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Lecao Bambu Cultivo Pioneirias PDF
Lecao Bambu Cultivo Pioneirias PDF
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1
BAMBOO
Vegetal familiar na paisagem brasileira, classificado cientificamente como Bambuseae, uma extensa família
das gramíneas de seção tubular, longa, resistente, leve, flexível e de fácil manuseio.
ALDO CHIORATTO
Centro de Difusão do Conhecimento Escoteiro
aldochioratto@gmail.com
Se você tiver críticas, sugestões e desejar colaborar no enriquecimento deste trabalho envie e-mail para:
lecaotabapua@gmail.com
2
“A Adam Polakiewicks,
Comissário Distrital (Lapa),
Década de 70, que demonstrou na prática
a interatividade necessária entre a UEB
e os Grupos Escoteiros e tornou-se
um grande amigo”.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao Grande Arquiteto Do Universo,
que sem ele, não existiríamos.
4
Prefácio
Chefe Pallamin
Chefe Tropa de Escoteiros
GE Falcão Peregrino 20SP
5
P
ioneirias são construções
artesanais, feitas com
materiais naturais e de
durabilidade relativa.
Preservando-se a natureza,
recomenda-se que as pioneirias sejam feitas com Bambus empregando-se
diversos diâmetros e as amarras feitas em sisal. Para o corte pode-se usar,
serrotes, facões, tralha, faca e canivete. Nos cuidados são observados: a
necessidade de serem realmente feitas, a preservação da natureza (matas,
árvores e pequenos animais), regras gerais de segurança, ferramentas e
planejamento da pioneiria, conhecimento dos nós e amarras indicadas (serem
muito bem feitas), terreno adequado para suportar a pioneiria e a limpeza do local.
O Bambu pode ser cultivado e utilizado para fabricar desde utensílios de cozinha e
móveis, casas, papel e até como elemento para chips de computador. Pertencente
à família das gramíneas, o Bambu é na verdade um capim gigante com tantas
qualidades que vão do uso de seus brotos como alimento à queima de sua
madeira para produzir energia elétrica, como acontece na Índia.
Cada touceira produz uma média de 70 varas. Como cada uma delas leva cerca
de sete anos para estar madura, o que permite uma exploração sistemática com a
retirada anual de 20% delas para fins de pioneirias ou comercialização. Cada
haste desse Bambu vive uma média de dez anos e vai se renovando. A touceira
dura uma média de 30 anos então flora, produz uma grande quantidade de
sementes e todas morrem de uma vez só. As sementes se espalham e nascem
para dar origem a novas touceiras cumprindo assim o ciclo de renovação.
Neste estudo você encontrará detalhes sobre o Bambu, como iniciar sua
plantação, dicas alimentares, sugestões de várias pioneirias e endereços para
consultas posteriores. Espero que seja útil também no paisagismo e artesanatos.
SAPS
õõ¿¿õõ Lecão
Diretor-Técnico
Grupo Escoteiro Tabapuã 154SP
6
OS SEGREDOS DO BAMBU
Raphael Moras de Vasconcellos
O
estudo da estrutura do Bambu (morfologia) nos dá conhecimento para
desenvolver conscientemente e melhor o plantio do mesmo. Segundo o
livro "Bamboos", de Christine Recht e Max F. Wetterwald (Timber Press -
Portland, Oregon), o Bambu é uma planta que não perde as folhas no
outono e desenvolve novas folhas na primavera. Elas são substituídas
imediatamente por novas folhas no começo da primavera. A forma de reprodução
desta planta através de sementes é geralmente um evento muito demorado e o
homem costuma usar métodos de propagação vegetativa.
RIZOMAS
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As pontas dos rizomas são o ponto de crescimento, e elas são envoltas por folhas
caulinares muito apertadas, que morrem rapidamente para dar lugar ao entrenó
crescido, e assim por diante. As verdadeiras raízes do Bambu crescem dos anéis
dos rizomas, senda mais finas que estes e captando água e nutrientes do solo ao
redor.
Segundo o americano Tydyn Rain St. Clair, citando McClure, os Bambus podem
ser divididos basicamente em seis tipos diferentes de rizomas, sendo os dois
primeiros seguintes os principais:
As gemas encontradas
nos nós do rizoma são de
onde saem novos
rizomas.
Eles crescem lateral e radialmente, afastando-se muito pouco uns dos outros.
Podem ter pescoços curtos, médios ou longos.
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distribuição radial e genealógica touceira / moita de Bambus paquimorfos
Na Ásia temos os exemplos vivos mais antigos da arquitetura com Bambu, em templos
japoneses, chineses e indianos. O Taj Mahal teve sua abóboda estruturada por metal
recentemente, quando substituíram a estrutura milenar de Bambu. A construção de
pontes de Bambu na China é algo espetacular, com vãos enormes e tensionadas com
cordas de Bambu. Na África também encontram-se muitas habitações populares
construídas com Bambu.
As gemas encontradas nos nós do rizoma são de onde saem novos rizomas e
colmos (brotos). Os colmos são mais grossos que o rizoma.
Algumas vezes a ponta do rizoma pode seguir para cima e se tornar um colmo
novo, mas é mais comum o aparecimento de colmos nos lados do rizoma,
alternados entre esquerdo e direito.
Eles crescem lateral e radialmente, afastando-se linearmente uns dos outros. São
Bambus de hábitos invasivos.
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estrutura subterrânea do Bambu de rizoma leptomorfo
10
ANFIMORFOS
possuem rizomas paquimorfos e leptomorfos no mesmo sistema (esta versão é de
McClure, diferente da versão de Keng). Ex: Chusquea fendleri
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Tipos de rizoma
Paquimorfo
1 - pescoço curto
2 - pescoço médio
3 - pescoço longo
4 - Leptomorfo
5 - Anfimorfo
6 - Paquimorfo c/ colmos
reptantes
7 - Leptomorfo c/ colmos
reptantes
8 - Paquimorfo de pesc.
longo com rizomas no
pescoço
COLMOS
Os colmos são a parte que mais facilmente distingue uma espécie de outra, por
terem tamanhos, diâmetros, cores e texturas diferenciadas. São na maioria ocos,
mas existem exceções. Os entrenós do gênero Chusquea, das Américas Central e
do Sul, são sólidos, assim como a espécie Dendrocalamus Strictus. Algumas
espécies possuem água no interior dos entrenós. Existe uma espécie cujos
colmos tem forma naturalmente quadrangular, com cantos arredondados, o
ChimonoBambusa quadrangularis. Pode-se induzir uma forma ao colmo,
construindo uma estrutura contenedora ao redor do broto até uma altura de cerca
de um metro e meio. O broto mole se adapta ao formato da caixa e seus colmos
telescópicos também. A partir daí o Bambu cresce com o formato induzido,
triangular, quadrado, etc...
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O broto que cresce de um rizoma é um colmo ainda "recolhido" e totalmente
protegido pelas folhas caulinares.
As folhas caulinares dos nós mais superiores possuem lâminas mais longas que
as inferiores.
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GALHOS
colmo e galhos
FOLHAS
Estas lâminas tornam-se bem mais elongadas que nas folhas caulinares dos
colmos, tomando a forma e a função, fotossintética, de uma folha.
Nos galhos estas folhas-lâmina estão conectadas à bainha por uma projeção de
sua veia principal, em forma de uma curta haste.
Quando a folha seca, começando pela ponta, esta haste quebra, e a bainha
permanece conectada por mais tempo ao galho.
Por terem um padrão de veias que se espalham em ângulos retos e paralelos (em
inglês "tesselation"), as folhas ganham resistência ao frio.
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FLORAÇÃO
O Bambu pode chegar a ter uma reprodução anemófila (causada pelo vento), e
naturalmente reaparecer no mesmo local de sua morte.
Porém nem todo Bambu que floresce morre. Ximena Londoño afirma que o gênero
Guadua costuma ter sempre um indivíduo florescendo em um dado grupo.
Existem relatos de floração contínua durante meses ou anos.
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florescência de Bambusa tuldoides semente de Bambu - Pseudosasa japonica
Rio nov. 2000 Chester Hill
ESTAÇÕES
FERTILIZANTES
O Bambu é uma planta faminta e sedenta. Ele costuma exaurir os solos de seus
nutrientes preferidos. Consome basicamente muito nitrogênio na primavera e no
verão, enquanto no outono consome mais Fósforo e Potássio. Podem-se utilizar
fertilizantes que se adequem a esta dieta, tanto químicos quanto orgânicos. A
grama é uma ótima fonte de nitrogênio e silício. Lascas de árvores também. O
esterco, apesar de ser um ótimo nutriente, pode trazer ervas competitivas. Em
uma plantação nova deve-se tomar cuidado com as ervas competitivas que
roubarão os nutrientes do Bambu.
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No inverno pode-se cobrir a terra em volta dos Bambus com uma camada de
composto orgânico para isolar os rizomas de um frio excessivo. As próprias folhas
caídas do Bambu servem como estabilizador da humidade e da temperatura no
solo, assim como ajuda a reciclar o silício.
Uma plantação nova de Bambu deve receber bastante água, pois corre o risco de
secar rapidamente e morrer. Porém deve ter-se também o cuidado de não regar
demais, o que pode ser tão danoso quanto a seca. Plantar os Bambus perto de
uma fonte de água corrente é uma boa estratégia, já que o solo estará
continuamente úmido.
SOLO
SOL
PLANTIO
Ter um local aberto e próximo a uma fonte de água ajuda o Bambu a espalhar-se
mais rapidamente. Os Bambus previnem o solo de tornar-se seco, plantados numa
encosta inclinada ou nas margens de rio agregam resistência ao solo contra
erosões e terremotos. A melhor época para se plantar o Bambu é depois do
inverno, no momento de aparecimento de novos brotos, pois eles terão tempo até
o próximo inverno de reservar energia e nutrientes. Uma touceira ou floresta
demora de dez a quinze anos para atingir a maturidade, ou seja, ter colmos
grandes e resistentes.
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Para se obter bom material de construção escolhemos os Bambus resistentes e
de médio a grande porte. As espécies do gênero Phyllostachys são as mais
comumente utilizadas em construção no mundo. O mais comum é o Phyllostachys
aurea, conhecido como Bambu-mirim, forte e resistente a pragas, que no Brasil
ocorre em grande número, portanto uma grande fonte de mudas.
Os especialistas garantem que o P. aurea não cresce grande no Brasil por ser de
um gênero temperado, porém isto é polêmico.
TÉCNICAS
Separação de Rizomas:
Devem-se escolher rizomas de um ano de idade no máximo. Para rizomas
paquimorfos deve-se cortar no pescoço, onde se liga ao rizoma antigo, e acima do
primeiro nó do seu jovem colmo. Depois planta-se vertical, com o colmo para fora,
ou horizontalmente, com o rizoma a poucos centímetros abaixo da terra (30-50
cm).
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Para rizomas leptomorfos sem colmos deve-se cortar um segmento com pelo
menos três nós com gemas não usadas. Planta-se horizontalmente, a cerca de 30
cm abaixo da terra.
SEPARAÇÃO DE COLMOS
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SEPARAÇÃO DE GALHOS
Em algumas espécies esta técnica funciona, e outras não. É uma técnica ainda
pouco estudada. Deve-se cortar os galhos principais dos colmos e enterrá-los a
cerca de 20 cms na terra.
CLONAGEM
COLHEITA E PODA
O Bambu deve ser cortado sempre após o primeiro nó para evitar que o rizoma
apodreça. E não deve exceder muito 30 cms do chão. Pode-se usar machado (no
caso dos gigantes), facão ou serras para colher o colmo. É importante fazer um
corte sêco e preciso, pois um Bambu rasgado tem mais entradas para fungos e
insetos.
Não se deve nunca retirar mais que 80 por cento de um grupo de Bambus, pois
isto abala muito a planta. Deve-se sempre deixar alguns Bambus maduros em
áreas espalhadas do grupo, pois são eles que fornecem nutrientes para os mais
jovens.
A melhor época para coletar brotos é pouco tempo após o seu aparecimento. A
época para obter colmos resistentes é no inverno.
Existem técnicas que sugerem o corte de parte do culmo, para no ano seguinte
utilizar o rizoma deste culmo para transplante.
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CONTROLE DE BAMBU INVASIVO
Mairiporã / G E Tabapuã
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O PLANTIO DE BAMBUS NA ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA
O Bambu é uma planta que oferece muitas vantagens econômicas:
1. RÁPIDO CRESCIMENTO
A velocidade de propagação de uma plantação de Bambu, depois de estabelecida,
é muito grande. O tempo de estabelecimento de uma plantação varia de cinco a
sete anos, e o amadurecimento de um Bambu acontece em três a quatro anos,
mais rápido que a mais rápida árvore. A partir do terceiro ou quarto ano já se pode
coletar colmos e brotos. A média de produção de biomassa num Bambual é de 10
toneladas por hectare por ano. O Bambu pode substituir a madeira em diversas
aplicações, e com isso diminuir o impacto ambiental através da deflorestação.
3. UTILIDADES ADAPTÁVEIS
O Bambu pode ser utilizado como substituto agronômico em áreas marginais, para
otimizar produções que recebem mais atenção do mercado externo, como o café.
Seus variados potenciais industriais tornam o Bambu um produto dinâmico, que
pode ser alocado para um uso adequado ao momento. Pode ser usado como
combustível, papel, material de construção, alimento, etc...
4. FINS ECOLÓGICOS
O Bambu é um material responsável ecologicamente (ecologizante), pois sozinho
ajuda na renovação do ar e substitui a madeira em diversos aspectos.
5. INSERÇÃO CULTURAL
O Bambu já é um material muito explorado na Ásia, movimentando uma economia
de sete bilhões de dólares americanos por ano. Cerca de um bilhão de pessoas
moram em casas de Bambu no mundo. Culturas utilizam o Bambu em muitos
aspectos da vida, música, cerimônias, alimentação, etc...
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Critérios de corte do Bambu
PROJETO DE UMA CASA UTILIZANDO O BAMBU / UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
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IMPORTANTE: O ponto de corte deve estar acima do primeiro nó aparente acima
do solo. Após o corte deve-se serrar a ponta do toco de Bambu bem acima do nó
(vide foto anterior), para evitar deixar um “copo”. A água da chuva contida nestes
“copos” apodrece o rizoma abaixo da terra. É importante realizar o corte com
cuidado para não danificar o Bambuzal e não provocar acidentes.
Deogun (1953), recomenda que os caules sejam cortados usando facões afiados,
nunca machado para evitar que as taquaras se rachem, a altura de 0,15m a 0,30m
do nível do solo, imediatamente acima de um nó (de forma a evitar o depósito de
água dentro do entrenó, o que provoca o apodrecimento do rizoma).
Tiras
Deve-se abrir as meias-canas e cortar as ripas, que podem ter de 2 a 3 cm de
largura.
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Uma opção é a utilização da ferramenta
conhecida como “estrela”. Ajusta-se o centro
da estrela ao centro do pedaço de Bambu.
O movimento de batida deve ser feito em cima de alguma apara que proteja o
piso. A estrela primeiro deve ser ajustada e entrar alguns milímetros no Bambu
(com a ajuda de um porrete). Levanta-se a estrela e o Bambu pelas alças, e
empurra-se o conjunto em direção ao piso sem oferecer resistência com as mãos.
Deve-se deixar o próprio peso e a gravidade fazerem o trabalho. Quando se tenta
bater segurando firme as alças até atingir o piso, o impacto será transmitido de
volta às mãos e ocasionará dor.
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Aparando as tiras
Com o canivete as fibras são cortadas e a ripa vai tomando forma. A ripa deve ter
seus cantos arredondados.
Acabamento:
Se a construção da pioneiria for para utilização
durante um grande período, vale um acabamento:
Lixando as ripas
Passo 1 – Lixas grossas
26
Deve-se passar a lixa fina no 220, da mesma forma descrita acima.
Passo 3 – Limpeza
Utilizando um pano ou chumaço de estopa proceda a
uma limpeza completa nos Bambus.
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Tratamentos
Igual a madeira, algumas espécies de Bambu são mais propensas que outras ao
ataque de insetos e fungos e por tanto devem ser tratadas com produtos químicos
inseticidas (contra insetos) e fungicidas (contra fungos). Este tratamento inicia
após o corte do caule. Alguns desses tratamentos consistem em tirar a seiva e
reduzir o amido dos caules, pois segundo Plank (1977), quanto maior a
quantidade de amido e umidade dos caules, maior é a tendência de ataque por
insetos xilófagos e fungos.
Segundo Prushothan, Sudan e Sagar (1953) apud Oliveira (1980), a cura pode ser
feita na mata, quando os caules cortados são recostados junto aos caules não
cortados, na posição mais vertical possível, sem remover as folhas nem os ramos,
afastando-os do solo, apoiando-se sobre pedras ou outro tipo de suporte, por
aproximadamente oito semanas. Com este tipo de cura, os caules mantêm seu
colorido natural, não se racham e resistem ao ataque dos fungos.
Para uma maior rapidez da cura do caule do Bambu Plank (1977), desenvolveu a
cura por aquecimento, que consiste em colocar os caules cortados sobre o fogo,
girando-os sem queimá-los. Com este procedimento mata-se qualquer inseto que
estiver em seu interior. O fogo endurece as paredes externas imunizando-as ao
ataque dos insetos.
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Cura do Bambu por aquecimento.
Para que você possa utilizar na sede, por muitos anos seguidos, recomenda-se
que após a cura por aquecimento, passar nos Bambus uma camada generosa de
óleo diesel ou querosene (Dica do Pallamin / G E Falcão Peregrino).
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Tratamento do Bambu por imersão na água
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O método Boucherie modificado é mais rápido e permite tratar vários Bambus ao
mesmo tempo. O método implica em aplicar uma pressão de 10 a 15 libras no
recipiente do preservativo, ao invés de fazê-lo penetrar por gravidade. A pressão
provoca uma rápida penetração e absorção do preservativo e inclusive dispensa a
necessidade de colocar o Bambu na posição vertical. Na maior parte dos casos,
após 2 ou 3 minutos de aplicada a pressão, começam a sair gotas de seiva pelo
extremo oposto ao da introdução do preservativo. O tratamento está completo
quando a concentração da cor do líquido que sai é igual à do depósito.
(Prushothan, sudan e sagar, 1953, apud Oliveira, 1980)
1) Registro
2) Mangueira
3) Bambu
4) Recipiente para o preservativo restante
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Método de substituição de seiva.
Secagem
A secagem do Bambu é desejável tanto quanto o é para qualquer madeira que
vá ter uso nas pioneirias de longa duração ou para que possamos utilizá-los
para treinamento em pioneirias renováveis.
Secagem no ar
Já a secagem em estufa, o controle da temperatura, umidade relativa e a
circulação de ar podem ser total, sendo que este sistema é mais rápido que a
secagem ao ar.
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Estufa para Secagem de Bambu.
33
Os “inimigos” do Bambu
Instituto do Bambu
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SUGESTÕES DE PIONEIRIAS
eXtreme Sênior
35
36
37
38
39
40
41
42
D. Bosco, Évora, Páscoa 1994
43
Centro Ecutista, Dinamarca, Setembro 2006
44
45
46
47
da, Maio 2006
ACAREG Évora, Agosto 2002
48
49
VVKSM, Bélgica, Setembro 2005
50
São Roque / Acampamento Sênior & Pioneiros / Tabapuã 154SP
51
52
53
TTrrooppaa SSêênniioorr 99 ddee JJuullhhoo // G
G EE TTaabbaappuuãã // M
Maaiirriippoorrãã--SSPP // BBrraassiill
54
Bamboo Camp / Brasil 2008
55
XX ACANAC, Sta. Margarida, Agosto 2002
56
57
ACAREG Évora, Agosto 2004
58
Jamboree Nacional, Dinamarca, Julho 2005
59
VVKSM, Bélgica, Setembro 2005
60
61
Acampamento Anual do Tabapuã – São Roque / Brasil 2006
62
Grupo Explorador 320 Évora, Páscoa 2004
63
XX ACANAC, Sta. Margarida, Agosto 2002
64
Acampamento Anual do G E Tabapuã / Juquitiba – Brasil / SP
65
66
Acampamento Sênior do G E Tabapuã / Mairiporã – Brasil / SP
67
68
ACAREG Évora, Agosto 2004
69
70
Acampamento de Verão. 2005
71
72
73
Camporee Gaúcho / Brasil 2010
74
Roverway, Portugal - Leiria, Agosto 2003
75
CEADA, Setúbal, Julho 2006
76
77
78
79
80
Bamboo Camp / Brasil 2009
81
82
83
84
85
V
86
Boys Scouts of America, 2005
87
eXtreme Sênior / GET Brasil
88
Camporee Gaúcho / Brasil 2010
eXtreme Sênior / GET / Brasil
Produzindo Energia Elétrica / Camporee Gaúcho / Brasil 2010
eXtreme Sênior / GET Brasil
Julho de 2007 – Acampamento Asteca (Tabapuã 154SP) –Serra Negra / Brasil
XX ACANAC, Sta. Margarida, Agosto 2002
Grupo Explorador 320 Évora, Páscoa 2004
Pintura de B.P. / O Acampamento Perfeito
CEADA, Setúbal, Julho 2006
Cantil
Se você não dispuser de cantis adequados para a reserva de
água, pode improvisá-los com Bambus.
Rota 193, Eq. Foca, 320 Évora, Agosto 2006
Tecnicam 2005 – Taubaté / SP / Brasil
ARMS 2009 / Campo Escola Jaraguá / Brasil
ACAREG Évora, Agosto 2004
Como Construir um Apito Escoteiro
ALEJANDRO ECHAVARRIA / León Sereno / Medellín, Colombia.
Una vez asegurado el relleno, se corta la boquilla del silbato según se indica en la
Figura 5. Con la navaja se aplana un poco la parte superior de la caña en la zona
de la boquilla para que se acomode bien a los labios. En el extremo corto del
cañuto y en línea con el otro hueco, se perfora un orificio de 3 mm. de diámetro, y
se recorta el extremo a 45° grados para facilitar la colocación de un cordel o
cadena para colgarlo.
“Nunca haverá em nosso planeta suficiente flautas de prata para dar a todos, mas facilmente
haverá Bambu o suficiente para que cada um faça sua própria flauta e toque.”
David Farrely (1984)
O Bambu Como Alimento
O Bambu nas suas variadas espécies existe em
maior abundância nas regiões temperados
úmida e nas regiões tropicais. Os Bambus são
plantas de floresta, por excelência .
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS
A haste com nós, do Bambu, distingue esta
planta como sendo uma das espécies de grama
(erva). Os Bambus são as árvores da família da
grama e ervas, em geral. Os Bambus de
tamanho menor, isto é, as espécies de menor
tamanho, parecem-se ao capim do brejo, mas as espécies maiores poderão
desenvolver hastes (caules) até 36 metros de altura e uns 5 centímetros de
diâmetro.
AS SEMENTES
A grã do Bambu que floresce pode ser comida. Pulverize essa grã (a própria
madeira, nova e tenra), adicione um pouco d’água, forme bolos com a massa ou
ferva como o faria com o arroz.
RECEITAS
BROTO DE BAMBU
300 gramas de Tofu 300 gramas de bardana
1 quilo de broto de Bambu 2 tabletes de caldo de galinha
½ quilo de asa de frango Glutamato monossódico
300 gramas de cenoura Shoyu
Ferver o broto de Bambu em duas águas, escorrer e cortar em fatias. Cozinhar a cenoura
fatiada em rodelas e a bardana com os tabletes de caldo de galinha. Picar as asas de
frango e fritar até dourar. Na mesma panela em que encontrar o frango, acrescentar o
Bambu, mexer sempre. Acrescentar os legumes e deixar cozinhando por 10 minutos.
Acrescentar Shoyu e o glutamato à vontade, duas colheres (sopa) de açúcar refinado e o
Tofu. Cozinhar por aproximadamente 30 minutos, deixar esfriar.
De acordo com o artigo da Globo Rural Responde após o corte, feito na base, o
broto é picado em filetes ou rodelas, aproveitando apenas a parte tenra. Não deve
ser consumido cru pois contém ácido cianídrico, prejudicial à saúde, problema que
é resolvido com a fervura.
O produtor mineiro Jorge Seres deixa o broto de molho em água filtrada por 12 a
14 horas, renovando a água uma vez. Em seguida, ferve por 50 minutos em uma
panela de aço inoxidável.
Detalhes: http://globorural.globo.com
INSETOS ENLATADOS
http://www.portaldascuriosidades.com/
Não perca tempo! Faça já o seu pedido e faça aquele jantar romântico para a sua
Amada (o)! Será inesquecível!
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Associações e Instituições:
Áustria - http://Bambus-austria.at/
Bélgica - http://www.bamboosociety.org/belgium.html
França - http://www.aebfrance.com/
Holanda - http://www.bamboepagina.nl
Inglaterra - http://www.bamboosociety.org/gbindex.html
Suíça - http://www.Bambus-schweiz.ch/
Bambuargentina - http://groups.yahoo.com/group/bambooargentina
Bambu-Colombia - http://groups.yahoo.com/group/Bambu-colombia
Bambu-Ecuador - http://groups.yahoo.com/group/Bambu-ecuador
Bambu-Plantaciones - http://groups.yahoo.com/group/Bambu-plantaciones
Bamboo-Market - http://groups.yahoo.com/group/bamboo-market
Bamboo-Plantations - http://groups.yahoo.com/group/bamboo-plantations
Jamaican-Bamboo - http://groups.yahoo.com/group/j_bamboo
Páginas informativas:
Bambunera - http://www.Bambunera.com/
Vídeos de Curso de Construção com Bambu por Aranha e Lima (autora Mara Coelho?) -
http://br.youtube.com/profile_videos?user=maracoelho&p=r
Amarartesanato - http://www.amarartesanato.com.br/Bambu.php
Móveis:
Plyboo (Laminados):
BT Bamboo - http://www.ecoflooring.com.au/
Instrumentos Musicais:
Utensílios de Cozinha:
Hortos / Nurserys:
Bambu-U - http://www.Bambu-u.com/
Oxentina - http://www.panetten.com/bambooxentina/
Imagens:
Outros:
ESPÉCIE
Guadua angustifolia Kunth
NOME POPULAR
Caña-guadua, caña brava, Bambu colombiano.
ORIGEM
América do Sul principalmente Colombia e Ecuador.
UTILIDADES
Arquitetura, artesanato, agroindústria (laminados, aglomerados,
móveis, etc.), conservação do solo, paisagismo e pioneirias.
CARACTERÍSTICAS
Rizoma do tipo Paquimorfo com "pescoço alongado" - touceiras
com colmos espaçados. Colmos retilíneos, chegam a atingir 30m
de altura e diâmetro entre 15 e 25 cm. Banda branca na altura dos
entrenós é característica marcante da espécie. Plantio
recomendado por suas características físicas, mecânicas e
botânicas.
PLANTIO
A) ÉPOCA DE PLANTIO:
B) ESPAÇAMENTO:
CONTATOS:
junqueira@Bambubrasileiro.com
ÍNDICE ANALÍTICO
OS SEGREDOS DO BAMBU ................................ 7 Como Construir um Apito Escoteiro ........................119
Critérios de corte do Bambu ................................... 23 RECEITAS...............................................................123
Corte dos Galhos .................................................... 24 BROTO DE BAMBU ................................................123
Tiras ........................................................................ 24 BROTO DE BAMBU ENSOPADO...........................123
Tratamentos ............................................................ 28 MISSÔ-SHIRU COM BROTO DE BAMBU..............123
Secagem ................................................................. 32 CONSERVA DE BROTO DE BAMBU.....................124
Os “inimigos” do Bambu.......................................... 34 INSETOS ENLATADOS ..........................................125
SUGESTÕES DE PIONEIRIAS .............................. 35 V
VEE
V EN
NND
DA
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A DEE
D EMMU
MUUD
DA
D AS
ASSD
DE
D EEBB
BAAM
A MBB
M BU
UU ............................136
Gozava de grande estima dos Oficiais do Quartel General pela sua vivacidade e
simpatia. Seu trabalho era transporte e correspondência da estação ferroviária até
o Quartel, em Campinas, que por ser entroncamento ferroviário, era muito
assediada pela aviação "Legalista" que, com seus "Vermelhinhos" castigava
constantemente a cidade e seus postos de resistência.
Aldo Chioratto não resiste e vem a falecer em virtude dos ferimentos. Foram 13
estilhaços... 13 são as listas da bandeira de São Paulo.