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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

ALLAN SATURNINO

GUILHERME GUISLOTE MOTTA

RAFAEL NASCIMENTO MELO

VITOR HARING

RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL:

Trocador de Calor

Itajaí

2017
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

ALLAN SATURNINO

GUILHERME GUISLOTE MOTTA

RAFAEL NASCIMENTO MELO

VITOR HARING

RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL:

Trocador de calor

Elaboração de relatório como requisito parcial


para a obtenção de nota para a M1 da disciplina
de Operações Unitárias II, do curso de
Engenharia Química da Universidade do Vale
do Itajaí, Centro Tecnológico da Terra e do Mar
– CTTMAR.
Professora: Franciane Cerri

Itajaí

2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5

2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7
2.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 7
Determinar, experimentalmente, os valores de coeficiente global de troca térmica e estimar este
valor através de correlações empíricas, comparando-os. ........................................................... 7
2.2 Objetivos específicos ........................................................................................................... 7

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................................... 9


3.1 Secagem ............................................................................................................................. 9
3.2 Modalidade de secagem...................................................................................................... 9
3.2.1 SECAGEM NATURAL............................................................................................................... 9
3.3 Sistemas de secagem .......................................................................................................... 9
3.3.1 SISTEMA CONTÍNUO .............................................................................................................. 9
3.4 Tipos secadores .................................................................................................................. 9
3.4.1 SECADOR DE BANDEJAS......................................................................................................... 9
3.5 Comportamento geral do processo de secagem ................................................................... 9
3.5.1 PERÍODO DE SECAGEM A TAXA CONSTANTE ........................................................................ 9

4. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................. 9


4.1 Materiais utilizados ............................................................................................................. 9
4.1.1 EQUIPAMENTOS .................................................................................................................... 9
4.2 Metodologia ..................................................................................................................... 10

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................................... 12


5.1 Cálculos ............................................................................................................................ 12
5.2 Discussões ................................................................................ Error! Bookmark not defined.

6. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 21

7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 22

[1] McCORMICK, P.Y.; PORTER, H.F.; LUCAS, R.L.; WELLS, D.F. Solids drying fundamentals.
In: PERRY, R.H. and CHILTON, C.H. Chemical engineer’s handbook. McGraw Hill Book
Company, 5.ed., section 20:1-16, 1983. ............................................................................ 22
4
Palavras-chave: trocador de calor; coeficiente global de transferência de calor;
eficiência.

1. INTRODUÇÃO
No dia-a-dia pode-se perceber de diversas formas a troca de calor entre dois
fluidos de temperaturas diferentes. Esse fenômeno se mostra presente não só no
cotidiano, mas também em muitas aplicações industriais de engenharia, onde o
equipamento utilizado para realizar essa troca é conhecido como Trocador de Calor.
Os trocadores de calor são classificados conforme o seu tipo de construção, grau de
compactação da superfície, e configuração do escoamento; portanto diversos tipos de
trocadores, dos mais simples aos mais complexo. Além disso, diversas conformações
e arranjos são possíveis para esses trocadores de calor, dentre os mais utilizados
estão os trocadores de calor com placas e os casco e tubo.

O modelo mais comum de trocador de calor é o de casco e tubo, que consiste


de um casco com um feixe de tubos dentro dele onde um fluido corre através do tubo,
e outro fluido corre sobre o tubo, através do casco. Existem várias formas específicas

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de trocadores de calor que variam de acordo com o número de passes no casco e nos
tubos. A figura 1 representa o desenho esquemático de um trocador casco tubo.

Figura 1. Trocador de calor casco-tubo com um passe no casco e dois no tubo no modo de operação
contracorrente.

Já o trocador de calor de placas é um tipo de trocador de calor que utiliza placas


de metal para transferência de calor entre dois fluidos. Isso tem uma grande vantagem
sobre um trocador de calor convencional porque os fluidos são expostos a uma maior
superfície, espalhados sobre as placas. Isso facilita a transferência de calor e aumenta
a velocidade da mudança de temperatura. Trocadores de calor de placas são comuns
e muitas versões pequenas soldadas ou braçadas e são usadas em combinação com
seções de água quente de muitas caldeiras. O trocador de calor de placas pequeno
causou um grande impacto no aquecimento doméstico e de água quente. As versões
maiores de uso comercial apresentam juntas entre as placas, as versões menores
tendem a ser soldadas. A figura 2 representa o desenho esquemático de um trocador
de placas.

Figura 2. Modelo de trocador de calor com placas: esquema de transferência de calor entre dois fluidos. As placas
metálicas conformam câmaras individuais e contíguas (para proporcionar a troca de calor), por onde os fluídos
circulam em sentidos opostos sem se misturar.

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Neste relatório vamos compreender como funciona este tipo de trocador de
calor, utilizamos água tanto para o fluido quente quanto para o fluido frio, operamos o
trocador de calor em dois fluxos diferentes. O fluido quente permaneceu com a
temperatura e a vazão mássica constante. Para o fluido frio variou-se as vazões
mássicas, quando as temperaturas de entradas e saídas dos fluidos no trocador de
calor permaneciam estáveis, as mesmas eram anotadas e utilizadas nos cálculos da
determinação do coeficiente global de troca térmica experimental.

2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório se dividem em:

2.1 Objetivo geral


Determinar, experimentalmente, os valores de coeficiente global de troca térmica e
estimar este valor através de correlações empíricas, comparando-os.
2.2 Objetivos específicos
 Determinar os valores de temperatura de saída do fluido frio;
 Comparar os resultados entre as configurações propostas (paralelo e
contracorrente);

7
 Plotar gráficos com os valores de coeficiente global de troca térmica, estimados
e experimentais, comparando-os com as respectivas vazões de fluido frio;
 Plotar gráficos de efetividade do trocador, comparando-os com as respectivas
vazões de fluido frio;
 Tabelar todos os dados e analisar o erro relativo a cada ponto.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Secagem
3.2 Modalidade de secagem
3.2.1 SECAGEM NATURAL

3.3 Sistemas de secagem


3.3.1 SISTEMA CONTÍNUO

3.4 Tipos secadores


3.4.1 SECADOR DE BANDEJAS

3.5 Comportamento geral do processo de secagem

São estudados quatro comportamentos que estão relacionados que ocorrem o


processo de secagem.

3.5.1 PERÍODO DE SECAGEM A TAXA CONSTANTE

4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Materiais utilizados
4.1.1 EQUIPAMENTOS

 Trocador de Placas;
 Paquímetro;
 Placa;
 Régua;
 Água;
 Aquecedor;
 Controlador de vazão;
 Pipeta;
 Pêra;
9
 Leitor digital de temperatura;

4.2 Metodologia
Este experimento foi subdivido em duas equipes, onde cada equipe iria analisar os
valores obtidos para cada tipo de configuração de corrente de fluido.

4.2.1 Fluxo em Paralelo

Chegando a bancada de trocador de calor, fora apresentado o equipamento e


seus acessórios para realização do experimento. Primeiro foi mostrado as válvulas e
como cada uma iria interferir nas configurações do tipo de fluxo. Então fechou-se as
válvulas VB e VB para se obter o fluxo em paralelo. Com isso controlou-se a vazão do
fluido quente em aproximadamente 3 litros por minuto com uma temperatura de
entrada em torno de 60°C (para se determinar qual será a temperatura de entrada
deve-se analisar o tipo de material aonde o fluido irá escoar para que não haja
problemas na segurança e resultados do experimento). Para o fluido frio variou-se as
vazões em 1, 2, 3, 4, 5 e 6 litros por minutos com uma temperatura de entrada entre
26°C. Com isso pode-se dar início ao experimento, onde deve ser anotado os valores
das quatros temperatura, entrada e saída do fluido quente e frio, sendo que deve haver
um tempo de espera, para que estas temperaturas se estabilizem e se mantenham
constantes. Também deve-se verificar se a vazão dos fluidos se mantenha constante
para minimizar os erros relacionados ao experimento.

4.2.2 FLUXO EM CONTRACORRENTE

Tem-se a mesma metodologia explanada anteriormente, porém ao invés de


fechar as válvulas VB e VB, fecham-se as válvulas VB e VB para assim obter-se o
fluxo em contracorrente.

4.2.3 DETERMINAÇÃO DO VOLUME EFETIVO

10
11
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capítulo serão realizados os cálculos e a análise dos resultados obtidos.

5.1 Cálculos
Após a coleta de todos os dados foi possível construir a Tabela 1. E Tabela 2
com os valores de temperatura para fluxo em paralelo e contracorrente,
respectivamente:

Com os valores de temperatura determinou-se os valores de calor específico,


viscosidade dinâmica, condutividade térmica e massa específica para cada fluido, em
cada vazão e cada fluxo, utilizando como base a figura X onde e está tabelado todos
os valores.

Figura x

Para determinar o coeficiente global de troca térmica experimental fora utilizado


a equação 1

𝑞 = 𝑈𝑒𝑥𝑝 ∗ 𝐴𝑒𝑡 ∗ ∆𝑇𝑚𝑙 (1)

Em que: q é o calor médio trocado entre os fluidos (W), Uexp é o coeficiente global de
troca térmica (W*m-2*K-1), Aet sendo a área efetiva total de troca térmica (m²) e ΔTml a
média logarítmica das temperaturas (K).

O Calor médio (qm) pode ser calculado através da equação 2, onde representa a média
entre o calor do fluido quente (qq) e frio (qf):

𝑞𝑚 = (𝑞𝑓 + 𝑞𝑞 )/2 (2)

O calor trocado entre cada fluido pode ser determinado através da equação 3 que
representa o balanço global de energia para fluidos que não trocam de fase durante o
processo

𝑞𝑖 = 𝑤𝑖 ∗ 𝑐𝑝,𝑖 ∗ ∆𝑇𝑚𝑙 (3)

12
Onde o sub-índice i pode representar o fluido frio ou quente, w sendo a vazão
mássica (Kg*s-1), Cp,i como sendo o calor especifico médio daquele fluido (J*Kg-
1*K-1).

A equação de ∆𝑇𝑚𝑙 a ser utilizada é mostrada pelas equações 4 e 5, onde deve ser
empregada para fluxo em paralelo e contracorrente, respectivamente. Esta equação
pode ser usada pois possui os quatros valores de temperaturas, temperatura de
entrada do fluido quente, temperatura de entrada do fluido frio, temperatura de saída
do fluido quente e temperatura de saída do fluido frio;

(𝑇𝑞,𝑠 −𝑇𝑓,𝑠 )−(𝑇𝑞,𝑒 −𝑇𝑓,𝑒 )


∆𝑇𝑚𝑙 = (𝑇𝑞,𝑠 −𝑇𝑓,𝑠 )
(4) paralelo
ln
(𝑇𝑞,𝑒 −𝑇𝑓,𝑒 )

(𝑇𝑞,𝑠 −𝑇𝑓,𝑒 )−(𝑇𝑞,𝑒 −𝑇𝑓,𝑠 )


∆𝑇𝑚𝑙 = (𝑇𝑞,𝑠 −𝑇𝑓,𝑒)
(5) contracorrente
ln
(𝑇𝑞,𝑒 −𝑇𝑓,𝑒 )

Para determinar a área efetiva de troca térmica no trocador de placa utilizado,


tem-se que devemos realizar o produto entre o número total de placas que efetivam a
troca de calor entre os fluidos e o valor da área de troca térmica de cada placa, que
tem como valor de 0,037 m² por placa. Observando o equipamento e analisando os
espaços entre placas onde há troca térmica, verifica-se que possui duas placas, mais
precisamente as placas da extremidade, que não interferem na troca de calor entre os
fluidos, com isso devemos contar o número total de placas, que são 11 placas, e
descontar as duas placas das extremidades totalizando 9 placas que efetivam a troca
térmica e com isso determina-se o valor da área efetiva de troca térmica, sendo este
valor constante durante todo o procedimento.

Com esses parâmetros conseguimos determinar os valores coeficiente global de troca


térmica, isolando esta incógnita na equação 1 e calculando-a para cada vazão. Os
valores utilizados para calcular a este coeficiente estão representados na Tabela X e
Tabela Y, para fluxo em paralelo e contracorrente respectivamente.

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vazão (L/min) q (W) ΔTml (°C) Uexp (W/(m²*K)
1 1836,629302 9,093976667 606,489714
2 2707,776319 9,953508596 816,9441296
3 3336,938821 10,34693488 968,4836537
4 3829,394506 10,55579481 1089,418979
5 4198,988597 10,69071462 1179,488539
6 4502,423929 10,73638722 1259,342859

vazão (L/min) q (W) ΔTml (°C) Uexp (W/(m²*K)


1 2347,52 10,43 675,52
2 3595,76 11,77 917,07
3 4362,03 12,54 1043,89
4 4884,37 12,69 1155,41
5 5177,40 12,95 1200,58
6 5474,79 13,09 1255,38

Em comparação aos valores experimentais pode ser determinado um valor qualquer


que, venha ser calculado por correlações empíricas e assim estimar valores de
determinados parâmetros. Neste procedimento fora determinado que o valor do
coeficiente global de troca térmica deve ser determinado experimentalmente como
exposto anteriormente e que fosse estimado um valor de coeficiente global para cada
vazão em cada fluxo trabalhado.

O valor estimado e relacionado ao coeficiente de convecção térmica (hi) onde cada


fluido, quente e frio, possui um valor diferente e com esses valores pode-se determinar
o valor de coeficiente global de troca térmica com a equação 6.

1 1 1
= ℎ + ℎ (6)
𝑈𝑒𝑠𝑡 𝑓 𝑞

Os coeficientes de convecção térmica dependem de vários parâmetros e várias e


condições de trabalho para ser determinado corretamente. Sabendo o formato do
corpo de escoamento, temperatura, propriedades termofísicas e etc pode-se
determinar corretamente o valor dos coeficientes e assim determinar os valores de
coeficiente de convecção térmicas dos fluidos.
14
A correlação empírica mais conhecida e a correlação de Nusselt, equação 7, onde
relaciona três parametros fundamentais para a convecção térmica, o próprio
coeficiente de convecção (W/m²), o Diametro ou comprimento de escoamento (m) e a
condutividade térmica (k) daquele fluido (W/(m*K)). O número de Nusselt como
chamado e um parâmetro adimensional, ou seja, não possui unidade no sistema
internacional de medidas.

ℎ∗𝐷𝑒
𝑁𝑢 = (7)
𝑘

Porém, o número de Nusselt, como dito anteriormente, varia de acordo com alguns
dados, e para o experimento de trocador de calor foi determinando uma correlação
especifica para o experimento de trocador de placas conhecida como correlação de
Dittus Bolter, NuDB, equação 8, onde nela esta relacionada algumas propriedades
termofísicas dos fluidos o fluxo mássico entre as placas e o diâmetro equivalente.

O diâmetro equivalente, De, e um valor relacionado ao corpo, de formato não circular,


pode obter de diâmetro para este corpo considerando como se fosse um corpo circular
para que assim possamos determinar os valores especificados. Para determinar este
valor usa-se a equação 9.

𝐷𝑒 ∗𝐺 0,65 𝐶𝑝 ∗𝜇 0,4
𝑁𝑢𝐷𝐵 = 0,28 ∗ ( ) ∗( ) (8)
𝜇 𝑘

Onde: G, e o fluxo mássico entre as placas (Kg/(m²*s)) e cp, u e k propriedades


termofísicas.

4∗𝐴𝐺𝑖
𝐷𝑒 = (9)
𝑃𝑖

Em que: Agi é a área de fluxo entre duas placas e Pi o perímetro molhado de troca
térmica entres placas. O cálculo para determinar a área de fluxo mássico entre placas
é o produto da largura linear da placas, Ll, que pode ser medido com uma régua, e a
espessura, e, entre placas que pode ser determinada utilizando a equação 10, onde
deve-se ter a largura linear, altura linear, Hl, da placa e o volume efetivo entre as
placas, Ve.

15
𝑉 𝑒
𝑒 = 𝐿 ∗𝐻 (10)
𝑙 𝑙

O perímetro molhado está relacionado ao perímetro que está coberto por aquele fluido
que ali escoa, ele pode ser determinado através da razão entre duas vezes a área de
uma placa (contato do fluido nos dois lados) pela altura linear.

Para determinar o valor do fluxo mássico dos fluidos entre duas placas deve-se
calcular a razão entre a vazão mássica total do fluido e a área de fluxo total de fluido,
AGT. A área tota de fluxo do fluido pode ser calculada de acordo com a equação 11
que relaciona a quantidade total de placas e a área de fluxo entre duas placas.

(𝑛° 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎𝑠−1).𝐴𝐺𝑖


𝐴𝐺𝑇 = (11)
2

Com estas equações pode-se então criar uma tabela, Tabela X, com valores que não
serão alterados ao longo do tempo, ou seja, valores constantes, como: áreas, número
de placas, volume efetivo, espessura entre placas e etc.

Propriedades e/ou parâmetros valor


número total de placas 11
número de placas cegas 2
número efetivo de placas 9
Área total de uma placa (m²) 0,03700
Área total de troca térmica (m²) 0,33300
largura linear (Ll) (m) 0,10001
altura linear (Hl) (m) 0,33000
volume efetivo entre placas (Ve) (m³) 0,00009
espessura entre placas (e) (m) 0,00272
área de fluxo entre duas placas (Agi) (m²) 0,00027
perímetro molhado (Pi) (m) 0,22424
diâmetro equivalente (De) (m) 0,00486

16
área de fluxo total entre placas (AGT) (m²) 0,00136

Com estes valores pode-se então partir para os cálculos de fluxo mássico, equação
11, e assim determinar o valor do coeficiente de convecção térmica de cada fluido e
assim estimar o valor do coeficiente global de troca térmica (Uest). Igualando as
equações 7 e 8, e isolando o coeficiente de convecção nela chegamos na equação
12.

0,28.𝐺 0,65 .𝑘 0,6 .𝐶𝑝0,4


ℎ= (12)
𝜇 0,25 .𝐷𝑒0,35

Com esta equação pode-se determinar os valores de coeficientes de convecção e


consequentemente os valores de coeficiente global de troca termica como mostra a
tabela X para contracorrente e a tabela Y para paralelo.

Uest
vazão (L/min) hq(W/(m²*K)) hf (W/(m²*K))
(W/(m²*K))
1 2688,624863 1190,622322 825,1953599
2 2657,74725 1850,55222 1090,943516
3 2634,575932 2384,918717 1251,76933
4 2619,664591 2858,159647 1366,860143
5 2605,541959 3272,325489 1450,556931
6 2596,37492 3701,521772 1525,991734
y

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Uest
vazão (L/min) hq(W/(m²*K)) hf (W/(m²*K))
(W/(m²*K))
1 2666,35121 1207,710078 831,215355
2 2625,07684 1878,835679 1095,067458
3 2632,08448 2422,607162 1261,502614
4 2617,98535 2848,643301 1364,224079
5 2562,98783 3330,234141 1448,333291
6 2557,74716 3735,351113 1518,184411

Com os valores determinados de coeficiente global de troca térmica, experimental e


estimado, para cada vazão e cada tipo de fluxo deve-se, então, plotar um gráfico,
gráfico X e Y, com estes valores em função da vazão mássica de fluido frio podendo
assim fazer analise e comparação dos dados, para paralelo e contracorrente
respectivamente.

Coeficiente global de troca térmica por vazão mássica


1800
Coeficiente global de troca térmica

1600
1400
1200
(W/(m²*K)

1000
800 estimado
600 experimental
400
200
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
vazão mássica (Kg/s)

Paralelo

18
Coeficiente global de troca térmica por vazão mássica
1600
Coeficiente global de troca térmica

1400
1200
1000
(W/(m²*K)

800
estimado
600
experimental
400
200
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
vazão mássica (Kg/s)

Contra
Analisando as duas configurações de escoamento podemos observar que os
valores obtidos experimentalmente são menores que o valores estimados, isso se da
pelo fato de erros relativos a cálculos e interpretações de valores obtidos durante a
prática. Pode-se também dizer que a vazão mássica interfere diretamente
proporcional no valor do coeficiente onde ao aumentar as vazões temos um aumento
relativo para o coeficiente em contrapartida temos que com o aumento da temperatura
de saída do fluido frio temos um decréscimo do valor do coeficiente, gráfico 3 e 4, e
isso pode ser confirmo pela equação 1 em que o coeficiente e inversamente
proporcional a temperatura dos fluidos.

Coeficiente global de troca térmica por


Temperatura
Coeficiente global de troca térmica

1800
1600
1400
1200
(W/(m²*K)

1000
800 estimado
600 experimental
400
200
0
30 35 40 45 50 55
Temperatura (°C)

Paralelo

19
Coeficiente global de troca térmica por
Temperatura
Coeficiente global de troca térmica 1600
1400
1200
1000
(W/(m²*K)

800
estimado
600
400 experimental

200
0
0 10 20 30 40 50 60
Temperatura (°C)

contracorrente
Os valores de coeficiente estimado, tanto para fluxo em paralelo como
contracorrente se colocados numa mesma janela de plotagem irá se observar que os
valores são muito próximos, gráfico 5, ou seja, para um mesmo gradiente de
temperatura e para uma mesma quantidade e energia trocada entre os fluidos temos
que o valor do coeficiente não se altera e com isso podemos confirmar que para fins
de projeto ou de analise devemos sempre utilizar o valores da temperaturas, para
calcular o ΔTml, em contracorrente, pois para este perfil teremos uma menor área
como resposta em comparação ao paralelo e isto interfere em requisitos como
tamanho do trocador, quantidade de placas, se for utilizado um trocador de placas, e
sem dúvida nenhuma interfere diretamente no valor financeiro final de projeto.

20
Coeficiente global de troca térmica estimado por
vazão mássica
Coeficiente global de troca térmica 1800
1600
1400
1200
1000
(W/(m²*K)

800 paralelo
600 contracorrente
400
200
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
vazão mássica (Kg/s)

6. CONCLUSÃO
Com este relatório foi possível compreender melhor o funcionamento de
secadores, do processo e também conhecer os tipos de secadores. Pode-se notar
também que a secagem na prática se assemelha muito com a teoria.

Por fim, através dos cálculos e resultados foi possível determinar através dos
gráficos o tempo de secagem no período anticrítico e pós-crítico

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7. REFERÊNCIAS

[1] McCORMICK, P.Y.; PORTER, H.F.; LUCAS, R.L.; WELLS, D.F. Solids drying
fundamentals. In: PERRY, R.H. and CHILTON, C.H. Chemical engineer’s handbook.
McGraw Hill Book Company, 5.ed., section 20:1-16, 1983.
[2] MENON, A.S.; MUJUMDAR, A.S.; “Drying of solids: principles, classification and
selection of dryers”, Handbook of Industrial Drying; Marcel Dekker Inc; New York,
1987.

[3] FOUST, A.S., et al; “Princípio das Operações Unitárias”; 2ª ed.; Editora Guanabara
II; Rio de Janeiro, 1982.

[4] LINDEMANN, C; SCHIMIDT, V.W; “Relatório de Laboratório de Operações


Unitárias: Secagem em Leito de Jorro”; Curso de Engenharia de Química da Federal
do Rio Grande; Rio Grande, 2010.

22
[5] PACHECO, C.R.F.; “Apostila de Conceitos Básicos de Secagem”; Departamento
de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; São
Paulo, 2010.

Secagem de Grãos. Disponível em:<


http://www.casemg.gov.br/index.php/servicos/secagem-de-graos/>. Acesso em: 06
dez. 2017.

PUHL, J.; NITZKE, J.A.; “Secagem de Vegetais”; Disponível em:<


http://www.ufrgs.br/alimentus1/objetos/veg_desidratados/c_bandeja.html>. Acesso
em: 06 dez. 2017.

Princípios de Secagem de Alimentos. Planaltina, D.F.: [s.n], 2010. Disponível em:<


https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/883845/principios-de-
secagem-de-alimentos>. Acesso em: 06 dez. 2017.

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