamatório, abcesso (líquido de

 secundária a uma amibose intestinal, conhecida

 dispneia  expectoração aumenta

 febre  pode tornar-se hemorrágica

 dores toráxicas  vómito cor de chocolate,

 tosse onde raramente se

 Medidas de higiene individuais e colectivas

Amebicidas de contacto Ipeca e Emetina

Amebicidas tecidulares D.H.E. (di-hidro-emetina)

Amebicidas mistos Imidazolados

Isospora belli (oocisto ovalado com 2 esporozoitos)

Exame directo com

Protozoologia Entomologia Helmintologia

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