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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Matemática Básica – AD2 – Tutor


2x

3 2
Questão 1: Determine o coeficiente do termo em x2 de 3
− 2x
.

Solução: Usando a fórmula do termo geral vem:


  12−k  k
12 2x −3
Tk+1 = ·
k 3 2x

como queremos o termo em x2 , temos:

x12−k · x−k = x2 ⇒ k = 5 .

Logo     7  5
12 2 −3
T5+1 = · x2 = −352x2 .
5 3 2
Daı́ o coeficiente do termo em x2 é −352.

Questão 2: Uma urna contém bolas numeradas de 1 a 9. Sorteiam-se, com reposição, duas bolas.
Determine a probabilidade de que o número da segunda bola seja estritamente maior do que o da
primeira bola.

Solução: Vamos achar o número de elementos do espaço amostral

99 9 · 9 = 81 .

Vamos achar o número de elementos do evento, ou seja, o número da segunda bola seja estritamente
maior do que o da primeira bola.

Se a primeira bola é 1 então a segunda bola pode ser 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9; ou seja, temos 8 maneiras.
Se a primeira bola é 2 então temos 7 maneiras.
Se a primeira bola é 3 então temos 6 maneiras.
..
.
Se a primeira bola é 8 então temos uma maneira.

Daı́, o número de elementos do evento é: 8 + 7 + 6 + 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 36. Logo, a probabilidade


pedida é 36/81.
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Matemática Básica – AD2 Tutor 2

Questão 3: Dada a figura, considere AB = AC,


E
b = 20o , D BE
C BD b = 60o , B CE
b = 50o e D CEb = 30o .
Prove que o triângulo BDE é equilátero.
D
60 o 30o
20 o 50o
B C
placements
A Solução: Seja a figura dada e considere AB = AC,
b = 20o , D BE
C BD b = 60o , B CE
b = 50o e D CE
b = 30o .
E Como B DC b = 180o − 20o − 80o = 80o então ∆BDC
é isósceles e temos que BC = BD. Ora e como
b
B EC = 180o − 50o − 80o = 50o então ∆BCE
é isósceles e temos que BC = BE. Dessas duas
D b = 60o , isto é,
informações vem que BD = BE e D BE
60o 30o ∆DBE é isósceles.
o
50 b + B DE b + 60o = 180o
20o Também temos que B ED
B C b b b
e B ED = B DE, logo B DE = 60o . Portanto o
∆BDE é equilátero.

Questão 4: Na figura, tem-se AB = 18 cm e A


AC = 14 cm. Calcule o perı́metro do triângulo
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AM P , sabendo-se que M P é paralelo ao lado BC,
onde M pertence ao lado AB e P pertence ao lado
M P
AC e M P é traçado pelo ponto de encontro das
bissetrizes internas de B e C.
placements
A B C

14
18 I
M P Solução: Seja a figura dada ao lado e AB = 18 cm
b e AC = 14 cm. Considere I o ponto de encontro das
a bissetrizes internas de B e C.

B C
(
b = P IC
B CI b
Seja M B = a e P C = b, temos que b =
(alternos internos). Sabemos que M BI
b = C BI
M IB b
b e B CI
C BI b = P CI
b (bissetrizes internas). Daı́,
(
∆M BI é isósceles ⇒ M I = M B = a
∆P CI é isósceles ⇒ PC = PI = b.

Logo, o perı́metro do triângulo AM P é:

18 − a + 14 − b + a + b = 32 .

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Questão 5: Três goiabas perfeitamente esféricas de centros C 1 , C2 e C3 e raios 2 cm, 8 cm e 2 cm


estão sobre uma mesa tangenciando-se como sugere a figura.

C2
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C1 C3

Um bichinho que está no centro da primeira goiaba quer se dirigir para o centro da terceira pelo
caminho mais curto. Quantos centı́metros percorrerá?
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Solução: Seja a figura dada

C2
8
2 x 6
C1 y
C3

Pelo Teorema de Pitágoras vem:

y 2 + 62 = (2 + 8)2 ⇒ y = 8

Por semelhança de triângulos temos:


10 8
= ⇒ x = 6, 4 .
8 x
O caminho mais curto mede:
2 + x + x + 2 = 16, 8 cm .

Questão 6: Em um triângulo retângulo OAB, retângulo em O com OA = a e OB = b, são dados os


pontos P no lado OA e Q no lado OB de tal maneira que AP = P Q = QB = x. Determine o valor
de x.

O
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QA B

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PSfrag replacements
Solução: Seja o triângulo retângulo OAB, retângulo em O com OA = a e OB = b e os pontos P
no lado OA e Q no lado OB tal que AP = P Q = QB = x.

O
b−x
a−x b
P
a Q
x
x
x

A B

No ∆OP Q vem:

(a − x)2 + (b − x)2 = x2 ⇒ x2 − 2x(a + b) + a2 + b2 = 0 ,

isto é, p
4(a + b)2 − 4 (a2 + b2 ) 2(a + b) ±
x=
2
√ √ √ √
cujas raı́zes são a+b+ 2ab (Falso!) √
e a+b− 2ab . Note que a+b+ 2ab > b e a+b+ 2ab > a
e x < a e x < b. Logo, x = a + b − 2ab .
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A B
Questão 7: No quadrado ABCD de lado 12 cm da
figura ao lado, temos que AE = 13 cm e CF = 3 cm.
b é agudo, reto ou obtuso?
Verificar se o ângulo AEF
Justifique sua resposta. 13
g replacements
F
3
A B D C
E
2
Solução: Seja a figura dada. Temos que DE + 122 = 132
o que implica DE = 5. Também, EC = 12−5 √ = 7, isto é,
12 2 2 2
13 EF = 7 + 3 = 58 o que implica EF = 58 . Também,
2
F BF = 12 − 3 = 9, daı́ 122 + 92 = AF o que implica
2 2 2
3 AF = 15. No ∆AEF , vem que AF < AE + EF , já
D C √ 2
E que 152 < 132 + b é agudo.
58 . Logo, AEF

Questão 8: O cı́rculo de centro O da figura√tem 6 cm de raio. Se P A é tangente a circunferência
e que a medida do segmento P C é igual a 6 cm, determine a área hachurada em cm2 .
 
                                    

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
    
    
    
    
 A   
    
       
 
                   

    

                          
       

   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   


   
  
     
     
     
     
     
     
    

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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B P
O C

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√ √
Solução: Seja a figura dada, sendo o raio r = 6, P A tangente a circunferência e P C = 6.
 
                                    
           
                               
A


 
  


 
    
    
    
    
    
    
    
    
    


   


 
     
     
     
     
     
    
 
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      P

B
O C

Temos que √
2
PA = PC · PB ⇒ PA = 3 2.
b = α.
Liga O a A, vamos achar o ângulo AOP

AP 3 2 √
tg α = = √ = 3 ⇒ α = 60o .
OA 6
Daı́, a área procurada é:
√ √ √ 2
3 2 · 6 π 6 120o  √ 
S = S∆OAP + Ssetor OAB = + = 3 3 + 2π cm2 .
2 360 o

Questão 9: Sejam os conjuntos U = {1, 2, 3, 4} e A = {1, 2}. Determine o conjunto B tal que
B ∩ A = {1} e B ∪ A = U .

Solução: Sejam os conjuntos U = {1, 2, 3, 4} e A = {1, 2}. Vamos achar B tal que B ∩ A = {1}
e B ∪ A = U.
B ∩ A = {1} ⇒ 1 ∈ B .
Como B ∪ A = U e B ∩ A = {1} então 3 ∈ B e 4 ∈ B. Logo, B = {1, 3, 4}.

Questão 10: Seja f (n) uma função definida, para todo n inteiro relativo, pelas relações f (2) = 2
e f (p + q) = f (p) · f (q). Calcule o valor de f (−2).

Solução: Temos que f (2) = 2 e f (p + q) = f (p) · f (q), para todo p, q ∈ Z. Se p = q = 0 vem:

f (0 + 0) = f (0) · f (0) ⇒ f (0) = (f (0))2 ⇒ f (0) = 0 ou f (0) = 1 .

Supor f (0) = 0. Então f (0 + 1) = f (0) · f (1) implica f (1) = 0 e f (1 + 1) = f (1) · f (1) implica
f (2) = 0 (Falso), já que f (2) = 2. Logo, f (0) = 1. Vamos achar f (−2).
1
f (−2 + 2) = f (−2) · f (2) ⇒ f (0) = f (−2) · f (2) ⇒ 1 = f (−2) · 2 ⇒ f (−2) = .
2

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