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FACULDADE ENTRE RIOS DO PIAUÍ

Aluno:
CPF.
Data:

A ORELHA DIREITA DE MALCO

Sua cidade 2018


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiro ao Espírito Santo, por tanto que me ajudou com sua sabedoria e
me capacitou nos meus conhecimentos acreditando na minha capacidade. Também venho-me
a dedicar a minha esposa Elisangela e meus três filhos Victoria, Rebeka e Davi, meus pais,
Amâncio e Gislene, meus sogros Benedito e Maria José e meus mentores pastores Moacir e
Marilene, aos parentes e amigos que sempre me apoiaram para ver meu crescimento pessoal
e ministerial, reconhecendo o meu chamado pastoral.
SUMÁRIO

Página

EXTRATO................................................................................................................4

I. INTRODUÇÃO......................................................................................................5

I.1 COMO ERA O SERVO DE UM SUMO SACERDOTE...................................5

I.2 ORELHA DIREITA DE MALCO......................................................................6

I.3 ENTENDER A AÇÃO DE JESUS ..................................................................7

II. A SEPARAÇÃO PARA SACERDOTE.................................................................7

II.1 ATIBUTOS DE UM SACERDOTE .................................................................8

II.2 SACERDOTE .................................................................................................8

II.3 VESTE SACERDOTAL......... .........................................................................9

III. ORIGEM DE ARÃO...........................................................................................12

III.1 FILHOS DE ARÃO......................................................................................13

III.2 FRAGILIDADE DE ARÃO............................................................................13

III.3 JESUS, O GRANDE SACERDOTE.............................................................13

III.4 MANDAMENTOS DE ARÃO E SEUS FILHOS..........................................14

IV. A ORELHA DE MALCO? COMO INCLUI NESTE TEXTO?.............................14

IV.1 QUANDO A VISÃO É OFUSCADA.............................................................15

IV.2 QUANDO RESISTIMOS A VONTADE DE DEUS.......................................15

IV.3 O RISCO DE ENTRAR NO ACHISMO.......................................................15

IV.4 EGOÍSMO NÃO SE IMPORTA COM O SEU PRÓXIMO............................15


IV.5 A VERDADE NÃO É PREGADA TRAZ......................................................16

IV.6 A VIDA DE OMISSÃO É UM PERIGO.......................................................16

V. QUANDO RESISTIMOS A AÇÃO DO ESPÍTO SANTO..................................17

V.1 PROPÓSITO DO ESPÍTO SANTO.............................................................17

V.2 CREMOS NO PODER DO ESPÍRITO SANTO..........................................18

VI. 2 EXEMPLOS QUE DEVEMOS RESTAURAR A ORELHA.......................19

VI.1 JEFTÉ......................................................................................................19

VI.2 DAVI.........................................................................................................20

VII. AS PESSOAS NECESSITAM DE SALVAÇÃO..........................................22

VII.1 AS PESSOAS PRECISAM OBEDECER O CHAMADO DE DEUS........22

VII.2 UM SONHO QUASE PERDIDO DESABOU..........................................22

VIII. CONCLUSÃO..........................................................................................24

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................25

EXTRATO

Cabral, Rodrigo estudante da FACULDADE ENTRE RIOS DO PIAUÍ, mês de Abril de 2018.
Título “Orelha de direita de Malco”. Orientador
I. INTRODUÇÃO:

I.2 Como era o servo de um sumo sacerdote:


Eram aqueles que almejavam um dia ser sacerdotes, que dedicavam sua vida de 5 à 8
anos ao estudo da Toráh, ao trabalho no Templo (12 em 12 horas colocando lenha no
altar para o fogo não apagar; etc…),
No fim de seu estágio, quando faltava 1 ano para ser consagrado ao Sacerdócio, se
tornava SERVO DO SUMO-SACERDOTE. Acompanhava o sumo-sacerdote o tempo
inteiro, na condição não só de aprendiz (discípulo), mas de servo.
Um grande equivoco que muitos cometem, é dize que Pedro cortou a orelha do
soldado.
A Bíblia não diz que Malco era um Soldado; os quatro Evangelhos dizem que Malco era
“SERVO DO SUMO-SACERDOTE” (Mt.26:51 ; Mc.14:47 ; Lc.22:50; Jo.18:10).
Etimologia: MALCO - Ou Malchus, é a forma helênica do hebraico Meleque, que
significa “rei”. Na Bíblia ele é identificado por João como aquele servo do Sumo
Sacerdote Caifás que lidera a legião de soldados romanos para prender Jesus.
O Sumo Sacerdote, tinha, em geral, quatro grupos de servos:
. Os chamados de chefes dos sacerdotes. O Comandante do Templo, responsável
pelo culto e pelo policiamento no santuário e que substitui o Sumo Sacerdote em caso
de necessidade;
· Os chefes das 24 secções semanais;
· Os sete vigilantes do templo
· E os três tesoureiros..
O servo de um sumo sacerdote poderia substituí-lo quando necessário, para isso Ele
era sabatinado pelo sinédrio lei que ele precisava preencher os requisitos exigidos pela
lei, entre esses requisitos estava o da perfeição no corpo.
· > Levítico 21:17 - Fala a Arão, dizendo: Ninguém da tua descendência, nas suas
gerações, em que houver algum defeito, se chegará a oferecer o pão do seu Deus.
· > Levítico 21:21 - Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em
quem houver alguma deformidade, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do
SENHOR; defeito nele há; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus.
Não podia ter nada deformado em seu corpo, ou defeito físico.
Malco preparou-se a vida inteira para ser um dia um sumo sacerdote.

I.2 “Orelha de direita de Malco”

Trazendo para a nossa vida esta lição extraordinária, iremos nos enriquecer com
conhecimentos desta passagem tão poderosa e expiradora. Sabemos que há uma
grande importância na história de Malco narrada no livro de João citando sua orelha
Direita cortada.

Jesus havia restaurado seu sonho, tendo um encontro com Ele, e pensava que não
tinha mais esperança, não imaginava que até mesmo pessoas que andam com Cristo
podem atrapalhar seus sonhos.

Como cita no texto bíblico João 18:10


“ Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sacerdote,
decepando-lhe a orelha direita. ( O nome daquele servo era Malco).
Vemos que João foi claro em citar orelha direita, e porque não somente orelha
constando detalhadamente assim “Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu
o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha. ( O nome daquele servo era
Malco).

Este servo Malco veio em nome de seu senhor Caifás sendo somo sacerdote, estava
com sua comitiva para levar a Anás e depois Caifás.

Quando foi prender a Cristo, sentiu sua orelha direita sendo cortada, caindo no chão,
não imaginava o que havia acontecido, e justamente arrancado não somente a sua
orelha, mas a orelha direita.

Ele desesperado procurando a sua orelha no chão, era a noite dificultando sua visão,
vendo que iria decepcionar seu Senhor Caifás de não ter podido executar seu pedido
de ter levado Cristo ao Sumo Sacerdote, Jesus logo o conhecendo, e acompanhando
todos os seus sentimentos, usou de sua misericórdia abaixando-se e pegando a sua
orelha direita colou do lado direito, o sangue logo foi estancado e Malco recebeu sua
restituição de sua orelha.

Importante observarmos que somente no livro de João narra que Malco foi ferido, e nos
outros evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas não narra que Malco foi ferido, sendo
Pedro “Senhor, atacaremos com espada?” E um deles feriu o servo do sumo
sacerdote, decepando a orelha direita.

Somente Malco foi atingido por Pedro sendo um dos Apóstolos de jesus, conforme narra Livro
de João, será que Pedro conhecia Malco? ou foi uma um impulso da sua alma? “Estou eu
chefiando alguma rebelião, para que vocês tenha vindo com espada e varas?..”

I.3 Como podemos entender que Jesus sabendo que Malco servo do Sumo
Sacerdote de Caifás iria entrega-lo primeiro a Anás, sendo sogro de Caifás?

Em João 37:37 - conforme cita esta passagem na bíblia, a importância de ter espada,
vemos que era para ser utilizada em uma batalha contra saldados, e não como foi
usado precipidamente contra um servo do Sumo Sacerdote Caifás.

Sendo que a repreensão de Jesus foi com Pedro, João citou o nome deste humilde
servo e claramente o fato ocorrido e sua orelha direita arrancada com a espada, tem
uma explicação importante que João queria demonstrar.

Diante desta interrogação, A orelha direita de Malco, estaremos mergulhando no Velho


Testamento para compreendermos como era realizado a consagração de sacerdotes,
que começaremos esclarecer no Livro de Levíticos.

“Moises também mandou que os filhos de Arão se aproximassem e sobre cada um pôs
um pouco de sangue na ponta da orelha direita, no polegar da Mao direito e no polegar
do pé direito; derramou o restante do sangue nos lados do altar”. Lv 8:24.
Quando olhamos para o rito de consagração de , Arão e dos seus filhos para o
sacerdócio" e os procedimentos de Moises nesse ritual vem uma ordem em Lv 8!"
nessa ordem Deus diz; toma do sangue do sacrifício e coloca sobre a ponta da orelha
direita" e sobre o polegar da mão direita e sobre o polegar do pé direito. Quando vemos
o sangue da expiação ou do sacrifício da consagração nos rituais mosaicos e
araônicos, logo somos transportados para ver Jesus o cordeiro de Deus e o sacrifício
perfeito.

II A separação para o sacerdote.

Muitos dos Israelitas exerciam este cargo de sacerdote, Depois da saída do Egito
(êxodo) pois o Senhor designou uma tribo somente para jungir-se ás qualidades
espirituais, morais e vocacionais dos sacerdotes, sendo que os candidatos Arão e seus
filhos que foi a tribo de Levi.
O sacerdócio exigia santidade “Levítico 22:1-2 Depois disse o Senhor a Moisés:Dize a
Arão e a seus filhos que se abstenham das coisas sagradas dos filhos de Israel, as
quais eles a mim me santificam, e que não profanem o meu santo nome. Eu sou o
Senhor.”
Deus designou uma função para a tribo de Levi, somente a tribo de Levi e sua
descendência poderiam exercer o sacerdócio. Lembrando que era somente israelita
que exercia funções de sacerdote. Todos os chefes da tribo faziam este tipos de ritual,
para obter organização a santificação.
No livro de Levíticos Deus deu uma ordenança para Moises, a respeito da função do
sacerdócio,
No Velho Testamento, todo este processo era obtido para o cargo do sacerdócio, era
um dos diferencial para o povo daquela era as veste dos sacerdotes.

II.1 Atributos do Sacerdote:


É quem ministra entre os hebreus os sacrifícios a Deus. Entre os gentios também se
chamava sacerdote ao sacrificador. Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do
sacerdote, é necessário mostrar quais são as características essenciais do sacerdócio.
Que devia o sacerdote fazer, na sua qualidade de sacerdote, que nenhum outro
pudesse realizar sob quaisquer circunstâncias? A mais exata definição de sacerdote
acha-se em Hb 5.1. o sacerdote era ‘constituído nas coisas concernentes a Deus a
favor dos homens’. Quer isto dizer que ele apresentava ao Senhor coisas, dons e
sacrifícios, ofertas do homem a Deus – e o seu trabalho era realmente oposto ao do
profeta, que devia revelar Deus ao homem. Nesta consideração, a ideia fundamental
de sacerdote é a de um mediador entre o homem e Deus. o sacerdote apresenta-se
entre o homem e Deus, como na verdade aparece o profeta entre Deus e o homem.
O chefe da família nos tempos dos Patriarcas ou da tribo, operava como sacerdote,
representando a sua família diante de Deus. Foram assim considerados Noé, Abraão,
Isaque e Jacó. Na época do êxodo havia israelita que possuíam este direito de
sacerdócio, e exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para
desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para este fim.
Desta tribo saíram os sacerdotes arônicos, que eram os mediadores entre o homem e
Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser que tivessem sido excluídos por
qualquer incapacidade legal.

II.2 Sacerdote:
Essa palavra vem do Latim SACERDOS, “sacerdote”, literalmente “aquele que oferece
sacrifícios”, de SACER, “sagrado”, mais a raiz de DARE, “dar, oferecer”.
Um sacerdote é uma pessoa dedicada ao trabalho com coisas sagradas. Na Bíblia, o
sacerdote oferecia sacrifícios e louvor a Deus, ensinava o povo a obedecer a Deus e
tomava conta do templo. Jesus é nosso grande sacerdote.
O trabalho principal de um sacerdote era representar um grupo de pessoas em rituais
religiosos, restabelecendo a comunhão entre Deus e os homens. Ele oferecia os
sacrifícios pelos pecados das pessoas e realizava outras cerimônias religiosas, como a
alguns atos de purificação cerimonial. Também orientava as pessoas sobre como viver
para agradar a Deus.
O sacerdote no Antigo Testamento
Antes da Lei de Moisés, muitas vezes o pai ou chefe de família servia como sacerdote.
Eles faziam sacrifícios em nome da família e ensinavam seus filhos sobre Deus.
Também havia alguns homens que eram reconhecidos como sacerdotes de Deus,
como o sacerdote Melquisedeque (Gênesis 14:18-20).
Veja aqui a história de Melquisedeque.
Depois que tirou o povo do Egito, Deus estabeleceu várias leis para organizar a
adoração. Ele ordenou a construção de um tabernáculo (e, mais tarde, um templo),
onde todos poderiam aprender a adorar da maneira certa, sem caírem na idolatria. Ele
também escolheu uma tribo para servirem como sacerdotes e cuidadores do templo –
os levitas (Números 3:5-7).
Habilitações e Requisitos Para o Cargo. Em harmonia com a dignidade do cargo, a
proximidade do sumo sacerdote em relação a Jeová ao representar a nação perante
Ele, e também a importância típica do cargo, os requisitos eram rígidos. Somente os
sacerdotes podiam entrar na presença de Deus, dentro do templo, para oferecer
sacrifícios. Eles representavam todo o povo de Israel diante de Deus. Por causa dessa
grande responsabilidade, os sacerdotes tinham várias regras especiais para se
manterem puros e não contaminarem o templo de Deus.
Em Levítico 21:16-23 é apresentada uma lista de defeitos físicos desqualificadores
para todos os sacerdotes. Ao sumo sacerdote impunham-se restrições adicionais: ele
só se podia casar com uma virgem de Israel; não se devia casar com uma viúva. (Le
21:13-15) Além disso, não se lhe permitia aviltar-se por um morto, isto é, não podia
tocar num cadáver humano, nem o do seu pai ou da sua mãe, porque isso o tornaria
impuro. Tampouco devia deixar o cabelo ficar desgrenhado, nem devia rasgar as
vestes por causa de um morto. — Le 21:10-12.
Os sacrifícios que os sacerdotes ofereciam serviam para o perdão dos pecados, para
trazer reconciliação com Deus. Os sacerdotes trabalhavam como mediadores,
ajudando as pessoas a se aproximarem de Deus.
A Bíblia não declara especificamente a idade para a elegibilidade do sumo sacerdote.
Embora ela forneça para os levitas a idade de 50 anos para sua aposentadoria, não se
menciona tal aposentadoria para sacerdotes, e seu registro indica que a designação do
sumo sacerdote era vitalícia. (Núm 8:24, 25) Arão tinha 83 anos de idade quando
compareceu com Moisés perante Faraó. Sua unção como sumo sacerdote parece ter
ocorrido no ano seguinte. (Êx 7:7) Ele tinha 123 anos quando morreu. Durante todo
este tempo ele serviu, sem se retirar do cargo. (Núm 20:28; 33:39) A provisão das
cidades de refúgio menciona o serviço vitalício do sumo sacerdote, ao exigir que o
homicida desintencional permanecesse na cidade até a morte do sumo sacerdote. —
Núm 35:25.

II.3 Veste Sacerdotal:


Investidura. Alguns indícios do cargo que Jeová tinha em mente para Arão são vistos
nos privilégios que recebeu logo depois do Êxodo do Egito. No ermo, em caminho para
Sinai, foi a Arão que se ordenou que tomasse um jarro de maná e o depositasse diante
do Testemunho como algo a ser guardado. Isto foi antes de virem à existência a tenda
de reunião ou a arca do pacto. (Êx 16:33, 34 n) Mais tarde, Arão passou a ser o
plenamente encarregado da tenda sagrada e da sua Arca. Arão e dois de seus filhos,
com mais 70 anciãos de Israel, foram mencionados especificamente como privilegiados
de se chegarem ao monte Horebe, onde tiveram uma visão de Deus. — Êx 24:1-11.
Mas, Jeová fez a sua primeira declaração real do seu propósito de separar Arão e os
filhos dele para o sacerdócio quando deu a Moisés instruções para a confecção das
vestes sacerdotais. (Êx 28) Depois de dar estas instruções, Deus delineou para Moisés
o procedimento para a investidura do sacerdócio e então fez saber definitivamente: “O
sacerdócio tem de se tornar seu como estatuto por tempo indefinido.” — Êx 29:9.
Em harmonia com a majestade e a pureza de Jeová, Arão e seus filhos só podiam
cumprir com os deveres sacerdotais depois de terem sido santificados e empossados
pelo serviço de investidura. (Êx 29) Moisés, como mediador do pacto da Lei, realizou a
investidura. Uma cerimônia de santificação, durando os sete dias de 1.° a 7 de nisã de
1512 AEC, realizou a plena investidura do sacerdócio, enchendo-se-lhes as mãos de
poder para atuar como sacerdotes. (Le 8) No dia seguinte, 8 de nisã, realizou-se o
serviço inicial de expiação para a nação (bem similar aos serviços regulares do Dia da
Expiação, decretado a ser celebrado anualmente em 10 de tisri; esta primeira atuação
do sacerdócio é descrita em Levítico 9). Isto foi apropriado e necessário, porque o povo
de Israel precisava ser purificado dos seus pecados, inclusive da sua então recente
transgressão com relação ao bezerro de ouro. — Êx 32.
Ao investir o sumo sacerdote, um dos atos significativos que Moisés teve de realizar foi
a unção de Arão por derramar sobre a cabeça de Arão o óleo de santa unção, de
composição especial segundo orientações de Deus. (Le 8:1, 2, 12; Êx 30:22-25, 30-33;
Sal 133:2) Os posteriores sumos sacerdotes, sucessores de Arão, são chamados de
“ungidos”. Embora a Bíblia não registre um caso de eles realmente terem sido ungidos
com óleo literal, ela especifica esta lei: “E as vestes sagradas que são de Arão servirão
para seus filhos após ele, para ungi-los nelas e nelas encher-lhes a mão de poder. Por
sete dias as usará o sacerdote que lhe suceder dentre seus filhos e que entrar na tenda
de reunião para ministrar no lugar santo.” — Êx 29:29, 30.
As Vestes do Cargo. Além de usar vestes de linho similares às dos subsacerdotes nas
suas atividades usuais (Le 16:4), o sumo sacerdote usava em certas ocasiões vestes
especiais de glória e de beleza. Os capítulos 28 e 39 de Êxodo descrevem tanto o feitio
como a confecção destas vestes sob a direção de Moisés, conforme ordenado por
Deus. A veste mais íntima (exceto os calções de linho que iam “desde os quadris até
às coxas”, usados por todos os sacerdotes “para cobrir a carne nua”; Êx 28:42) era a
veste comprida (hebr.: kut·tó·neh) feita de linho fino (provavelmente branco) em tecido
enxadrezado. Esta veste comprida parece ter tido mangas compridas e ter chegado até
os tornozelos. Era provavelmente inteiriça. Uma faixa de linho fino retorcido, tecidSobre
a veste comprida de linho havia a túnica azul sem mangas (hebr.: meʽíl).
Provavelmente tecida inteiriça, ela tinha a abertura superior reforçada, para impedir que
se rasgasse. A túnica azul sem mangas era vestida por passá-la sobre a cabeça. Esta
túnica era mais curta do que a veste comprida de linho, e na sua bainha havia
alternadamente campainhas de ouro e romãs feitas de fio azul, roxo e carmíneo. As
campainhas eram ouvidas quando o sumo sacerdote realizava seu trabalho no
santuário. — Êx 28:31-35.a com fios azuis, roxos e carmíneos, cingia o corpo,
provavelmente à altura da cintura. — Êx 28:39; 39:29.
O turbante, evidentemente diferente da cobertura para a cabeça dos subsacerdotes,
também era de linho fino. (Êx 28:39) Na dianteira do turbante estava presa uma lâmina
lustrosa de ouro, tendo gravadas nela as palavras: “A santidade pertence a Jeová.” (Êx
28:36) Esta lâmina era chamada de “sinal sagrado de dedicação”. — Êx 29:6; 39:30.
Sobre a veste comprida de linho havia a túnica azul sem mangas (hebr.: meʽíl).
Provavelmente tecida inteiriça, ela tinha a abertura superior reforçada, para impedir que
se rasgasse. A túnica azul sem mangas era vestida por passá-la sobre a cabeça. Esta
túnica era mais curta do que a veste comprida de linho, e na sua bainha havia
alternadamente campainhas de ouro e romãs feitas de fio azul, roxo e carmíneo. As
campainhas eram ouvidas quando o sumo sacerdote realizava seu trabalho no
santuário. — Êx 28:31-35.
O éfode, uma veste do feitio dum avental, com frente e costas, e chegando um pouco
abaixo da cintura, era usado por todos os sacerdotes e às vezes por pessoas que não
pertenciam ao sacerdócio. (1Sa 2:18; 2Sa 6:14) Mas o éfode da vestimenta bela do
sumo sacerdote era um trabalho bordado, especial. Era de linho fino retorcido, com lã
tingida de roxo, fibras carmíneas e fios de ouro, de ouro batido em folhas finas e depois
recortadas em fios. (Êx 39:2, 3) As ombreiras possivelmente se estendiam para baixo,
nas costas, em ambos os lados, dos ombros até o cinto. Em cima das ombreiras havia
dois engastes de ouro, cada um com uma pedra de ônix tendo gravado nela seis dos
nomes dos filhos de Israel (Jacó) em ordem de nascimento. Um cinto do mesmo
material atava o éfode na cintura, estando o cinto “sobre ele”, possivelmente preso ao
éfode como parte dele. — Êx 28:6-14.
O peitoral do julgamento, sem dúvida, era a parte mais cara e mais gloriosa da
vestimenta do sumo sacerdote. Era feito do mesmo material que o éfode, tinha formato
retangular, sendo o comprimento dele o dobro da largura, mas era dobrado para formar
um quadrado de uns 22 cm de cada lado. A dobra formava uma espécie de bolsa.
(Veja PEITORAL.) O peitoral era adornado com 12 pedras preciosas engastadas em
ouro, cada pedra tendo gravado nela o nome de um dos filhos de Israel. Estas pedras,
rubi, topázio, esmeralda e outras gemas, ficavam dispostas em quatro fileiras. Fizeram-
se no peitoral duas correntinhas de ouro, trançadas, como trabalho de cordas, e
fixaram-se argolas de ouro nos cantos; as argolas de cima eram presas às ombreiras
do éfode pelas correntinhas de ouro. As duas argolas de baixo eram presas com
cordéis azuis às ombreiras do éfode, logo acima do cinto. — Êx 28:15-28.
O Urim e o Tumim foram colocados por Moisés “no peitoral”. (Le 8:8) Não se sabe
exatamente o que eram o Urim e o Tumim. Alguns peritos acham que se tratava de
sortes lançadas ou tiradas do peitoral, sob a direção de Jeová, basicamente
fornecendo respostas de “sim” ou “não” às perguntas. Neste caso, talvez fossem
colocados na “bolsa” do peitoral. (Êx 28:30, AT; Mo) Isto talvez seja indicado no texto
de 1 Samuel 14:41, 42. No entanto, outros sustentam que o Urim e o Tumim tinham
algo que ver com as gemas no peitoral, mas este conceito parece menos provável.
Outras referências ao Urim e ao Tumim são encontradas em Números 27:21;
Deuteronômio 33:8; 1 Samuel 28:6; Esdras 2:63; e Neemias 7:65. — Veja URIM E
TUMIM.
Estas belas vestes eram usadas pelo sumo sacerdote quando se dirigia a Jeová com
uma indagação sobre um assunto importante. (Núm 27:21; Jz 1:1; 20:18, 27, 28)
Também, no Dia da Expiação, depois de se completarem as ofertas pelo pecado, ele
trocava suas vestes de linho branco por suas vestes de glória e beleza. (Le 16:23, 24)
Pelo que parece, usava estas últimas também em outras ocasiões.
As instruções a respeito do Dia da Expiação, no capítulo 16 de Levítico, não declaram
especificamente que o sumo sacerdote, depois de trajar sua vestimenta gloriosa, devia
elevar as mãos e abençoar o povo. No entanto, no registro sobre o serviço de expiação
realizado no dia depois da investidura do sacerdócio, que segue de perto o
procedimento no Dia da Expiação, lemos: “Arão levantou então as mãos para o povo, e
ele os abençoou.” (Le 9:22) Jeová mostrara qual deveria ser a bênção, ao ordenar a
Moisés: “Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: ‘Assim é que deveis abençoar os filhos
de Israel, dizendo-lhes: “Jeová te abençoe e te guarde. Jeová faça que sua face te
ilumine e te favoreça. Jeová levante sua face para ti e te designe a paz.”’” — Núm 6:23-
27.

III. Origem de Arão

A designação de Arão como primeiro sumo sacerdote de Israel procedia de Deus. (He
5:4) O sumo sacerdócio de Israel foi inaugurado com Arão e transmitido de pai para o
filho mais velho, a menos que este filho morresse ou ficasse desqualificado, como no
caso dos dois filhos mais velhos de Arão, que pecaram contra Jeová e morreram. (Le
10:1, 2) O Rei Salomão depôs um sumo sacerdote em cumprimento de profecia divina
e colocou no seu lugar outro homem qualificado da linhagem de Arão. (1Rs 2:26, 27,
35) Mais tarde, quando a nação estava sob domínio gentio, esses governantes gentios
removiam e nomeavam sumos sacerdotes segundo o seu beneplácito. No entanto,
parece que se aderiu bem de perto à linhagem de Arão em toda a história da nação,
até a destruição de Jerusalém em 70 EC, embora possa ter havido exceções, tais
como Menelau, também chamado Onias (Jewish Antiquities [Antiguidades Judaicas],
XII, 238, 239 [v, 1], o qual, de acordo com 2 Macabeus 3:4, 5 e 4:23 (BJ), era
benjamita.

Nasceu no Egito, três anos antes de Moises, Arão do hebraico Significa Serrano ou
Brilhante, foi o primeiro sumo sacerdote de Israel, descendente de Levi, o terceiro filho
de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moises e de
Miriã. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moises em virtude do seu dom de
fala.

“Assim como Deus fala o profeta, você falará a seu irmão, e ele será a sua porta voz
diante do povo”. ÊX 4:16

Em EX 7:10 diz que ele foi com Moises a Faraó, realizando sinais na presença deste
rei, e sendo também instrumento de Deus em outros maravilhosos casos jogando a
vara no chão o mesmo transformando em serpente. ÊX 17:12 Na batalha contra
Amaleque, sustentarão Arão e Hur a Mao de Moises para que Israel fosse vitorioso.

III.1 Filhos de Arão:


Arão era marido da Eliseba, filha de Aminadade de Judá que tinha quatro filhos,
Nadabe, Abiú, Eleazar e Tamar. E dois filhos nadabe e Abiú, morreram por terem
oferecido fogo estranho. E Eliazar foi escolhido por ser seu sucessor.

III.2 Fragilidade de Arão:


Quando Moises desceu do monte Sinai, após ter ficado 40 dias e 40 noite, estava Arão
com o povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo procedimento foi
severamente censurado. Moises orou, e indignado quebrou as tabuas da lei, e depois
obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20).
Arão e Miriam murmuraram contra Moises, talvez, mas não persistiu por muito tempo
(Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moises (Nm 20:10), A casa de Israel chorou sua morte
durante 30 dias, (Nm 20:29). pela sua morte se deu pouco depois no monte Hor,
morreu aos 123 anos.

III.3 Jesus, O Grande Sacerdote:


Jesus veio para ser nosso sacerdote. Com sua morte na cruz, ele ofereceu o sacrifício
perfeito pelos pecados, trazendo perdão para todo aquele que crê nele (Hebreus 9:13-
14). Ele nos purifica do pecado e nos torna limpos e aceitáveis diante de Deus.
Jesus é o verdadeiro mediador entre nós e Deus (1 Timóteo 2:5). Por meio de Jesus,
nós podemos ter comunhão com Deus, sem medo de castigo pelo pecado. Jesus é o
sacerdote perfeito, sem pecado.
Jesus também é nosso sacerdote porque ele nos ensina e nos ajuda a viver para
agradar a Deus. Ele é superior aos sacerdotes do Antigo Testamento porque seu
ensino transforma nossos corações. O trabalho dos sacerdotes no Antigo Testamento
era cerimonial mas o trabalho de Jesus é prático e muda nossas vidas!
Descubra aqui: o que era um sumo sacerdote?
Um novo tipo de sacerdote
Por causa de Jesus, todo crente agora é um sacerdote! Quando aceitamos Jesus como
salvador, todos podemos entrar na presença de Deus para o adorar. Não precisamos
mais ficar de fora, com medo. Jesus nos purifica para podermos servir como
sacerdotes de Deus (1 Pedro 2:9).
Agora os sacrifícios que oferecemos a Deus são o louvor e a obediência. Como
sacerdotes, nossas vidas são dedicadas a servir a Deus. Não vivemos mais para o
pecado.
Nosso trabalho como sacerdotes também é aproximar as pessoas de Deus, contando a
maravilhosa notícia sobre a salvação em Jesus. Assim, tal como os sacerdotes do
Antigo Testamento, promovemos a reconciliação com Deus pelo perdão dos pecados.

III.4 Mandamentos de Arão e seus Filhos:


“Disse mais o Senhor a Moisés:”
Toma a Arão e a seus filhos com ele, e os vestidos, e o óleo da unção, e o novilho da
oferta pelo pecado, e os dois carneiros, e o cesto de pães ázimos, e reúne a
congregação toda à porta da tenda da revelação.
Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; e a congregação se reuniu à porta da
tenda da revelação. E disse “Moisés à congregação: Isto é o que o Senhor ordenou que
se fizesse.” AR Lv 8:1-5..
Esta declaração, o Senhor ordenou Arão e seus filhos, junto com a comunidade se
encontra se na entrada da tenda do Encontro para um ritual sacerdotal, Moises
pegando um carneiro o sacrificou e pôs um pouco de sangue na ponta da orelha direita
de Arão, no polegar de sua Mao direito como também no polegar direito do pé. Sendo
assim consagrados Arão e seus filhos, vimos como uma consagração sacerdotal. Este
ritual precisa-se de um pouco de sangue na orelha direita, para consagração de
sacerdote precisa-se de alguns requisitos, o candidato tinha que ser perfeito, para este
chamado, vejamos para que candidato ao ministério eclesiástico, precise ter
qualidades. Serve também para Presbíteros Diáconos, Pastores etc a exigência da
ordenança para sacerdote.
Em 1 Tm 3.1-13 encontra-se o padrão cristão e regra de qualificação para a escolha
desses obreiros, não é invenção humana o encargo de ministros. O próprio Espírito
Santo inspirou a criação ou instituição dos ministros na igreja nascente. Entendendo a
grande responsabilidade deste ofício do Reino.

IV A orelha de Malco? como inclui neste texto?

Retornamos para a narrativa de João, “ Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e
feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita.
( O nome daquele servo era Malco).” Jo 18:10.
Malco era servo do sumo sacerdote Caifás, veio juntamente com uma comitiva, para
prender Cristo, ele como servo do sumo sacerdote ele estava se formando para ser
sacerdote.
Aqueles que almejavam um dia ser sacerdotes, dedicavam sua vida de 5 à 8 anos ao
estudo da Toráh, se dedicavam ao trabalho no Templo (12 em 12 horas colocando
lenha no altar para o fogo não apagar; etc…),e no fim de seu estágio, quando faltava 1
ano para ser consagrado ao Sacerdócio, se tornava SERVO DO SUMO-SACERDOTE.
Acompanhava o sumo-sacerdote o tempo inteiro, na condição não só de aprendiz
(discípulo), mas de servo.
Malco, sai para prender Jesus por ordem do Sumo-sacerdote Caifás, e logo
tem sua orelha direita cortada. João faz questão de mencionar que a orelha era a
DIREITA?
A importância da orelha direita, está no livro de LV.8:24 “Moises também mandou que
os filhos de Arão se aproximassem e sobre cada um pôs um pouco de sangue na ponta
da orelha direita, no polegar da Mao direito e no polegar do pé direito; derramou o
restante do sangue nos lados do altar”. Jesus disse em Mc 4:9: “Quem tem ouvidos
para ouvir, ouça”. Se posso fazer isso, quero apenas trocar o termo “ouvido” para
“orelha”, dai a frase ficaria: Quem tem orelhas para ouvir, ouça. Mas dai, para
desenvolvermos o tema proposto, eu faço uma pergunta: Como ouvirão se não tem
orelhas?

IV.1 Quando a Visão é ofuscada de quem é Jesus:


Pedro por um instante perdeu a visão de quem é Jesus. Pedro perdeu a visão de que
Jesus era o enviado de Deus, era o que tinha poder sobre as enfermidades, sobre a
natureza, etc, neste texto de Mt 26:53 Jesus repreende Pedro e diz que Ele quisesse,
rogaria ao Pai para enviar anjos e livrá-Lo daquela situação.

IV.2 Quando resistimos a vontade de Deus:


Mais uma vez, Jesus repreendeu esse mesmo Pedro dizendo que as profecias sobre
sua morte tinham que acontecer, pois era a vontade de Deus em Mt.26:54. Jesus teve
que dizer assim: Afasta-te de mim satanás, ou seja, Pedro não aceitou a vontade de
Deus. Eu sei que nem é sempre é fácil e simples aceitar a vontade de Deus.

IV.3 O risco de entrar no Achismo:


Vamos compreender que Pedro foi levado pelo sentimento da alma, quando Pedro viu
aqueles homens armados para prender Jesus, querendo defender Jesus, atacando a
Malco sem preocupar de suas consequências.
Através da Bíblia, aprendemos e vemos todas as verdades e certezas de Deus para
nós. Pedro ter perdido a visão de quem é Jesus e de não ter aceitado a vontade de
Deus, se desviou da verdade e entrou no pensamento do “achismo”. Como isso é
trágico. Não se deixe desviar da verdade e nem da vontade de Deus, pois em Deus
não existe dúvida, medo e meio termo.

IV.4 O Egoísmo não se importa com o seu próximo:


Pedro não pensou em Malco, nem em Jesus a não ser nele próprio. Quando isso
acontece nós ferimos as pessoas, machucamos elas, e Jesus o repreendeu por isso. E
é preciso usar o domínio próprio com a ação do Espírito Santo para situações
similares.

IV.5 A verdade que não é pregada traz:


Então isso me leva a pensar que quando não pregamos a verdade de Deus, nós
“cortamos as orelhas das pessoas”. Em Rm 10:14b nos faz a pergunta: “e como
ouvirão, se não há quem pregue? Tem uma frase que diz assim: Em todo tempo
pregue, e se preciso for, fale.

IV.6 A vida de omissão é um perigo:


Na passagem de Mateus 5:14 e 15 chama atenção para as nossas vidas, mas se
quisermos viver uma vida de omissão, não manifestaremos o amor e a verdade de
Deus, e não pregaremos isso, e posso dizer que estaremos “cortando” as orelhas das
pessoas.
Jesus disse que somos a luz do mundo e Ele complementa dizendo que não se coloca
a luz debaixo da mesa, porque o lugar dela é em cima para iluminar tudo,
principalmente nos lugares escuros.
Em São Mateus 28:19 encontramos o texto da “GRANDE COMISSÃO”, o mandato de
Cristo, que coloca a Igreja, isso é, VOCÊ e EU, sob ordens, para a proclamação do
Evangelho. Deploravelmente, a GRANDE COMISSÃO transformou-se na GRANDE
OMISSÃO, com milhões de pseudo-cristãos, limitados à sua religião de fim-de-semana,
como se a freqüência à Igreja, por duas ou três horas semanais, esgotasse o
compromisso do discipulado. James M. Boice, em um libelo contra os modernos
membros da Igreja, observa: “Estou convencido de que em qualquer regular reunião
dos cristãos contemporâneos a maioria nunca fez qualquer trabalho consistente para
Deus e provavelmente nunca fará qualquer coisa, a menos que sua presente
compreensão do discipulado e estilo de vida sofram um alteração radical. Eles não
servem no ofício da Igreja, não ensinam Classes Bíblicas, não testemunham, não
trazem seus amigos e vizinhos a Igreja. Se a verdade deve ser dita, eles nem mesmo
oram ou lêem a Bíblia de maneira significativa. Contudo, ironicamente, supõem que
tudo está bem e que Deus, de alguma forma, está satisfeito com o não desempenho
deles” (The Parables oh Jesus, pág. 136). O convite de Cristo, contudo, ainda insiste
“Filho, vá hoje trabalhar na minha vinha” (São Mateus 21:28-31). [Amim Rodor].
No diverso mundo protestante, a IASD deve ser mais do que uma igreja evangélica,
deve ser evangelística. E se tal evangelização emana de um conceito maior de nosso
salvador e de Sua maravilhosa graça, e de uma relação mais próxima entre os
evangelistas e seu Senhor, então será um poder propulsor, e não meramente um plano
idealizado para aumentar o número de membros de nossa Igreja. Os evangelistas tem
certamente a maior oportunidade para fazer o bem, pois seu trabalho é levantar
homens do mar do pecado e estabelecê-los sobre a Rocha dos Séculos. Este trabalho
difícil, porém glorioso, requer tato, talento e técnica. Interessar meramente a um
homem não é suficiente. É necessário que ele seja pescado e içado. Pescar é um
ofício duro e arriscado, mas existem compensações que sobrepujam e muito as
dificuldades e os perigos da pesca de homens. Muitos fatores combinam-se para
produzir o sucesso evangelístico, a preparação, a observação, a organização, a
consagração, a tática. Os evangelistas devem observar as marés. Devem pescar
quando os peixes estão correndo. Devem planejar o seu trabalho e por em prática o
seu planejamento. Devem estar atentos as oportunidades providenciais. [O Pastor
Evangelista]. Hoje a evangelização precisa contextualizada, inteligente, preparada
para alcançar pessoas de mente secularizadas, pós-modernas. Requer-se de nós um
aprimoramento da forma e do instrumento, da didática e da metodologia. Precisamos
adequar nossos recursos numa linguagem fácil, não vulgar, num plano bíblico, não
psicológico apenas, no relacionamento sincero, não no interesse pessoal. Mobilizar,
Capacitar, Treinar, Organizar, Agir e Avaliar devem ser palavras aplicadas a um plano
de proclamação eficiente.

V. Quando resistimos a Ação do Espírito Santo

V.1 Propósito do Espírito Santo:


O Espírito Santo, Jesus e Deus agem com o mesmo propósito, o de evidenciar e
glorificar a presença de Deus; e Jesus é Deus e o Espírito Santo também o é. Mas,
para entendermos melhor essa questão teríamos que entrar no campo da doutrina da
Trindade, porém como já dissemos acima, não é nossa intenção nesse trabalho. Aqui,
basta-nos saber que os três são um, trabalhando em conjunto.
Como podemos ver, a ação do Espírito Santo sobre nossas vidas e, porque não dizer,
sobre o mundo que vivemos (quando consideramos que Ele é Deus e que está em
todos os lugares), é de grande importância. Vimos que desde a fundação do mundo,
passando pelos profetas e chegando ao período Neo-testamentário, o Espírito Santo já
agia, cumprindo assim, os desígnios de Deus. Dissemos no começo desse estudo, que
a doutrina do Espírito Santo foi, e é um pouco esquecida por alguns fatores
particulares. Além das razões as quais mencionamos aqui, se formos analisar o porquê
dessa questão hoje, podemos chegar a conclusão de que é pela forma a qual muitos
que dizem estar “cheios do Espírito” estão agindo.
Quando falamos do Espírito Santo, temos que lembrar que Ele é quem convence o
homem do pecado, logo, se somos guiados pelo Espírito Santo, nossas obras também
devem refletir que Ele verdadeiramente está em nossa vida. Não estamos dizendo,
com isso, que rejeitamos o mover sobrenatural dele em nosso meio, pelo contrário,
cremos que Ele ainda faz milagres, cura, liberta, redime, se move na igreja, mais acima
de tudo, Ele transforma.
Não podemos dizer que temos uma vida cheia do Espírito Santo, só porque falamos
em línguas ou porque “caímos de poder”, se nossas vidas não condizem com a
realidade da transformação do Espírito Santo. Paulo disse: “Porque as obras da carne
são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro,
como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de
Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei” (Gl
5.19-23).

V.2 Cremos no poder do Espírito Santo:


Tal como já mencionamos acima, sobre acreditarmos no mover do ES não estamos
querendo “rotular” sua atuação. Nós pentecostais, cremos na sua presença
sobrenatural na igreja, como o ocorreu no Cenáculo nos dia de Pentecostes, sabemos
que Ele atua de varias maneiras. Como disse um dos maiores representante da
teologia pentecostal no mundo, homem serio, já com mais de 80 anos de idade, mas
lúcido e ainda ferrenho estudioso das Escrituras, o pastor Dr.Stanley Horton: “Mas não
podemos programar a maneira de Ele chegar até nós. Toda ocasião no livro de Atos
era diferente uma da outra. Às vezes, Ele veio a respeito do que fazemos, o mesmo
caso de ‘o vento sopra onde quer’(Jo 3.8). Ele pode vir mansamente, com o mínimo
sussurro pode vir como o som de um vento impetuoso.
Estejamos dispostos a deixa-lo vir conforme Ele deseja.” (Horton, A Doutrina do
Espírito Santo, p.383) Todavia, além de seu agir sobre natural, sua maior obra será
sempre nos transformar para que Jesus seja glorificado. O Espírito Santo é quem
molda nosso caráter. É Ele quem faz morrer o velho homem. Reconhecermos que
somos pecadores e precisamos, diariamente, sermos renovados para não voltarmos às
obras da carne. O Espírito Santo, o tempo todo, quer que o nome de Jesus seja
exaltado em nossas vidas. Ele não é um promotor de “show” para entretenimento e
egocentrismo humano. O Espírito Santo melhora nossas vidas como crentes, como
humanos; Ele gera vida em nós e no faz amar o próximo, nos tornando mais parecidos
com Jesus.
O Espírito Santo, é quem nos dá força para fazer a vontade de Deus e renunciarmos a
nós mesmo pelo amor de Jesus. Essa é a obra dEle, esses são seus frutos. E aqui
concordo com Comblin: “A força do Espírito não é para destruir os adversários ou para
reduzi-los ao silêncio. Não é força para provocar admiração dos assistentes, como se
fosse para fazer demonstração de campeão dos milagres. Essa força não existe para
realizar o que o diabo oferece como tentação: fazer milagres espetaculares para
conquistar os aplausos da multidão. A força do Espírito é força de vida. Ela produz vida
e faz com que nós também possamos produzir vida”.
O maior propósito do Espírito Santo em nossas vidas é o de glorificar ao nome de
Jesus. Como afirmou Hermisten: “O ministério do Espírito Santo só pode ser
compreendido e avaliado de modo correto dentro da perspectiva cristocêntrica. Um
enfoque sem esta consideração consiste em esquecimento do Espírito por maior que
seja o desejo de ‘reabilitá-lo’ à igreja. Quando a Igreja compreende adequadamente
quem é Cristo e seu ministério, ela honra o Espírito, porque esse conhecimento só
pode ser alcançado por obra de Deus (Mt 11:27;1617), e é o Espírito de Deus quem
nos conduz à verdadeira compreensão de Deus”.
O Espírito Santo opera pela palavra de Deus, mas as pessoas “lá fora” não lêem a
Bíblia, então como que o Espírito vai operar em suas vidas por meio da palavra?
Através das nossas vidas, quando nós pregarmos (falar) ou pelo nosso testemunho
(exemplo). Em Rm 10:17 diz: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de
Deus”. Ou seja, que o Espírito Santo opera pela palavra de Deus, que em Ef 6:17 diz
que é a espada do Espírito.

VI. 2 Exemplos que devemos restaurar a orelha:

VI.1 Jefté:
A bíblia nos conta em Jz 11 que Jefté Gileadita, era um homem valente, filho de
Gileade, porem era filho de uma prostituta.
A mulher de Gileade deu outros filhos a ele e quando lês cresceram eles expulsaram
Jefté de sua casa dizendo:
- Você não terá parte na herança na casa de meu pai por que és filho de outra mulher.
Cortaram a orelha de Jefté, ele agora expulso de casa, rejeitado pelo pai, quem em
momento nenhum o defendeu.
Foi habitar na terra de Tobe e homens levianos se ajuntaram a ele, Jefté passou a
andar com pessoas que não prestava, se tornou alguém desacreditado, com a orelha
cortada
Jefté foi rejeitado pela mãe, pela madrasta, pelos meios irmãos, pelo pai Gileade e
pelos anciãos da cidade.
Parecia a Jefté que Deus não estava fazendo nada. Quantas vezes Jefté deve ter
pensado ou falado:
- sou um homem da orelha cortada! Ninguém quer saber de mim e ninguém gosta de
mim.
Ei! Esta mensagem hoje não pra todos, é para aqueles que já tiveram em algum
momento da vida a orelha cortada.
Aqueles que foram desprezados, desacreditados, deixados de lado, é com você que já
passou ou esta passando por isto que Deus está falando hoje através da sua palavra.
Deixa te dizer uma coisa importante! Ainda que alguém diga que você não pode, que
você não serve, ainda que alguém te despreze ou não acredite em você.
Há um Deus no céu que tem poder de restaurar as orelhas que foram cortadas,
Deus acredita em você!
Pode ate parecer que ele está em silencio, mas, ele está trabalhando em favor de sua
causa.
As lagrimas de hoje serão suas canções de amanha.
Veja como Deus restaurou a Jefté: os inimigos atacaram a cidade, e ai os anciões se
lembraram de Jefté,
Jefté é valente e ele pode nos livrar das mãos dos inimigos, foram até a cidade de
Tobe e pediram socorro para Jefté.
- E disseram a Jefté: Vem, e sê o nosso chefe; para que combatamos contra os filhos
de Amom.
Porém Jefté disse aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes a mim, e não
me expulsastes da casa de meu pai? Por que, pois, agora viestes a mim, quando estais
em aperto?
E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: Por isso tornamos a ti, para que venhas
conosco, e combatas contra os filhos de Amom; e nos sejas por chefe sobre todos os
moradores de Gileade.
Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me levardes de volta para combater
contra os filhos de Amom, e o Senhor nos der diante de mim, então eu vos serei por
chefe?
E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: O Senhor será testemunha entre nós, e
assim o faremos conforme a tua palavra. Jz 11:7-10
resumindo: Jefté foi lutou contra os inimigos e Deus deu vitória para ele e ele se tornou
um dos juízes que julgou a nação de Israel.
Aquele que foi rejeitado pelo pai, pela madrasta, pelos meios irmãos e pelos homens
da terra foi levantado por Deus como o líder de todos eles.

VI.2 Davi:
Davi foi o maior rei da historia de Israel, mas antes disto Davi também foi
desacreditado.
Lembra de quando o profeta Samuel foi enviado por Deus na casa de Jessé para que
fosse escolhido entre os seus filhos o rei de Israel. 1 Sm 16.
Jessé tinha 8 filhos e Davi era o mais moço, ele fez um banquete em sua casa para
receber a visita do profeta.
Todos os seus filhos estavam ali presentes, menos Davi, Davi ficou no pasto tomando
conta das ovelhas.
Quem sabe alguém pode ter perguntado pra ele: Davi o que você esta fazendo aqui no
pasto rapaz¿
O profeta Samuel esta lá em tua casa, e tem um grande banquete lá o que você está
fazendo aqui
Davi foi desprezado pelo seu pai, pelos seus irmãos, este Davi não serve pra nada não!
Só serve pra cuidar de ovelhas, ele fede esterco, ele ainda é um menino! Ele tem
orelha cortada!
Já ouvi alguém dizer, não sei se é verdade, mas Davi, nem era filho legitimo, quando
ele escreveu o Salmo 51 ele disse:
- Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Sl 51:5.
no contexto da palavra que estou pregando, Davi teve a orelha cortada, Davi foi
desprezado, desacreditado,
O pai de Davi não acreditava nele! Os irmãos de Davi não acreditavam, mas Deus
acreditou em Davi!
Samuel disse a Jessé que estava ali para escolher um dos seus filhos como o novo rei
da nação de Israel,
Ele fez passar todos os 7 filhos perante Samuel e um após outros foram todos
rejeitados por Deus. Deus disse a Samuel:
- Não olhe para a sua aparência, nem para a sua estatura, porque o tenho rejeitado;
porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para aparência, mas o
Senhor olha para o coração. 1 Sm 16:7.
foi ai que Samuel disse a Jessé: - Acabaram-se os moços? Acabaram se os seus
filhos?
Jessé: - ah! Lembrei-me agora! Ainda falta o menor! Ele esta apascentando ovelhas.
Mas ele não serve pra ser rei não! Ele é muito jovem! Ele é filho bastardo!
Oh Samuel! Você não tá entendo não, ele tem a orelha cortada!
Mas, Samuel disse a Jessé: - Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até
que ele venha aqui. 1 Sm 16:11.
Quando Davi chegou cheirando esterco de ovelhas, que ele colocou os pés na porta,
Deus disse a Samuel.
- Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo. 1 Sm 16:12.
meus amados irmãos! É isto que o meu Jesus faz; ele acredita em quem ninguém
acredita, ele estende a mão para quem ninguém estende.
Voltando a historia de Malco, pense bem comigo: Malco era inimigo de Jesus, estava
ali para prender Jesus, maltratar Jesus,
Mas mesmo assim! Jesus pega a orelha cortada de Malco e cola ela milagrosamente
no lugar novamente.
Quando tudo parecia estar acabado, quando parecia não ter solução pra Malco, Jesus
entra na história da vida daquele homem,
Algumas vezes a influência traz desordem e nos leva a impulsos que são prejudiciais,
vemos que muitas vezes estamos rodeados de pessoas, e que elas estão nos
observando a todo tempo, Pedro foi reprovado pela atitude impulsiva e cruel que
realizou, acabando de passar vergonha com amigos e até seus opositores. Vemos que
o temperamento não controlado leva a vergonha.
Jesus repreendeu a Pedro porque Ele é o próprio amor, conforme diz na bíblia
''porque a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo''( Gl 5:14) , amava não somente Pedro mas também principalmente seus
acusadores e perseguidores, provando seu amor incomparável. Ele é conhecedor de
todos, citado em Salmos 139:1 '' Senhor, tu me sondas e me conheces. Malco era
conhecido pelo Senhor Jesus e sabia que era muito importante a sua orelha ser
restaurada. Por isso Ele repreende Pedro pela sua atitude e não permite ato como este
e nem semelhante.
As pessoas precisam ouvir Jesus não negocia a Sua Palavra, e ela deve ser pregada e
vivida em qualquer lugar, não preocupando com as pessoas que estão ao seu redor,
mas preocupando o que a Palavra de Deus diz, em (Sm 13:20 ) '' Bendizei ao Senhor
vós, seus anjos, forças poderosas de elite que amais a sua Palavra e obedeceria todas
as suas ordens''.

VII. As pessoas necessitam de salvação

Que Jesus não veio condenar o mundo, mas veio savá-lo '' Porque Deus enviou o seu
Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo mas para que o mundo fosse
salvo por ele'' (jo 3:17).
Se a fé é pelo ouvir, então é preciso que elas ouçam para poderem ser salvas. Jesus
veio anunciar a salvação através d´Ele. Jesus veio para salvar o que se havia perdido,
e Ele mesmo disse que veio para os que estão doentes.
Jesus não entrou na historia de Malco para julgá-lo, para repreendê-lo, para
castigá-lo, Jesus entrou na historia de Malco para restaurá-lo.
Ei! Quando Jesus entrou na nossa vida não foi para nos julgar, mas foi para restaurar
as nossas vidas das mãos de satanás e fazer de nos novas criaturas.

VII.1 As pessoas precisam obedecer o chamado de Deus:


Porque é um mandamento de Jesus conforme vemos nesta passagem do livro de
Marcos 16:15 Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Se você aceitou
a fé em Jesus, e O recebeu como salvador, você é responsável de levar essa
mensagem ao maior número de pessoas possível, e fazer isso se expandir ao máximo
possível. Leia depois em Mt 25 sobre a Parábola dos Talentos. O amor de Deus em
nós e a Sua salvação, é natural e vira um estilo de vida, para anunciar a Palavra, que
desejemos fazer com as pessoas que também O recebam.
- Você já “cortou a orelha” de alguém, Jesus pode restaurar, igual fez com Malco, mas
se ainda não “cortou”, não o faça.
-Você já foi ou á um “cortador de orelha”, não se desespere. Pedro fez isso e logo
depois desse fato, ele negou Jesus 3 vezes, mas vemos no livro de Atos que em uma
única noite ele ganhou milhares de almas para Jesus. O que eu vejo é um Deus de
oportunidades e que nos tráz.
VII.2 O Sonho quase perdido foi desabou:
Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sacerdote,
decepando-lhe a orelha direita. (O nome daquele servo era Malco). João 18:10

Viajando pelas páginas da Bíblia, damo-nos de encontro com várias e lindas passagens,
algumas, exortações, outras, consolo, e entre muitas outras, também temos
acontecimentos , e nestes, curas e mais curas. O Novo Testamento é divido em 4 partes:
evangelhos; história; epístolas e profecia; por diversas vezes passamos por todos elas,
e não nos atentamos aos detalhes, e é nestes, que hoje iremos meditar.

João, como citado no início deste devocional, nos fala a respeito de um homem que
recebeu em si um golpe de espada, tendo decepada, sua orelha direita. Jesus depois de
ter feito o que da vontade do Pai foi, estava agora prestes a ser crucificado para se
cumprir o plano de salvação. Antes de ser crucificado, Jesus foi para o monte das
oliveiras (João 18:1), onde ali orava ao Pai. No meio daquelas árvores estava Ele e
alguns de seus discípulos, e de longe avistaram tochas de fogo, ouviram barulho de
conversas altas e de armaduras… Os soldados vieram prender Jesus para levá-lo para
cruz. Imagino que naquele momento, o coração de Jesus bateu forte, sua adrenalina
subiu, afinal, a cruz de madeiro estava chegando, seus discípulos com os olhos abertos,
desesperados, sem entender nada, estavam. Vem então Judas, um dos discípulos de
Jesus, e dá no Mestre um beijo. Imagino os soldados de longe tremendo, afinal, quem
estava na frente deles era Aquele que acalmara a tempestade, curara enfermos, Aquele
que havia provado que era dotado de um poder sobrenatural. Mas os soldados tinham
que prendê-lo; então correram pra cima de Jesus para pegá-lo, mas o que vem
comandando a tropa era Malco, o servo do sumo sacerdote. Quando Pedro viu que seu
Mestre iria ser preso, ele, em sua imaturidade espiritual (pois deveria saber que aquele
momento havia de acontecer), tira da cintura uma espada, e corre pra cima de Malco
para feri-lo, mas Pedro como não tinha habilidades de soldado, pois era pescador, erra
a cabeça de Malco, e acerta em sua orelha direita, decepando-a a. Mas…

Jesus, porém, respondeu: ”Basta!” E tocando na orelha do homem (Malco), ele o curou.
Lucas 22:51
VIII. CONCLUSÃO:

O presente trabalho aborda a questão do sacerdócio levítico personificado no ministério


de Arão e seus filhos, em comparação com o sacerdócio judaico, dividido em várias
facções e corrompido pelo poder político e pela influencia helênica que recebera de
Roma.
Tal comparação fundamenta-se nos textos bíblico do livro de Levítico 8:24 e o Evangelho
de João 18:10; o primeiro relata a escolha de Deus, para o sacerdócio separando a Arão
e seus filhos para o exercício deste oficio, precedido de rituais de purificação e
consagração ao sacerdócio levítico; onde um dos critérios era a unção da orelha direita,
simbolizando que o sacerdote deveria ter a sensibilidade de ouvir a voz de Deus. O
segundo texto refere-se ao relato feito pelo evangelista João sobre o episódio onde Jesus
é preso, mas exatamente a situação que envolve Pedro, discípulo de Jesus e Malco,
servo do sumo sacerdote Caifás e aspirante a sucessão sacerdotal de Caifás. Pedro
decepa a orelha direita de Malco em defesa de Jesus e em protesto ao sacerdócio
exercido pelo grupo dos fariseus e corrompido pelo jogo de interesses e poder.
Segundo o pensamento de algumas pessoas, a atitude de Pedro, é precedida de
intenção visando impedir que Malco pudesse vir a ser sumo sacerdote, uma vez que
tendo o corpo mutilado, não cumpriria as exigências de perfeição física, para o exercício
da função, entretanto, opiniões sobre se a atitude de Pedro foi proposital ou não, são
apenas suposições.
Conclui-se diante deste estudo, que o sacerdócio conforme Levítico, instituído pelo
próprio Deus, foi plenamente vivenciado na família de Arão, mas com o decorrer do
tempo, devido às guerras, destruição do templo, cativeiros, miscigenação do povo de
Israel com outros povos, deu-se a divisão política, religiosa e filosófica dos judeus, em
partidos e grupos diversos de judeus nos quais o sacerdócio levítico era interpretado de
diferentes formas e assim foi distanciando-se cada vez mais dos propósitos de Deus.
No Período de Jesus o sacerdócio levítico estava plenamente corrompido, os sacerdotes
não conseguiam ouvir a voz de Deus nem reconhecer que a profecia messiânica se
cumpria diante de seus olhos, pelo contrario, identificaram o filho de Deus como um
marginal, arruaceiro, blasfemo, glutão e pecador, motivos pelos quais o levaram a júri
popular e o condenaram a morte de Cruz.
Contextualizando a temática para os nossos dias, percebemos um número bem maior
de grupos religiosos ditos seguidores de Jesus, cada um assumindo a sua própria
interpretação da Bíblia, do ministério sacerdotal, e se utilizando destes como forma de
ascensão social, enriquecimento ilícito, explorando a fé dos fiéis, ou para fins de
manipulações políticas em defesa de seus interesses particulares.
Diante do exposto, entende-se que se Jesus voltasse a terra, como a visitou a mais de
dois mil anos atrás, os grupos religiosos, principalmente os que estão investidos da
ocupação de ministros religiosos (sacerdotes), também crucificariam Jesus da mesma
se tivessem seus interesses contrariados e a sua hipocrisia denunciada pelo próprio filho
de Deus.
Espera-se que este breve estudo possa contribuir para a reflexão critica a respeito das
lideranças religiosas hodiernas e a seriedade que o ministério sacerdotal exige daqueles
que são escolhidos pelo próprio Deus, e não indicados por interesses políticos para fins
escusos.

IX. BIBLIOGRAFIA

Pequena Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyer, Editora Vida


Dicionário Bíblico Universal Bulckand, Editora Vida
Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, Editora Vida
Bíblia Discovery Sofware, Almeida Fiel
Bibliapalavradedeus.blogspot.com.br
Jesusnet.org.br
http://maisumdiscipulo.com/o-que-existe-na-sua-igreja-grande-comissao-2/
https://www.avivamentodafe.com.br/mensagens/2014/03/29/3003-o-espirito-santo-
historia-atuacao-e-proposito.html
https://www.respostas.com.br/sacerdote/
https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200002023#h=19

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