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Trocador de Calor Aaa
Trocador de Calor Aaa
ALLAN SATURNINO
VITOR HARING
Trocador de Calor
Itajaí
2017
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ALLAN SATURNINO
VITOR HARING
Trocador de calor
Itajaí
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7
2.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 7
Determinar, experimentalmente, os valores de coeficiente global de troca térmica e estimar este
valor através de correlações empíricas, comparando-os. ........................................................... 7
2.2 Objetivos específicos ........................................................................................................... 7
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 21
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 22
[1] McCORMICK, P.Y.; PORTER, H.F.; LUCAS, R.L.; WELLS, D.F. Solids drying fundamentals.
In: PERRY, R.H. and CHILTON, C.H. Chemical engineer’s handbook. McGraw Hill Book
Company, 5.ed., section 20:1-16, 1983. ............................................................................ 22
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Palavras-chave: trocador de calor; coeficiente global de transferência de calor;
eficiência.
1. INTRODUÇÃO
No dia-a-dia pode-se perceber de diversas formas a troca de calor entre dois
fluidos de temperaturas diferentes. Esse fenômeno se mostra presente não só no
cotidiano, mas também em muitas aplicações industriais de engenharia, onde o
equipamento utilizado para realizar essa troca é conhecido como Trocador de Calor.
Os trocadores de calor são classificados conforme o seu tipo de construção, grau de
compactação da superfície, e configuração do escoamento; portanto diversos tipos de
trocadores, dos mais simples aos mais complexo. Além disso, diversas conformações
e arranjos são possíveis para esses trocadores de calor, dentre os mais utilizados
estão os trocadores de calor com placas e os casco e tubo.
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de trocadores de calor que variam de acordo com o número de passes no casco e nos
tubos. A figura 1 representa o desenho esquemático de um trocador casco tubo.
Figura 1. Trocador de calor casco-tubo com um passe no casco e dois no tubo no modo de operação
contracorrente.
Figura 2. Modelo de trocador de calor com placas: esquema de transferência de calor entre dois fluidos. As placas
metálicas conformam câmaras individuais e contíguas (para proporcionar a troca de calor), por onde os fluídos
circulam em sentidos opostos sem se misturar.
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Neste relatório vamos compreender como funciona este tipo de trocador de
calor, utilizamos água tanto para o fluido quente quanto para o fluido frio, operamos o
trocador de calor em dois fluxos diferentes. O fluido quente permaneceu com a
temperatura e a vazão mássica constante. Para o fluido frio variou-se as vazões
mássicas, quando as temperaturas de entradas e saídas dos fluidos no trocador de
calor permaneciam estáveis, as mesmas eram anotadas e utilizadas nos cálculos da
determinação do coeficiente global de troca térmica experimental.
2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório se dividem em:
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Plotar gráficos com os valores de coeficiente global de troca térmica, estimados
e experimentais, comparando-os com as respectivas vazões de fluido frio;
Plotar gráficos de efetividade do trocador, comparando-os com as respectivas
vazões de fluido frio;
Tabelar todos os dados e analisar o erro relativo a cada ponto.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Secagem
3.2 Modalidade de secagem
3.2.1 SECAGEM NATURAL
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Materiais utilizados
4.1.1 EQUIPAMENTOS
Trocador de Placas;
Paquímetro;
Placa;
Régua;
Água;
Aquecedor;
Controlador de vazão;
Pipeta;
Pêra;
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Leitor digital de temperatura;
4.2 Metodologia
Este experimento foi subdivido em duas equipes, onde cada equipe iria analisar os
valores obtidos para cada tipo de configuração de corrente de fluido.
10
11
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capítulo serão realizados os cálculos e a análise dos resultados obtidos.
5.1 Cálculos
Após a coleta de todos os dados foi possível construir a Tabela 1. E Tabela 2
com os valores de temperatura para fluxo em paralelo e contracorrente,
respectivamente:
Figura x
Em que: q é o calor médio trocado entre os fluidos (W), Uexp é o coeficiente global de
troca térmica (W*m-2*K-1), Aet sendo a área efetiva total de troca térmica (m²) e ΔTml a
média logarítmica das temperaturas (K).
O Calor médio (qm) pode ser calculado através da equação 2, onde representa a média
entre o calor do fluido quente (qq) e frio (qf):
O calor trocado entre cada fluido pode ser determinado através da equação 3 que
representa o balanço global de energia para fluidos que não trocam de fase durante o
processo
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Onde o sub-índice i pode representar o fluido frio ou quente, w sendo a vazão
mássica (Kg*s-1), Cp,i como sendo o calor especifico médio daquele fluido (J*Kg-
1*K-1).
A equação de ∆𝑇𝑚𝑙 a ser utilizada é mostrada pelas equações 4 e 5, onde deve ser
empregada para fluxo em paralelo e contracorrente, respectivamente. Esta equação
pode ser usada pois possui os quatros valores de temperaturas, temperatura de
entrada do fluido quente, temperatura de entrada do fluido frio, temperatura de saída
do fluido quente e temperatura de saída do fluido frio;
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vazão (L/min) q (W) ΔTml (°C) Uexp (W/(m²*K)
1 1836,629302 9,093976667 606,489714
2 2707,776319 9,953508596 816,9441296
3 3336,938821 10,34693488 968,4836537
4 3829,394506 10,55579481 1089,418979
5 4198,988597 10,69071462 1179,488539
6 4502,423929 10,73638722 1259,342859
1 1 1
= ℎ + ℎ (6)
𝑈𝑒𝑠𝑡 𝑓 𝑞
ℎ∗𝐷𝑒
𝑁𝑢 = (7)
𝑘
Porém, o número de Nusselt, como dito anteriormente, varia de acordo com alguns
dados, e para o experimento de trocador de calor foi determinando uma correlação
especifica para o experimento de trocador de placas conhecida como correlação de
Dittus Bolter, NuDB, equação 8, onde nela esta relacionada algumas propriedades
termofísicas dos fluidos o fluxo mássico entre as placas e o diâmetro equivalente.
𝐷𝑒 ∗𝐺 0,65 𝐶𝑝 ∗𝜇 0,4
𝑁𝑢𝐷𝐵 = 0,28 ∗ ( ) ∗( ) (8)
𝜇 𝑘
4∗𝐴𝐺𝑖
𝐷𝑒 = (9)
𝑃𝑖
Em que: Agi é a área de fluxo entre duas placas e Pi o perímetro molhado de troca
térmica entres placas. O cálculo para determinar a área de fluxo mássico entre placas
é o produto da largura linear da placas, Ll, que pode ser medido com uma régua, e a
espessura, e, entre placas que pode ser determinada utilizando a equação 10, onde
deve-se ter a largura linear, altura linear, Hl, da placa e o volume efetivo entre as
placas, Ve.
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𝑉 𝑒
𝑒 = 𝐿 ∗𝐻 (10)
𝑙 𝑙
O perímetro molhado está relacionado ao perímetro que está coberto por aquele fluido
que ali escoa, ele pode ser determinado através da razão entre duas vezes a área de
uma placa (contato do fluido nos dois lados) pela altura linear.
Para determinar o valor do fluxo mássico dos fluidos entre duas placas deve-se
calcular a razão entre a vazão mássica total do fluido e a área de fluxo total de fluido,
AGT. A área tota de fluxo do fluido pode ser calculada de acordo com a equação 11
que relaciona a quantidade total de placas e a área de fluxo entre duas placas.
Com estas equações pode-se então criar uma tabela, Tabela X, com valores que não
serão alterados ao longo do tempo, ou seja, valores constantes, como: áreas, número
de placas, volume efetivo, espessura entre placas e etc.
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área de fluxo total entre placas (AGT) (m²) 0,00136
Com estes valores pode-se então partir para os cálculos de fluxo mássico, equação
11, e assim determinar o valor do coeficiente de convecção térmica de cada fluido e
assim estimar o valor do coeficiente global de troca térmica (Uest). Igualando as
equações 7 e 8, e isolando o coeficiente de convecção nela chegamos na equação
12.
Uest
vazão (L/min) hq(W/(m²*K)) hf (W/(m²*K))
(W/(m²*K))
1 2688,624863 1190,622322 825,1953599
2 2657,74725 1850,55222 1090,943516
3 2634,575932 2384,918717 1251,76933
4 2619,664591 2858,159647 1366,860143
5 2605,541959 3272,325489 1450,556931
6 2596,37492 3701,521772 1525,991734
y
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Uest
vazão (L/min) hq(W/(m²*K)) hf (W/(m²*K))
(W/(m²*K))
1 2666,35121 1207,710078 831,215355
2 2625,07684 1878,835679 1095,067458
3 2632,08448 2422,607162 1261,502614
4 2617,98535 2848,643301 1364,224079
5 2562,98783 3330,234141 1448,333291
6 2557,74716 3735,351113 1518,184411
1600
1400
1200
(W/(m²*K)
1000
800 estimado
600 experimental
400
200
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
vazão mássica (Kg/s)
Paralelo
18
Coeficiente global de troca térmica por vazão mássica
1600
Coeficiente global de troca térmica
1400
1200
1000
(W/(m²*K)
800
estimado
600
experimental
400
200
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
vazão mássica (Kg/s)
Contra
Analisando as duas configurações de escoamento podemos observar que os
valores obtidos experimentalmente são menores que o valores estimados, isso se da
pelo fato de erros relativos a cálculos e interpretações de valores obtidos durante a
prática. Pode-se também dizer que a vazão mássica interfere diretamente
proporcional no valor do coeficiente onde ao aumentar as vazões temos um aumento
relativo para o coeficiente em contrapartida temos que com o aumento da temperatura
de saída do fluido frio temos um decréscimo do valor do coeficiente, gráfico 3 e 4, e
isso pode ser confirmo pela equação 1 em que o coeficiente e inversamente
proporcional a temperatura dos fluidos.
1800
1600
1400
1200
(W/(m²*K)
1000
800 estimado
600 experimental
400
200
0
30 35 40 45 50 55
Temperatura (°C)
Paralelo
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Coeficiente global de troca térmica por
Temperatura
Coeficiente global de troca térmica 1600
1400
1200
1000
(W/(m²*K)
800
estimado
600
400 experimental
200
0
0 10 20 30 40 50 60
Temperatura (°C)
contracorrente
Os valores de coeficiente estimado, tanto para fluxo em paralelo como
contracorrente se colocados numa mesma janela de plotagem irá se observar que os
valores são muito próximos, gráfico 5, ou seja, para um mesmo gradiente de
temperatura e para uma mesma quantidade e energia trocada entre os fluidos temos
que o valor do coeficiente não se altera e com isso podemos confirmar que para fins
de projeto ou de analise devemos sempre utilizar o valores da temperaturas, para
calcular o ΔTml, em contracorrente, pois para este perfil teremos uma menor área
como resposta em comparação ao paralelo e isto interfere em requisitos como
tamanho do trocador, quantidade de placas, se for utilizado um trocador de placas, e
sem dúvida nenhuma interfere diretamente no valor financeiro final de projeto.
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Coeficiente global de troca térmica estimado por
vazão mássica
Coeficiente global de troca térmica 1800
1600
1400
1200
1000
(W/(m²*K)
800 paralelo
600 contracorrente
400
200
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
vazão mássica (Kg/s)
6. CONCLUSÃO
Com este relatório foi possível compreender melhor o funcionamento de
secadores, do processo e também conhecer os tipos de secadores. Pode-se notar
também que a secagem na prática se assemelha muito com a teoria.
Por fim, através dos cálculos e resultados foi possível determinar através dos
gráficos o tempo de secagem no período anticrítico e pós-crítico
21
7. REFERÊNCIAS
[1] McCORMICK, P.Y.; PORTER, H.F.; LUCAS, R.L.; WELLS, D.F. Solids drying
fundamentals. In: PERRY, R.H. and CHILTON, C.H. Chemical engineer’s handbook.
McGraw Hill Book Company, 5.ed., section 20:1-16, 1983.
[2] MENON, A.S.; MUJUMDAR, A.S.; “Drying of solids: principles, classification and
selection of dryers”, Handbook of Industrial Drying; Marcel Dekker Inc; New York,
1987.
[3] FOUST, A.S., et al; “Princípio das Operações Unitárias”; 2ª ed.; Editora Guanabara
II; Rio de Janeiro, 1982.
22
[5] PACHECO, C.R.F.; “Apostila de Conceitos Básicos de Secagem”; Departamento
de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; São
Paulo, 2010.
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