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E DO BRASIL
1
Climatologia SOMESB
Geral e do Brasil Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda.
FTC - EaD
Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância
Diretor Geral ♦ Waldeck Ornelas
Diretor Acadêmico ♦ Roberto Frederico Merhy
Diretor de Tecnologia ♦ Reinaldo de Oliveira Borba
Gerente Acadêmico ♦ Ronaldo Costa
Gerente de Ensino ♦ Jane Freire
Gerente de Suporte Tecnológico ♦ Jean Carlo Nerone
Coord. de Softwares e Sistemas ♦ Romulo Augusto Merhy
Coord. de Telecomunicações e Hardware ♦ Osmane Chaves
Coord. de Produção de Material Didático ♦ João Jacomel
♦ PRODUÇÃO ACADÊMICA ♦
♦PRODUÇÃO TÉCNICA ♦
Revisão Final ♦ Carlos Magno e Idalina Neta
Coordenação ♦ João Jacomel
Equipe ♦ Ana Carolina Alves, Cefas Gomes, Delmara Brito,
Ederson Paixão, Fabio Gonçalves, Francisco França Júnior,
Israel Dantas, Lucas do Vale, Marcus Bacelar e Yuri Fontes
Editoração ♦ Fabio José Pereira Gonçalves
Imagens ♦ Corbis/Image100/Imagemsource
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Sumário
CARACTERÍSTICAS DA ATMOSFERA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15
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O CLIMA E SUAS APLICAÇÕES ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 42
Climatologia
Geral e do Brasil Circulação atmosférica no Brasil ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 42
Atividade Orientada ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 48
Referências Bibliográficas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 52
4
Apresentação da Disciplina
Antes de começar
O ser humano, ao longo de sua trajetória sobre a Terra, desenvolveu
inúmeras capacidades adaptativas, passando do domínio das técnicas ao da
ciência e da informação. Desenvolver tomou um sentido diverso, mas
literalmente significa: “envolver para fora”, ou seja, comandar os ciclos e
processos da natureza. Hoje percebemos que não é possível caminhar
infinitamente “para fora”, necessitamos de referências capazes de nos fazer
pensar, pensar para dentro, envolvermo-nos com as questões concretas que
fazem evoluir esta bela, complexa e única Terra. Envolver significa também
entender como este conjunto de formas, processos e relações funcionam. Enfim,
construir um conhecimento que não veja uma sociedade X natureza (leia-se
contra), nem uma natureza e sociedade (leia-se separadas), mas sim uma
sociedade/natureza indissociável e dinâmica.
Para tanto, a climatologia nos convida a um passeio pelo conhecimento
de algumas de suas noções essenciais. Assim, veremos aspectos sobre o tênue
envoltório que sustenta a vida na Terra, que é a atmosfera. Como os fenômenos
do tempo e clima podem afetar indistintamente tudo e a todos, em maior ou
menor grau. Entender como funcionam estes mecanismos, é de fundamental
importância para a humanidade, afinal “não foi o homem quem teceu a trama da
vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si
próprio fará1”.
No rastro de entender um pouco esta trama, elaboramos este material,
onde pretendemos mostrar um pouco deste conhecimento e sua importância
para o cotidiano das pessoas e para o mundo atual. Mas lembre-se também de
consultar o AVA, pois ele é fundamental e complementa as informações deste
material.
O bloco temático 1 discute a estrutura e funcionamento da atmosfera e
tem como objetivo introduzir o aluno no universo conceitual da disciplina, bem
como instrumentalizá-lo, a compreender como funciona a atmosfera.
O bloco temático 2 irá aprofundar as relações entre o clima e a
organização espacial discutindo a estreita ligação entre clima e ambiente,
buscando capacitar o estudante a compreender a origem, características e
dinâmica dos fenômenos atmosféricos e sua influência direta sobre a sociedade.
A partir de agora, você entrará neste universo do conhecimento, mas
lembre-se de que você é o fim e o começo de tudo. Seu empenho é fundamental.
Mensagem do Chefe Seattle ao presidente americano Franklin Pierce, em 1854, quando o governo americano manifestou interesse em adquirir
o território da sua tribo.
5
Climatologia
Geral e do Brasil
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A COMPREENSÃO DO ESPAÇO E A
SISTEMATIZAÇÃO DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA
Figura 1
7
O desenvolvimento da Climatologia propiciou a esta área da geografia
uma evolução ímpar e hoje esta ciência encontra-se na pesquisa sobre:
monitoramento de enchentes; controle de processos de desertificação e
Climatologia erosão acelerada; freqüência e magnitude das precipitações; influência da
Geral e do Brasil vegetação sobre clima e das taxas de CO2 na atmosfera; chuvas ácidas. No
nível de instituições internacionais existem o programa de pesquisa da
atmosfera global -GARP- e projeto – CLIMAP, que produzem e disseminam
dados relativos aos fenômenos climatológicos.
○
Todo e qualquer fenômeno tem tanto uma temporalidade,
○
bem como dimensão espacial. Por exemplo: a evolução de
○
uma cadeia montanhosa é muito diferente da formação de
○
um ciclone, etc.
○
Em 1965, Jean Tricart estabeleceu uma escala espaço/temporal dos fatos
geomorfológicos para melhor evidenciar as relações entre estas grandezas, que variavam
entre a escala global e a escala do milímetro. Por exemplo: a formação da Cordilheira dos
Andes ao deslocamento de partículas de solo em uma vertente.
Na Climatologia, a depender do objetivo do estudo, pode haver as seguintes divisões
(AYOADE, 1986):
DIVISÕES DA CLIMATOLOGIA
Sinótica - Estudo do tempo e clima de uma área em relação à circulação geral. Por exemplo: as
previsões do tempo com deslocamento de frentes frias, ou ciclones.
Física - Ênfase aos processos físicos da atmosfera, ao balanço energético e hídrico. Por
exemplo: estudo das mudanças das camadas da atmosfera
Histórica - Analisa o comportamento do clima através dos tempos, normalmente feita por
registros indiretos. Por exemplo: geleiras ou anéis de crescimento de árvores.
8
1. Não esqueça de consultar o AVA, pois lá
#
[ ]
estão as informações complementares.
Segundo alguns autores como Griffiths apud Gregory (1994), uma classificação global
do clima deve ser baseada nos parâmetros fundamentais de balanço energético e do balanço
hídrico.
Das principais propostas utilizadas no propósito da classificação climática, temos
os seguintes autores:
• Köppen: relações entre vegetação e clima usando médias de
temperatura e precipitação.
• Gaussen
9
Modernamente a investigação climatológica adentra por diferentes
Climatologia
escalas e ganha um aspecto bastante interdisciplinar, principalmente no campo
Geral e do Brasil
da climatologia urbana, pois interesses de diversos profissionais convergem
sobre o tema.
Assim, Taelsler 1986 apud Monteiro (1990) afirma:
do clima global. A exemplo dos trabalhos apresentados pelo Painel operações e procedimentos,
Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), que trabalha realizados por poderosos
computadores capazes de
efetivamente com uma série de probabilidades a cerca do aquecimento predizer condições climáticas
global. Seus cientistas, apesar de uma série de divergências, não atuais e futuras.
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Hoje, os satélites meteorológicos (meteosat,
Imagem de satélite da noaa, goes, etc) (veja no AVA links para INPE e
cidade de Salvador, Bahia
INMET), aliados às redes de informações
existentes, permitem obter uma “radiografia”
quase que instantânea do planeta Terra,
o que possibilita uma análise mais
precisa dos fenômenos
climáticos.
Segundo Barret apud
Ayoade (1991,p.9), a utilização
dos satélites possibilitará a
criação de modelos do balanço
de radiação na parte mais alta da
atmosfera como no topo das
nuvens; Classificar os climas em novas
bases, a exemplo do saldo do balanço
energético e hídrico; estimar a precipitação em
áreas desprovidas de rede adequada, entre outros
desenvolvimentos.
1.
#
[ ]
Em um mecanismo de busca (google,
altavista, cadê, yahoo) faça um levantamento dos sites
Agora é hora de associados a redes de informação climatológica,
TRABALHAR verificando a sua navegabilidade.
A Terra se formou há cerca de 4,6 bilhões de anos. A sua atmosfera era bem diferente
da atual, era constituída de remanescentes da nebulosa original da qual se condensou o
sistema solar. Há evidências de que nela predominavam o hidrogênio e o hélio e havia
muito pouca quantidade de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amônia (NH4) e gases
nobres. Esta atmosfera deu lugar a uma nova, que não se sabe bem como ela se formou.
Porém há um consenso quase total de que essa atmosfera foi produzida em conseqüência
do esfriamento e consolidação do planeta.
Quando a Terra iniciou sua consolidação a temperatura deve ter aumentado
tremendamente e isto provocou mudanças tremendas na atmosfera terrestre.
11
Esta segunda atmosfera era muito diversa da que existe atualmente.
Tinha uma composição diferente e a mistura dos gases formava uma atmosfera
sem a presença de oxigênio, ao contrário da atual. O oxigênio, se é que
Climatologia existia em estado livre, era em uma quantidade mínima (traços) resultante da
Geral e do Brasil fotólise do vapor da água pela energia solar.
Em um determinado ponto do Arqueano, o qual ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
durou mais de 2,5 bilhões de anos, o esfriamento gradual Na escala geológica do tempo,
o Arqueano compreende o
da Terra chegou a uma temperatura que permitia a água lapso de tempo entre 4,5 bilhões
em forma líquida. O vapor de água atmosférico começou, em parte, a de anos até aproximadamente
2 bilhões de anos antes do
se condensar e a se acumular nas depressões da crosta sólida. Iniciou- presente (Ap).
se a formação de lagos e mares e criou-se o ciclo hidrológico que
continua até hoje. A evaporação da água dos oceanos e a precipitação
como chuva foi pouco a pouco promovendo o CO2, da atmosfera. A água que caía dissolvia
as rochas, o CO2 reagia com cálcio para formar íons bicarbonato, que eram levados para o
fundo dos mares como carbonato de cálcio (calcário). Desta forma, a maior parte do CO2,
que existia nessa atmosfera primitiva hoje está preso na forma de calcário, e somente uma
porção muito pequena ficou na atmosfera. Os sedimentos calcários ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
mais antigos que se conhecem são do Arqueano, cerca de 3,2 a 3,9 Materiais formados por
bilhões de anos. carbonato de cálcio (CaCO ) 3
que apresentam grande
Podemos resumir a evolução do ambiente na atmosfera, no capacidade de dissolução.
mar e nos sedimentos marinhos entre 3 bilhões e 1,5 bilhões de
anos atrás da seguinte forma:
12
A atmosfera primitiva não possuia ozônio ou oxigênio, então os raios ultravioletas
passava pela atmosfera, chegando à superfície da Terra. A vida primitiva só devia ser possível
bem abaixo da superfície da água, onde o ultravioleta não penetrava.
Os organismos fotossintetizadores surgiram há pelo menos 3,5 bilhões de anos atrás.
Eram cianobactérias (também chamadas cianofíceas) do tipo que forma estromatólitos
(cerca de 3,5 bilhões de anos) e tornaram-se mais freqüentes a partir de dois bilhões de
anos atrás. Pela utilização da energia solar estes organismos, da mesma forma que os
atuais, fabricavam seu alimento a partir da água e do CO2, e eliminavam o oxigênio.
Os cientistas supõem que a acumulação significativa de oxigênio começou a uns
570 milhões de anos, outros acreditam que já havia significativa quantidade de oxigênio na
atmosfera no último bilhão e meio de anos. Assim, a atmosfera redutora passou a oxidante,
obrigando a novas adaptações, mas é somente a uns 140 milhões de anos que aparecem
registros fósseis de vida terrestre. Estas novas formas de vida também contribuíram para a
formação gradual da nova atmosfera.
#
1.
[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
13
Os geógrafos procuram estabelecer as relações espaciais em escala
global entre atmosfera, oceanos e massas continentais.
A circulação geral da atmosfera é um dos fatores fundamentais na
Climatologia distribuição das zonas climáticas da Terra. Ela pode ser explicada em função
Geral e do Brasil da geometria orbital, da posição, do tamanho dos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Pode-se então afirmar que dinâmica superficial terrestre é “acionada” pelas forças
externas, sendo a radiação solar transformada em calor, o principal elemento deste
processo.
É importante compreender que a energia que chega à Terra pode se converter em
várias formas. A principal manifestação é sentida através do “calor”, mas ela pode converter-
se em outras formas, isto é estudado pela Termodinâmica. Na ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
verdade, quando falamos de calor, o que estamos percebendo é um Área da física que estuda os
fluxo de energia sendo transferido para diferentes sistemas. A energia fenômenos relacionados as
térmica pode ser transferida por condução, convecção e radiação. mudanças da energia.
Na condução a transferência é realizada pelo contato físico entre dois
corpos com temperaturas diferentes até equilibrarem-se. A convecção
ocorre quando a transmissão de calor é realizada pelo fluir de um líquido ou gás através de
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um meio conhecido. Isto pode ser explicado pela diferença de densidade tanto na água
como nos gases, já a radiação é a transferência de calor através de ondas eletromagnéticas
ou partículas ondulatórias, este tipo de transmissão ocorre no aquecimento da terra ao
reeradiar calor. Na figura abaixo podemos perceber a importância da energia solar criando
movimentos em vários sistemas da biosfera.
#
[ ]
Agora é hora de
TRABALHAR
1. Procure na internet textos sobre a noção de
sistemas ambientais.
CARACTERÍSTICAS DA ATMOSFERA
15
As camadas principais da atmosfera são as
seguintes:
A Troposfera, que varia entre 8 e 16 km de altura
Climatologia acima do nível médio do mar, ondeocorre os fenômenos
Geral e do Brasil meteorológicos. Nela efetivamente a temperatura diminui
com o aumento da altitude. Na parte baixa da troposfera
encontra-se a maior concentração de oxigênio (O2);
A Estratosfera, que chega até cerca de 50 km de
altitude, onde fica a camada de ozônio a uma altura de aproximadamente
25 a 30 km, onde é absorvida a maior parte dos raios ultravioleta.
A Mesosfera atinge cerca de 80km, é considerada o topo da
atmosfera para os meteorologistas;
A Ionosfera, onde a temperatura atinge cerca de 700°C, contém
gases rarefeitos que estão ionizados, carregados de eletricidade. É aí
onde acontece a aurora que pode ser vista nos pólos boreal e austral. A
ionosfera chega a uma altura de aproximadamente 500 km e em algumas
de suas camadas se dá à comunicação por rádio. Após vem a
Termosfera, depois a Exosfera e, por fim, a Magnetosfera.
Estrutura da atmosfera
Nitrogênio 78,08
Oxigênio 20,95
Argônio 0,93
Dióxido de carbono* ca. 0,032
Neônio 1,8 x 10-3
Hélio 5,24 x 104
Criptônio 1,0 x 10-4
Hidrogênio 5,0 x 10-5
Xenônio 8,0 x 10-6
Ozônio* ca. 1,0 x 10-6
Radônio* ca. 6,0 x 10-18
Vapor de água* ca. 0 a 3%
* variável
Obs.: Além dos constituintes acima, encontram-se em Fonte: Laboriau
quantidades variáveis: poeiras, pólen, rejeitos industriais,
metano, dentre outros.
16
Elementos atmosféricos fundamentais
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de saturação. Quando se diz que a UR é igual a 80% sabemos que uma
pequena queda na temperatura poderá indicar a possibilidade de precipitação.
Caso haja uma elevação na temperatura o processo é inverso, ou seja,
Climatologia diminuição da UR, devido a dilatação dos gases e aumento da capacidade
Geral e do Brasil de absorção de vapor d’água pela atmosfera. Assim, a uma temperatura de
30°C, o ar pode suportar até 30g/m3 (gramas por metro cúbico) de vapor d’água
e a uma temperatura de 0°C, suporta apenas 5g/ m3.
Evaporímetro
de Pichè
Pluviômetro
Termohigrógrafo
Luz e temperatura
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Quando em climatologia aplicada se fala em temperatura, seja ela uma média diurna
ou mensal, ou se refere à temperatura mínima ou máxima de uma região, está implícito que
se refere à temperatura do ar, medida a 1,5 m da superfície do terreno, à sombra e com o
ar circulando livremente em volta do aparelho medidor. Outras temperaturas, como a do
solo, do mar, das diferentes camadas da atmosfera, têm que ser especificadas e as
condições em que foram tomadas devem ser padronizadas para que haja comparatividade.
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[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
1. Pesquise sobre os fatores que levam à
Rotação
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terrestre, ou seja, um
mesmo objeto pesado
sob a linha equatorial “é
Climatologia mais leve” do que quando
Geral e do Brasil pesado em latitudes mais
elevadas. E também tende
a formar na zona equatorial
uma maior saliência, de 42 km
maior que nos pólos.
Outra conseqüência do aumento da velocidade da rotação para o equador é o ligeiro
desvio provocado nos objetos, isto pode ser melhor observado no sistema de circulação
geral da atmosfera.
Translação
Movimento da Terra em sua órbita ao redor do sol. O tempo necessário para completar
sua órbita ao redor do sol é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45 segundos. Este movimento
implica nas variações estacionais.
A órbita da Terra em torno do sol é uma elipse de excentricidade muito pequena,
sendo que a distância média Terra/Sol, é de aproximadamente 150 (149.600.000) milhões
de Km com um desvio de 2%. A diferença entre a maior e a menor distância é o Periélio
com 147 milhões de Km e o Afélio com 152 milhões de Km.
Como conseqüência deste movimento, temos os solstícios e os equinócios, que
caracterizam as diferentes posições de recebimento da energia solar, gerando as estações
do ano. Solstícios 21/12 e 21/06 e Equinócios entre 20 a 21 de março e 22 ou 23 setembro.
Outros movimentos
TIPOS DE MOVIMENTOS E
CARACTERÍSTICAS
20
As conseqüências destes movimentos são as mais diversas, uma vez que afetam a
quantidade e qualidade da energia que chega a superfície terrestre. A teoria de Milankovitch
aponta como causa das glaciações estes outros movimentos associados a fatores como:
mudanças no relevo, ciclo solar, vulcanismo, etc., mas como é apontado por Laboriau (1994,
p.267), esta é uma temática ainda aberta à pesquisa.
#
1.
[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
conseqüências.
A órbita do planeta Terra percorre uma trajetória elíptica mais ou menos alongada,
que se desvia menos de 2% do círculo, ao passo que para Plutão e Mercúrio, por exemplo,
o desvio é de mais de 20%. A órbita da Terra, portanto, é quase circular e ligeiramente
excêntrica em relação ao Sol.
21
da chuva e a tendência será para um clima mais seco. Ao contrário, elevando-
Climatologia se a temperatura global, mais gelo se derrete e mais água entra na circulação
Geral e do Brasil global, o que resulta na tendência para um clima mais úmido.
Insolação
Parte do infravermelho irradiado pela superfície dos continentes e mares, bem como pelo
vapor de água e o CO2 do ar, podendo ficar retido na atmosfera em maior ou menor quantidade.
Este fenômeno e chamado de efeito-estufa.
22
Balanço energético da radiação global na Terra. A quantidade total de energia que entra é igual
à que sai. Baseado Lockwood (1976) e Ingersoll (1983).
Os estudos climáticos mostraram que as nuvens do céu agem como o vidro de uma
estufa, tal como as construídas para o cultivo de diversas plantas e fazem com que a
temperatura na parte baixa da atmosfera aumente em decorrência da mudança na
concentração destes gases. A situação contrária faz com que o calor escape para o espaço,
o que causa um abaixamento da temperatura. É por isto que no inverno as noites estreladas
são mais frias.
Albedo
O albedo de um corpo negro (por exemplo: asfalto) é zero, ele não reflete e sim
absorve toda radiação que recebe. Na Terra, o albedo é a relação entre a quantidade de
radiação recebida em ondas-curtas e a refletida em ondas-curtas pela superfície e é expresso
23
em porcentagem.Ele aumenta com a latitude e chega à cerca de 60% na
latitude de 70° nos dois hemisférios, devido às nuvens e ao gelo.
Valor, em porcentagem, do albedo de algumas superfícies, (corpo negro
Climatologia = zero).
Geral e do Brasil
ALBEDO DE ALGUMAS SUPERFÍCIES
Fonte: Laboriau
#
[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
1. Pesquise na internet sobre como se
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A circulação atmosférica e oceânica
25
Climatologia
Geral e do Brasil
Circulação oceânica
CALOR = MAI
CALOR OR DILA
MAIOR TAÇÃO DO AR = AR MAIS L
DILAT EVE = MENOR PRESSÃO
LE
e quente.
26
As correntes oceânicas são vastos corpos de água independentes e com
carcteristicas próprias.
Um aspecto importante com relação à distribuição do calor pelos oceanos é que
sempre a costa leste dos continentes, em uma mesma latitude, tenderá a ser mais quente
que a costa oeste. Isto ocorre em função do efeito de rotação da Terra que tende a impulsionar
as correntes marinhas de leste para oeste, assim a energia térmica absorvida no centro do
Atlântico, Pacífico ou Índico, é transferida para a borda oriental dos continentes.
Uma outra forma de interação atmosfera e oceano é através da transferência de
energia cinética (movimento) da baixa atmosfera para a superfície da água, provocando
elevações e ondas, embora este não seja o único mecanismo de formação das ondas.
Esta forma de energia (cinética) pode ser aproveitada como uma fonte energética renovável,
mas ainda há muito por pesquisar sobre o assunto.
1.
#
[ ]
Procure na Internet informações sobre correntes
27
A INVESTIGAÇÃO
GEOGRÁFICA NO PASSADO E
Climatologia
Geral e do Brasil NA CONTEMPORANEIDADE
Força de
Pressão Força
Centrípeta
Força de
Pressão Força de
Coriólis
28
O movimento na atmosfera não é
só horizontal, mas também vertical, a
ascendência ou subsidência
○ ○ ○ Movimento de
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
29
Relação entre ventos e a pressão atmosférica
Climatologia
Geral e do Brasil · Força de gradiente de pressão: indica o sentido do movimento
de alta pressão para baixa pressão.
Ainda sobre a circulação geral, podemos definir as variações Caracteriza-se por ser um
sazonais da circulação a exemplo das monções como um padrão padrão climático de
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ocorrência
○ ○ ○ principal na Ásia
fortemente global. A circulação de monção mais característica ocorre (especialmente o sudeste) e
no leste e sudeste da Ásia, em função das características morfológicas na costa leste africana. Neste
tipo climático ocorrem chuvas
do continente e do oceano adjacente. As diferenças térmicas produzidas de verão e seca no inverno,
entre estas duas áreas fazem com que durante o solstício de verão no isto ocorre em função do
domínio de massas ora
hemisfério sul haja um domínio do ar frio e seco subsidente do planalto continentais (fria e seca), ora
tibetano e no solstício de verão do hemisfério norte, um domínio da massa marítimas (quente e úmida).
30
Procure na Internet informações relativas aos
#
[ ]
padrões de circulação e de que maneira eles podem afetar
sua região.
Antes de falarmos sobre o tema propriamente dito, é importante frisar que ventos
representam a circulação do ar causada por diferença de pressão e temperatura
atmosféricas, em um dado momento e lugar. Os ventos redistribuem muito mais energia
pela superfície do planeta que as correntes marinhas, os mares e a convecção do manto
terrestre.
A circulação global dos ventos é um fenômeno cuja manifestação depende de uma
série de fatores. Segundo Laboriau (1994), existem algumas circunstâncias diferentes que
forçam a ascensão de uma massa de ar:
31
GRUPO SUBGRUPO REGIÃO DE ORIGEM PROPRIEDADES
Climatologia PRINCIPAL ORIGINAIS
Geral e do Brasil Polar Marítimo (mP) Oceanos, além da
Polar (P)(incluindo Polar Continental (cP) latitude de 50°, em Fria, úmida e
a ártica - A) ambos os instável.Fria, seca e
hemisférios. muito estável.
1- Continentes em
torno do Circulo
Ártico.
Tropical 2- Antártica.
(T)(incluindo a Quente e úmida;
equatorial E) bastante estável na
Tropical Marítima (mT) Oceanos dos trópicos porção leste do
e subtrópicos. oceano e mais
instável na porção
oeste.
Desertos de baixa
Tropical Continental latitude,
(cT) particularmente o Quente, muito seca
Saara e os desertos e bastante estável.
australianos.
Fonte: Ayoade, p.100
# 1.
[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
massas de ar.
2.
Procure na Internet sites que contenham
32
Características e tipologia das frentes e outros sistemas
produtores de tempo
Frente Fria
33
a superfície frontal (a curva azul que separa o ar frio da frente fria do ar quente)
estará a 1 quilômetro acima. A velocidade média de movimento de uma frente
fria é de 35 km/h.
Climatologia
Geral e do Brasil
Os padrões de tempo associados com frente frias descritas acima
são mais ou menos “típicas,” mas existem exceções. Por
exemplo, se o ar levantado é seco e estável, somente nuvens
esparsas formam-se com ausência de precipitação. Em tempo
extremamente seco, podem ser observados somente um
aumento de umidade com uma troca de ventos.
Frentes Quentes
34
Quando uma frente quente passa, as temperaturas e umidade
aumentam, a pressão atmosférica sobe, e os ventos trocam de direção
gradualmente no lado quente.
Frente Oclusa
É um tipo complexo onde uma frente fria se encontra com uma frente quente. Em um
mapa do tempo, a posição na superfície é representada por uma linha alternada com
triângulos e semicírculos estendidos em direção ao movimento.
Uma frente oclusa de tipo fria existe quando o ar atrás da frente avançado é mais
frio do que o ar deslocado. A figura abaixo representa esta situação. Ali, uma frente fria
desloca uma frente quente. Freqüentemente com um tipo frio, o ar quente no alto e a
precipitação associada seguem a frente na superfície. O outro tipo de frente oclusa é uma
frente oclusa de tipo quente, quando o ar atrás da frente avançado é mais quente do que
o ar substituído. A situação deste tipo é o reverso da outra. O ar quente no alto e a precipitação
freqüentemente precedem a frente na superfície com um tipo quente.
Frente Estacionária
É uma frente onde o fluxo de ar em ambos os lados da frente não se dirige para a
massa de ar fria ou para a massa de ar quente, mas é paralelo à linha da frente. Frentes
estacionárias formam-se quando uma frente avançando retarda ou pára sobre uma região.
Em um mapa do tempo, a posição na superfície é representada por uma linha com triângulos
estendidos para o ar mais quente em um lado e
semicírculos estendidos para o ar mais frio no outro.
Uma mudança de temperatura e/ou uma troca de
direção de ventos são geralmente observados quando
atravessamos de um lado da frente para o outro.
Se ambas as massas de ar ao longo de uma
frente estacionária são secas, pode existir céu claro
sem precipitação. Quando o ar úmido e quente é
,
empurrado para cima sobre o ar frio, nebulosidade,
com precipitações leves, pode cobrir uma vasta
área. Ciclones que tramitam ao longo de uma frente
estacionária podem despejar grandes quantidades
35
de precipitações fortes, resultando em enchentes significantes ao longo da
frente.
Freqüentemente as frentes estacionárias dissipam-se sobre a região
Climatologia aonde elas param. Uma frente estacionária pode tornar-se uma frente fria ou
Geral e do Brasil uma frente quente dependendo que massa de ar avança.
Tornados
Ocorrem, normalmente, sobre o mar e são verdadeiros sistemas que podem alcançar
dezenas de km, sendo o mesmo fenômeno, apenas com designações diferentes em cada
parte do mundo. O furacão ou tornado é um vórtice extremamente
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
intenso de pequena extensão (< 500metros) que se desenvolve É uma espiral ascendente de
abaixo de uma nuvem tempestuosa. Os ciclones tropicais formam ar, normalmente associada a
uma baixíssima pressão no
um centro quase circular com pressão central extremamente baixa, centro.
pode variar de 160 a 650km e a velocidade dos ventos chegar até
200km/h. Eles sempre se originam em superfícies oceânicas.
36
1.
#
[ ]
Pesquise na bibliografia,
37
Condicionantes climáticos do meio tropical
Climatologia Para Ayoade (1986, p. 9), o domínio tropical ou intertropical pode ter
Geral e do Brasil as seguintes definições:
O balanço térmico apresenta uma pequena variação anual e uma média diária maior.
Sendo que a média anual é em torno dos 22o C, comportando temperaturas médias mensais
entre 18°C a 32°C, raramente excedendo estes limites.
A circulação geral, nesta região, é comandada pelos cinturões de altas pressões
tropicais e o de baixa equatorial, embora sofra influências de outros sistemas. Assim, os
ventos alísios assumem grande importância nestas áreas.
Os ciclones tropicais são muito importantes e se formam em latitudes de 8 a 15o N e
S. Em sua maioria são ventos de oeste trazendo fortes chuvas, atuam ao longo das: a)
Antilhas; b) parte ocidental do Pacífico norte; c) Mar Arábico e Golfo de Bengala; d) costa do
Pacífico próximo ao México e América Central; e) Madagascar; f) Samoa, Fiji e norte da
Austrália.
Outro sistema muito importante nesta dinâmica são as Monções, que ocorrem ao
longo da Ásia / África e América do Norte, influenciando diretamente a estrutura e organização
das paisagens nestas regiões.
38
Fazendo-se uma caracterização mais genérica, vamos considerar toda a zona
intertropical, dividida em:
c) Floresta Esclerófita Úmida: de menor abrangência na zona tropical, apresenta árvores com folhas
coreáceas e algumas espécies decíduas com muito poucas epífitas. Outro importante ecossistema tropical, de
fundamental importância para a manutenção da fauna marinha é o manguezal, formação continua ao longo de toda a
faixa litorânea que normalmente é descrita como faixa de transição entre o mar e a floresta tropical (mata atlântica), que
em outros países recebe nomes particulares.
Nestas áreas, onde há ausência de estações secas, a evapotranspiração real é muito elevada, o lençol
freático e permanente e espesso. A decomposição química é grande, devido à constância da umidade e temperatura.
O húmus é rapidamente decomposto pela alta atividade dos microorganismos.
39
2. Climas de Savanas: Clima de precipitações limitadas e distribuição
desigual, não sendo raro a inconstância do regime pluviométrico.
As árvores são de tamanho variado, principalmente baixas e
Climatologia disseminadas, formam zonas mais densas apenas nas margens dos rios.
Geral e do Brasil Encontram-se numa posição intermediária entre a mata e a pradaria,
sendo dos seguintes tipos, na região tropical:
a) Caatinga: (savana
espinhosa) Período seco grande, com
árvores decíduas (caatinga = mata
branca e suculentas e algumas de
grande porte como a popular Barriguda.
1
#
[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
. Em grupos de até cinco,
discuta sobre a questão da
biodiversidade atual e as
modificações impostas pela
sociedade.
40
A (mTa) tem sua origem na zona dos alísios de SE (anticiclone Atlântico sul).
A (mEc) formada sobre o continente.
Massa Antártica, sua fonte é a região polar.
Nimer, caracteriza a circulação geral a partir dos meses de janeiro, julho, outubro e
abril.
41
Climatologia
Geral e do Brasil
1.
#
[ ]
Pesquise na Internet sobre as condições
42
Eventos climáticos extremos e recorrentes
#
[ ] Agora é hora de
TRABALHAR
1. Faça um levantamento
El Niño
43
no começo do ano, atinge sua máxima intensidade durante dezembro daquele
ano e janeiro do próximo e se enfraquece na metade do segundo ano.
O aumento dos fluxos de calor sensível e de vapor d’água da superfície
Climatologia do Oceano Pacífico Equatorial para a atmosfera, sobre as águas quentes,
Geral e do Brasil provoca mudanças na circulação atmosférica e na precipitação em escala
regional e global, que, por sua vez, provocam mudanças nas condições
meteorológicas e climáticas em várias partes do mundo como mostra a figura.
No caso do Brasil, as regiões mais afetadas são o semi-árido do
Nordeste, norte e leste da Amazônia, sul do Brasil e vizinhanças pelas mudanças na
circulação atmosférica durante episódios de El Niño.
A Região Sul do Brasil é afetada por aumento de precipitação, particularmente
durante a primavera no primeiro ano e posteriormente o fim do outono e início do inverno no
segundo ano. O norte e o leste da Amazônia e o Nordeste do Brasil são afetados pela
diminuição da precipitação, principalmente, no último, entre fevereiro e maio, quando se
tem a estação chuvosa do semi-árido. O Sudeste do Brasil apresenta temperaturas mais
altas, tornando o inverno mais ameno.
44
1.
#
[ ]
Veja no AVA detalhes
45
Os CFCs
1
#
[ ]
Faça um levantamento sobre os dados existentes
2
Agora é hora de
TRABALHAR
Discuta com os colegas os textos lidos e procure
46
Atividade
Orientada
Com o objetivo de desenvolver um estudo da Climatologia de uma maneira prática e lúdica
serão propostas tarefas em etapas distintas.
· Finalidade:
Compreender o papel de alguns elementos e fatores que caracterizam os tipos climáticos e entender
a dinâmica da atmosfera, percebendo como para a climatologia a coleta de dados e a observação
de fenômenos são fundamentais para a construção de modelos e conceitos.
Importante: Essas atividades podem depois ser utilizadas na prática docente com os seus alunos,
como um elemento concreto de compreensão dos fatores e elementos que constituem o clima.
Construindo um Pluviômetro:
Materiais:
-Um vasilhame (garrafa ou litro – pode-se usar as garrafas do tipo PET transparente,
cortando-a no meio.
-Um funil;
-Uma régua que marque os milímetros ( essa régua pode ser feita de papel e colada
na lateral do vasilhame )
-Fita adesiva.
Procedimento:
47
Cole a fita adesiva na parte lateral do vasilhame e escreva nela (medindo
com a régua), a escala graduada em milímetros, a partir da base.
Materiais:
48
Procedimento:
Você pode comprovar o enorme valor da pressão atmosférica pegando uma lata de
leite em pó (não pode ser de qualquer produto inflamável) vazia (isto é, cheia de ar) e retirando
o ar de dentro dela. Para retirar o ar faça um pequeno furo na parte superior da lata, aqueça-
a num pequeno fogareiro (muito cuidado ao fazer isso).
Após alguns minutos de aquecimento uma grande parte do ar escapa pelo orifício.
Tampando cuidadosa e firmemente o orifício, o ar não pode mais retornar para dentro
da lata.
Derrame água fria sobre a lata. Observe que a pressão interna diminui bastante,
permitindo que a pressão atmosférica mostre toda sua capacidade, amassando toda a
lata.
· Com base nessa experiência explique porque nas regiões mais elevadas
(onde a pressão é menor), a temperatura tende a ser muito menor do que ao
nível do mar (onde a pressão é muito maior). Caracterize muito bem esse
processo citando exemplos concretos, como por exemplo, o tipo de vida
dos moradores de regiões montanhosas comparado à vida das
pessoas que vivem ao nível do mar.
Materiais:
Procedimento:
Tome um vaso contendo uma plantinha e cubra-o com um saco plástico deixando
livre somente a plantinha.
Em seguida, com outro saco plástico você deve cobrir todo o conjunto.
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Depois de algumas horas você verá que o saco plástico que envolve a
plantinha está todo embaçado.
Climatologia
Geral e do Brasil Isso acontece por causa do vapor de água eliminado pelas folhas que
se condensa na superfície interna do saco plástico.
EQUATORIAL
TROPICAL TÍPICO
TROPICAL
LITORÂNEO
TROPICAL DE
ALTITUDE
SEMI – ÁRIDO
SUBTROPICAL
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Referências
Bibliográficas
Bibliografia Básica
Bibliografia Complementar
Sites interessantes:
http://www.wiuma.org.br
http://www.inmet.gov.br
http://www.cptec.inpe.br
http://www.srh.ba.gov
http://www.icb.fg.gglch.usp.br
http://www.climerh.rct-sc.br
http://www.brasgreco.com/weather
http://www.maurinto.pro.br/mapas/mun_clima.htm (imagens)
http://www.labcaa.ufjf.br/teorico.htm (equipamentos)
http://www.tamandare.g12.br/ciber/1_climatologia.htm
http://br.weather.com/index.html (imagens brasil/mundo)
http://www.brasgreco.com/weather/tornados/t_clima.html
http://www.miniweb.com.br/Geografia/Geografia%20Fisica.html (textos)
http://www.para30graus.pa.gov.br/glossario.htm (glossário)
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Climatologia
Geral e do Brasil
FTC - EaD
Faculdade de Tecnologia e Ciências - Educação a Distância
Democratizando a Educação.
www.ftc.br/ead
52
www.ftc.br/ead