Você está na página 1de 7

Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

ASPP/PSP exige direito à greve, Governo diz não

sexta-feira, 21 de Abril de 2006 | 21:12

Diário Digital / Lusa

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) entregou hoje ao Governo uma
moção a exigir o direito à greve para a classe, mas o secretário de Estado José Magalhães
observou que «constitucionalmente» tal não é possível.

A ASPP/PSP organizou hoje uma concentração e um desfile de polícias desde a «Voz do


Operário» até à Praça do Comércio, em Lisboa, onde se situa o Ministério da Administração
Interna (MAI), com dois objectivos: assinalar os 17 anos sobre a manifestação de polícias que
ficou conhecida por «Secos e Molhados» e fazer exigências ao Governo no sentido de
melhorar as condições de trabalho e garantir mais direitos para a classe.

No final da «jornada de luta», uma delegação da ASPP entregou uma moção reivindicativa no
MAI que tinha sido aprovada por unanimidade na reunião na «Voz do Operário».

«Consagração do direito à greve; instituição do já há muito prometido subsídio de risco;


dotação da PSP com veículos em número suficiente, adequados à actividade de patrulha e de
perseguição, bem como de armamento apropriado, e aprovação de um horário semanal de
trabalho de 35 horas» são algumas das reivindicações constantes da moção.

Outras exigências são o «reconhecimento do direito à remuneração por horas extraordinárias;


revisão do regulamento de assistência na doença, abarcando a beneficiação do cônjuge; e
obras de requalificação urgentes em esquadras».

Na moção propõe-se, também, ao Governo «a abertura de um verdadeiro diálogo com a ASPP,


através de reuniões programadas, participação em grupos de estudos e do seu prévio parecer
sobre legislação respeitante ao estatuto profissional» dos polícias.

«Os profissionais da PSP confiam» que o MAI «saberá dar uma resposta positiva, pelo menos
até fins de Maio, ao quadro de aspirações ora apresentadas», refere-se na moção.

Se tal não acontecer, a ASPP diz que apresentará «reclamações» junto das instâncias
comunitárias e judicativas, através do Conselho Europeu dos Sindicatos de Polícia, de que é
membro.

A moção foi entregue pessoalmente ao secretário de Estado adjunto e da Administração


Interna, José Magalhães, por uma delegação sindical, seguindo-se uma reunião.

No final do encontro, José Magalhães disse aos jornalistas que, quanto ao reclamado direito à
greve, «constitucionalmente não é possível e não faz sentido alterar».

A lei do associativismo sindical nas forças de segurança veda o direito à greve aos profissionais
do sector.
Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

Quanto às restantes reivindicações, o secretário de Estado prometeu que «o Governo vai


analisar os direitos sociais» exigidos, «em diálogo com os sindicatos».

José Magalhães reconheceu que «há uma política de investimentos nas forças de segurança
que carece de reforços», mas frisou que «está a ser feita principalmente em áreas sensíveis»
da PSP e da GNR.

Citou, entre outros exemplos, a aquisição de novas viaturas, coletes anti-balísticos e de novas
armas para as forças de segurança, assim como novo material informático.

«Não podemos é fazer em seis meses ou num ano o que não foi feito durante anos por
Governos anteriores», salientou José Magalhães.

Outro projecto realçado pelo secretário de Estado foi «o reordenamento das competências
territoriais das forças de segurança, para racionalizar meios».

O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, em declarações aos jornalistas, manifestou-se


«renitente» sobre os resultados da reunião com José Magalhães, alegando que o governante
«não se comprometeu com prazos para a execução de vários projectos», nomeadamente
quanto à reparação das esquadras degradadas.

No próximo dia 07 de Junho sindicatos e associações profissionais das forças de segurança


voltam a manifestar-se em Lisboa para reivindicar melhores condições de trabalho e diálogo
com o Governo.

A iniciativa é da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos


Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que engloba estruturas - entre as quais a
ASPP - da PSP, GNR, Polícia Marítima, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Guarda Prisional.
Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

Sindicato da PSP aprova texto sobre direito à greve para


levar à AR

Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2006 | 19:03


Diário Digital / Lusa

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia da PSP ASPP/PSP) aprovou hoje


um texto que irá ser entregue na Assembleia da República a solicitar ao Governo
que reconheça legalidade do direito à greve.

Numa conferência de imprensa da ASPP/PSP, que decorreu hoje à tarde em Faro, os


representantes daquele sindicato anunciaram que a partir de hoje vai circular um abaixo-
assinado para reunir «cerca de 35 mil assinaturas» com o objectivo de levar ao Parlamento um
pedido de reconhecimento «do direito à greve dos profissionais da PSP».

«Levámos dez anos para ter a liberdade associativa e levámos praticamente dez anos para
conseguir o sindicato da polícia, mas esperamos que o poder político considere o direito à
greve aos profissionais da polícia em menos tempo», observou Paulo Rodrigues, presidente da
associação.

Embora reconhecendo que a Lei Sindical da PSP restringe o direito à greve, Paulo Rodrigues
recordou que se têm registado algumas questões na PSP, nomeadamente a morte de agentes
em serviço e alterações ao sub-sistema de saúde, e por esses factos pretendem fazer uma
intervenção.

«O ano de 2005 foi um ano fatídico, em que morreram quatro colegas em serviço», recordou o
dirigente sindical, criticando o Governo por «cortar os mais elementares direitos,
concretamente o sub- sistema de saúde», e por «recusar negociar um horário de trabalho».

O sindicato acusa ainda o Governo de desrespeitar a lei sindical ao não negociar as «alterações
nas condições de aposentação e pré-aposentação», «direito a um horário de trabalho» ou
«pagamento de horas extraordinárias e pagamento de trabalha durante a noite».

É com estes argumentos que a ASPP vai defender na Assembleia da República a discussão e
alteração da legislação que veda o direito à greve dos profissionais da PSP.

Com cerca de 10 mil polícias associados à ASPP - no total existem cerca de 20 mil agentes da
PSP no País - Paulo Rodrigues referiu a necessidade de implementar uma «reestruturação
profunda na PSP» e dar «qualidade de trabalho aos agentes da PSP para que também
melhorem a segurança de todos os portugueses».

A ASPP vai reunir em Assembleia-Geral no final de Março, altura em que todos os


representantes da associação e sócios vão tomar decisões concretas de luta caso não
obtenham do Governo uma resposta positiva às suas expectativas, adiantou Paulo Rodrigues.
Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

PSP: Novo presidente da ASPP insiste no direito à greve

Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2005 | 16:22

Diário Digital / Lusa

O novo presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) garantiu


hoje que vão continuar as formas de luta contra as medidas do Governo consideradas
injustas para os polícias e insiste no direito à greve.

«Não vamos esmorecer nas formas de luta conta medidas que consideramos injustas»,
afirmou hoje Paulo Rodrigues à agência Lusa, após a sua tomada posse como presidente da
ASPP que contou com a presença de um representante da Inspecção-Geral da Administração
Interna (IGAI) e o director Nacional da PSP.

No seu discurso, Paulo Rodrigues enumerou algumas das reivindicações da ASPP, entre as
quais a alteração da lei orgânica e do estatuto da PSP, a definição urgente de um horário de
trabalho com direito a receber horas extraordinárias, a criação da carreira de investigação,
modernização de equipamentos e substituição do actual regulamento disciplinar.

Paulo Rodrigues lamentou também que os «sucessivos governos não venham respeitando a lei
sindical da PSP (lei nº 14/2002)» e garantiu que vão ser exigidos «substitutivos de
reivindicação, incluindo o direito à greve».

O novo líder do maior sindicato da PSP, que conta com cerca de 10.100 associados, lembrou a
morte a tiro do chefe Sérgio Martins, ocorrida domingo em Lagos, e disse esperar que «a sua
trágica morte sirva para testemunhar que a função dos profissionais da PSP não é tão igual à
dos restantes profissionais da administração pública, conforme o actual governo pretende
fazer crer à opinião pública».

«É urgente uma alteração à lei orgânica, uma reestruturação profunda da PSP«, disse.

A ASPP/PSP pretende agora pedir reuniões aos partidos políticos e ao Ministério da


Administração Interna.

Paulo Rodrigues, 31 anos, natural de Bragança, é polícia há oito anos, está a tirar o curso de
administração pública e neste momento exerce funções no Comando de Intervenção do Porto.
Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

ASPP ameaça Governo com greve

Segunda-feira, 22 de Novembro de 2004 | 09:21


Diário Digital / Lusa

O maior sindicato da PSP, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP),


ameaçou, esta segunda-feira, o Governo com uma greve ilegal, caso não não dê
seguimento às reivindicações há muito apresentadas por aquela estrutura sindical.

Em declarações à TSF, o presidente da ASPP, Alberto Torres, defende que, embora o direito à
greve esteja legalmente vedado aos polícias, a ASPP, que conta com mais de 10 mil associados,
está disposta a apelar àquela forma de contestação, por considerar que, se o Executivo não
cumpre a lei, então, a polícia também não tem de o fazer.

Reivindicando, desde há muito, a actualização de salários e promoções, a ASPP promete, no


entanto, aguardar pela Assembleia-Geral, que terá lugar esta segunda-feira, para tomar uma
posição definitiva sobre as medidas a tomar:

«No entanto, vamos aguardar pela assembleia-geral. Os profissionais da PSP são pessoas
conscientes. Aguardamos sinais positivos por parte do Governo e estamos disponíveis para o
diálogo para ultrapassar os conflitos existentes na PSP», afirmou Alberto Torres à TSF,
salientando, no entanto, que a ASPP recusa-se a «participar em qualquer encenação que não
leve a resultados positivos».

Ministro da Administração Interna não permite greve na


Polícia

sexta-feira, 15 de Novembro de 2002 | 20:10


Diário Digital / Lusa

O ministro da Administração Interna anunciou esta sexta-feira que não vai permitir
a realização de uma greve na Polícia. Figueiredo Lopes justificou que, segundo a
Constituição, os agentes não têm direito à greve.

Na quinta-feira, dia em que se realizou a greve nacional da Administração Pública, a Associação


Sócio-Profissional da Polícia (ASPP) aconselhou os agentes a não interferirem nas manifestações
dos trabalhadores como forma de «manifestar solidariedade para com os trabalhadores que
aderiram ao protesto».

Figueiredo Lopes lembrou que os sindicatos da Polícia estão a dar os primeiros passos e que
entre os direitos dos agentes não está o direito à greve.
Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

ASPP/PSP pede alteração da Constituição que permita


greve
Terça-feira, 19 de Dezembro de 2006 | 17:44
Diário Digital / Lusa

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) afirmou esta terça-


feira que vai apelar aos grupos parlamentares para que alterem a Constituição de
forma a permitir o direito à greve para os polícias.

A ASPP/PSP entregou hoje na Assembleia da República uma petição, com cerca de 5.000
assinaturas, mais mil do que as 4.000 necessárias para que o plenário discuta este documento.

«Queremos que seja discutida em plenário e que os grupos parlamentares votem em


consonância uma alteração à Constituição que permita a inclusão do direito à greve na lei
sindical», afirmou o presidente da ASSP, Paulo Rodrigues.

No entanto, de acordo com a lei, a matéria constante de uma petição não é sujeita a votação
pelo Parlamento, excepto se a comissão parlamentar que a examina ou um deputado, a título
individual, tomarem a iniciativa de fazer acompanhar o documento de um projecto de
resolução.

«Vamos fazer acções de sensibilização junto dos grupos parlamentares no sentido de os fazer
perceber esta nossa reivindicação», explicou Paulo Rodrigues.

De acordo com o presidente da ASPP, a reivindicação do direito à greve só existe porque «o


Governo não cumpre a lei sindical».

«Se o Governo dialogasse connosco de forma profícua certamente não estaríamos aqui a
reivindicar este direito», sublinhou.

Questionado se a atribuição do direito à greve à PSP não pode pôr em causa a segurança
pública, Paulo Rodrigues lembrou que os guardas prisionais, a Polícia Judiciária e os elementos
do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já têm direito à greve.

«E noutros países, como a Holanda ou a Roménia, os polícias têm direito à greve e não é por
isso que a segurança pública é posta em causa», disse.

A lei não consagra o direito à greve por parte dos profissionais da Polícia de Segurança Pública
(PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) e o actual Governo já disse que não pretende
tomar qualquer iniciativa para alterar o normativo legal neste domínio.

A petição da ASSP foi entregue pelos dirigentes da ASPP ao chefe de gabinete do Presidente da
Assembleia da República, Jaime Gama, e seguirá para a Comissão de Assuntos Constitucionais,
Direitos, Liberdades e Garantias.

Esta comissão parlamentar terá 60 dias para apreciar a petição, depois de verificar se esta
cumpre todos os requisitos legais.

Uma vez que se trata de uma petição com mais de duas mil assinaturas, a audição dos
peticionantes é obrigatória.

Quando estiver em condições de ser discutida em plenário, a petição é enviada a Jaime Gama,
que terá, a partir dessa data, 30 dias para a agendar.
Recortes de imprensa Direito à Greve na PSP

PSP: Direito à greve discutido quarta-feira no Parlamento


Terça-feira, 25 de Março de 2008 | 18:25
Diário Digital / Lusa

O Parlamento debate quarta-feira, em plenário, a petição da Associação Sindical dos


Profissionais de Polícia em defesa do direito à greve para os polícias, tendo a
organização ameaçado hoje com protestos "mais contundentes" se a reivindicação
não for aprovada.

"Caso o direito à greve não seja aprovado - que seria uma arma de recurso como forma de
pressão - e caso continue a não haver respeito pela lei sindical e pela negociação efectiva, bem
como o Governo persista na desvalorização constante das acções de luta dos polícias, estes
serão empurrados para encetarem formas de protesto mais contundentes, no sentido de se
fazerem ouvir junto do poder político", afirma a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia
(ASPP/PSP) em comunicado.

A ASPP/PSP entregou no final de Dezembro de 2007 à Assembleia da República uma petição a


Com a petição, que reuniu 4.776 assinaturas, cerca de mais mil do que as necessárias para que
o plenário discutisse o assunto, a associação pediu aos grupos parlamentares que "votem em
consonância uma alteração à Constituição que permita a inclusão do direito à greve na lei
sindical" da PSP.

No entanto, de acordo com a lei, a matéria constante de uma petição não é sujeita a votação
pelo Parlamento, excepto se a comissão parlamentar que a examina ou um deputado, a título
individual, tomarem a iniciativa de fazer acompanhar o documento de um projecto de
resolução.

A lei não consagra o direito à greve por parte dos profissionais da Polícia de Segurança Pública
(PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) e o actual Governo já disse que não pretende
tomar qualquer iniciativa para alterar o normativo legal neste domínio.

Depois das petições serem discutidas, cada grupo parlamentar pode decidir apresentar
iniciativas legislativas que respondam às questões em causa.

Uma vez que se trata de uma petição com mais de duas mil assinaturas, a audição dos
peticionantes é obrigatória

"Desde 2005 que os profissionais da Polícia sofreram cortes drásticos nos seus direitos mais
fundamentais. A ASPP/PSP tentou, ao longo dos últimos anos, negociar com o Governo no
sentido de encontrar um equilíbrio entre a atitude economicista da tutela e os direitos dos
profissionais, imprescindíveis para o bom funcionamento da instituição, o que foi sempre
rejeitado pelos responsáveis políticos", refere também a estrutura sindical no comunicado hoje
divulgado.

Nesta matéria, adianta, "além da responsabilidade do Governo há também a necessidade de


que os partidos políticos presentes na Assembleia da República efectuem uma fiscalização
constante do cumprimento das leis da PSP".

A ASPP/PSP é a estrutura sindical mais representativa na Polícia de Segurança Pública.

Você também pode gostar