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Isto pode
ser constatado desde a sua invenção, em 1890, por Augustine Sacket, que, ao estudar um
incêndio ocorrido em Nova York, criou a chapa de gesso para drywall – patenteada por ele em
22 de maio de 1894.
Quando tratamos de proteção ao fogo, temos que considerar dois fatores distintos: a
Resistência ao Fogo e a Reação ao Fogo.
RESISTÊNCIA AO FOGO
A Resistência ao Fogo dos sistemas construtivos pode ser comprovada através da execução de
ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios, onde é determinado o tempo de
sua resistência em minutos (TRRF-tempo requerido de resistência ao fogo), podendo ser
classificado como 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 240 minutos.
Deve-se sempre considerar que caso existam aberturas nas compartimentações resistentes ao
fogo, tais como portas, estas devem possuir o mesmo TRRF que as paredes.
Cabe observar que no Brasil não possuímos uma câmara para realização de ensaios de
compartimentações horizontais (tetos, lajes, etc.). Então a comprovação de sua resistência ao
fogo se dá por ensaios realizados no exterior.
RESISTÊNCIA AO FOGO EM TETOS DE DRYWALL
A reação ao fogo é outro fator importante na escolha e controle dos materiais de acabamento
e de revestimentos utilizados na construção. Por isso, deve-se tomar muito cuidado quanto a
sua combustibilidade.
Ao escolher o produto a ser utilizado, caso ele não seja incombustível, é preciso avaliar suas
características tais como o Índice de propagação superficial de chama (Ip), a Densidade
específica ótica máxima (Dm), se a fumaça gerada por ele não é tóxica e se o mesmo não
possui gotejamento, entre outros.
O drywall é classificado como Classe II A, o que indica ser um produto de menor propagação de
chamas e menor nível de emissão de fumaça em caso de incêndio.