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METROLOGIA BÁSICA
SUMÁRIO
1 METROLOGIA ...............................................................................................6
2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS .....................................................................7
2.3 CALIBRAÇÃO.............................................................................................. 10
2.4 RASTREABILIDADE.................................................................................... 11
6 ÁREAS DA METROLOGIA..........................................................................19
9 CALIBRAÇÃO..............................................................................................30
10 PADRÕES E RASTREABILIDADE..............................................................34
10.1 RASTREABILIDADE.................................................................................... 36
14.1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 59
14.2 CALIBRAÇÃO.............................................................................................. 60
Metrologia Básica
15.2 CAUSAS ...................................................................................................... 66
17.4 SIMETRIA.................................................................................................... 96
18 TOLERÂNCIA ............................................................................................105
Metrologia Básica
18.3.4 Qualidade de trabalho ..............................................................................109
18.4 GRUPOS DE DIMENSÕES....................................................................... 109
19 BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................116
Metrologia Básica
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1 METROLOGIA
Palavra de origem grega (metron: medida; logos: ciência), é a ciência que estuda as
medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos.
Uma lâmpada pode ser fabricada nos EUA, enviada para montagem num farol de
carro produzido no Brasil e este ser instalado num carro italiano.
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2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
O conceito de qualidade e satisfação do cliente faz parte do dia-a-dia do consumidor
e dos empresários. Não existe mais espaço para empresas que não praticam a
qualidade como o seu maior valor.
Medir uma grandeza é compará-la com outra denominada unidade. O número que
resulta da comparação de uma grandeza com uma unidade recebe o nome de valor
numérico da grandeza.
A maioria das medições não pode ser realizada apenas por uma comparação visual
entre uma quantidade desconhecida e uma quantidade conhecida. Deve-se dispor
de algum instrumento de medição.
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EXEMPLO
2.1 MEDIÇÃO
Entende-se por medição um conjunto de operações que tem por objetivo determinar
o valor de uma grandeza, ou seja, sua expressão quantitativa, geralmente na forma
de um número multiplicado por uma unidade de medida. Por exemplo: medir a
altura de uma pessoa (1,75 m), avaliar a velocidade de um carro (80 km/h),
conhecer o número de defeitos de uma linha de produção (1 peça por 100 mil),
calcular o tempo de espera em uma fila de banco (30 min).
Do ponto de vista técnico, quando uma medição é realizada espera-se que ela seja:
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EXEMPLOS
Apesar de todos os cuidados, quando realizamos uma medida poderá surgir uma
duvida: qual é o valor correto? Observando a figura a seguir, de que maneira
poderemos saber a hora correta se os dois relógios indicarem valores diferentes?
Um padrão tem a função básica de servir como uma referência para as medições
realizadas. Pode ser:
Valor atribuído a uma grandeza específica e aceito, às vezes por convenção, como
tendo uma incerteza apropriada para uma finalidade.
Então quer dizer que para sabermos a hora certa precisamos entrar em contato com
o Observatório Nacional a todo momento? Resposta: não. Se ajustarmos os relógios
com o valor informado pelo Observatório Nacional poderemos saber que horas são a
qualquer momento.
2.3 CALIBRAÇÃO
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2.4 RASTREABILIDADE
EXEMPLO
Medimos a temperatura ambiente de um escritório e encontramos 23° (vinte e três
graus Celsius). O símbolo °C representa a unidade grau Celsius (definida no SI) e,
pela leitura, encontramos um valor de 23.
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3 UM BREVE HISTÓRICO
O homem cedo percebeu que “apenas” medir não era suficiente, devido à grande
diversidade de unidades e suas denominações entre uma região e outra. Além
disso, variavam também seus valores, e para que as medições tivessem sentido,
elas teriam que concordar umas com as outras.
Em 1305, na Inglaterra, o rei Eduardo I decretou que fosse considerada como uma
polegada à medida de três grãos secos de cevada, colocados lado a lado para
uniformizar as medidas em certos negócios.
vendedores pessoas com braços curtos, inviabilizando dessa forma a adoção deste
sistema de unidade.
O novo sistema criou o “metro” como unidade de comprimento (o metro valia 0,1 x
10-6 da distância entre o Pólo Norte e a linha do Equador, medido ao longo do
meridiano que passava pelo Observatório de Paris). Criou-se, também, uma unidade
de massa igual ao peso de um decímetro cúbico (dm3) de água (1 dm3 = 1 litro). O
dm3 tornou-se a unidade de volume.
Em 1799, o metro foi materializado por uma barra de platina de seção retangular
com 25,3 mm de largura e 4 mm de espessura para 1 metro de comprimento de
ponta a ponta. Ao mesmo tempo foi confeccionado um padrão de quilograma para
representar o peso de 1 dm³ de água pura na temperatura de 4,44°C. O quilograma
foi um cilindro de platina com diâmetro igual à altura de 39 mm. Esses padrões
vigoraram por mais de 90 anos.
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Em 1961 foi criado o INPM – Instituto Nacional de Pesos e Medidas – que implantou
a Rede Nacional de Metrologia Legal (atuais IPEMs – Institutos Estaduais de Pesos
e Medidas) e instituiu o SI no Brasil.
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Medir faz parte do dia-a-dia do ser humano, mas nem sempre nos damos conta de
quanto a metrologia está presente. Ao acordarmos utilizamos normalmente um
despertador.
Mesmo aqueles que se utilizam de um serviço telefônico não podem esquecer que
“em algum lugar” a hora está sendo medida.
Nos restaurantes que servem “comida a quilo”, nos deparamos com mais um
exemplo de como a metrologia nos afeta.
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Para o automóvel não ficar sem combustível e nos deixar parados no meio da rua,
existe um indicador da quantidade de combustível do tanque que nos orienta para a
hora do reabastecimento. Para não sermos multados por excesso de velocidade, os
veículos possuem um velocímetro que também nos orienta.
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Para a nossa garantia durante o check-up médico são utilizados instrumentos tais
como eletrocardiógrafo, termômetros, esfigmomanômetros, entre outros.
Este acordo universal das unidades de medida é um dos pontos mais importantes da
metrologia. Para que isso aconteça, existe toda uma estrutura metrológica nacional
e internacional que garante que os padrões são mantidos e aplicados no nosso dia-
a-dia.
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Esta situação, além do aspecto econômico que poderá levar a rejeição do produto,
poderá ainda conduzir ao confronto cliente x fornecedor, refletindo-se em um
desgaste neste relacionamento e podendo repercutir na sua participação no
mercado.
− o preparo da comida: quanto é sal, açúcar e pimenta a gosto? Colocar uma colher
de sopa de manteiga, se nem todas as colheres de sopa têm o mesmo tamanho?
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6 ÁREAS DA METROLOGIA
Basicamente, podemos dividir a Metrologia em três grandes áreas de atuação:
científica, industrial e legal.
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EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
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7 O PROCESSO DE MEDIÇÃO
7.1 FATORES METROLÓGICOS
Método
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EXEMPLOS
EXEMPLOS
Amostra
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EXEMPLO
− que a amostra seja retirada do mesmo lote de fabricação que está sendo
analisado;
Condições Ambientais
EXEMPLO
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Usuário
Equipamentos
EXEMPLOS
8 RESULTADO DA MEDIÇÃO
Não existe medição 100% exata, isto é, isenta de dúvidas no seu resultado final. Na
realidade o que buscamos é conhecer a grande incerteza, identificando os erros
existentes, corrigindo-os ou mantendo-os dentro de limites aceitáveis.
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25
Erro de medição
Erro Grosseiro
EXEMPLO
12,5
12,3
12,4
Um erro grosseiro pode ser causado, por exemplo, por um defeito no sistema de
medição ou uma leitura equivocada.
Erro Sistemático
EXEMPLO
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Erro Aleatório
EXEMPLO
Medidas: 1ª - 12,2
2ª - 12,1
3ª - 12,3
média
Quatro atiradores (A, B, C e D), a uma mesma distância do alvo, atiram 10 vezes. Os
resultados dos tiros estão mostrados na figura a seguir.
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Um processo de medição pode não apresentar erros (ou uma vez existentes e
identificados, os erros podem ser corrigidos e/ou eliminados), porém sempre haverá
uma incerteza no resultado final da medição. A incerteza nunca será eliminada, e, na
melhor das hipóteses, poderá ser reduzida.
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RM – resultado da medição
R – resultado encontrado
U - incerteza
Incerteza Tipo A
Incerteza Tipo B
Incertezas avaliadas por outros meios que não a análise estatística de uma série de
observações. Podem, também, ser caracterizadas por desvios padrão, estimados
por distribuição de probabilidades assumidas, baseadas na experiência ou em
outras observações.
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− paralaxe
− incerteza do padrão
− instabilidade temporal
− deformações mecânicas
9 CALIBRAÇÃO
9.1 POR QUE CALIBRAR
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− Estabelecer quais são os limiteis especificados para cada uma destas variáveis,
em todos os níveis e etapas do processo produtivo.
Tipos de calibração
Metrologia Básica
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EXEMPLO
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EXEMPLO
Deve ser realizado um registro individual de leituras para cada escala do instrumento
que será calibrada. O preenchimento completo da planilha de leituras, com os
valores efetivamente encontrados durante a calibração, é muito importante para uma
verificação do processo de validação do instrumento.
Resultado da Calibração
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substituí-lo por um novo. A empresa não deve utilizar um instrumento que não
apresenta condições mínimas de trabalho, pois isto acarretará custos adicionais,
retrabalho e, possivelmente, descrédito perante o consumidor.
Intervalos de Calibração
− Freqüência de utilização;
− Tipo de instrumento;
− Recomendações do fabricante;
− Históricos de manutenção;
10 PADRÕES E RASTREABILIDADE
Os padrões de medição podem ser distribuídos e classificados conforme
apresentação gráfica na “pirâmide hierárquica” abaixo:
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Padrão Nacional: padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir como
base para o estabelecimento de valores a outros padrões a que se refere.
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10.1 RASTREABILIDADE
11 MATERIAIS DE REFERÊNCIA
Os problemas atuais (saúde, meio ambiente, controle de produtos industriais,
controle de novos materiais, etc.) demandam um número cada vez maior de
amostras a serem analisadas e em níveis de concentração cada vez menores. O
número e a complexidade das análises químicas realizadas a cada ano continuam a
crescer exponencialmente. Há centenas de milhares de diferentes compostos
químicos sendo analisados em matrizes tão diversas quanto tecido humano e rocha
granítica.
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Nos anos 50, quando não havia nenhum material de referência disponível, a
incerteza na medição do nível de colesterol no sangue era de 20%. Com o
aparecimento do primeiro material de referência de colesterol cristalino, em 1967, a
incerteza vem sendo reduzida ao longo dos anos, e atualmente se encontra na
ordem de 5,5%. Esta diminuição reduziu a incerteza associada ao tratamento por
diagnóstico indevido e medicação inadequada, gerando uma economia estimada em
US$ 100 milhões por ano.
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Tem-se observado que a maioria dos MRCs podem ser classificados em dois
grandes grupos:
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O IPT já produziu e colocou à disposição dos Usuários mais de 100 lotes diferentes
de materiais de referência, conforme tabela a seguir:
MATERIAL TIPOS
Refratários 3
Minérios 17
Óleos Minerais e Sintéticos 29
Ácido benzóico 1
Aço-carbono 12
Aço-liga (limalhas) 15
Aço-inoxidável (discos) 2
Aço-ferramenta 2
Ferro fundido 6
Ferroliga 4
Ligas de cobre 3
Metais puros 3
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A análise precisa e exata (ou seja, repetitiva e muito próxima do valor real) da
composição de um gás tem uma importância fundamental, principalmente quando
envolve transações comerciais.
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12.1 METROLOGIA/INSTRUMENTAÇÃO
Metrologia é a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos
erros e sua propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na quantificação de
grandezas físicas.
12.3 MEDIDA
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Por razões diversas, toda medição pode apresentar erro. O erro de uma medida é
dado pela equação:
E = M – VV
onde:
E = Erro
M = Medida
VV = Valor verdadeiro
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A variação da temperatura pode, também, ser causada por fator interno. Exemplo
típico é o da não estabilidade dos sistemas elétricos de medição, num determinado
tempo, após serem ligados. É necessário aguardar a estabilização térmica dos
instrumentos / equipamentos para reduzir os efeitos da temperatura.
12.3.4 Correção
Lc = L + C
onde:
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C = Correção
L = Leitura
Lc = Leitura corrigida
12.3.5 Resolução
É a menor variação da grandeza a medir que pode ser indicada ou registrada pelo
sistema de medição.
12.3.6 Histerese
12.3.7 Exatidão
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45
− pesquisa experimental;
Observações:
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As normas da série NBR ISSO 9000 permitem tratar o ciclo da qualidade de maneira
global, atingindo desde o marketing e a pesquisa de mercado, passando pela
engenharia de projeto e a produção até a assistência e a manutenção.
Essas normas são tão abrangentes que incluem até o destino final do produto após
seu uso, sem descuidar das fases de venda, distribuição, embalagem e
armazenamento.
Ainda não existe no Brasil uma terminologia que seja comum às principais
instituições atuantes no setor. A terminologia apresentada é baseada no VIM
(Vocabulário Internacional de Metrologia), que busca uma padronização para que o
vocabulário técnico de Metrologia no Brasil seja o mesmo utilizado em todo mundo.
Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostas com
as do gabarito.
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EXERCÍCIOS
Exercício 1
( ) observação;
( ) medição;
( ) comparação;
( ) experimentação.
Exercício 2
( ) experimentação
( ) testagem
( ) documentação
( ) instrumentação
Exercício 3
( ) padrão;
( ) metro;
( ) quilograma;
( ) modelo.
Exercício 4
A equação E = M – VV indica:
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( ) acerto de medida;
( ) erro de medida;
( ) valor de medida;
( ) exatidão.
Exercício 5
( ) aleatório;
( ) sistemático;
( ) grosseiro;
( ) construtivo.
Exercício 6
( ) nacionais;
( ) internacionais;
( ) regionais;
( ) empresariais.
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Tolerância admissível
Comprimento medido L1 Precisão de leitura ±
mm µm
0 50
100 60
200 70
300 80
400 90
500 100
600 110
Metrologia Básica
50
700 120
800 130
900 140
1000 150
Metrologia Básica
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− capacidade de medição;
Metrologia Básica
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O erro do ajuste zero para o micrômetro deve estar conforme tabela acima e
baseado na seguinte fórmula:
⎛ L⎞
± ⎜ 2 + ⎟ μm
⎝ 50 ⎠
As superfícies de medição devem ser lapidadas, e cada superfície deve ter planeza
dentro de 1 µm. Quando sujeitas a uma força de medição de 10 N, as superfícies
devem estar paralelas dentro dos valores dados na tabela.
O método de controle das medições é aplicado nas superfícies que serão medidas.
Nesse método, são considerados o paralelismo e a planeza. Também é levada em
conta a haste móvel, pois ela deve ser verificada durante o processo de calibração.
13.2.3 Planeza
A planeza das superfícies de medição pode ser verificada por meio de um plano
óptico. Coloca-se o plano óptico sobre cada uma das superfícies, sem deixar de
verificar as franjas de interferência que aparecem sob forma de faixas claras e
escuras.
Metrologia Básica
53
Para superfície com tolerância de 0,001 mm, não poderão ser visíveis mais que
quatro franjas da mesma cor, no caso de elas serem verificadas com luz comum.
Para que as franjas sejam confirmadas da forma mais distinta possível, é preciso
que a verificação seja feita com luz monocromática, como a luz de vapor de
mercúrio.
13.2.4 Paralelismo
O plano paralelo deve ser colocado entre as superfícies de medição, sob a pressão
da catraca em acionamento.
Metrologia Básica
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Esse procedimento deve ser repetido várias vezes, mas o número total de franjas de
interferência não pode passar de oito.
Veja, a seguir, as ilustrações dos planos ópticos paralelos e do modo como eles são
usados para a verificação das superfícies de medição dos micrômetros.
A haste móvel pode apresentar erro de deslocamento. Em geral, esse erro pode ser
verificado com uma seqüência de blocos-padrão.
Metrologia Básica
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Quanto aos blocos-padrão, suas medidas podem ser escolhidas para cada volta
completa da haste móvel e, também, para posições intermediárias.
Vamos ver um exemplo dessa verificação: num micrômetro que apresenta passo de
0,5 mm, a série de blocos-padrão que mais convém para a verificação é a que
apresente passo correspondente às medidas: 2,5 – 5,1 – 7,7 – 10,3 – 12,9 – 15,0 –
17,6 – 20,2 – 22,8 e 25 mm, observando o erro conforme a fórmula:
⎛ L⎞
E max⎜ 4 + ⎟ μm
⎝ 50 ⎠
onde L corresponde à capacidade de medição do micrômetro em milímetro.
13.3 EXERCÍCIOS
Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir. Depois confira suas respostas
com as do gabarito.
Exercício 1
( ) ABN – Metrologia;
( ) ISO 9000;
( ) ISO 9002
( ) NBR 6393.
Exercício 2
Metrologia Básica
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( ) desvios e ajustes;
( ) comprimento e desvios.
Exercício 3
( ) blocos ou pinos-padrão;
( ) plano óptico;
Exercício 4
( ) superfície e perpendicularidade;
( ) planeza e paralelismo;
( ) espaço e simetria;
( ) forma e assimetria.
Exercício 5
( ) ISO 9000;
( ) NBR 6670;
( ) ISO 9002;
Metrologia Básica
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Exercício 6
( ) recortadas;
( ) lapidadas;
( ) usinadas;
( ) fresadas.
Exercício 7
A planeza das superfícies de medição pode ser verificada por meio de:
( ) haste móvel;
( ) bloco-padrão;
( ) plano óptico;
( ) pino-padrão.
Exercício 8
( ) número de desvios;
( ) grau de planeza;
( ) espessura da superfície;
( ) nível de tolerância.
Exercício 9
Em superfície com tolerância de 0,001 mm, são visíveis até quatro franjas da mesma
cor sob:
( ) luz comum;
Metrologia Básica
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( ) temperatura média;
( ) luz difusa;
( ) temperatura elevada.
Exercício 10
( ) enquadramento;
( ) envergamento;
( ) deslocamento;
( ) concentricidade.
Metrologia Básica
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14.1 INTRODUÇÃO
− levar o ponteiro devagar, sobre a mesma divisão da escala várias vezes, primeiro
num sentido e depois noutro.
Metrologia Básica
60
Esses ensaios devem ser executados no mínimo cinco vezes para cada ponto de
intervalo controlado. tais ensaios precisam ser executados no início, no meio e no
fim do curso útil da haste móvel.
Com essa tabela é possível identificar os desvios em 0,1; 0,5 e 2,0 voltas ou
intervalos maiores, considerando-se erros acima de 20 µm.
14.2 CALIBRAÇÃO
Deve-se ter certeza de que os requisitos de teste sejam atendidos em qualquer que
seja o posicionamento da haste móvel do relógio em relação à direção da gravidade.
Metrologia Básica
61
Para calibrar um relógio comparador é necessário que a calibração seja feita por
meio de um dispositivo específico, de modo que o relógio possa ser montado
perpendicularmente, em oposição a cabeça de um micrômetro. A leitura pode ir de
0,001 mm até a medida superior desejada.
Após as leituras, os resultados obtidos podem ser melhor analisados por meio de um
gráfico, que deve apresentar todos os desvios observados nos relógios
comparadores. Os desvios são assinalados nas ordenadas e as posições da haste
móvel, identificadas ao longo do seu curso útil, são marcadas nas abcissas.
Metrologia Básica
62
Para facilitar a visualização e análise dos erros obtidos na primeira volta do relógio,
pode ser utilizado outro diagrama, somente para esse deslocamento.
Metrologia Básica
63
EXERCÍCIOS
Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostas com
as do gabarito.
Exercício 1
( ) ISO 9000;
( ) NBR 9001;
( ) NBR 6388;
( ) NBR 9002.
Exercício 2
( ) rotatividade;
( ) relatividade;
Metrologia Básica
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( ) circularidade;
( ) repetibilidade.
Exercício 3
Para o relógio comparador repetir leituras é preciso que a haste móvel seja acionada
do seguinte modo:
Exercício 4
( ) flexível;
( ) maleável;
( ) rígido;
( ) leve.
Exercício 5
( ) diagrama;
( ) tabela;
( ) organograma;
( ) fluxograma.
Exercício 6
Metrologia Básica
65
( ) fluxogramas;
( ) tabelas;
( ) registros;
( ) diagramas.
Metrologia Básica
66
A forma de um elemento será correta quando cada um dos seus pontos for igual ou
inferior ao valor da tolerância dada.
15.2 CAUSAS
Metrologia Básica
67
Com instrumentos, não é possível o exame de toda uma superfície de uma só vez.
|Por isso, examina-se um corte dessa superfície de cada vez. Assim definimos:
Metrologia Básica
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15.4.1 Retilineidade
Símbolo: ▬
É a condição pela qual cada linha deve estar limitada dentro do valor de tolerância
especificada.
Metrologia Básica
69
Se o valor da tolerância (t) for precedido pelo símbolo Ø, o campo de tolerância será
limitado por um cilindro “t”, conforme figura.
Se a tolerância de retilineidade é
aplicada nas duas direções de um
mesmo plano, o campo de tolerância
daquela superfície é de 0,5 mm da
direção da figura da esquerda, e de 0,1
mm na direção da figura anterior.
Metrologia Básica
70
15.4.2 Planeza
Símbolo:
É a condição pela qual toda superfície deve estar limitada peal zona de tolerância “t”,
compreendida entre dois planos paralelos, distantes de “t”.
Metrologia Básica
71
Metrologia Básica
72
15.4.3 Circularidade
Símbolo:
É a condição pela qual qualquer círculo deve estar dentro de uma faixa definida por
dois círculos concêntricos, distantes no valor da tolerância especificada.
Metrologia Básica
73
Metrologia Básica
74
dimensional pode ser aberta (H11), porém a tolerância de circularidade tem de ser
estreita, para evitar vazamentos.
Se a peça não puder ser medida entre centros, essa tolerância será difícil de ser
verificada, devido à infinita variedade de erros de forma que podem ocorrer em
virtude da dificuldade de se estabelecer uma superfície padrão, com a qual a
superfície pudesse ser comparada. Em geral, adota-se um prisma em “V” e um
relógio comparador, ou um relógio comparador que possa fazer medida em três
pontos.
Metrologia Básica
75
15.4.4 Cilindricidade
Símbolo:
Metrologia Básica
76
Símbolo: ∩
O campo de tolerância é limitado por duas linhas envolvendo círculos cujos
diâmetros sejam iguais à tolerância especificada e cujos centros estejam situados
sobre o perfil geométrico correto da linha.
Metrologia Básica
77
Símbolo:
Metrologia Básica
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EXERCÍCIOS
Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostas com
as do gabarito.
Exercício 1
( ) planejada;
( ) geométrica teórica;
( ) calculada;
( ) projetada.
Exercício 2
Quando cada um dos pontos de uma peça for igual ou inferior ao valor da tolerância,
diz-se que a forma da peça está:
( ) incorreta;
( ) aceitável;
( ) inaceitável;
( ) correta.
Exercício 3
( ) detectados e corrigidos;
( ) detectados e eliminados;
( ) detectados e medidos;
( ) detectados e reduzidos.
Metrologia Básica
79
Exercício 4
Exercício 5
( ) microgeométricos;
( ) de rugosidade;
( ) macrogeométricos;
( ) de circularidade.
Exercício 6
( ) ondulação;
( ) circularidade;
( ) rugosidade;
( ) planeza.
Exercício 7
( )
Metrologia Básica
80
( )
( )
( )
Exercício 8
( ) planicidade;
( ) retilineidade;
( ) circularidade;
( ) forma.
Metrologia Básica
81
No estudo das diferenças de posição será suposto que as diferenças de forma dos
elementos associados são desprezíveis em relação à suas diferenças de posição.
Se isso não acontecer, será necessária uma separação entre o tipo de medição,
para que se faça a detecção de um ou outro desvio. As diferenças de posição, de
acordo com a norma ISO R-1101, são classificadas em orientação para dois
elementos associados e posição dos elementos associados.
Metrologia Básica
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16.2.1.1 Paralelismo
Símbolo: ⁄ ⁄
Paralelismo é a condição de uma linha ou superfície ser eqüidistante em todos os
seus pontos de um eixo ou plano de referência.
Metrologia Básica
83
16.2.1.2 Perpendicularidade
Símbolo: ⊥
É a condição pela qual o elemento deve estar dentro do desvio angular, tomado
como referência o ângulo reto entre uma superfície, ou uma reta, e tendo como
elemento de referência uma superfície ou uma reta, respectivamente. Assim,
podem-se considerar os seguintes casos de perpendicularidade:
Metrologia Básica
84
Metrologia Básica
85
Metrologia Básica
86
16.2.1.3 Inclinação
Símbolo:
Metrologia Básica
87
Metrologia Básica
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Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostas com
as do gabarito.
Metrologia Básica
89
EXERCÍCIOS
Exercício 1
O estudo da relação entre dois ou mais elementos é feito por meio da tolerância de:
a) ( ) tamanho;
b) ( ) forma;
c) ( ) posição;
d) ( ) direção.
Exercício 2
a) ( ) forma;
b) ( ) tamanho;
c) ( ) orientação;
d) ( ) direção.
Exercício 3
O símbolo de inclinação é:
a) ( )
b) ( )∠
c) ( )⊥
d) ( )//
Metrologia Básica
90
Exercício 4
O símbolo de paralelismo é:
a) ( )//
b) ( ){
c) ( )∠
d) ( )⊥
Metrologia Básica
91
Símbolo:
A tolerância de posição pode ser definida, de modo geral, como desvio tolerado de
um determinado elemento (ponto, reta, plano) em relação a sua posição teórica.
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92
Metrologia Básica
93
Metrologia Básica
94
17.2 CONCENTRICIDADE
Símbolo:
Na realidade não existe essa coincidência teórica. Há sempre uma variação do eixo
de simetria de uma das figuras em relação a outro eixo tomado como referência,
caracterizando uma excentricidade. Pode-se definir como tolerância concentricidade
a excentricidade te considerada em um plano perpendicular ao eixo tomado como
referência.
Nesse plano, tem-se dois pontos que são a interseção do eixo de referência e do
eixo que se quer saber a excentricidade. O segundo ponto deverá estar contido em
círculo de raio te, tendo como centro o ponto considerado do eixo de referência.
17.3 COAXIALIDADE
Símbolo:
Metrologia Básica
96
17.4 SIMETRIA
Símbolo:
Metrologia Básica
97
Símbolo:
Além desses desvios, fica difícil determinar na peça o seu verdadeiro eixo de
revolução. Nesse caso, a medição ou inspeção deve ser feita a partir de outras
referências que estejam relacionadas ao eixo de simetria.
Para que se possa fazer uma conceituação desses erros compostos, são definidos
os desvios de batimento, que nada mais são do que desvios compostos de forma e
posição de superfície de revolução, quando medidos a partir de um eixo ou
superfície de referência.
Metrologia Básica
99
A figura mostra uma seção reta de um eixo no qual se quer medir o desvio de
batimento.
Metrologia Básica
100
Metrologia Básica
101
Caso não haja indicação da região em que deve ser efetuada a medição, ela valerá
para toda a superfície.
Amáx. – Amín. ≤ ta
Metrologia Básica
102
Metrologia Básica
103
EXERCÍCIOS
Teste sua aprendizagem. Faça os exercícios a seguir e confira suas respostas com
as do gabarito.
Exercício 1
( ) forma de ajuste;
( ) tolerância de posição.
Exercício 2
Exercício 3
Metrologia Básica
104
Exercício 4
Exercício 5
( ) equivalência;
( ) intercambialidade;
( ) justaposição;
( ) concentricidade.
Exercício 6
Metrologia Básica
105
18 TOLERÂNCIA
Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos
práticos é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma
dimensão nominal.
Metrologia Básica
106
Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou para menos da
medida nominal.
Ex. 30,024
30,2
29,9
30,2 – 30 = 0,2
29,9 – 30 = -0,1
Metrologia Básica
108
18.3.2 Furos
18.3.3 Eixos
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas
a qualquer tipo de produção mecânica. Essas qualidades são designadas por IT 01,
IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I – ISO e T= tolerância).
O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com
dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm. Para simplificar o sistema e facilitar
sua utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em
milímetros.
a a a a a a a
3 10 30 80 180 315
a a a a a a
18.5 AJUSTES
Metrologia Básica
110
A origem dos termos furo e eixo provêm da importância que as peças cilíndricas têm
nas construções mecânicas. Na prática, porém, os termos furo e eixo são
entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente.
Metrologia Básica
111
Metrologia Básica
112
Peças em geral.
Metrologia Básica
113
Metrologia Básica
114
GABARITO
1–b
2–d
3–a
4–b
5–c
6–b
1–d
2–d
3–b
4–b
5–b
6–b
7–c
8–b
9–a
10 – c
1–c
2–d
3–b
4–c
5–b
Metrologia Básica
115
6–d
1–b
2–d
3–c
4–c
5–c
6–c
7–d
8–d
1–c
2–c
3–b
4–a
1–d
2–a
3–b
4–b
5–d
6–c
Metrologia Básica
116
19 BIBLIOGRAFIA
1 – Apostila de Metrologia Telecurso 2° Grau
Metrologia Básica