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ESTRUTURAL
Bibliografia:
1. INTRODUÇÃO
Edifício convencional
A estrutura é formada por um pórtico espacial de concreto
armado. Há ainda, as lajes de piso (maciças, nervuradas, lisas,
cogumelo, pré-moldadas), escadas, reservatórios e fundações.
Edifício de alto
padrão em alvenaria
estrutural de blocos
de concreto
2. COMPONENTES DA ALVENARIA
Bloco Hidráulico
Estrutural (4.5MPa)
C ESP PESO
39 14 12,5
Bloco Interno
Estrutural Vedação
(4.5MPa) C ESP PESO
C ESP PESO 39 09 09
39 14 12 x 14 8,3
19 14 x 19 9,5
Estrutural (4.5MPa)
Vedação
C ESP PESO
19 14 6,0 C ESP PESO
19 09 4,8
19 8,8
C = 19 + 1 + 19 = 39 cm
Canaleta Interna
Estrutural (4.5MPa)
C ESP PESO
39 14 13
19 15
Estrutural
(4.5MPa) Vedação
C ESP PESO C ESP PESO
19 14 6,3 19 09 4,6
19 8,3
Estrutural (4.5MPa)
C ESP PESO
34 14 11,5
Estrutural (4.5MPa)
C ESP PESO
54 14 17,5
Estrutural (4.5MPa)
C ESP PESO
19 14 7,5
L = largura
A = altura
C = comprimento
Resistência mínima:fbk= 4,5 MPa
L A C Peso
7 19 19 2,25
9 19 14 1,85
9 19 19 2,40
11.5 19 14 2,10
11.5 19 19 2,70
14 19 14 2,50
Meio bloco estrutural cerâmico 14 19 19 2.90
19 19 14 3,00
19 19 19 3,60
L A C
9 19 29/39
11,5 19 29/39
14 19 29/39
14 19 34/44
19 19 29/39
Usada como formas para cintas de borda para apoio das lajes
3. MODULAÇÃO
2M = c+j ; c=2M-j
c = 39 cm ; 2M=39+1=40 cm ; M=20 cm
L= 19 cm ; L+1=20 cm = M Bloco ideal para
modulação de 20 cm
Neste caso, a junta vermelha ficará a prumo nas três primeiras fiadas.
A junta só ficará defasada na quarta fiada. Recomendável grampear!
4. TERMOS E DEFINIÇÕES
Verga e contraverga
5. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Assentamento do bloco:
devem ser posicionados
enquanto a argamassa
estiver trabalhável, fazendo-
se o mínimo de ajuste
possível.
A colocação da argamassa
pode ser feita de duas
maneiras, conforme
especificado no projeto.
Conclusões:
• O capeamento e o argamassamento
devem ser em toda a toda a área
líquida do bloco (total).
Eficiência
A resistência fk da parede real é menor que a resistência dos
blocos, fbk, é menor que a resistência dos prismas, fpk, e menor que
a resistência de pequena parede, fppk.
Se as juntas horizontais
tiverem argamassamento
parcial, a resistência da
alvenaria, fk, deve ser
corrigida, multiplicando-a pela
razão entre a área de
argamassamento parcial e a
área de argamassamento
total.
Procedimento de projeto:
σ d ≤ f d → σ k ≤ 0,25 f k ou σ k ≤ K 0,25 f k
onde K é o coeficiente de redução para argamassamento parcial.
4
A resistência de prisma necessária será: f pk ≥ σk
K
Eficiência parede-bloco
Bloco Valor mínimo Valor máximo
Concreto 0,40 0,60
Cerâmico 0,20 0,50
8 11
Bloco de concreto: f bk ≥ σ k ; Bloco cerâmico: f bk ≥ σ k
K K
ftk ftk
Tração paralela à fiada
Tração normal à fiada
Cisalhamento na alvenaria
Resistência característica ao cisalhamento fvk (MPa)
em juntas horizontais
Resistência média à compressão da argamassa (MPa)
1,5 a 3,4 3,5 a 7,0 acima de 7,0
0,10 + 0,5σ ≤ 1,0 0,15 + 0,5σ ≤ 1,4 0,35 + 0,5σ ≤ 1,7
45o
fvk
45o
Tensões de cisalhamento
devido à interação entre
paredes
Espalhamento do carregamento
em paredes em L com fvk=0,35 MPa
amarração direta
Aderência:
Propriedades elásticas
Módulo de deformação longitudinal:
8. ESTADOS LIMITES
Ações variáveis:
Ações de cálculo:
Combinações de ações:
PAREDES ISOLADAS
As cargas tendem a
se uniformizar em
direção à base do
edifício.
12. PILARES
Altura efetiva (ou comprimento de flambagem):
igual à altura real do pilar, se houver travamentos que restrinjam os
deslocamentos horizontais ou as rotações das suas extremidades na
direção considerada;
ao dobro da altura para pilar engastado em uma extremidade e livre
na outra.
Seção transversal:
Devem-se considerar as dimensões brutas, sem revestimentos.
Valores do coeficiente δ
lenr/eenr tenr/t=1 t enr /t=2 t enr/t=3
6 1,0 1,4 2,0
8 1,0 1,3 1,7
10 1,0 1,2 1,4
15 1,0 1,1 1,2
20 ou 1,0 1,0 1,0
mais
Interpolar para valores intermediários
f f f
ação do vento no
painel de
contraventamento
É importante considerar
que as barras horizontais do
pórtico possuam
extremidades rígidas, para
evitar uma flexão excessiva e
irreal.
onde
N rd = força normal resistente de cálculo
f d = resistência à compressão de cálculo da alvenaria
A = área da seção resistente
R = redutor devido à esbeltez da parede, sendo
⎡ ⎛ λ ⎞3 ⎤ h
R = ⎢1 − ⎜ ⎟ ⎥ , onde λ = e
⎢⎣ ⎝ 40 ⎠ ⎥⎦ te
Exemplo:
k
98
Igualando N rd = N d → f d = = 0,08 kN/cm2 fd = 0,8 MPa
1225
fk
Se f d = = 0,8 MPa → f k = 1,6 MPa
2,0
1,6
Se f k = 0,7 f pk → f pk = = 2,29 MPa (Resistência de prisma)
0,7
Admitindo eficiência bloco-prisma = 0,7
f pk 2,29
f bk = = = 3,27 MPa; bloco com f bk = 4,5 MPa
0,7 0,7
N rd = ( f d A + f sd As ) R , sendo f sd = 0,5 f yd
⎧ t /3
a≥⎨
⎩50 mm
Fd
≤ 1,5 f d
ab
19 x 40 2 x0,025
M rd = = 127 kNcm ; M rd = 1,27 kNm
6
p max l 2
O momento máximo de serviço é M k = = 0,24 kNm
12
Esse cálculo foi feito considerando o valor máximo para ftk, o qual
depende da resistência da argamassa (ver tabela na pág. 67).
μ=
Md
2
≤ 0,4 ; (
ξ = 1,25 1 − 1 − 2 μ )
bd f d
fd 0,10
As = 0,8ξbd ; As ≥ As ,min = bh
fs 100
Limitação: M d ≤ M dm
μ=
Md
2
≤
M dm
2
; (
ξ = 1,25 1 − 1 − 2 μ )
bm d f d bm d f d
fd 0,10
As = 0,8ξbm d ; As ≥ As ,min = Area ,total
fs 100
100bw (τ vd − f vd )
Armadura transversal: Asw = , cm2/m
0,5 f yd
Armadura mínima:
Nd M
+ d ≤ fd ,
AR 1,3W
onde A = área da seção resistente;
R = coeficiente redutor devido à esbeltez (ver compressão simples);
W = I y = módulo de resistência da seção;
N d e M d = esforço normal e momento fletor de cálculo;
1,3 é o coeficiente de correção para flexão
f d = resistência à compressão de cálculo da alvenaria (ver pg. 103)
Caso exista tensão de tração, seu valor máximo deve ser menor ou
igual à resistência à tração de cálculo ftd.
Prof. José Milton de Araújo - FURG - 2009 51
B) Alvenaria armada
O dimensionamento à flexo-compressão da alvenaria armada é feito
como no caso do concreto armado, com as seguintes alterações:
* No lugar de σ cd , adotar f d ;
he
ea = , he = altura efetiva do pilar ou parede
400
(he )2
e2 =
2000t
Armaduras mínimas
Armadura máxima
Outras observações:
FIM