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Estudos mostram redução de 1 a 2 dias no tempo de internação, mas ainda sem muitos
resultados confiáveis). O único tratamento preconizado para todas as crianças internadas com
bronquiolite é O2 (principalmente em casos de saturação inferior a 90%). Corticoesteroides não
devem ser administrados e estudos não mostraram mudanças significativas com a fisioterapia.
A alimentação deve ser mantida se o esforço for leve, a fim de evitar broncoaspiração. Em casos
de grande esforço respiratório ou taquipneia, deve-se hidratar por via venosa ou colocar sonda
enteral. ATENÇÃO PARA: hiponatremia e hidratação excessiva (neste último caso, as crianças
podem ter síndrome de secreção inapropriada de ADH, na qual este hormônio é produzido em
grande quantidade e o excesso de hidratação pode ser fatal).
*Epiglotite aguda ou Síndrome do Crupe é uma inflamação de epiglote grave devido à infecção pelo
Haemophilus influenzae tipo B. Causa edema intenso com possibilidade de obstrução de vias aéreas, tosse
rouca, guincho e dificuldade na inspiração.
Prevenção: higiene das mãos, aleitamento materno. Não há vacina. Pode ser feito o
anticorpo monoclonal palivizumabe contra o VSR (imunização passiva) para crianças prematuras
com menos de 28 semanas ou com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou
com doença displásica crônica da prematuridade. O governo disponibiliza 5 doses IM 15mg/kg
uma vez no mês entre os meses de março a agosto para crianças até dois anos que cumpram
os critérios descritos. O problema principal é que protege somente contra o VSR, que é o
causador mais comum da bronquiolite, mas não o único.
Crianças com bronquiolite na infância, se forem atópicas em potencial (história familiar de atopia),
podem desenvolver asma no futuro por hiper-reatividade brônquica
Coqueluche (Pertussis)
O que é: Uma doença infecciosa, aguda, altamente transmissível que acomete traqueia e
brônquios. Em 2010 ocorreu um novo surto de Coqueluche no Brasil e, por conta disso, esta
doença voltou a ser de grande importância clínica para nós.
Transmissão: Contato direto pessoa doente – pessoa suscetível não vacinada por meio
de gotículas (tosse, espirro ou fala) em aerossóis ou objetos contaminados. O período de
incubação varia de 1 a 2 semanas.